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Disputa p+elos filhos

 

Nada justifica uma morte, nada justifica que se tire uma vida a alguém, mas quando lemos uma noticia que diz "dois anos à espera para morrer por uma filha" o que pensar?

 

Já aqui falei do assunto, foi num post que tinha por titulo "O filho não é do pai e não é da mãe, o filho é livre é da vida", infelizmente no nosso país ainda há muita gente que para além  que pensar que tem a propriedade dos filhos, se atribui o direito a dizer que o filho é só seu. Li há pouco tempo as estatisticas de casos como este e são às centenas todos os anos. Há quem contra tudo e contra todos pegue nos filhos e vá para o estrangeiro com eles. Há quem apesar das ordens do tribunal se negue a partilhar, quem faça tábua rasa de leis,  das disposições dos tribunais, há de tudo. E o pior é que a sensação com que ficamos é que o crime compensa, porque a verdade é que ninguém faz nada para fazer cumprir as normas e compensa mesmo, ou já alguém ouviu falar de um pai ou uma mãe que tenham sido condenados por desobedecer ao tribunal? Alguém que tenha levado os filhos para o estrangeiro para que eles não vejam o pai ou a mãe e que seja condenado por isso?

 

No caso deste pai que foi barbaramente assassinado há uma agravante, porque a mãe e ex mulher, é uma juíza, alguém que deveria em primeiro lugar respeitar a lei que é encarregada de fazer cumprir. Como é que esta senhora que andou dois anos a brincar com a lei pode ter moral para julgar outras pessoas?

 

Mas há muitas formas de morrer no nosso país, há quem morra de solidão e na maior solidão. Hoje foi encontrada morta num apartamento da Rianchoa uma idosa que que estava desaparecida desde 2002. 9 anos foi o tempo que demorou a ser encontrada, ali, num apartamento, rodeada de outros apartamentos e de pessoas.

 

E só foi encontrada porque o estado que apesar das denuncia dos vizinhos não foi capaz de fazer nada para tentar perceber o que lhe tinha acontecido, conseguiu mover um processo à senhora por falta de pagamento de impostos, e apesar de ela nunca ter aparecido, o processo correu e o apartamento onde a senhora estava morta foi vendido em hasta pública.. sem nunca ninguém lá entrar a ver o que lá estava... sem nunca ninguém tentar ver onde estava a senhora ou  os seus familiares... como é possível?

 

«Morrer é só não ser visto.»

 

A morte é a curva da estrada,

Morrer é só não ser visto.

Se escuto, eu te oiço a passada

Existir como eu existo.

 

A terra é feita de céu.

A mentira não tem ninho.

Nunca ninguém se perdeu.

Tudo é verdade e caminho.

 

Fernando Pessoa

 

Jorge Soares

publicado às 21:46

Marleen Temmerman

 

A Bélgica é um país que tem sensivelmente a mesma população de Portugal, e um terço do nosso território, é lá na capital Bruxelas que se encontra a sede do governo da União Europeia e curiosamente, é um país que está desde Junho sem governo.

 

Os dois partidos mais votados representam cada um uma fracção da população, os Flamengos da Flandres e os Valões Francófonos, defendem ideias e interesses diferentes e não há negociação que os acerque. Estão assim há oito meses e a mim quer-me parecer que quer de um lado quer do outro, há cada vez mais gente a acreditar que não tarda muito a Bélgica passará a ser uma mera recordação do passado e haverá dois novos e pequenos países no centro da Europa.

 

Mas porque é a Bélgica noticia?, porque ao fim de 8 meses sem resultados nas negociações, houve uma Senadora belga de nome Marleen Temmerman , que farta de tanta indecisão e de tantas negociações para nada, se saiu com a seguinte:

 

“Se todas nos pusermos de acordo em relação à abstinência sexual, estou convencida de que podemos chegar mais rápido a negociações [para formar Governo]”

 

A ideia é que as/os respectivos conjugues dos negociadores os deixem a "pão e água" até que eles se decidam a entrar em acordo para formarem um governo,  terá entrado em vigor o fim de semana passado. Não há noticias de fumo branco nas negociações, também não sabemos se o marido da Senadora faz parte dos negociadores, mas a julgar pela fotografia da senhora.... ficamos na duvida, será castigo ou alivio?

 

Por cá já se fala em Moção de censura, cheira-me que não tarda muito a termos eleições e quem sabe negociações... será  que por cá o Sexo, ou a falta dele,  também serviria para resolver a crise politica?

