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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Encontrei no É possivel ser feliz, gosto da imagem, e da mensagem... as minhas férias começaram oficialmente há umas horas atrás.... este ano vão ser 3 semanas, como de costume vou rumar a Norte.... a Sul está muito calor... e eu gosto de climas temperados... e de férias a acampar.
Tal como todos os anos, férias para mim implicam estar longe do computador, do telemóvel, do relógio, a única tecnologia permitida é a do carro que me vai levar a passear pelas Astúrias e pelos Picos da Europa e claro, a da máquina fotográfica, tudo o resto está banido.. férias são férias.
Mas eu não abandono os blogs, passei a ultima semana a pre-programar posts .. como costumo dizer, os blogs entram em automático..eu entro em relax....
Desejo a todos os que por aqui passarem umas óptimas férias a quem for de férias, bom trabalho a quem já foi ou vai mais tarde. Espero voltar com outro espírito, espero voltar a responder aos vossos comentários..e faço fé de voltar a comentar os muitos blogs que leio no reader e que merecem a minha atenção... espero....
E já sabem, nas férias não abandonem os vossos blogs.
Jorge Soares
Imaginem a cena: A igreja está cheia com os mais de 200 convidados, o noivo impaciente e nervoso espera ansioso junto ao altar pela chegada da noiva.
Esta chega, talvez um pouco atrasada e de branco imaculado como mandam as regras, radiante no seu vestido cruza toda a igreja até se posicionar ao lado do noivo preparada para a cerimónia..
Em lugar de dar inicio ao casamento, o padre escandalizado com a quantidade de pele à mostra nas costas da jovem nubente, manda esta para a sacristia onde alguém verificará o que há por baixo do vestido.
Passado um pouco, o padre horrorizado com a falta de vergonha da jovem, informa o noivo, as famílias e restantes convidados, que não há casamento porque a noiva não vestiu roupa interior... e para além disso.... está completamente depilada.
É difícil de acreditar, mas segundo esta noticia do Expresso, aconteceu mesmo... foi no Brasil, o padre dá pelo nome de Jonas Mourinho e tem 68 anos.
Ainda segundo a mesma noticia, "Depois deste episódio, o padre Jonas deixou dois avisos afixados na apostila do curso de noivas: "noiva sem calcinha é Satanás na cabecinha" e "vagina careca é o diabo na boneca"."
Dá para acreditar?
Jorge Soares
Imagem do Correio da manhã
Para quem não sabe, a partir da próxima segunda feira, as normais receitas escritas com gatafunhos que ninguém consegue ler e com vinhetas coladas vão passar à história. A partir de 1 de Agosto é obrigatória a utilização das receitas electrónicas pelo menos para os medicamentos comparticipados pelo estado.
Sou o responsável na empresa pela aplicação informática que faz a gestão da medicina no trabalho, desde há largos meses quando se começou a falar do assunto, combinei com o fornecedor a instalação do módulo que permite o tratamento e impressão das ditas receitas. Há uns três meses que tinha na minha gaveta o CD com o programa, a semana passada fizemos a instalação e temos tudo pronto... bem, tudo não, para que se possam imprimir receitas são necessários os códigos oficiais que nos serão fornecidos pelo ministério da saúde.
Hoje 28 de Julho, não temos a menor ideia do estado do processo, já enviamos a documentação duas vezes para dois sitios diferentes, não recebemos os códigos e ninguém faz a minima ideia de quando iremos receber... mas, o prazo oficial para a entrada em funcionamento obrigatório da coisa continua a ser o dia 1 de Agosto. Com férias marcadas a partir de amanhã, eu estava a ficar preocupado... depois de uma conversa com a médica despreocupei-me, primeiro porque ela também vai de férias, segundo, porque segundo ela ninguém tem os códigos e ninguém está preocupado.
Mas as minhas conversas com a médica são sempre interessantes, ela é médica de família num dos centros de saúde de Lisboa, onde quando se começou a cortar nas despesas, das primeiras coisas que faltou foram os tonners das impressoras, há meses que não se imprime nada porque o economato não os compra. Ora, receitas electrónicas sem tonners para as imprimir, deve ser uma coisa engraçada.
