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"allahu akbar", deus é grande, foram estas as palavras que ficaram na memória das pessoas antes de começarem os disparos num dos atentados múltiplos de esta noite em Paris.... 

 

60 mortos contabilizados até agora, não se sabe quantos feridos, entre 60 a 100 pessoas sequestradas numa sala de espectáculos, são estes os números do terror numa noite de sexta-feira em Paris.

 

Por vezes temos a tendência de olhar para o mundo em que vivemos e dar por garantido que não há volta atrás, que a época em que se matava e morria em nome de deus e da  religião era algo que tinha acontecido no passado e que não voltaria a acontecer,... depois acontecem estas coisas e percebemos que afinal parece que não aprendemos nada.

 

Durante o dia a noticia tinha a ver com a morte cirúrgica, de um senhor que ficou conhecido pela forma despiadada como fazia o papel de carrasco do estado islâmico, pelos vistos do outro lado não há mortes limpas nem inocentes, todos somos culpados e merecemos morrer,.. 60 mortos, há de certeza batalhas na Síria e no Iraque onde participam centenas de soldados e onde não morre tanta gente... 

 

Há uns dias, depois da queda do avião Russo, alguém me dizia que passou a ter medo de andar de avião, há pouco no Facebook alguém se mostrava assustado ante a perspectiva de ter que viajar a uma cidade europeia. Parece que começamos  a tomar consciência de que esta guerra nos afecta a todos e não é algo que só acontece na televisão?

 

De  repente acordamos para uma dura realidade, ninguém em lado nenhum está  livre que um maluco armado em mão de um deus qualquer, desate disparar.

 

Será que é nestas alturas que ficamos a perceber o que sentem os refugiados e o que os faz correr e fugir em busca de um lugar qualquer onde se possa viver longe de atentados, armas, tiros e fanáticos religiosos?

 

Quando vamos deixar de olhar para os nossos umbigos e perceber que o que está a acontecer é um problema do mundo inteiro e não da Síria e do Iraque?

 

Jorge Soares

 

 

 

publicado às 23:03


19 comentários

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De Anónimo a 14.11.2015 às 11:12

Nao percebeu pois nao nem percebera, e de gente como esta que voce nao sabe quem sao os bons e os maus, que vem para o meio de nos nao se integram. Educam os filhos nos costumes e religiao deles, mas vivem numa civilizacao cujos valores odeiam, os idiotas uteis cheios de humanitarismo mete o lobo no rebanho.
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De Jorge Soares a 14.11.2015 às 11:46

Gente boa e gente má há em todos os lados, tal como temos visto nos últimos dias em Portugal o que sobra são idiotas fanáticos de todas as cores e religiões, não é fechando fronteiras e deixando pessoas à mercê de fanáticos assassinos que se vai resolver este problema, é com paz, cultura e educação.

Jorge Soares

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De Anónimo a 14.11.2015 às 11:49

Os franceses que morreram sao vitimas dos mesmos que massacram refugiados, so que na nossa casa.ca nao la, nao podemos permitir este tipo de passividades na nossa casa.
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De Anónimo a 14.11.2015 às 11:51

Com paz cultura e educacao, esta bem esta, parecr um discurso das missses e os seus desejos para o mundo
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De Jorge Soares a 14.11.2015 às 12:21

OS DESTILADORES DO ÓDIO

E já começámos a ouvir os tipos que disparam primeiro e perguntam depois. E dizem coisas que, pelo menos aos meus ouvidos, são barbaridades.

Criticando-nos por não termos a mesma solidariedade com o sofrimento no Iémen. Chamando-nos hipócritas por chorarmos mais certos mortos e não outros. Por sermos mais sensíveis a Paris (que fica aqui ao lado) do que à Síria, que fica «lá longe». Lembrando os crimes de X, Y, Z e que, «coitadinhos, estão apenas a reagir».

Ou atacando soezmente pessoas de religiões que não a sua, pondo tudo no mesmo saco. Fazendo discursos racistas, xenófobos, assustadores.

Um dia como o de hoje é bom para os idólatras do medo e do ressabiamento, que os há de todas as cores e credos e clubes desportivos.

Não gosto de ouvir essas pessoas. E o botão de bloquear/desamigar está mesmo aqui à mão. Mas sei que tenho de as ouvir. Tenho de fazer um esforço (e é uma seca, esse esforço) para as ouvir. Quem me nomeou ouvidor oficial? Ninguém. Estas coisas é como ser-se poeta: cada um sabe de si, quem diz é quem é.

Por isso hesito sempre em bloquear os destiladores de ódio. Se eu não suportar ouvi-los, como posso esperar que me ouçam?.

RUI Zink No Facebook

Há quem consiga colocar em palavras o que eu sinto

Jorge Soares
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De Anónimo a 14.11.2015 às 12:37

Eu sou sensivel ao que se passa na europa. Na minha casa e nao na casa deles, ai eles tem que construir o seu regime.
Eu nao quero ca pessoas que odeiem e queiram destruir a nossa civilizacao.
Na franca estao referenciados mais de quatro mil terroristas mas devido a nosssa humanidade ninguem os expulsa daqui, ainda vem mais, no entanto devemos chorar os mortos no yemem coitadinhos, estas misses andam doidas.
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De Jorge Soares a 14.11.2015 às 12:47

Explica lá a parte das misses que eu não estou a perceber

Jorge Soares
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De Anónimo a 14.11.2015 às 13:39

Eu explico mas olhe que essa era facil de perceber. Sao aquelas pessoas que se preocupam muito com a humanidade e estao sempre prontas a desculpar estas bestas na nossa casa, apontando sempre para outros objectivos. E la vem a historia do racista xenofobo etc. Preocupe-se com o que se passa ao seu lado e quem o faz.
ou entao a ana gomes a disparatar
alguem devia avisar o presidente da necessidade urgente de formar governo atr devido a ameaca terrorista. ficamos xones ou que.
Os judeus vivem ca compare se alguma vez fizeram isto.

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