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Fátima, futebol e to

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Os zun zuns já andavam pela blogosfera desde há umas duas semanas, o governo estava-se a preparar para mexer nos impostos e no subsídio de natal. Quando escrevi o post sobre a tolerância de ponto da vinda do papa, já tinha lido mais de um blog onde se ventilava o assunto, na altura falava-se no subsidio de férias dos funcionários públicos, os mesmo que tem direito a tolerância de ponto e a dias de férias extra, mas não, não era disso que se tratava, é mesmo no subsidio de natal de todos nós, no Público podemos ler o seguinte:

 

Nova subida de IVA e tributação extraordinária do subsídio de Natal de toda a população, duas medidas ponderadas pelo Governo para garantir o novo objectivo do défice, têm o potencial para, este ano, gerar uma receita adicional para o Estado de mais de 3000 milhões de euros.

 

Antes de mais, devo dizer que eu entendo a necessidade destas medidas, a crise financeira e o custo do dinheiro está a afectar duramente   a nossa economia e se não forem tomadas medidas não demorará muito a estarmos na mesma situação da Grécia com tudo o que isso significa. Mas assim como entendo que é necessário que se tomem as medidas necessárias, não entendo que se gastem milhões em todo este circo montado à volta da vinda do papa e muito menos que um governo que se  prepara para mexer assim no bolso de todos nós, dê dois dias de tolerância de ponto a todos os funcionários públicos.. afinal, o exemplo deve vir de cima.. ou não?

 

Já o disse no outro post e volto a dizer, esta tolerância de ponto é uma vergonha, que se pare o país dois dias para as pessoas irem ver o papa é uma vergonha e é uma falta de respeito por todos nós que com os nossos impostos estamos a pagar todo este circo e que aparentemente com o nosso subsidio de natal vamos pagar a crise.

 

Eu sou pouco de deitar pedras ao governo, este ou outro qualquer,  mas terem escolhido o intervalo entre a vitória do Benfica no Futebol e a vinda do papa para falarem destas medidas, é no mínimo gozarem com a nossa cara, o tempo do Fátima, fado e  futebol  já lá vai, mas este governo prepara-se para nos lixar com F. grande e entretanto dá-nos circo... pena que ao mesmo  tempo se prepare para nos tirar parte do pão.

 

Jorge Soares

publicado às 21:52


28 comentários

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De xana a 12.05.2010 às 00:30

Sei que de nada adianta, mas pretendo organizar um grupo para no caso de nos atacarem o subsídio de Natal, ir protestar frente à A.R. Porque quem tem de pagar são os "mexias" e os que continuam a "mexer" e a realizar lucros chorudos nas empresas dos Estado e outras, tudo à nossa conta. São esses que trabalham como "independentes", e não tem subsidio de natal. Não falo do desgraçado que trabalha a recibo verde e na realidade declara o que recebe. Falo dos que pouco declaram e muito recebem, falo dos grandes gestores que obviamente não trabalham com vinculo às empresas que gerem, e não tem subsidio de férias ou natal. Falo dos que nos roubam na EDP, Galp, PT e outras empresas com participação do Estado, e também de alguns gestores dos maiores bancos portugueses, esses que recebem pela porta dos fundos, porque esses não descontam para impostos reais, e nem descontam para a segurança social, tem tudo no privado e ainda tem mais valias por isso. Falo dos que aplicam na bolsa, mas não é dos que aplicam misérias comparadas com os grandes investidores, e que é só lucros sem impostos. Esses que paguem a crise que eles mesmos criaram. Eu não pedi um aeroporto, e nem comboio a cento e cem à hora. Apenas peço trabalho fixo remunerado, e que possa comer todos os dias, e pagar a futura renda da casa, com a merda de ordenado que tenho, e que parece que não chega para que o banco me empreste dinheiro para comprar uma casa. Se o meu ordenado não dá para comprar uma casa, também não serve para salvar o país de uma crise que eu não criei. Que paguem os que tem casas da câmara, que recebem subsidios para não trabalhar, e para se multiplicar e só vivem à conta do orçamento. Se eu for pedir alguma coisa à camara, dizem-me que eu tenho estudos, que eu tenho trabalho, que as casas são para os que não tem nada. Então e trabalharem, não? Se quero ter uma casa tenho de me sujeitar a uma renda que é mais de metade do meu ordenado, ou tenho de ter fiadores e nem assim o banco me quer emprestar dinheiro. Se não sirvo para ter uma casa minha, então não sirvo para pagar mordomias a estes ladrões que só nos chulam o ano inteiro, e agora querem que nós paguemos com juros o caviar que comeram. Eu levanto-me cedo para trabalhar, e em nada contribuí para a crise. Quando falo "eu", falo em nome de muitos portugueses.
As pessoas deixam-se levar por um simples rebuçado, como é o caso desta tolerâcia de ponto, isto foi um rebuçado para adoçar, o pior é que depois vamos pagar todos chupando limões, pelos que ficam em casa, ou vão dar um passeio por conta do rebuçado.
Tanta cena, como se o Papa viesse salvar este país á beira da miséria. "Com Papas e bolos se enganam os tolos."
bjks
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De Leamar a 12.05.2010 às 14:28

