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Jorge

publicado às 15:20

Bom natal

por Jorge Soares, em 22.12.07

Para mim esta canção é sinónimo de natal, e gosto especialmente se for cantada em espanhol, talvez porque as minhas memórias de musica de natal começam com ela e quando me lembro de natal, é o primeiro que me vem ao pensamento.

 

Os meus desejos de muitas noites de paz para todos.

 

Esta canção, aqui cantada por Laura Posini, é uma musica popular Austriaca que já foi traduzida para 330 linguas e que foi criada por acaso.
No natal de 1818, o orgão da igreja de são Nicolás em Oberndorf, perto de Salzburgo (Austria), deixou de tocar e o padre da paróquia pediu ao seu amigo  Franz Xaver Gruber uma musica para cantar aos seus feligreses na missa do galo.
Fonte:http://es.catholic.net/jovenes/439/841/articulo.php?id=14766

 

Jorge

publicado às 15:32

Porque existem pessoas para quem não há natal!

por Jorge Soares, em 18.12.07

É suposto o natal ser uma festa cristã, em que se celebra um nascimento que aconteceu mais coisas menos coisa, há dois mil anos numa manjedoura em Belém, no actual Israel, antiga Palestina. É suposto esta ser uma época de paz e alegria.

 

A verdade é que o natal se foi convertendo pouco a pouco  numa festa em que se celebra o consumismo, em que se gasta o que se tem e o que não se tem, em que nos afadigamos na compra de presentes, muitas vezes inúteis e em que para uma grande parte de nós, tudo isto é uma grande chatice.

 

Diz o ditado que o natal é quando a gente quiser, a verdade é que há pessoas para quem o natal não é nunca e desses, poucos se lembram nesta altura.

 

O seguinte vídeo é um original da Gaja e faz-nos pensar um pouco nessas outras pessoas para quem na maior parte dos casos não há natal.

 

Gaja, se passares por aqui, de novo os meus parabéns por tão excelente trabalho.
Jorge
PS: Feliz Natal para todos

 

 

publicado às 13:56

Eu desnaturado me confesso!

por Jorge Soares, em 17.12.07

Ontem fiz 12 anos de casado, passei parte do dia em Nova Iorque, de manhã estive a passear na neve e à chuva no Central Park ,almocei Dim Sum na Chinatown , estive montes de tempo numa loja para pintores enquanto o meu colega de passeio escolhia pincéis e tintas que lhe tinham encomendado desde Portugal. Andei calmamente à chuva pelo Soho , entrei em várias lojas, estive montes de tempo numa livraria e finalmente jantei Sushi num restaurante japonês em Princeton.

 

O dia perfeito para quem faz anos de casado.....bom, quase, em primeiro lugar não me lembrei, confesso que desde que aqui cheguei não sei muito bem a quantas ando, só sei que cheguei numa segunda feira dia 3 e me vou embora no dia 19 às seis da tarde...e que isso é na quarta. É claro que entre 3 e 19 de Dezembro há o dia 16, dia do meu aniversário de casamento. Em segundo lugar, de certeza que seria o dia de aniversário de casamento ideal se a P. estivesse aqui comigo, e infelizmente ela está em Setúbal ...a uns 5 mil quilómetros daqui, e eu fui para Nova Iorque com um dos consultores que está aqui no projecto que estou a acompanhar. Ou seja, o passeio em Nova Iorque foi uma seca, estava a chover, um vento gelado que convertia os 0 graus em menos 5 ou menos 6, e andar em Nova Iorque com alguém que não tem o nosso ritmo ou os nossos interesses, é um verdadeiro suplicio.

 

Como disse, nem me lembrei da data, para mim não era o dia 16 de Dezembro, era o dia -4 para a minha volta para casa, e para estar com a P., a R. e o N. Estava eu sentado à espera dos Noodles e demais coisas estranhas que almocei (o Dim Sum é engraçado....mas acho sempre que é melhor não perguntar o que estou a comer), decidi enviar um SMS a contar do frio e da chuva, resposta:

 

"Doze anos de casados, beijos"

 

Gelei...e não foi do frio, a verdade é que eu sou desnaturado por natureza, nunca sei o dia de aniversário da minha mãe, sei o do meu pai mas nunca me lembro, demorei anos a recordar o dia de aniversário da P. e os dos amigos, nem vale a pena, não me lembro, Pronto!. Tentei ligar várias vezes mas a P. nunca atendeu....achei que ia chegar a Setúbal e ia ter a roupa à porta em sacos plásticos, o que vale é que ela já me conhece e já interiorizou que eu sou assim.