 

Jorge Soares

publicado às 21:46

Desbordado e deprimido

por Jorge Soares, em 07.02.11

A politica portuguesa é um labirinto

 

Hoje faz exactamente um ano que voltei daquela semana em Cabo Verde, desde esse dia disse a mim mesmo que ia tentar viver a vida de uma forma mais positiva e até certo ponto consegui. Para isso contribuiu a alegria contagiante da minha filha, os dois meses que passei em casa com ela de licença parental, afinal, mesmo para quem não costuma sonhar o realizar de um sonho, o cumprimento de um desejo, o alcançar uma meta é sempre um momento marcante, um ponto de viragem.

 

Confesso que hoje me sinto desbordado, e até certo ponto, deprimido. Desbordado porque é completamente impossível responder a 60 comentários, não há paciência nem cabeça fria que aguente, o problema de ser bloguer amador e ainda por cima nocturno, é que não dá para responder na hora e a quente, durante o dia eu estava a trabalhar e à medida que me iam chegando os comentários eu ia ficando deprimido, juro.

 

A meio da tarde a P. brincava comigo, que desde quando eu tinha passado a pertencer á esquerda radical sem lhe dizer nada... que se isso não daria direito a divórcio. Ela acha que ando longe, muito longe da esquerda radical... eu também acho.

 

Eu tenho 42 anos, nasci antes do 25 de Abril, sei como eram as coisas, em minha casa nunca faltou o pão, a broa era amassada com a farinha do milho plantado no quintal,  havia o galinheiro e a casa do porco, mas comia-se carne de vaca duas vezes por ano, no entrudo e no dia de São Lourenço, padroeiro do lugar.

 

Considero-me uma pessoa instruída, mas isso só foi possível porque os meus pais decidiram que ou emigravam, ou os filhos saiam directos do ensino obrigatório  para a fábrica aprender um oficio. Era assim que eram as coisas nos 70's.

 

Peço desculpa desde já, não quero ofender ninguém, mas que alguém pergunte o que nos deixou de positivo o 25 de Abril, a mim irrita-me profundamente, qualquer tentativa de comparação entre o nível de vida actual com a que existia antes do 25 de Abril, só pode ser brincadeira e só pode vir de alguém que na altura era um privilegiado do sistema.. só pode.

 

A intenção do meu post era chamar a atenção para a incoerência entre a forma como foi recebida a música dos Deolinda e o que acontece nas urnas, para o facto de sermos um povo que fala, fala, mas na hora da verdade, não somos capazes de ir mais além..de mudar... não era, nem podia ser um chamado a votar à esquerda ou à direita.

 

Os problemas deste país não se resumem a uma questão de esquerda ou de direita, são sobretudo uma questão de termos políticos com credibilidade ou não, de termos pessoas com capacidade ou não e sobretudo, de querermos mudar as coisas ou não... eu quero!... mas tenho sérias dúvidas que a generalidade dos portugueses queira.

 

Jorge Soares

publicado às 22:43

Parvos que nós somos... não?

por Jorge Soares, em 06.02.11

em círculos e vamos sempre dar ao mesmo

 

"Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou
Filhos, maridos, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar."

 

 

Este é mesmo um país de incongruências, 15 dias depois das eleições em que 53% não pôs lá os pés para votar e dos que lá foram, a grande maioria votou nos candidatos dos partidos que levaram  o país a esta situação, eis que surge do nada uma música que já foi classificada como "o hino de uma geração", "canção de protesto", "hino dos descontentes", "hino da geração adiada", os jornalistas esmeraram-se. Curiosamente os Deolinda num claro tiro ao lado, deixaram esta música de fora do seu ultimo álbum.

 

A verdade é que a educação para todos tem um preço, a luta dos anos 80 e 90 para que todos tivessem direito à educação está a resultar agora naquilo que já se viu antes em tantos países, o mercado não tem capacidade para dar trabalho a tantos engenheiros, advogados, professores ... o resto é conhecido, excesso de mão de obra resulta sempre em salários mais baixos, não há volta a dar.

 

Nós vivemos em Democracia, não somos a Tunísia, o Egipto ou o Portugal de antes do 25 de Abril, isto para quem já acha que a forma como foi acolhida esta música pode ser um passo para algo parecido ao que se está a passar no Cairo, desenganem-se.

