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Li no Ionline que vão recolher assinaturas a favor do referendo nos jogos de futebol, já  no JN diz-se que em muitas igrejas, os padres para além de utilizarem o púlpito para arremeterem contra os direitos das pessoas, estão a convidar os fieis a passarem pela sacristia para assinarem a petição a favor do referendo..

 

Continuo a não perceber o que tem a igreja a ver com tudo isto, que eu saiba é do casamento civil que se trata,... mas pronto. 

 

Acho que já todos sabem a minha opinião sobre o assunto, por isso, hoje deixo a do Ricardo Araújo Pereira para vossa reflexão.

 

 

Ricardo araujo Pereira e os referendos

 

Retirado da Visão

 

Isto precisa é de um referendo em cada esquina 

 

 

Confesso que não sei se as pessoas nascem com essa característica ou se optam por adoptar o comportamento desviante que a Bíblia, aliás, condena - mas, na minha opinião, os canhotos não deveriam poder casar. Nem adoptar crianças. Um casal de pessoas, digamos, normais, acaricia a cabeça dos filhos como deve ser, da esquerda para a direita. Os canhotos acariciam da direita para a esquerda, o que pode ter efeitos perversos na estrutura emocional das crianças. Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros. Pelo contrário, esforçam-se por colocar as suas crias fora do ninho ou da toca o mais rapidamente possível. Ou usam as suas próprias crias para produzir novas crias. Mas não adoptam. Provavelmente, porque sabem que é contranatura. Por outro lado, a adopção por casais heterossexuais pode condicionar a sexualidade das crianças. Todos os homossexuais que conheço são filhos de casais heterossexuais. A influência de heterossexuais tem, por isso, aspectos nefastos que merecem estudo cuidadoso. Por fim, há a questão do estigma social. Suponhamos que uma criança adoptada por um casal heterossexual é convidada para ir a casa de um colega adoptado por um casal de homens. Como é que o miúdo que foi adoptado por heterossexuais se vai sentir quando perceber que a casa do colega está muito mais bem decorada do que a dele?

 

Quanto ao casamento entre pessoas do mesmo sexo, mais do que ser a favor de um referendo, sou a favor de vários. Creio que o casamento entre pessoas do mesmo sexo deve ser referendado caso a caso. O Fernando e o Mário querem casar? Pois promova-se uma grande discussão nacional sobre o assunto. A RTP que produza um Prós e Contras com cidadãos de vários quadrantes que se posicionem contra e a favor da união do Fernando e do Mário. Organizem-se debates entre o Mário e os antigos namorados do Fernando, para que o povo português possa ter a certeza de que o Fernando está a fazer a escolha certa. E depois, então sim, que Portugal vá às urnas decidir democraticamente se concede ao Mário a mão do Fernando em casamento. E assim para todos os matrimónios. Se o objectivo é metermo-nos na vida dos outros, façamo-lo com o brio que essa nobre tarefa merece.

 

Defendo, portanto, uma abordagem especialmente cautelosa desta questão. Sou muito sensível ao argumento segundo o qual, se permitirmos o casamento entre pessoas do mesmo sexo, teremos de legalizar também as uniões dos polígamos. E sou sensível porque, como é evidente, não posso negar que me vou apercebendo da grande movimentação social de reivindicação do direito dos polígamos ao casamento. Parece que já temos entre nós vários muçulmanos, grandes apreciadores da poligamia. E eu não tenho homossexuais na família, nem entre os meus amigos, mas polígamos, muçulmanos ou não, conheço umas boas dezenas. Se toda esta massa poligâmica desata a querer casar, receio que os notários fiquem com as falangetas em carne viva, de tanto redigirem contratos de união civil. Mas, felizmente, confio que os polígamos sejam, também eles, sensíveis à mais elementar lógica: a poligamia é uma relação entre uma pessoa e várias outras de sexo diferente. A reivindicarem a legalização das suas uniões, fá-lo-iam a propósito do casamento entre pessoas de sexo diferente, com o qual têm mais afinidades. A menos que se trate de poligamia entre pessoas do mesmo sexo. Mas, segundo o Presidente do Irão, parece que entre os muçulmanos não há disso.

 

Ricardo Araújo Pereira

 

PS:Dizem nesta noticia que os gays não entram no reino dos céus... eu acho que o Ricardo também não.... e pensando bem, nem eu   

publicado às 21:01


17 comentários

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De Existe um Olhar a 03.12.2009 às 21:48

Olá Jorge
Com o actual estado de coisas o melhor mesmo é ironizar. Não é possível falar com seriedade num país onde surgem dia após dia cada vez mais palhaços.
Que vamos referendar a seguir? Tens alguma ideia?
Beijos
Manu
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De Jorge Soares a 03.12.2009 às 21:52

Eu estava a tentar convencer a Dona Flor a dar-me a ser a primeira signatária de um pedido de referendo em que se decida converter em pão para os pobres, todo o ouro e joias que decora as igrejas deste país e depois converter as igrejas em recintos lúdicos... ia para a porta das igrejas recolher assinaturas... achas que ia demorar muito a ter as 75000 assinaturas necessárias?, de certeza que os católicos deste país iam ser solidários com os pobres... não?