 

Faz-me confusão aquelas pessoas que se lembram das datas todas, dos aniversários dos primos, das tias, dos amigos todos e até dos conhecidos, eu não sou assim, não é defeito, é feitio......bom, se calhar é defeito, mas acho que já não vou mudar. É claro que começo a colocar algumas datas no Outlook , que me vai avisando de algumas coisas...mas eu só vejo o outlook durante a semana.......se calhar isto resolvia-se com uma agenda electrónica...ou com um daqueles telemóveis de ultima geração...não há uma alma caridosa que me ofereça um para eu não ter que voltar a passar por estas vergonhas?

 

Neve em central Park, Nova Iorque

 

Esta fotografia é mesmo minha, um banco no Central park, Nova Iorque

 

Jorge

 

PS:Qualquer estudo psicológico sobre o escrito neste post...está errado!

PS2:Feliz natal para todos

publicado às 15:28

Finalmente o Sol....mas pouco!

por Jorge Soares, em 14.12.07

Depois de mais de uma semana sem ver o sol, hoje finalmente ele veio...por umas poucas horas, que para amanhã estão aprever uma tempestade de neve e mais frio.

 

Com o sol chegaram eles, aos milhares!

 

Passaros

 

Passaros 2

 

Jorge

publicado às 22:06

O meu lugar no mundo

por Jorge Soares, em 12.12.07

Nos meus tempos de estudante desterrado em Lisboa, quando andava pelo 4º ou quinto ano do curso, ouve uma altura em que sentia que não tinha o meu lugar no mundo. Na altura estava a morar num quarto alugado na Rua dos Poços dos Negros, num prédio antigo que no inverno era gelado e no verão um forno, sentia que nada de aquilo era meu, que só ali estava de passagem e por favor.

 

Por outro lado, depois de 4 anos fora de casa, quando ia passar os fins de semana, começava a sentir que o meu lugar também não era ali, em soma, não era de lado nenhum, pensando bem, o sitio donde passava mais tempo era a biblioteca do IST...quase a minha casa.

 

Hoje não foi um bom dia, tenho saudades de casa, dos mimos dos meus filhos dos carinhos da minha P., lá ao longe sinto o seu desespero de quem ficou sozinha e  está com problemas e eu não posso fazer mais que tentar ouvir......e de novo sinto que não encontro o meu lugar neste mundo frio e distante, donde há mais de uma semana que não vejo o sol.

 

Jorge

 

PS:Não tem nada a ver, mas apeteceu-me ouvir isto:

 

 

 

publicado às 23:57

Ontem fui jantar a Princeton, são aproximadamente 9 milhas de estrada pelo campo, ao longo da estrada temos um quase continuo desfilar de casas americanas, umas a seguir às outras, sem muros, sem separação, só espaços relvados, uns mais bem cuidados que outros e muitas arvores.

 

Em determinado ponto um sinal de transito estranho, "Atenção, zona de criança surda", era de noite, estava a chover muito e não era eu que ia a conduzir, senão juro que tinha parado para tirar uma fotografia. Se pensarmos bem, faz todo o sentido, se as casas não tem muros não há nada que impeça a criança de vir brincar para a estrada e devem ser os condutores a serem avisados para terem atenção que a criança que estão a ver pode não os estar a ouvir. Os americanos são muito práticos e de certeza que para eles faz todo o sentido, em Portugal como seria?

 

Em primeiro lugar, os pais seriam renitentes em aceitar que colocassem o sinal, ninguém quer chamar a atenção para o facto de se ter um filho que não é perfeito, a tendência é esconder, não chamar a atenção para isso. Em segundo lugar, seriam necessários 2 psicólogos e 5 pedopsiquiatras para se estudar os efeitos do sinal na criança...enfim.

 

Outra coisa estranha no transito, é que a menos que exista um sinal a dizer o contrario, nos sinais vermelhos é possível virar à direita, ou seja, chegamos a um semáforo , está vermelho, não vem ninguém, queremos  virar à direita, podemos fazelo  em lugar de esperar que o semáforo fique verde.

 

Conduzir aqui é uma seca, no outro dia fomos a Atlantic City , mais de 150 milhas, o GPS mandou-nos pelas estradas secundarias, estradas óptimas , excelente piso, praticamente sem transito, velocidade máxima 55 milhas, em muitos sítios era 45...e lá íamos nós a cumprir os limites...nós e o resto do mundo....que aqui as leis são para se cumprirem...

 

Por outro lado, no outro dia na entrada de New York, indo pelo túnel de Brooklyn era uma autentica lei da selva, ninguém facilita absolutamente nada, todo o mundo tenta entrar primeiro e é a lei do maior, quanto maior for o camião mais depressa se tenta meter......e absolutamente ninguém ligava aos riscos contínuos que separavam os carris da auto-estrada .....a lei da selva completa.

