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Somos hipócritas ou sou eu que sou desnaturado?

por Jorge Soares, em 20.10.08

Hipócrita

 

Na passada semana tive duas conversas com uma amiga que me deixaram a pensar em algumas das características actuais da nossa sociedade, das duas vezes ficou claro que temos visões diferentes para este assunto, o tema é até que ponto a opinião dos nossos pais e família devem ou não influenciar algumas das nossas decisões mais intimas.

 

Na primeira conversa o tema versava  o facto de a grande maioria dos candidatos à adopção quererem exclusivamente crianças de raça branca, e na maior parte dos casos utilizarem as reticências da família como desculpa, ou seja "Eu não sou racista, os meus pais é que são". Na segunda conversa falávamos de uma senhora que vivia com um senhor mais velho e que decidiu terminar com a relação porque os pais não aprovavam o companheiro que ela tinha escolhido para a sua vida.

 

A minha amiga acha que a opinião da família é importante, mesmo quando já temos quase 40 anos, continuamos a pedir opiniões e a fazer o que eles decidem, já seja quando falamos dos nosso filhos ou da pessoa que supostamente tínhamos escolhido para a nossa vida. É evidente que respeito as opiniões de todo o mundo, mas tenho outra opinião.

 

Para mim as pessoas não assumem aquilo que são, e utilizam os pais como desculpa, é claro que a  família pode ter opinião, mas que sentido faz ir perguntar aos meus pais sobre os filhos que vou adoptar? Ou sobre a pessoa que escolhi para partilhar a minha vida? É mais fácil culpar outros que assumir os nosso defeitos, ou que afinal não amávamos assim tanto alguém.

 

Da ultima vez que tive a discussão da escolha das crianças esta terminou quando eu disse que se os meus pais não gostassem dos meus filhos, tinha muita pena, mas eles estão criados e os meus filhos precisam de todo o amor e carinho que lhes possa dar.

 

Vivemos num mundo hipócrita em que ninguém assume dos seus erros e defeitos ou sou eu que sou mesmo desnaturado?

 

Jorge

PS:Imagem retirada da internet

publicado às 21:28


37 comentários

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De xana a 20.10.2008 às 23:22

Enquanto a mentalidade dos portugueses for a de pedir opinião para tomar decisões nada irá mudar. Claro que não digo que não se devem pedir opiniões, mas tomar decisões é algo que tem de partir de nós, independentemente das opiniões recebidas. As pessoas gostam de pedir opiniões e tomar decisões com base nelas para se depois correr mal, poderem fugir mais facilmente á culpa que depois sentem, atirando as culpas para a opinião que seguiram. É sempre mais fácil atirar as culpas para os outros, quando na realidade a tomada de decisão tem de partir de nós. Eu raramente peço opinião a alguém, porque "gosto de errar" por mim, as minhas decisões são tomadas com base naquilo que desejo independentemente da opinião de outros. Se eu acho que estou a agir correctamente sigo em frente, o que a minha família gosta ou não, sinceramente não me afecta, sou eu que tenho de gostar, quer seja de alguma pessoa, quer seja de outra coisa. E vivo muito bem com as decisões que tomo, quer sejam certas ou erradas, são as minhas decisões e disso não abdico, e não tenho como deitar culpas a ninguém.
beijinho
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De Jorge Soares a 21.10.2008 às 22:28

Olá

Eu penso como tu, as minhas decisões são minhas, em todo caso posso participar à família, mas nunca deixo que seja alguém a imiscuir-se ou a querer decidir por mim. Porque como dizes, as decisões devem partir de nós, porque é a nós que nos irá a afectar.

Acho que muitas vezes as pessoas utilizam a familia como desculpa para decisões que não são capazes de assumir.