 

Em Democracia as revoluções fazem-se nas urnas, todos e cada um de nós pode contribuir para a revolução indo votar e mostrando o nosso descontentamento... Nós sabemos quem são os culpados da situação actual, sabemos quem  governou e como o fez...  o que fazemos?, bom, há 15 dias elegemos de novo um dos que mais tempo esteve a governar o país. E dizem os barómetros que se as legislativas fossem agora, só mudavam as moscas

 

Em que ficamos, estamos ou não fartos disto? no fundo no fundo,  a frase com mais sentido na música dos Deolinda é esta: "Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?"

 

 

 

 

Jorge Soares

publicado às 22:22

Conto, Leide DaNight e o marceneiro

por Jorge Soares, em 05.02.11

Conto, Leide DaNight e o marceneiro

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Leide DaNight esperou em seu quarto pequeno e fedido que o próximo cliente viesse.


O próximo cliente estava a 3 quarteirões dali e nem sabia que seria o próximo cliente.


Ele tomava mais uma dosezinha de cachaça, no bar da esquina, antes de voltar à marcenaria onde fazia uns bicos, assim, fim de ano, pra ajudar em casa. A mãe já velha, a irmã com 3 filhos e marido desempregado e ele separado há 3 meses, pagando pensão, quando podia.


A cachaça não era sozinha, os amigos sempre estavam juntos, descalços, sem blusa, desgrenhados e sujos. O dia era sempre massacrante e pesava mais nos bolsos do que os trocados que recebiam ao fim do expediente. Seu manoel deixava, quase sempre, a conta da cachaça pro fim do mês e assim, eles iam acumulando as doses. Brincavam que assim bebiam menos. Se comprassem um litro beberiam tudo aquela tarde mesmo e nem voltariam ao trabalho. Todos os dias e aos poucos eles bebiam um tantinho "só para fazer a manutenção", brincava Ernesto Sarapira, um dos amigos.


Voltaram à marcenaria, cair da tarde e aspiraram mais uma vez o pó da madeira. Há tantos anos eles faziam isso que já sabiam o nome da madeira pelo cheiro. Era quase uma brincadeira de veteranos. Coisa que os mais novos no ramo, ainda não pegaram.


Naquele fim de dia, Leide, cansada de esperar pelo próximo cliente, vestiu-se com certo esmero, à moda que os trapos permetiam e desceu os 3 lances de escada. Queria brincar de madama e colocou a caldeira na calçada. Algumas outras vizinhas tiveram a mesma idéia e aportaram por lá desde cedo.


Àquele momento os amigos preparavam-se para deixar o serviço. Um banho rápido, a roupa reservada desde a manhã, juntar os trocados e:
- rapaz, hoje é sexta. vamos voltar pro seu manoel e continuar a manutenção.
- rapaz, vc tá certo. 
Encaminharam-se para o Seu Manoel.


Antes o cliente, ainda desconhecido de Leide, andou até o calçadão dos churrascos comprou 3 espetinhos, na esperança que esses silenciassem seu estômago e dos companheiros de pendura. Comprou-os, e antes que pudesse recebê-los foi atingido pelo disparo de um marido desvairado e sem atenção que, na tentativa de matar a esposa ou algo que o valha, atingiu o marceneiro. Ele caiu ali, aos pés de Leide DaNight.


- eita Leide, tá com sorte, hein? que hoje os homens tão caindo aos teus pés! gritou de lá do outro lado uma travesti, ex-amiga de Leide.


Um pouco desencantada e cansada Leide se levantou e, com a ajuda de alguns transeuntes conhecidos, levou o rapaz para o seu quarto pequeno, depois de averiguado que não era grave a condição do ferimento. Por sorte o marido era mesmo desatento e nem queria matar a esposa.


O marceneiro ficou desacordado por uns 40 minutos. Tempo para que Leide, no conhecimento de sua profissão, o lavasse e ao ferimento. Fez tudo com muito cuidado ao perceber a beleza desenhada do desconhecido, e caso ele acordasse tanto melhor. Ela queria mesmo era vê-lo de olhos abertos. Continuou com os cuidados até que o rapaz acordou, atônito e chamando por Ernesto Sarapira. Leide calou-se e esperou que ele recobrasse as forças e a razão. Ele abriu ligeiramente os olhos e encarou Leide.


Ela explicou o ocorrido e ele, nu, muito embora o ferimento tenha sido no braço, Sentiu-se constrangido e sem fala. Levantou-se, levou a mão à cabeça e depois ao braço machucado. Agradeceu, atravessou a porta e se foi.


Leide olhou o espelho e por sobre o seu reflexo a frase que copiara de um livreto. Lia e relia ao ver os seus homens que nem eram seus, irem-se. Leu em voz alta pela centésima vez, se é que é possível se contar as dores:
- eu sou mulher-cais com homens-navios que atracam e se vão. eu sou mulher-cais com homens-navios que atracam e se vão. repetiu pra se convencer.