 

Por certo, não achei absolutamente piada nenhuma à Times Square !

 

Americanices....é o que é!

 

Jorge

Princeton NJ

 

 

 

publicado às 22:48

O lobo mau e a "drograda"

por Jorge Soares, em 09.12.07

Ao passar pelo site do DN, deparei-me com este artigo da Fernanda Câncio , que recomendo vivamente a todos.

 

Desde o inicio do caso Esmeralda que eu estive contra a corrente, eu sempre achei toda a historia muito mal contada e continuo a achar que a comunicação social deste pais fez, e continua a fazer, um péssimo trabalho. Ao invés de informar tentou formar uma opinião completamente parcial sobre o assunto.

 

Sobre este assunto tive enormes discussões já seja pessoalmente ou no grupo de mail donde se trata o tema adopção em que costumo participar. Desde o primeiro momento eu achei que deveriam entregar a criança ao pai, e por vários motivos a saber: Em primeiro lugar, porque a lei deve ser para se cumprir, se há uma ordem do tribunal, esta deve ser cumprida, porque caso contrario, é a anarquia.

 

Em segundo lugar, porque acho que a adopção é um assunto muito serio, para alguém poder adoptar uma criança, deve haver todo um processo de avaliação, não podemos ir simplesmente à esquina trazer uma criança e ficar com ela, caso contrario isto torna-se simplesmente num negocio e breve estamos a escolher as crianças pela fotografia na internet.

 

Em terceiro lugar, porque há medida que ia lendo mais coisas sobre o caso, toda a historia ia ficando mais mal contada, e nem vou dizer aqui o que acho que aconteceu...porque eu acho mesmo que todo este caso é um caso de policia.

 

Com respeito a este ultimo caso da Iara , não me vou repetir, leiam por favor o meu post O que é uma família de acolhimento publicado há uns dias atrás.

 

Retirei o titulo do post do artigo do DN, chamou-me a atenção porque efectivamente é assim que o país vê este dois pais que tiveram a ousadia de tentarem fazer valer os seus direitos, somos um país com um povo mesquinho, que adora colocar rótulos nas pessoas, muitas vezes nem sabemos do que estamos a falar, e quando somos confrontados, mostramos a nossa ignorância e resolvemos a questão com, mas foi assim que disseram na televisão, acreditem eu ouvi esta resposta mais que uma vez, quando falava deste assunto.

 

Jorge

publicado às 17:09

Adopção - Os meus filhos não tem côr!

por Jorge Soares, em 07.12.07

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para analisar.

 

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterlizado.

 

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

 

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

 

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro
nem vestígios de ódio.


Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.

 

António Gedeão

 

Os meus filhos não tem cor

 

Imagem retirada da internet de :favoritos.wordpress.com

 

 

 

publicado às 17:03

Era uma vez na américa II

por Jorge Soares, em 06.12.07

Uma das poucas vantagens de estas deslocações em trabalho é que normalmente terminam por ser uma viagem gastronómica, senão vejamos:

 

Segunda Feira ao jantar, Salmão em ninho de folhas de espinafre, num restaurante italiano.

Terça Feira ao almoço, Paninis com frango....uma espécie de sandes de frango com queijo e um monte de vegetais, noutro italiano

Terça ao jantar - Depois de andar desde a Rua 42...ou seria a avenida?.... até à 11 de Nova York, um belo bife com pimenta num bar americano na esquina da 11 com a 6...e volta da 11 até à 42 a pé...estavam à volta de 1 grau!

Quarta ao Almoço, Sushi num restaurante japonês.

Quarta ao jantar Frango picante num restaurante indiano....

Quinta ao almoço, Salmão com salada e molho de queijo azul....... num bar americano.

 

Bom, ainda faltam duas semanas.............

 

Os americanos tem umas coisas engraçadas, no dia do almoço do panini , eu pedi uma cerveja, que não, que eles não vendem cerveja, eu bebi agua, o resto da malta bebeu coca cola....e por estranho que pareça a meio da refeição vieram com um jarro de coca cola reabastecer os meus colegas,...mas para mim que estava a beber agua da torneira não ouve reposição.

 

Entretanto ontem compramos o vinho numa loja ao lado do restaurante Indiano e levamos para o jantar, e além de que os indianos não se importam, ainda trazem copos de vinho e se oferecem para abrir a garrafa. É claro que isto tem uma explicação lógica, a licença para vender bebidas alcoólicas é muito cara, portanto muitos restaurantes optam por não as vender e a malta leva o vinho de casa............pelo menos fica mais barato!

 

Enfim, americanices!

 

Hoje de manhã estavam 5 graus negativos......está muito frio!

publicado às 19:26

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Ó pra mim!

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