Beijinho
Jorge



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De Paola a 20.10.2008 às 23:59

É assunto complicado... tudo o que toca a mentalidades não se muda de um dia para o outro. A nossa sociedade ainda é preconceituosa. Tem muitos lugares-comuns, há valores que não "morrem" de um dia para o outro. Sem dúvida que o ambiente em que vivemos nos influencia. Estamos sempre a ouvir o mesmo ... Depois, tantas vezes que falta força para enfrentar a sociedade que oprime. Não sei se é hipocrisia. Algumas vezes talvez... será mais a força para resistir à crítica. Nem todos nós temos resistência psicológica para agarrar o touro... Não tem a ver com a idade, mas também. A rotura , seja com o que for, é sempre dolorosa...
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De Jorge Soares a 21.10.2008 às 22:31

O que acontece é que somos crianças cada vez até mais tarde, vivemos em casa dos pais, deixamos que eles escolham e decidam por nós, não é questão de mentalidades, é questão de ser mais fácil.
Por outro lado há muita hipocrisia, por vezes é mais simples deitar a culpa para as costas de outros.

Beijinho
Jorge
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De Paola a 22.10.2008 às 15:06

Até concordo contigo na parte da "infantilização": cada vez mais tarde se deixa a casa dos pais. E isso tem custos, até em termos do "crescimento" de cada um. Mas não deixo de pensar que o assunto não é linear. Há vários aspectos que contribuem para o caso e a hipocrisia até pode ser um deles. Pode! Em muitas situações mais não é do que "dependência", "obrigação"...

Até à minha geração, e mais umas excepções das seguintes, cresceu-se muito depressa, agora é exactamente o contrário.
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De Perfume a 21.10.2008 às 12:00

Tu não és desnaturado, és reacionário. È a tua veia "Comunista a vir ao de cima".
Eu concordo contigo no geral, mas, nem todos temos a tua capacidade "daltónica" de agir com o coração. E a censura familiar por vezes é muito forte, não é fácil lutar contra tudo e todos se não tivermos uma boa base psicológica. Muitas vezes nem é preciso pedir a opinião, eles fazem questão de a dar. Eu confesso que com ou sem opinião não teria a tua coragem de adoptar crianças negras, embora não me considere racista, mas sinto que os outros ainda são e muito.
Quanto á hipócrisia, é o que por ai há mais....
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De Maria Eugénia Pinto a 21.10.2008 às 15:55

Olá, sabes não fui capaz de não comentar este comentário... Peço desculpa daquilo que vou dizer, mas apesar de dizeres que não, és racista... Só esse facto te impediria de adoptar uma criança de raça negra! Os outros, que pensem e se comportem como quiserem. Não tenho dúvida nenhuma que vou ter que ajudar a minha filha a enfrentar muitos obstáculos devido à sua cor, mas se eu não a conseguir preparar e ajudar a enfrentar esses problemas então, uma das minha missões como mãe da F falhou! Espero que isso não aconteça!
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De Perfume a 22.10.2008 às 10:59

Olá Eugénia, as coisas vistas por si, eu sou racista. Respeito a sua opinião, embora eu não me sinta com tal, talvez eu o seja na razão: não suportaria sentir que um filho meu fosse diferenciado pela cor da pele. Fere-me de morte quando fazem diferenças em relação á minha filha, sejam elas quais forem, por vezes doi-me muito mais a mim do que ela.- Isto é o meu coração a falar. Admiroa pela coragem assim como ao Jorge - Voçês têm de facto uma estrutura forte que vos permite ser assim, comigo é um sentir diferente e assumo que sou assim.
Em breve vou fazer um post sobre este meu sentir de mãe, convido-a passar pelo meu cantinho e a dizer de sua justiça.
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De Maria Eugénia Pinto a 22.10.2008 às 12:48

