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 Museu de las artes y las ciencias, Valência

Valência é uma cidade muito bonita, a P. tinha lá estado num congresso e achou que era um local que merecia ser visitado pela família, assim que depois de dois dias de viagem e de mais dois para aclimatação, lá fomos conhecer a grande cidade. Ficava a uns 70 Kms de Oliva, onde estávamos acampados, pelo que levamos o almoço e depois de encontrar um raro lugar de estacionamento, à sombra e tudo, fizemos um belo piquenique no Jardim del Turia, e procedemos a visitar a cidade das artes e das Ciências, onde para além da arquitectura espectacular de Santiago Calatrava vimos o museu e um filme no L'Hemisfèric, um cinema Imax.

 

Saímos do filme perto das 21 horas, pelo que decidimos passar a deixar algumas coisas no carro e depois ir comer umas tapas e visitar  El casco antiguo da cidade.

 

Chegados ao carro, vimos que tinham partido um dos vidros e remexido toda a parte de trás, não demos porque tenham levado nada, inclusivamente o GPS que estava guardado na parte da frente, seguia no seu sítio.

 

Museo de las artes y las ciencias, ValenciaLiguei para a policia, depois de me tentarem mandar para a comissaria mais próxima, lá enviaram um carro, dois policias que nem se dignaram a sair do carro, mandaram-me ir atrás deles e por vielas e travessas lá nos levaram à comissaria, onde me entregaram a outro policia, que depois de perguntar ao que ia, não me ligou nenhuma, mandou-me seguir por um corredor e entrar na segunda porta, alguém me haveria de atender. Com isto eram 10 da noite e ninguém tinha jantado.

 

Lá segui o corredor e entrei na porta. Era uma sala de dois por três metros, não tinha janelas, só 3 ou 4 cadeiras encostadas à parede e uma outra porta, que tinha um letreiro que dizia o seguinte:

 

-Por favor não bata à porta, nós já o atenderemos!

 

O meu primeiro instinto foi olhar à volta, haveria uma câmara e eles viam as pessoas por ela? Se havia estava muito bem escondida. Fiquei ali feito parvo a olhar para a porta um minuto ou dois sem acreditar naquilo... e decidi que tinha fome, pelo que voltei à entrada onde os dois polícias viam televisão e conversavam animadamente. O diálogo que se seguiu foi mais ou menos assim:

 

-Perdone, pero ai no hay nadie, sera que me van atender?

-Pero yo no he dicho que vaya y espere????!!!! - O tom do espere foi já assim para o elevado..e eu já me estava a ver preso e maltratado.

 

Ali estava eu, assaltado, com fome, chateado.... o meu mau feitio esteve por um triz por aparecer... no ultimo segundo, decidi que Valência era muito longe...e o homem tinha ar de ter pior feitio que eu..além disso o meu castelhano da América do Sul não abonava muito a meu favor.. pelo que lá me contive, falei dos miúdos com fome no carro cheio de vidros , da viagem até ao parque de campismo a 70 Kms... e afinal até podia colocar a denuncia pela internet... Alguém me tinha dito que havia sítios onde colocavam vidros nos carros que funcionavam as 24 horas, será que ele me poderia indicar onde? Não, claro que não, madaram-me ligar para o 118 lá do sitio e que desse comida aos miúdos.

 

Do 118 nada, aliás, duvido que me entendessem, eu queria um vidro para o carro, Na Espanha os carros não tem vidros, tem cristais, ou lunas, aliás, não são carros, são coches...é claro que só percebi isto no dia a seguir, quando comecei a perceber que ninguém sabia do que eu estava a falar.... apesar de carro e vidrio, serem duas palavras espanholas.... detalhes.

 

No dia a seguir passei a manhã às voltas numa cidade chamada Gandia, era a caça aoMuseu das artes e das ciências, Valência tesouro, aliás, ao Cristal.... até que finalmente na Carglass, pela que havia passado 3 vezes e não a tinha visto, lá me colocaram um Cristal temporário... e me mandaram ligar na semana a seguir.... mas pelo menos foram simpáticos... é claro que uma semana depois, o Cristal não tinha vindo....  e ainda não veio, está marcado para amanhã aqui em Setúbal.... a ver vamos..