Mas a lei prevê algumas excepções para que se continue a emitir receitas escritas à mão, uma é a falha informática, ora... falta de dinheiro para Tonners é uma grave falha informática ... está-se mesmo a ver no que isto vai dar.
Mas o que eu achei mais engraçado é que está prevista uma excepção para os médicos que se declarem oficialmente infoexcluídos... o que é ser infoexcluído?.. é declaradamente não ter capacidades para utilizar um computador e um programa informático..... dúvida... haverá alguém que confie num médico que se declare incapaz de utilizar um programa informático para emitir receitas? ... medo!
Jorge Soares
Teresa Caeiro e Alfredo Barroso frente a frente na SIC, vejam os vídeos, sobram as palavras
Imagem do Público
terrorismo
Quando estiverem a ler isto estarei ..... , quando estiverem a ler isto quem sabe quanto tempo terá passado?.. dias?, meses?, anos?.. esta é uma frase muito utilizada nos blogs, mas a verdade é que não faz mesmo sentido nenhum, é uma figura de estilo que se utiliza para posts pré-publicados. O correcto seria: na hora em que costumo estar a escrever o post do dia, estarei.... a voar para algum lado, de papo para o ar a apanhar sol numa qualquer praia tropical, a caçar gambozinos algures, ou seja, a fazer qualquer coisa que não é muito habitual.
Bom, na hora em que costumo escrever o post do dia, normalmente por volta das 22 horas mais coisa menos coisa, eu hoje estarei a aproveitar o verão de Setúbal para visitar a Feira de Santiago
Eu juro que tentei encontrar o programa algures... a feira até tem um site e tudo ... e uma página no Facebook, mas uma coisa tão simples como o programa da feira com os espectáculos e o que por lá vai acontecer.... dá muito trabalho .....
Jorge Soares
Imagem Do Público
Morreu Amy Winehouse, morreu uma estrela há muito caída em desgraça.
A última notícia que tinha ouvido sobre ela falava do cancelamento da sua vinda a um dos muitos festivais de verão que apesar da crise enchem o país de Norte a Sul com os artistas do momento. A noticia anterior falava de vaias e assobios num concerto em Belgrado em que mal se conseguia ter em pé no palco e chegou ao cúmulo de esquecer a letra do que estava a cantar.
De resto, nos últimos tempos as notícias eram todas no mesmo tom, concertos falhados, dependência do Alcool, dos mais variados tipos de drogas, notícias de uma vida falhada. Ainda não há certezas ou versões oficiais sobre a causa da morte, mas não é dificil de adivinhar, porque mesmo que a causa directa não seja o abuso de qualquer substância, há muito que se adivinhava um desfecho destes, e todos sabemos a forma como o consumo de álcool e drogas vão corroendo pouco a pouco a vida de quem abusa como ela abusava.
Ela tinha uma voz excepcional e quase tudo o que faz uma grande estrela, mas é muitas vezes no quase, nos pequenos detalhes que se faz a vida. No caso dela os detalhes passam por uma completa inépcia para lidar com tudo o que de bom e de mau vem com a fama, o estrelato e o dinheiro. Desde o momento em que alcançou o sucesso que toda a sua vida se tornou um enorme equivoco e se foi cavando um enorme buraco de onde ela nunca conseguiu sair.
Todos temos direito a escolher a forma como vivemos, quem tem o sucesso que ela teve, para além do direito a viver a fama e o dinheiro, deve lembrar-se que por trás dos holofotes há pessoas, milhões de pessoas, sobretudo jovens que olham para o exemplo. Neste caso ela escolheu ser o pior dos exemplos, em público ou em privado, Amy era um péssimo exemplo para a juventude deste mundo global em que vivemos.
Todas as mortes são tristes, todas as mortes se traduzem em perdas, era bom que esta morte servisse de exemplo e de aviso a quem vive nos limites, a quem apesar de tudo insiste em viver nos limites, que a sua morte sirva para evitar muitas outras mortes, que não seja em vão.
Jorge Soares
Sempre fui um desenhista sem ambição. Despercebido em minha saleta, desenhava letras, garrafas, automóveis. Voltando ao meu apartamento, abria enlatados e esquentava minha comida. Continuo assim.