Beijinho amiga
Jorge
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De DyDa/Flordeliz a 04.12.2009 às 01:26

E ainda dizes que não és crente?
Ei...ei...ei...primeira, eu?
A ideia é tua, portanto serei a segunda!
Não é por nada mas és mais alto que eu e posso ficar na fila.
E...és mais convincente e convicto.
Sem imagem de perfil

De Rosalino a 03.12.2009 às 22:18

Para quem se assume como realmente é, eu não tenho nada a questionar. E acho que devem ter as tendências que por bem se acham mais ligados.
O que questiono é qual o medo que advêm de ser feito um referendo? Não entendo...

Eu não tenho medo de referendo nenhum, antes pelo contrario.
Acho que esse assunto deve ser debatido e e referendado, para que todos estejamos inteirados do que realmente é a questão que o referendo quer referendar.

Agora pode-se falar em casamento civil com os mesmos direitos com os direitos que querem obter.
Nada em contrario quanto a esse aspecto.
Agora querer comparar a INSTITUIÇÃO FAMÍLIA aos mesmos direitos e o mesmo cerne e essência familiar, para mim é querer misturar azeite e agua.

Por mim nunca será objecto de uma votação unicamente de parlamento.
Pois para mim estes aspectos como a FAMÍLIA transcende os nossos políticos que na sua maioria não olham a interesses de quem os elege, mas sim aos seus próprios interesses.
Depois quer queiramos quer não são uma minoria, e esse é um facto inegável. E não querendo minimizar minorias ( não é esse o meu propósito), irão ter de enfrentar a opinião de todos os restantes perante a votação do referendo
E se infelizmente o aborto foi referendado e eu tenho de obedecer á vontade popular ( embora não concorde), e eram uma minoria.
Os que acompanham nessa cruzada,saberão decerto obedecer a um referendo popular e à sua votação

Para uma melhor abertura e maior esclarecimento e porque nisso a sociedade deve ser ouvida: referendo sim
Pela verdade e pela vontade popular
Isto na minha modesta opinião.

Agora Jorge depreender que dos pulpitos os Padres fazem politica a favor deste assunto ou de outro qualquer.
Eu pergunto-te: por eu ser catolico tenho de me abster de ter opinião. E de achar que devemos debater entre todos nos ( cristão ou não) esta questão em referendo?
Não somos livres por isso mesmo?
Ou por sermos cristãos temos de dar a face só quando convêm aos outros?
Quanto ao Ricardo A. Pereira: abstenho de comentar seja o que for nesse comentário que faz na Visão.
Só por este aspecto.
Cit. " Na verdade, sou contra a adopção por casais heterossexuais em geral, sejam ou não canhotos. Atenção: não tenho nada contra os heterossexuais. Tenho muitos amigos heterossexuais e eu próprio sou um. Mas não concordo que possam adoptar crianças. Em primeiro lugar, porque é contranatura. Quando olhamos para a natureza, não vemos casais de pardais ou de coelhos a adoptarem crias de outros." fim cit.

Obviamente é uma maneira vergonhosa de tratar um assunto tão sério. Falar do modo como fala de um assunto destes, dá a entender que não sabe nada do assunto. E está a leste de tudo o que rodeia adopção e FAMÍLIA.
Não me venham dizer que é uma critica som uma sátira muito forte.
Para mim este R A P está a ir longe demais
Abraços
( ass: cara metade masculina do Rosalino)
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De Jorge Soares a 03.12.2009 às 22:48

Medo?, medo não, o referendo é a saída encontrada por quem sabe que não tem argumentos válidos para justificar o facto de que o que discutimos aqui não é o casamento, é a igualdade de direitos. Como não há argumentos que justifiquem, utilizam o conservadorismo do povo. Se eu não perguntei a ninguém com quem me devia casar, porque é que alguém tem de o fazer?

Se há 50 anos atrás se fizesse um referendo a perguntar se as mulheres deviam votar, quem achas que teria vencido? E achas que era justo?

Eu não tenho medo do referendo, eu acho que é dinheiro e tempo perdidos em algo que vai servir para diminuir os direitos das pessoas.