Olá, não queria nem pouco mais ou menos ofender, Certo! Para mim, e desde muito nova senti este apelo, adoptar. Adoptar é amar. É proporcionar a alguém que não teve a sorte de nascer numa FAMÍLIA, todo o amor, vivência e convivência que uma família pode dar. É ajudar alguém a crescer de uma forma estruturada e com valores. É partilhar alegrias e tristezas, vitórias e fracassos e mostrar que tudo aquilo que não nos derruba nos torna mais fortes e seres mais humanos.
Foi por tudo isto que eu quis ser mãe biológica. Foi por tudo isto que eu quis adoptar!
Em alturas de "crise" se todos os outro argumentos falharem, podemos sempre dizer que é fruto de "uma escapadinha" com o Sr. que andou a pintar a casa!!!!!!!!!!
Beijo
Avisa quando estiver o bolg.
E mais uma vez desculpa se o meu comentário ofendeu.
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De Perfume a 22.10.2008 às 13:53

Eugénia, voçê não me afendeu de forma alguma. Respeito muito a sua opinião e admiro muito a vossa coragem.
Deixo-lhe aqui o meu msn, gostaria muito de trocar ideias consigo: maria-cometa@live.com.pt , ou se quizer pode sempre mandar-me um email. Fico á espera.
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De Jorge Soares a 21.10.2008 às 22:37

Não te consigo perceber, não serias capaz porquê?, porque não te achas capaz de a educar? não serias capaz de enfrentar a tua família?, não serias capaz de enfrentar o mundo se fosses com uma criança de côr?

Amiga, uma criança é uma criança, se fechares os olhos e tiveres duas crianças à frente e elas sorrirem, ou chorarem, tu só vais ouvir duas crianças, não vais ver cores.....se és capaz de educar a tua filha e de a fazer crescer feliz, porque é que achas que não serias capaz de criar outra criança qualquer?, ou a tua capacidade de ser mãe é só para crianças brancas?

Quem acha que não seria capaz de adoptar uma criança de côr, não deveria adoptar mesmo, porque o desafio da cor é mesmo o que menos me preocupa, há coisas muito mais dificeis de enfrentar na adopção, coisas muito mais complicadas... vai por mim.

Beijinho
Jorge
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De smootha_girl a 21.10.2008 às 14:24

Então devemos ser 2 desnaturados. Não te preocupes, deve ser natural.
Se fosse ligar às opiniões de familia e afins, não seria hoje feliz com a mulher que amo.
Há 14 anos, a família chegou até a virar-me as costas.
Só tive de decidir o que era mais importante para mim: quem eu escolhi ou as opiniões preconceituosas da família.
Até hoje não me arrependo, e aos poucos as mentalidades foram mudando.
Batalha ganha, parece-me... :)
Beijo
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De Jorge Soares a 21.10.2008 às 22:41

Olá Smootha

Nem mais, a nossa felicidade tem que sair das nossas decisões.... de seguirmos as nossas ideias, os nossos desejos, de certeza que assim seremos felizes.

As batalhas vão-se ganhando..e as mentalidades vão mudando, felizmente.

Beijinho
Jorge
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De aespumadosdias a 21.10.2008 às 15:02

Devemos sempre pedir a opinião daqueles que nos rodeiam para nos ajudarem a tomar as decisões. Mas a decisão final tem de ser nossa depois de reflectir os prós e os contras.
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De Jorge Soares a 21.10.2008 às 22:42

Olá

Pedir a opinião sim, deixar que sejam outros a tomar as decisões não.... são coisas muito diferentes. Como dizes, a decisão deverá ser sempre nossa, só assim poderemos ser felizes.

Abraço
Jorge
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De Maria Eugénia Pinto a 21.10.2008 às 15:34