Cheguei à solidão através de três mulheres. Só na primeira houve paixão. Nas outras, um ceticismo prático. Enquanto isso, me iludia: cinema, jogo, praia, viagens de fim-de-semana. Também isso se perdeu. Ao fim (nem tanto: quarenta anos), restei numa exaustão conformada, fitando a parede branca, asas tortas se debatendo em silêncio. Mas a capacidade de ficar sozinho alimentou minha soberba: a sensação de liberdade, a ilusão da escolha.
Passei a desenhar também à noite, por conta própria. Formas: ruas, casas, homens, mulheres. O que parecia uma fuga - nos meus desenhos eu estava em casa - se transformou em prazer. O painel da aparência se ordenava nos meus traços. Nas minhas ruas, eu mesmo fazia a História. Punha os desenhos na parede e me protegia neste mundo inventado, que ia se desdobrando, folhas sobre folhas. Rosto na janela, multidões nas ruas, prédios vazios, alguém perdido no beco. Uma rua, um bairro, uma cidade inteira parecida com a minha ramificava-se em vizinhos, primos, mães, órfãos, árvores, risadas e socos. Uma mulher apressada, um rosto súbito que se volta no vento da tarde, me atraiu. Chamava-se Penélope, um nome a um tempo clássico e falso. Perdi muitas horas olhando para ela, que, não mais que um vulto, parecia pronta.
Tentei esquecê-la, mas a cada novo desenho eu voltava à minha Penélope suspensa na parede, imperfeita e acabada, completa para sempre como um sol morto. A sensação de alguém conhecido, mas que não conhecemos. De onde? De nenhum lugar. Talvez... e eu abria mais uma folha em branco, prosseguindo o mapa em outra direção. Por pouco tempo; uma distração e meus olhos voltavam a ela, com medo - muito que eu olhasse, e Penélope súbita revelaria o amarelo do tempo, o truque do traço, a invenção do papel.
Precisava enfrentá-la. Recortei Penélope da multidão e coloquei-a diante de mim. Como era incompleta! E no entanto... Decidi, presunçoso, lhe dar todos os traços do meu realismo. Lá ia eu, bêbado de uma idéia, empilhando Penélopes em preto-e-branco, a começar pelo rosto. Sempre a sensação de alguém conhecido, uma sombra, um sinal, uma inexistente prima da infância, uma funcionária de supermercado, um esbarrão na praça da Figueira (a face inquisitiva se voltando), um suspiro esperando o ônibus que não chega, mãos que se tocam no mesmo jornal da banca, mas quando? Ao me perder - não, esses olhos não são dela - rasgava o papel e recomeçava, voltando sempre ao primeiro esboço, o verdadeiro. Um cego tateando estátuas.
Afinal - um cigarro saboroso nos lábios, uma tragada na alma - dominei sua face, cada linha e nuance. Que prazer, olhando o teto! Desdobrei Penélope, cada vez mais dócil. De frente. Olhando para mim. De longe. Cabeça erguida. Tirando o sapato. Escovando os dentes. Silenciosa. Triste. Alegre. Com os cabelos compridos - compridos, negros e espessos. Depois, cortei seus cabelos. Fiz Penélope chorar. Dormir. Pensar. Lado a lado, comparava os desenhos. Ela mesma se comparava ao espelho, rigorosamente a mesma mulher.
E como eu ria, feliz da vida! O desespero de voltar do emprego - agora pintando cartazes de filmes, vida útil de uma semana, O Exterminador do Passado, A Viúva Faceira, Longo Teto Noite Adentro, Bambolê III, O Incrível Homem que Esquecia - o desespero de me entregar à Penélope, desvendá-la, nua, na intimidade do banho, de abrir a porta de seu guarda-roupa e pendurar lá tudo que ela quisesse. Desenhei quatro diamantes na gaveta do seu criado-mudo.
Braços, pernas, seios, curvas. Como era exatamente Penélope? Nas primeiras tentativas ela entristeceu, porque eu estava mentindo, enganado pelos padrões dos outros. Até que, sem saída - nem fui trabalhar naquela tarde - descobri o corpo que correspondia exatamente ao seu rosto. Um corpo, uma altura, um peso. Os braços me pareceram desproporcionais; ao refazê-los, as medidas teimavam - braços, mãos, unhas. Inteira, e com pudor. Nua, fechava os olhos, a mão cobrindo a pequena mancha da perna, uma queimadura da infância? Outra página desenhada, a expressão a um tempo íntima e distante. De onde essa mulher tão familiar?