Vamos falar da instituição família, tu achas que essa instituição é dada pelo casamento? achas que é um papel assinado na igreja ou no registo civil que converte duas pessoas em família? claro que não, o que constrói a família é a convivência, a partilha, o respeito..... Conheço muita gente que nunca se casou e tem famílias que são o exemplo de harmonia, e conheço muitas outras que são casadas e vivem das aparências, de relações que só existem mesmo porque há um papel... achas que essas é que são válidas e as outras não?

O que se discute aqui não é o casamento, é o direito à escolha, e por muito que me esforce não consigo perceber porque é que não podemos ter todos o mesmo direito.

Quanto ao aborto, não sei porque dizes que tens que obedecer à vontade popular, já fizeste algum aborto?, alguém foi obrigado a fazer, de novo do que falamos é do direito à escolha, agora as mulheres tem direito a escolher abortar em segurança, antes tinham direito a abortar em vãos de escada e a morrer por isso... não achas que é melhor terem o direito a escolher?... ou também achas que antes não se abortava?

Quanto aos padres, os católicos tem direito a ter opinião, o que eu não acho é que tenham direito a ir para o altar, um lugar sagrado impingir essa opinião, eu sou baptizado, achas que eu posso ir a uma dessas missas e falar a seguir ao padre, deixar a minha opinião aos fieis tal como o padre deixa a dele? achas que isso é possível? porque é que a opinião do padre é mais importante que a minha?

Quanto à adopção, é evidente para todo o mundo que existem muitos homossexuais que adoptam, fazem-no como candidatos singulares, sabes que os candidatos singulares são os que aceitam mais vezes as crianças mais velhas, e as doentes, e as deficientes, e .... aquelas crianças que estão encalhadas nos centros de acolhimento, aquelas que não queremos...tens a certeza que achas mal que elas sejam adoptadas?

Para mim quem está a ir longe demais é quem pretende evitar que todos tenhamos os mesmos direitos, o simples facto de que se possa referendar o direito à liberdade de escolha de com quem nos podemos casar, para mim é assustador... porque não sei se a seguir não querem referendar o meu direito a adoptar uma criança de cor, ou o direito a casar com alguém de outra religião, ou com alguém de outro país..ou..e não, não estou a ser irónico, deixo isso para o Ricardo.

Jorge

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De Rosalino a 03.12.2009 às 23:20

Argumentos validos e direitos? è isso que procuras para eu te dar? ( já que afirmas eu ser um dos que não tendo argumentos, quero o referendo)
Cá vai: http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=35929

Desculpem estar em americano. Mas tento resumir ao que acho ser o GRANDE interesse que está em jogo ( para aqueles que não querem ler o artigo em inglês):
Já uma vez tinha falado aqui sobre isso, mas agora há um facto novo: há um polígamo americano que está a usar a mesma argumentação dos homossexuais para defender o seu modo de vida. E tem obviamente razão.

Ou seja, se os homossexuais devem viver de acordo com os seus princípios, também os polígamos deverão ter esse direito. E existem milhares de polígamos que são obrigados a abdicar disso. E já agora, neste cenário, quem se atreve a proibir o incesto? Com que fundamento? Não estamos também a intervir na liberdade individual de duas pessoas?

Porque é que eu falo nisso? Porque acho que legalizando os casais homossexuais e daqui a 10 anos os polígamos, deixa de fazer grande sentido formalizar o que quer que seja.
No fundo passam a existir pequenas empresas familiares, sem limite de género e número, que vivem em comunidade e pagam os seus impostos de acordo com isso. Deixam de haver referências.

Referencias familiares. Isto é a questão mais importante para mim,
Com que direito vais tu depois abdicar desse contexto?
Incesto? Poligamia? etc etc
Tudo deixa de ter sentido. Pelas tuas palavras.
O sentido de familia deixa de existir para se dar abertura atudo o resto.
Ou vais dizer que não pode acontecer?
Se falaste nos 50 anos atraz.
Eu falo nos 10 anos pela frente....

Agora na questão de crianças para serem adoptadas e ficam encostadas?
Por favor Jorge...
As minhas restrições praticamente não existem no processo da nossa adopção. Cor, etnia, raça, com carências.
Nada disso temos no nosso processo.
E continuamos com 3 anos e meio.
Então não tarda teremos todos esses casos a passarem para a frente do nosso processo.
E talvez quando já estiver na reforma, me atribuam uma criança para receber carinhos...

Leis destas na assembleia nem pensar. São decisões valiosas demais para serem tomadas de animo leve.
E eu sou muito consciente daquilo que sei estar correcto na sociedade

Abraços
Rosalino ( masculino)
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De Jorge Soares a 03.12.2009 às 23:35

Tu não leste nada do que eu escrevi....