Ora aí está a minha opinião!!!! Estamos em sintonia...
Acrescentando que por aqui (Fátima) já está muita gente a lamber-se com os rebuçaditos!! Logo chegam os limões e não há Nª Srª que nos valhe. Eu aqui no meu trabalho, é vê-los passar a pé...a cantar, a rezar, a sorrir, a ir no meio da estrada que até irrita!
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:21

E pronto.. este comentário já deu um post ... um excelente post...

Completamente de acordo Xana.

beijinho
Jorge
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De Inês Antunes a 12.05.2010 às 00:46

Jorge, não podia estar mais de acordo consigo.
Contudo, discordo no ponto em que Fado, Futebol e Fátima já lá vai. Com todo o respeito pelo meu país e pelos portugueses mas o povo continua estúpido e a iludir-se com o espectáculo montado por quem manda.
Do futebol, já nem vale a pena falar; não me venham dizer que este país adora desporto, porque não é verdade. Este país adora futebol, de uma forma quase doentia. Quando a selecção não joga, somos todos do nosso clube e os outros, verdade ou não, são na nossa boca uns FDP's. Quando joga selecção, temos todos que ser da selecção e ser unidos e não criticar ninguém, mesmo que as coisas não estejam a ser levadas da melhor forma.
Quanto ao que se está a passar esta semana é rídiculo, no mínimo. Em primeiro lugar, o Estado é laico, nada tem que ver com a Igreja, de modo que não percebo por que razão, como sempre e mais uma vez, nos calámos e deixámos a banda passar, vendo o nosso dinheiro ser derretido numa comemoração efémera, ainda por cima estreitamente ligada à Religião. Quem lhes disse que nós, portugueses contribuintes, queremos ver o nosso dinheiro investido na vinda do Papa a Portugal? Em segundo lugar, num país em que nos pedem para apertar o cinto, em que cortam nas despesas da Saúde, Educação, pensão dos reformados, onde o IVA não ia aumentar mas afinal já vai, neste país não existem outras prioridades? Tanta gente pelo mundo fora, Portugal inclusive, que é desse que falamos, a morrer de fome e vem o Papa defender os "coitadinhos dos pobrezinhos", pregando num microfone ornamentado com ouro, feito especialmente para Sua Santidade? O que é isto? Querem mais evidências? Um palco construído e montado em tempo record, bem como as cadeiras e as mesas e todo o material necessário para que Sua Santidade pudesse pregar à sua vontade. Mas do que é que o povo se queixa? O povo gosta! O povo está lá, venera-os e deixa que toda esta hipocrisia se desenrole mesmo debaixo do seu nariz. O povo é gozado, ridicularizado, mal-tratado. Uniram-se esforços para ter tudo apostos para a chegada do Papa, gastaram-se milhões. E quando são obras públicas? Escolas, hospitais, estradas? As obras duram, duram e duram e ninguém tem culpa. Assim como os processos que estão nos Tribunais, "jazem" lá dentro e todos assobiam para o lado.
Enfim, é o país que temos. Podia ser tão maior... bastava lutar por si, com respeito e confiança. Mas não. É disto que o meu povo gosta: de hipocrisia. A contradição da Igreja está à vista de todos. Talvez a hipocrisia não seja dela mas sim de quem não quer ver aquilo que está mesmo à sua frente. Enquanto assim for, não chegaremos a lado algum.
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De Leamar a 12.05.2010 às 14:36