No dia seguinte, sábado, dia de trabalho duro pra Leide, ela recebeu seu próximo cliente sem a cara de paisagem de sempre. Ao abrir a porta deu de cara com o marceneiro segurando flores falsas e sentimentos de verdade.


- é brega, eu sei. ele riu.
- ela disse - é nada! nunca recebi flores antes. Nem de plástico. Então, já gostei. Obrigada. Entre.


Enquanto ele escolhia um lugar pra caber, ela correu até o espelho e deu uma boa de uma cuspida nele. 
Apagou de vez aquela frase do seu reflexo.

 

Ayla Andrade

publicado às 21:04

Sexo, chocolate ou dinheiro?.. elas escolhem

por Jorge Soares, em 04.02.11

Mulheres preferem sexo a chocolate

Mulheres preferem sexo a chocolate... mas dinheiro ainda mais

Como não podia deixar de ser,  a coisa veio da América, e deu para saber que há 27% de mulheres americanas que entre ter garantia de sexo todas as semanas durante 5 anos ou garantia de chocolate durante o mesmo tempo...elas preferem chocolate... das duas uma, ou eles fizeram o inquérito numa igreja, ou isto explica porque é que há tantas americanas gordas e frustradas.

 

A pergunta seguinte era se preferiam mil dólares semanais durante 5 anos ou chocolate grátis todas as semanas durante o mesmo período, está visto que os 9% que prefere o chocolate são as que ainda não perceberam que com 1000 dólares se compra muito chocolate...

 

A lógica diz-nos que a seguir deveriam ter perguntado qual seria a escolha entre sexo e os mil dólares... não perguntaram... se calhar porque é evidente que com mil dólares por semana... arranja-se muito sexo grátis e a resposta seria óbvia... ou, tratando-se de americanos... talvez não.

 

Gostava de saber quem nos Estados Unidos inventa tantos estudos parvos..e de onde sai tanto dinheiro para os financiar.... já sabe, o dia dos namorados está à porta... em caso de duvida, ofereça sexo, ... pelos visto é o que elas preferem mesmo.

 

Vai uma musiquinha? Uma que tem tudo a ver com a actualidade, Cairo!

 

 

 

 

 

Bom fim de semana a todos

 

Jorge Soares

PS:Sexta é dia de parvoíce.. não liguem

publicado às 22:16

Para que servem realmente as petições online?

por Jorge Soares, em 03.02.11

Para que servem as petições online?

 

Alguma vez se perguntaram o que acontece com as petições que assinam online? Recebemos um apelo, achamos a coisa justa, carregamos num link e vamos a um site, preenchemos uma serie de informações, .. nome, mail, código Postal, Bilhete de identidade, data de nascimento... Para que serve toda esta informação? Sabiam que para a assinatura ser válida unicamente é necessário o nome e o bilhete de identidade? e que sem este ultimo ela não é válida?

 

Até ao advento da internet recolher assinaturas era complicado, havia que andar de folhas  e caneta em mão a pedir às pessoas para assinarem, um dia alguém se lembrou que com um computador a coisa era mais simples, basta um servidor, uma base de dados simples e alguns conhecimentos de programação... e as petições nascem como cogumelos. Tudo é motivo para se lançar uma petição pública, desde os assuntos mais sérios até aos mais inverosímeis.

 

É claro que a maior parte das vezes a coisa nem sai dali, assinamos e esquecemos o assunto, é claro que no meio disto tudo tem que haver alguém que ganha com o assunto, ninguém gasta tempo e dinheiro a montar um esquema de petições online se não existir algures uma forma de ganhar com isso,... então, quem ganha com as nossas assinaturas?

 

Olhando para qualquer um destes sites o primeiro que salta à vista é que há imensa publicidade, publicidade na internet é dinheiro.. pouco, mas dinheiro,  mas não é só isto. Voltando à pergunta inicial, para que acham que serve o resto da informação que preenchemos quando vamos assinar uma petição? Para muitas coisas, hoje em dia os dados pessoais são uma informação valiosa, as listas de mails pagam-se a bom preço, ora, se essa lista de mails vem com nome e código postal... vale ainda mais... nem imagino quanto valerá uma lista de nomes com mail e bilhete de identidade.

 

Mas há mais, de há uns tempos para cá junto com o muito spam que recebo, chegam-me uns mails que me vem dirigidos pessoalmente, com nome e apelido, publicidade dirigida e pasme-se, patrocinada por um dos sites de asinaturas online.