Olá, cá estou eu... eu bem disse que me ía viciar nisto!!! Pois é, devo ter muita sorte! Muito raramente pedi a opinião ou o conselho de alguém para tomar qq decisão que fosse na minha vida mas, sempre tive o cuidado de comunicar atempadamente as minhas decisões e, regra geral, foram sempre respeitadas. Quando eu e o meu marido tomámos a decisão de adoptar uma criança, comunicámos a decisão aos meus pais e irmãos (o meu marido não tem família chegada) e todos eles ficaram radiantes com a notícia e apoiaram-nos desde o primeiro dia. Como não escolhemos a raça, disserem-nos logo que tinhamos 99% de probabilidades que fosse uma criamça de raça negra, o que para nós era absolutamente indiferente. Mais uma vez, qd comunicamos essa possibilidade à nossa família sentimos de novo um grande apoio por parte de todos. A F foi a sexta neta dos meus pais que a adoram, os primos, o irmão e os tios têm um enorme orgulho nela e protegem-na de uma forma incrível.
Mas, e gostáva de acrescentar isto, felizmente que foi assim, porque caso contrário iria ser muito complicado tanto para ela como para nós porque, e eu continuo a acreditar nisso, o nosso grande pilar é a nossa familia e para mim, apesar de não influênciar na nossa decisaão, iria ser muito complicado privar-me do convivio deles e privar os meus filhos disso. Mas, como disse, sou uma sortuda!
Beijo
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De Jorge Soares a 21.10.2008 às 22:48

Olá

Espero que seja um bom vicio.

Devemos ambos ser sortudos, felizmente nós também nunca sentimos o mínimo preconceito, nem da família nem dos amigos...de resto, faço minhas as tuas palavras.

Beijinho
Jorge
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De DyDa/Flordeliz a 21.10.2008 às 15:50

Hoje quando debatia isto com o “R”, ele comentou dois pontos:
Em primeiro lugar, por muito independentes que sejamos, há sempre “terceiros” na nossa vida que, com maior ou menor intensidade, serão afectados pelas nossas decisões. A nossa força reside na forma como nos relacionamos e o que sentimos por cada um.
Em segundo lugar, lembrou algo que ilustra a forma como deve ser entendido o pensamento de uma sociedade e as razões que movem os indivíduos às mais variadas decisões. Disse-me ele: “Para um cego, o mundo nunca é a preto ou a branco, mas sim em tons de cinzento”.
Enquanto que tu, porventura, não vês problemas com a tua família ao assumir qualquer tipo de decisão, a maioria das pessoas, por imensas razões, não pode passar sem o apoio da mesma.
Tudo depende do tipo de relação familiar e, sobretudo do tipo de personalidade de cada indivíduo.
Algumas pessoas sentem uma certa dependência financeira e necessitam de estabilidade psicológica, ou de um ambiente de convívio e bem estar com as pessoas que os rodeiam, não estando dispostos a abdicar dessa tranquilidade ao assumirem “posições” com as quais teriam de cortar laços e viver de forma mais isolada.
Muitas vezes analisamos os outros pela nossa forma de ser ou estar na vida.
No entanto…
Achas possível que alguém que gosta da sua família ser obrigada a abdicar dela para sempre por uma decisão que tomou sabendo que não ia ser aceite e continuar a ser feliz?!...
A minha resposta:
- Sim! Se tiver força interior e estiver certo de que é exactamente o que pretende.
- Não! Se o núcleo familiar fizer parte da sua estabilidade como pessoa.
Nem todos temos a personalidade tão vincada como tu.
Não és “desnaturado” mas um pouco radical, não conseguindo compreender que não somos todos tão fortes psicologicamente. E se tu consegues porque não conseguimos todos?!...
Pelo simples facto de que nem todos temos força para enfrentar certos níveis de risco ou porque o medo do desconhecido nos deixa atados.
Bom seria que houvesse mais gente como tu! Eu quero acreditar que, a cada dia que passa, as mentalidades vão mudando e cada um de nós vai ganhando força para assumir responsabilidades que não pensava ser capaz. Mas tudo leva o seu tempo.
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De Jorge Soares a 22.10.2008 às 10:27

Ora.... eu ontem perguntava-te se sou lírico....parece que não. Gostei do teu comentário, tu és uma pessoa adulta e com conhecimento da vida... mas no fim fico sempre com uma duvida, se seria bom que existissem mais pessoas como eu, isso significa que eu é que estou certo?.... porque raios é que o mundo anda todo com mentalidades erradas?