Mas será preciso eu escrever algo mais hoje??? Está tudo dito!!!
Ah...a acrescentar que a cadeira onde o pápa se vai sentar hoje aqui em Fátima é feita em Mármore. Eu que trabalho na indústria da pedra sei mais ou menos o valor que só ali está!!! Não é de ouro mas...
Para não lhe arrefecer o rabiosque vem uma almofada especial. E viva a crise que reina no reino dos tesos e em crise! E que tal a igreja passar a pagar impostos como todos nós??
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:26

Olá Inês

Li algures no teu blog que és estudante de jornalismo... pois espero que termines rapidamente o curso... porque é de jornalistas como tu.. que sejam capazes de olhar e de pensar que precisamos... e quem fala assim..

Completamente de acordo.. e "Enquanto assim for, não chegaremos a lado algum."

Jorge
PS:E também és uma excelente fotógrafa
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De Inês Antunes a 13.05.2010 às 13:27

Olá, Jorge!
Obrigada pelas suas palavras. É verdade, frequentei um ano o curso de Ciências da Comunicação mas agora estou em Jornalismo.
Além da imparcialidade, vejo o Jornalismo como um meio que pode dar voz às causas sociais e intervir, de certa forma, denunciando e alertanto, tentando desbravar as malhas que nos impedem de chegar a um ponto mais próximo da verdade (isto porque a verdade absoluta não existe). Desta forma, podemos percorrer um caminho no qual alcancemos um ponto mais próximo daquilo que é a verdade, através do pensamento crítico e do questionamento. Afinal, jornalismo é questionar. Com esta atitude acrítica que consome a sociedade, vão cada vez mais fazer pouco de nós. Criticar e questionar são duas coisas que podem ser feitas através da honestidade e respeito: é isto que muita gente ainda não percebeu e por isso pensa que mais vale ficar calado "para não arranjar problemas". Mais importante que tudo é que viemos ao mundo para viver em sociedade, dependendo todos uns dos outros, mesmo daqueles que nem conhecemos. É impossível negar isto. Devemos então perceber que viemos aqui para ser respeitados e respeitar. O problema não está em calar a boca ou calar as bocas dos outros, porque isto toda a gente consegue fazer; o que nem todos conseguem fazer é aceitar a diferença, a opinião de todos e saber ouvir, dialogando de uma forma respeitadora e honesta. Talvez seja utópico da minha parte dizer isto mas é o que penso. Sei que é impossível chegar-se a uma sociedade perfeita mas espanta-me o medo que as pessoas têm de falar. Falem, expressem-se, não esquecendo nunca o respeito, a honestidade e a boa argumentação. Mas o povo talvez não queira falar nem se expressar, porque ninguém fala, ninguém se expressa, ninguém vota. Será medo, descontentamento ou desinteresse? Se têm medo não deviam, porque ele consome-nos até ao tutano e fecha-nos cada vez mais; se é descontentamento deviam lutar para haver mudança; se é desinteresse então assustam-me mesmo, não consigo conceber uma pessoa sem ideias. Mas se assim é, então depois não se queixem que ninguém faz nada (gostos à parte, toda a gente devia ouvir a música "toda a gente", dos Da Weasel. «...Toda a gente critica
Toda a gente tem muita pica,
Mas é na mesa do café que toda a acção fica... Há quem costume falar de revolução
Mas a revolução não vai ser transmitida na televisão
Ela tem que acontecer dentro de cada um
Caso contrário nunca chegaremos a lugar algum
Há quem queira resolver os problemas do mundo inteiro
De uma só vez, confiante, tal e qual um bom escuteiro
Mas enquanto se perseguem tão nobres ideais
Esquecemo-nos de limpar os nossos quintais
Tentamos combater todos os males da terra
Quando afinal é na nossa casa que começa a guerra
Toda a gente devia parar de falar olhar para dentro e agir...»)