É evidente que levado ao extremo, em qualquer das posições podemos arranjar argumentos como esses....

Mas sabes que mais, a lei vai passar na assembleia e mesmo que consigam as 75000 assinaturas.... se estiverem anos a recolher assinaturas de certeza que conseguem, não vai haver nada a fazer....

Quanto à adopção, também não lestes, neste momento, hoje, ontem desde há muito, já há homossexuais que adoptam, seres humanos que dão amor e carinho a uma criança...e eu, acho e vou sempre achar, muito bem que o façam, se o fazem como casal ou às escondidas.... de certeza que as crianças não se importam.

Jorge
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De entremares a 03.12.2009 às 22:48

Amigo Jorge...

Sempre torci um pouco o nariz a referendos, apesar de eles existirem enquanto "objecto", devidamente reconhecido. E torço o nariz por o referendo ser simplesmente um indicador, tão falivel como qualquer outro, sobre a opinião de x pessoas sobre um assunto. Nem interessa aqui bem a temática do referendo. Mas quando no mesmo ganha a abstenção ( como sempre ) que lições se tiram?

As leis, boas e más existem até ser alteradas. Sempre assim foi, assim continuará a ser. Sobre o casamento não será a excepção.

Porque não referendar a importância de um referendo, recorrendo ao absurdo?

Um SIM vencedor com 90% num referendo com 40% de abstenção será tão válido como um SIM vencedor com 51% num referendo com 1% de abstenção?

Já nem falo do tema do referendo, só dos números.

Um abraço, Jorge.
Rolando
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De Jorge Soares a 06.12.2009 às 21:55

Completamente de acordo, além disso, quando elegemos um governo não o elegemos para isso precisamente?, para decidir em nosso nome?

Abraço
Jorge
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De xana a 04.12.2009 às 00:10

Nem eu... é que nem quero... segundo dizem os que já vieram contar os garrafoes estão cheios de buracos e os gajos não tem nada pendurado... no inferno consta que é melhor, está cheio de gajos todos bons, e os garrafões tem pinga da boa...( sei que não entendeste, mas isto vem de uma anedota, de diferenças entre céu e inferno).
Vou ser curta e grossa...
Que temos nós a ver com o cú/Pipi de cada um?
Casem as pessoas com quem casarem, só a eles mesmos diz respeito. Se não as deixam casar, deviam recusar-se a pagar impostos, afinal direitos iguais para todos, não?
bjks
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De Jorge Soares a 06.12.2009 às 21:59

Olá Xana

Pois, o que tem alguém a ver com as escolhas de cada um de nós?

Beijinho e boa semana
Jorge
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De Abigai a 04.12.2009 às 09:04

Olá Jorge,

Mais uma vez concordo contigo e volto a dizer também que na minha opinião apenas se trata de conceder direitos iguais. Permitir o casamento entre homossexuais é apenas conceder um direito e não obrigar ninguém a fazê-lo, tal como foi a legalização do aborto. Pessoalmente, sou contra o aborto e acho que seria incapaz de fazer algum (acho, pois se um dia chegar a uma situação de escolha, não sei o que faria), mas votei a favor da legalização, cada um tem que tomar as suas decisões e legalizar não é obrigar a concordar.
Quanto à adopção por parte de casais homossexuais, porque não, concordo com o teu conceito de família, e desde que haja carinho, amor, companherismo, etc, podem tornar uma criança muito feliz, e não será isso o mais importante. Existem tantas crianças em risco e mal-tratadas no seio de "famílias" ditas normais, de casais heterossexuais!
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De Jorge Soares a 08.12.2009 às 22:45

Olá

A maioria das pessoas acham que família é a que vem com o papel assinado... nada mais longe da verdade.

Jorge
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De Pedro Oliveira a 04.12.2009 às 10:20

RAP no seu melhor!
abraço bom fds
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De Jorge Soares a 08.12.2009 às 22:47

Olá Pedro.. pois... de vez em quando ele é genial.

Abraço
Jorge
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De Leamar a 04.12.2009 às 16:16

Gostei!!!
A sátira do Ricardo está mesmo muito bem elaborada! Na brincadeira e sempre crítico...ele consegue dar a sua opinião!

Coincide com a minha...ups...irei para o inferno??? Se tiver a tua companhia e a do Ricardo já me dou por satisfeita. Haverá melhor companhia "infernal" do que uma pessoa com um coração gigante e outra com um sentido de humor único?? Tomaria muitos...
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De Jorge Soares a 08.12.2009 às 22:48

O Ricardo de vez em quando é genial... pena que tenha seguido o tipo de humor errado...ele seria sem dúvida um politico brilhante.

Obrigado pelas tuas simpáticas palavras
Jorge

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