 

Por norma eu nunca autorizo a divulgação dos meus dados, e muito menos em sites online, estes senhores estão a utilizar os meus dados para enviar publicidade, foram retirados de alguma petição online que assinei e sem a minha autorização, coisa que é no mínimo ilegal.

 

Pronto, agora já sabem porque é que as petições Online nascem como cogumelos?, é um negócio lucrativo.. raramente dão no que quer que seja, mas são um negócio lucrativo, por isso, antes de assinar petições online, pense se o assunto é realmente sério... e tenha atenção aos dados que fornece.

 

Jorge Soares

publicado às 21:39

Quem quer o Vitinho de volta na televisão?

por Jorge Soares, em 02.02.11

 

 

25 anos de Vitinho no Google

 

 

Hoje o vitinho faz 25 anos, curiosamente a primeira recordação que tenho do boneco é que uma empresa, não vou dizer aqui o nome porque depois disso não merecem a publicidade, colocou a RTP em tribunal a exigir o fim do boneco de que se tinham apropriado... há gente com lata. O pior é que no fim conseguiram.

 

Nos anos 80 eu não estava em Portugal, nos 90 não via televisão, quando voltei a ver no inicio deste século, quem mandava os meus filhos dormir era um patinho amarelo. Estão a ver que a mim o Vitinho não me diz muito... mas diz a muita gente, tanta que o boneco até teve direito a personalização especial por parte do google.

 

Com 25 anos o Vitinho é um boneco moderno, e como não poderia deixar de ser, tem uma página no facebook, chama-se  Comunidade do Vitinho e há bocadinho tinha 723 amigos. Esta comunidade lançou uma petição online para que a dita empresa de que não falamos e a RTP voltem a colocar o boneco nos ecrãs...a mim parece-me justo... vão lá votar, é aqui.

 

 

 

 

Jorge Soares

publicado às 22:14

Adopção, um ano de felicidade

por Jorge Soares, em 01.02.11


1 ano de amor

 

 

Amor: presta-se a múltiplos significados na língua portuguesa. Pode significar afeição, compaixão, misericórdia, ou ainda, inclinação, atracção, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc. O conceito mais popular de amor envolve, de modo geral, a formação de um vínculo emocional com alguém, ou com algum objecto que seja capaz de receber este comportamento amoroso e alimentar as estimulações sensoriais e psicológicas necessárias para a sua manutenção e motivação.

 

Passou um ano desde aquele dia em Cabo Verde em que conhecemos a  D., um ano em que ela cresceu, em que passou da menina mais calma e doce do mundo à terrorista mais teimosa e alegre que já conhecemos.

 

Adoptar uma criança é sempre um momento de ruptura, para ela que deixa para trás o mundo em que até então viveu e para nós, que vemos como de um momento para o outro nos entra pela casa dentro um estranho, pode ser um processo muito complicado e com adaptações difíceis e dolorosas, ou como no nosso caso, muito simples. A D. adoptou-nos de imediato, a nós, aos irmão, à nova casa, ao novo país, tudo. Passados poucos dias ninguém dizia que aquela criança meiga e alegre alguma vez tinha vivido noutro lado e com outra família.

 

Desde então algumas coisas mudaram, ela mudou, a criança amorosa e dada dos primeiros dias, pouco a pouco foi-se tornando numa  reguila, que adora música e dançar, a alegria continua ali, mas agora é muito senhora de si e do seu nariz. Teimosa como só ela, mas obediente e super organizada como nunca foi nenhum dos irmãos... um amor de criança, uma filha amorosa que veio encher esta casa de alegria e felicidade.

 

 

Não há raças, há seres
Não há religiões, há crenças
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome

Não há seres, não há raças
Não há crenças nem religiões
Há fome, muita fome
Há doenças imensas
Sem nome

Há tantos seres de todas as raças
Cheios de fome
Armas imensas sem nome
Doenças e tantas desgraças
Com nome

 

(Poema de João Sevivas)

 

Jorge Soares

publicado às 22:21

Renato Seabra declara-se inocente

 

 

É sabido que o nosso primeiro ministro e o governo apostam nas exportações para tirar o país da crise, até foram criados expressamente para este fim uma serie de programas de incentivos extraordinários às empresas... o que não sabíamos é que a PJ tinha aderido à coisa, parece que já foi exportado o método do copo de água que foi utilizado com o Bibi

 

Renato Seabra declara-se inocente

publicado às 14:14

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