Desculpem lá o desabafo... :)
Beijinho
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De Inês Antunes a 13.05.2010 às 13:36

E para uma avaliação ainda mais profunda, oiçam FMI, de José Mário Branco, tendências políticas à parte. :)
É de espíritos assim que Portugal precisa.
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De Ribatejana a 12.05.2010 às 02:50

Sim, foi pura jogada estratégica. Dão a notícia exactamente quando o Papa está a chegar, pois pode ser que assim o povo seja mais compreensivo. Paralelamente os media tb não vão explorar tanto a questão pois andam entretidos a competir para ver quem põe o Papa mais tempo no "ar". Mas não sei se essa do subsídio de Natal vai passar em brancas nuvens...
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:29

Olá

Vai vai.. que o povo é sereno.. e o Benfica até foi campeão.. que melhor altura?

Cada país tem o povo que merece..e cada povo tem o governo que elegeu... bom, quase sempre.

Jorge
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De Maria a 12.05.2010 às 11:06

Concordo em absoluto com quase tudo o que aqui escreveste ... Não devias era ter colocado neste post o Santo nome do Glorioso! Dá impressão que é tudo a mesma treta (fátima, papa, governo) e não é! Está longe de o ser!
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:33

Olá

Não, não é, tens razão.. mas há uma regra não escrita neste blog.. que me impede de falar de futebol .... por isso não te vou dizer que o governo só terá outra oportunidade como esta de ter 6 milhões contentes e que aceitam qualquer coisa sem reclamar muito..daqui a uns cinco anos ....

Jorge
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De Maria a 13.05.2010 às 11:20



(brincadeirinha!)
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De artesaoocioso a 12.05.2010 às 11:56

Concordo na generalidade, com excepção de um ponto.
Estas medidas «à grega» não são irreversíveis nem únicas.
O New Deal de Roosevelt foi muito mais alargado e com fortes medidas penalizadoras e restritivas para a banca, que só foram desmanteladas nos anos 70 do século passado.
Cumprimentos
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:35

Olá

Eu quando dizia que eram medidas necessárias.. não me estava a referir a estas especificamente.. é claro que haverá muitas outras que poderiam ser aplicadas.. da mesma ou de outra forma... tem razão.. não me expliquei bem-

Jorge Soares
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De eva lima a 12.05.2010 às 14:37

Infelizmente não tena razão no ponto "o tempo do Fátima, fado e futebol já lá vai", fátima e futebol, como se vê, continua, e o fado é nosso!!!!
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:35

OLá

Concordo... é o nosso fado.. mas escusávamos de ter o circo montado...

Jorge
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De aespumadosdias a 12.05.2010 às 17:45

Não são 2 dias - apenas dia e meio nos concelhos de Lisboa e Porto e 1 para o resto do país. Considero que o dia 13 de Maio devia até passar a ser feriado nacional por tudo o que está por trás deste dia. Em relação ao défice há países que ainda têm muito que crescer e deviam ter valores de défice maiores. Tinham era que justificar os gastos que fazem tendo como objectivo o crescimento. Isto é que devia ser o PEC e não 1 plano de cortes na despesa. Pelo que tenho visto na TV e ouvido na rádio, a imagem que os portugueses tinham do Papa está mudar - a sua viagem a Portugal está a ser 1 enorme sucesso.
ps: Não sou católico.
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:42

O 13 de Maio deveria passar a ser feriado nacional?... e festejávamos o quê?, a histeria colectiva?