Beijinho Dona Flor
Jorge
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De S@rit@ a 21.10.2008 às 16:41

Olha... eu tenho pensado bastante no peso que a opinião dos meus pais tem na minha vida. Desde que ficaram a par dos meus problemas conjugais e do consequente divórcio, a nossa relação degradou-se bastante. Deixei de ser a filha que eles idealizaram, tomei decisões para a minha vida com as quais não concordaram, e apesar de já terem (supostamente) aceite o que se passou, ainda agora existem situações em que me dizem coisas parvas a esse respeito.

Acontece que apesar de eu gostar imenso de ter uma relação próxima com os meus pais, apesar de me sentir menos feliz com a distância que se criou entre nós, acabei por perceber que "malhar em ferro frio" não adianta... optando por isso em assumir uma postura de tratar da minha vida e não lhes contar senão o que me apetece.

Não podemos deixar de viver a nossa vida em prol do que os pais idealizaram ou do que gostariam que fizéssemos... afinal, a vida deles quem escolheu foram eles, e a nossa quem é escolhe?

Beijinho Jorge!

PS - Ainda ontem falei de ti a propósito de adopções :)
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De Jorge Soares a 22.10.2008 às 10:30

Olá

Ora, aí está, nada como a vida para nos fazer aprender a viver.... a nossa vida.

É isso, não podemos de deixar de ser nós mesmos, só porque os pais continuam a achar que somos sos seus bebés.

Falaste?, bem ou mal? :-)

Beijinho
Jorge
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De S@rit@ a 25.10.2008 às 13:55

E nisso certamente saberás mais do que eu ;)

Claro que falei bem!! :) Porque motivo falaria mal? Apesar de ter adopções na familia acabo por estar mais próxima, embora de forma indirecta, da tua experiência de adopção! Espero um dia poder contar a minha na 1.ª pessoa :)

Beijinhos.
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De Jorge Soares a 25.10.2008 às 22:06

A minha intenção quando falo de adopção é que as pessoas tomem consciência das realidades....

Fizeste-me ganhar o dia... e mais hoje, que passei a tarde a falar com candidatos à adopção...

Beijinho
Jorge
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De TiBéu ( Isa) a 21.10.2008 às 19:37

Assunto complicado...
Mentalidades diferentes até é bom, não devemos pensar igual e nem podemos, Ainda estavamos pior do que estamos. Sejamos sinceros e libertos.
A nossa sociedade ainda é preconceituosa. Que pena.
Sem dúvida que o ambiente em que vivemos nos influencia. Mas tentemos que o faça cada vez menos. Porque não vivemos como o nosso coração manda????
Eu tento e sou feliz assim. bj
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De Jorge Soares a 22.10.2008 às 10:35

Sim, assunto complicado, sem dúvida... mas não será porque nós o complicamos?

A clave está no nosso coração... há quem o siga, quem siga o de outros..... mas eu continuo a achar que as pessoas seguem o seu e utilizam o de outros como desculpa.

Eu sigo o meu coração, nem sempre isso me faz mais feliz, mas por norma deixa-me a consciência limpa...

Obrigado pela visita e pelo comentário.
Jorge
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De Sofia a 21.10.2008 às 22:56

Antes de mais: tenho andado desaparecida aqui mas só pa saberes que voltei :D

É obvio que os estereótipos criados pela sociedade nos influenciam bastante, mas há um momento em que temos que ser capazes de dizer basta e começar a pensar por nós próprios.

Na nossa vida e nas nossas decisões mandamos nós!! Vamos deixar de uma vez por todas de não fazer o que realmente queremos só por medo do que os outros vão pensar!!

Beijinho*
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De Jorge Soares a 22.10.2008 às 10:37

Olá

Ora, aqui está alguém esclarecido, gostei... parabéns.

Beijinho
Jorge

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