 

Voltamos a Valência uns dias depois, é claro que deixei o caro num parque de estacionamento e por mais ou menos 5 horas, paguei..... 12 Euros, o parque era pago  ao minuto.. mas pelo menos quando voltei, os cristais estavam intactos!

 

Portanto já sabem,se forem a Valência, vejam lá onde estacionam!.

 

Jorge Soares

 

PS:imagens minhas

publicado às 21:45

De volta... que a vida segue.

por Jorge Soares, em 30.08.09

Praia do Kiko Park, Oliva

 

O que é bom acaba cedo... neste caso, muito cedo, que amanhã já é dia de voltar à triste realidade.

 

Este ano as férias foram de novo a acampar e apesar de um ou outro pequeno percalço, esta vez voltei para casa com os ossos todos intactos. Mas também é verdade que férias sem coisas para contar... não seriam férias minhas.. esta vez até deu para passar pela policia... pensando bem, já não é a primeira vez... mas já falarei disso.

 

Desde há  mais de 10 anos e porque acampar no verão em Portugal é algo que não nos passa pela cabeça, que vamos 15 dias acampar para Espanha, tirando o ano que tínhamos ido para Barcelona, sempre fomos para o norte, Galiza, Astúrias, Cantábria, Pais Vasco.. este ano decidimos variar e ir para o Sul, Oliva, uma pequena localidade entre Valência e Benidorm, um parque de campismo 5 estrelas, que ficava numa praia 5 estrelas com km de areias douradas e aguas cristalinas e com uma temperatura bem perto dos 30 graus... não fosse os sempre mais de 30 graus de temperatura ambiente.... mas não se pode ter tudo.

 

Há muito para contar e já irei falando disso noutros posts, hoje quero falar da Espanha, cada vez que se passa uma fronteira é inevitável que comecem as comparações, durante muito tempo inevitavelmente Portugal saia a perder em qualquer comparação com outros países, o que cada vez mais constato é que isso vai mudando, e quando comparamos com a Espanha..... começa a ser gritante, começamos a parecer um país do primeiro mundo ao lado de outro que em muitos aspectos tem bastante para recuperar.

 

A primeira coisa que salta à vista para quem vai de carro são as áreas de serviço nas auto-estradas, não sei se será azar meu ou falta de jeito para a escolha, mas a verdade é que exceptuando uma já bem perto de Badajoz, o panorama é assustador, lixo e sujidade pelo chão e por todos os locais, invariavelmente é permitido fumar,..e os espanhóis fumam, muito.... em Portugal sentimos que somos assaltados sempre que paramos numa área de serviço, mas pelo menos somos assaltados num sitio limpo.

 

Depois o serviço, no norte nunca tinha sentido isso, mas no Sul as pessoas são antipáticas e pouco prestáveis, os terminais de multibanco para pagamentos nas lojas que por cá são comuns, por lá são coisas mais ou menos desconhecidas, e mais que uma vez me apeteceu mandar os empregados para um sitio feio..... e até a policia...

 

A sensação com que fiquei é que de Madrid para baixo os Espanhóis tem menos civismo, ver coisas atiradas dos carros em andamento é mais ou menos comum, nos cafés o lixo vai mesmo para o chão que alguma vez haverá de ser barrido, (bendita ASAE) as auto-estradas que são pagas são mesmo caras, estacionar custa os dois olhos da cara...e estacionar na rua pode sair muito mais caro .....  e atender portugueses é uma chatice... deve ser por sermos pelintras..

 

E por hoje fico-me por aqui.... agora vou ali ler os mais de 500 Posts que tenho atrasados no reader.

 

Jorge Soares

PS:Ainda não tirei as mais de 600 Fotografias dos cartões, esta não é minha.. mas tenho várias parecidas... já verão, é a praia do Parque de campismo

 

 

publicado às 22:02

Da minha Aldeia

por Jorge Soares, em 30.08.09

Igreja de Ul e Parque Molinológico

 

Fotografia minha de Momentos e olhares 

 

 

DA MINHA ALDEIA vejo quando da terra se pode ver no Universo....

Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer

Porque eu sou do tamanho do que vejo

E não do tamanho da minha altura...

