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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Público
Aminatou Haidar, está em greve de fome há 25 dias nas Canárias para onde o governo de Marrocos a expulsou, ela está em greve de fome porque não a deixam regressar à sua casa, ao lugar que ela considera o seu país.
O Saara Ocidental é um território na África Ocidental, durante séculos foi uma colónia Espanhola, em 1976 declarou-se independente e foi reconhecido internacionalmente por 45 países, imediatamente foi invadida por Marrocos.
Uma historia muito parecida com a de Timor: uma colónia, um país, uma invasão, um povo oprimido. Em Timor foi necessária a massacre do cemitério de Santa Cruz para chamar a atenção do mundo para o sofrimento de um povo oprimido.
Todos nós demos as mãos por Timor e rejubilamos com a sua liberdade, não deixemos que o silêncio que caiu sobre o Saara Ocidental e o seu povo continuem, que o sacrifício de Aminatou Haidar não seja em vão
Aminatou Haidar, também conhecida simplesmente por Aminatu ou Aminetu (24 de Julho de 1966) é uma activista em prol da República Árabe Saaráui Democrática e dos direitos humanos.
O Saara Ocidental (Sara Ocidental ou Sahara Ocidental) é um território na África Setentrional, limitado a norte por Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo Oceano Atlântico, por onde faz fronteira com a região autónoma espanhola das Canárias. Capital: El Aaiún. O Sahara Ocidental está na Lista das Nações Unidas de territórios não-autônomos desde a década de 1960. O controlo do território é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista Frente Polisário.
Em 27 de Fevereiro de 1976, este movimento proclamou a República Árabe Saaráui Democrática, um governo no exílio. A RASD é reconhecida internacionalmente por 45 estados e mantém embaixadas em 13 deles, sendo membro da União Africana desde 1984, carecendo no entanto de representação na ONU. O primeiro estado que reconheceu a RASD foi Madagáscar em 28 de Fevereiro de 1976.
Jorge Soares