Qualquer viajem do papa a Portugal é um sucesso.. mas isso não implica que tenha que ser eu a pagar com os meus impostos...a igreja é muito mais rica que o nosso país, se o papa quer cá vir, que pague tudo isto do dinheiro da igreja.. eu não posso admitir que sejamos todos nós a pagar.. que sejam os meus impostos e que se declare tolerância de ponto.. quando daqui a nada não há dinheiro para nada..e aumentam o Iva ... quem não tem dinheiro não tem vícios.. nem paga visitas de papas...

Pelo menos é assim que vejo as coisas.

Jorge

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De aespumadosdias a 12.05.2010 às 17:48

já agora não te tocam as imagens de tanta gente nas ruas a gritar "viva o Papa!"? A mim vêem-me lágrimas aos olhos.
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:45

Desculpa lá... mas a mim essas imagens dão-me pena.. como me dá pena tudo o que tem a ver com a igreja católica...Na verdade acho que aclamar este papa que foi cúmplice e figura decisiva da igreja no silêncio que tentaram impor sobre os actos de pedofilia, só me pode parecer uma anedota.. quanto a mim ele devia ser personna non grata em Portugal.

Jorge
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De Abigai a 12.05.2010 às 18:22

Olá Jorge, estou totalmente de acordo contigo. É vergonhoso num estado supostamente laico o que se está a passar e o dinheiro que se está a gastar para a visita de um chefe de estado, porque na verdade, o Papa é apenas o chefe de estado do Vaticano, e não é suposto ser o pais que um chefe de estado visita a pagar a visita. Mas na verdade, as pessoas gostam, só de ver a quantidade de gente presente na missa de ontem deu-me cá um arrepio que nem imaginas... E agora vêm aí mais impostos que o povo gosta...
Anabela
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:50

OLá

Eu para evitar irritar-me ainda mais..prefiro nem ver.. felizmente cá em casa há o cabo...e há os jardins para ir com os miúdos.. espero que todo este circo termine rapidamente,

Jorge
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De Miss Pepper a 12.05.2010 às 19:49

Já sabemos que quem sofre é sempre o mesmo: o zé povinho. Porque os "grandes" nunca são afectados, nunca abdicam de nada. O zé povinho é que tem de pagar pelos erros governamentais, é que tem de apertar o cinto com os míseros trocos que ganha.
Sugeria aos senhores dos privilégios, que abdicassem de um salário e um 13º mês só para ver se a situação enonómica do país não sofria uma melhoria significativa. É que com tanto dinheiro que ganham, não lhe faria diferença abdicarem de uns trocos mas ao zé povinho faz muita falta o 13º mês.
Agora explica-me, havia necessidade de uma aparato destes com gastos exorbitantes, só porque vem cá o Papa? Tanta falta que este dinheirinho nos faz...

Beijokas!
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De Jorge Soares a 12.05.2010 às 23:52

Mas é que não havia mesmo.. este ano o Benfica até foi campeão... para que precisávamos de um papa?

Mas o povo gosta de circo... esperemos que não seja devorado pelas feras

Beijinho
Jorge
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De Miss Pepper a 13.05.2010 às 13:02

meço a acreditar que a crise tem tornado os Tugas nuns tansos. Acena-se com uma hipótese de festejo e pronto, alargam-se os cordões à bolsa e já está! Vamos à festa e se depois ficarmos na banca rota, não faz mal, aperta-se o cinto ao Zé Povinho. Ai, ai!

Beijokas!

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