Nas cidades a vida é mais pequena

Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.

Na cidade as grandes casas fecham a vista a chave,

Escondem o horizonte, empurram nosso olhar para longe de todo o céu,

Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os nossos olhos nos podem dar,

E tornam-nos pobres porque a única riqueza é ver.

  

Alberto Caeiro, em "O Guardador de rebanhos"

 

Parque Moilinológico de Ul, Ul, Oliveira de Azemeis, Aveiro

 

Apr 4, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 100 Exposição: 1/125 seg. Abertura: 11.0 Extensão focal: 26mm

publicado às 15:26

O Gato

por Jorge Soares, em 29.08.09

  O gato

Imagem Minha retirada de Momentos e olhares

 

 

Com um lindo salto 

Lento e seguro 

O gato passa 

Do chão ao muro 

Logo mudando 

De opinião 

Passa de novo 

Do muro ao chão 


E pisa e passa 

Cuidadoso, de mansinho

Pega e corre, silencioso

Atrás de um pobre passarinho 

E logo pára 

Como assombrado 

Depois dispara 

Pula de lado 


Se num novelo

Fica enroscado

Ouriça o pêlo

Mal humorado

Um preguiçoso

É o que ele é

E gosta muito

De cafuné


E quando à noite

Vem a fadiga

Toma seu banho

Passando a língua pela barriga. 

 

Vinicius de morais

 

Um gato na Baixa de Setúbal

 

Jorge Soares

 

Mar 28, 2009, Câmara: SONY DSLR-A350,ISO: 200,Exposição: 1/1600 seg.,Abertura: 5.6,Extensão focal: 200mm, Flash: Não

 

 

publicado às 16:13

Solidão

por Jorge Soares, em 28.08.09

Solidão

 

Fotografia minha de Momentos e olhares 

 

 Solidão

 

Aproximo-me da noite 

o silêncio abre os seus panos escuros 

e as coisas escorrem 

por óleo frio e espesso 

 

Esta deveria ser a hora 

em que me recolheria 

como um poente 

no bater do teu peito 

mas a solidão 

entra pelos meus vidros 

e nas suas enlutadas mãos 

solto o meu delírio 

 

É então que surges 

com teus passos de menina 

os teus sonhos arrumados 

como duas tranças nas tuas costas 

guiando-me por corredores infinitos 

e regressando aos espelhos 

onde a vida te encarou 

 

Mas os ruídos da noite 

trazem a sua esponja silenciosa 

e sem luz e sem tinta 

o meu sonho resigna 

 

Longe 

os homens afundam-se 

com o caju que fermenta 

e a onda da madrugada 

demora-se de encontro 

às rochas do tempo 

 

Mia Couto, in "Raiz de Orvalho e Outros Poemas"

 

 

Nov 9, 2008, Câmara: SONY DSLR-A350, ISO: 320, Exposição: 1/320 seg.,Abertura: 5.6,Extensão focal: 200mm

 

Fim de tarde de Novembro na praia do Meco,

 

Sesimbra, Setúbal

Novembro de 2008

publicado às 16:29

Praia do Esquecimento

por Jorge Soares, em 27.08.09

Mulher caminhando pela praia do Carvalhal 

 

 

Fotografia minha de Momentos e olhares 

 

Praia do Esquecimento

 

Fujo da sombra; cerro os olhos: não há nada. 

A minha vida nem consente 

rumor de gente 

na praia desolada. 

 

Apenas decisão de esquecimento: 

mas só neste momento eu a descubro 

como a um fruto rubro 

de que, sem já sabê-lo, me sustento. 

 

E do Sol amarelo que há no céu 

somente sei que me queimou a pele. 

Juro: nem dei por ele 

quando nasceu. 

 

David Mourão-Ferreira, in "Tempestade de Verão"

 

Câmara: OLYMPUS IMAGING CORP., Modelo: FE-140,X-725, ISO: 80, Exposição: 1/250 seg., Abertura: 8.5, Extensão focal: 18.9mm

 

Praia do Carvalhal, Junho de 2008

 

publicado às 15:02

URGENTEMENTE

por Jorge Soares, em 26.08.09

É Urgente 

 

Fotografia minha de Momentos e olhares 

 

URGENTEMENTE

 

 

É urgente o amor.

É urgente um barco no mar.

 

É urgente destruir certas palavras,

Ódio, solidão e crueldade,

Alguns lamentos,

Muitas espadas.

 

É urgente inventar a alegria,

Multiplicar as searas,

É urgente descobrir rosas e rios

E manhãs claras.

 

Cai o silêncio nos ombros e a luz

Impura, até doer.

É urgente o amor, é urgente

Permanecer.

 

Eugénio de Andrade, Antologia Breve

 

Moinho das marés das Mouriscas, Setúbal,

Março de 2008

 

Jorge Soares

 

Câmara: OLYMPUS IMAGING CORP.FE-140,X-725, ISO: 80, Exposição: 1/800 seg.,Abertura: 4.6, Extensão focal: 6.3mm

 

 

publicado às 15:59

A flor que és .....

por Jorge Soares, em 25.08.09

Flor de catus 

 

Fotografia minha de Momentos e olhares 

 

 

 

A flor que és, não a que dás, eu quero.

Porque me negas o que te não peço.

Tempo há para negares

Depois de teres dado. 

Flor, sê-me flor! Se te colher avaro

A mão da infausta esfinge, tu perene

Sombra errarás absurda,

Buscando o que não deste. 

 

 

Ricardo Reis

 

Num dos meus passeios do fim de tarde pela arrábida, a luz já era pouca mas a flor era muito bonita

 

Arrábida, Setúbal, Junho de 2009

 

Câmara: SONY DSLR-A350,ISO: 100,Exposição: 1/250 seg.,Abertura: 5.6,Extensão focal: 70mm

 

publicado às 15:54

BALADA DE UM BANCO DE JARDIM

por Jorge Soares, em 25.08.09

  Balada de um banco de Jardim, Parque urbano do Rio Ul, São João da Madeira

 

 

Fotografia minha de Momentos e olhares

 

BALADA DE UM BANCO DE JARDIM

 

Num repente de emoção
Disparou meu coração
Vi que o teu recado era para mim
É de ti que eu gosto
Não falto ao teu rendez-vous
Seis da tarde, banco de jardim
Pus-me logo a sonhar
Corei só de imaginar
Nós os dois no banco de jardim
Decorei o que dizer
Vesti roupa a condizer
Roubei flores do jardim
A solidão num instante foi a breve ilusão de um amor
Como se esse amor de repente fosse também um bem ao meu dispor
Quantos destinos de cruzam assim
Quantos romances se acendem assim
Ao cair da tarde num banco de jardim
A lua subiu de tom e anoiteceu
Ela nem apareceu
Mais um sonho se desfaz assim
Desfiz a minha ilusão
E gravei um coração
A canivete no banco de jardim
A solidão de repente era a minha canção de langor
Como se o amor, novamente, fosse um estranho, um desertor
Quantos destinos se cruzam assim
Quantos romances chegam ao fim
Ao cair de um sonho num banco de jardim

Retirada do Blog Os Azeitonas, Se puderem vão lá e ouçam, eu adorei

 

Fotografia tirada no Parque Urbano do Rio Ul, São João da Madeira

Dec 25, 2008,  Câmara: SONY  DSLR-A350, ISO: 100, Exposição: 1/80 seg. Abertura: 9.0 Extensão focal: 18mm

 

 

publicado às 15:47

A quem me deu o perfume .....

por Jorge Soares, em 23.08.09

 Uma rosa vermelha 

 

Fotografia minha de Momentos e olhares

 

A quem me deu perfume,


A quem me deu sentido.

A quem só me fez bem.

Ofereço uma rosa,

Àqueles que sorriram

Àqueles que comigo

partilharam lágrimas,

Àqueles que souberam

da minha existência.

Ofereço uma rosa...

(autor desconhecido)

(cortesia da Paola)

 

Ainda as rosas do quintal da minha mãe

Alviães,Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro

Abril de 2009

Jorge Soares

 

Apr 4, 2009,Câmara: SONY ,Modelo: DSLR-A350,ISO: 100,Exposição: 1/160 seg.,Abertura: 4.5,Extensão focal: 100mm

publicado às 15:37

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