Cobri os meus espaços de Penélope. Horas e horas contemplando alguém que me criava. Tão completa! Mas eu não tinha o poder de desvendá-la. Desenhei-a se oferecendo, até implorando que eu me lançasse naquele aquário de nada - e sempre uma redoma preservando-a. Deixei Penélope em paz, imóvel nas minhas paredes. Abria uma lata de cerveja e passeava pelos desenhos, com a falsa indiferença de quem já desistiu. Meses depois, bêbado, tentei redesenhá-la, e fracassei. Senti medo. Idêntica a ela mesma, Penélope achou graça. Eu também, ressentido e mais velho.
A onipresença das minhas paredes se transformou numa sombra das ruas: senti que me vigiavam. No ônibus, na praça, nas curvas da Trindade, a sombra de Penélope me acompanhava, como quem depende, como quem se diverte, como quem não tem saída. Uma proximidade inquieta: de algum lugar, em algum momento, alguém vai segurar minha mão para um encontro assustador e inevitável. Onde andará Penélope? Um tanto por vingança, um tanto por desejo, tomei seu rosto emprestado para um outdoor na beira-mar anunciando xampu de farmácia, a serviço de um novo emprego. Tão deformada assim, colorida!
Num sábado bissexto, passei o dia no Pântano do Sul, bebendo só. Esperava o ônibus das cinco. Alguém me chamou para empurrar um carro na areia:
- Penélope?
Ela não disse nem sim nem não, mostrando o pneu enterrado. Pensei que estivesse assustada, mas não; apenas distante, perguntou se eu ia à cidade. Fiz que sim, o sol na cabeça. Ela acelerou, eu empurrei, e o carro saiu fácil, mas me encheu de areia. Ela abriu a porta, eu entrei, inseguro. Por dez minutos falamos banalidades: o banco sujo de areia, o vento, o calor, o cinto de segurança, que não funciona. Depois, extensões agoniantes de silêncio, ao longo do caminho que ela já sabia. Eu vigiava aquele perfil: idêntica. Na Trindade, Penélope estacionou o carro e desligou o motor. Olhou para mim, muito séria. Alguém que se destaca de uma página em branco, na precisão do meu lápis. Leviano e cavalheiro, abri a porta para ela e segurei sua mão: mão firme e quente. Gostei de Penélope assim, em silêncio: um medo terrível de que a voz alta diminuísse minha obra.
Entramos no apartamento e ela foi direto aos desenhos. Nem espanto, só um quase sorriso:
- Essa sou eu?!
Não respondi, nem ela esperava resposta. Caminhou pelas paredes, vendo-se tão perfeitamente imóvel.
- Você me vigiava.
- Você me vigiava...
Afinal ela achou graça, previsivelmente inclinando a cabeça e passando a mão nos cabelos, exata no meu desenho. Seguiu-se um buraco de silêncio, tão pesado que não saía do lugar. Atravessar esse terror, a fala: a interminável tortura dos detalhes, a profissão, o corte da roupa, o leite na geladeira, o prazo, o troco no cinema, a memória, o acúmulo despropositado das coisas que se deve fazer, cada uma delas nos tirando um pedaço. Insisti no silêncio: cada palavra e estamos menores - medo de olhar para Penélope e descobrir um erro. Que horror é esse que ameaça minha solidão?
Nos meses que se seguiram - sei lá onde vivia Penélope, sei lá que espaço ocupava no mundo! - jamais pronunciei seu nome. Quem sabe nele se evidenciasse o engano e o desastre? Mas não: lá estava a pequena mancha na perna, que ela movia com a leveza de um bico-de-pena, nua no nosso desejo. Uma ânsia corrosiva de descobri-la mais e mais, mas tudo nela já estava desenhado, página a página. Amei Penélope com desespero, pressentindo o fim.
Depois, começou lentamente a morte de Penélope. Semana a semana ela perdia a cor, a firmeza, a voz. Perdia a leveza, a elegância e o brilho dos olhos, surtos de escuridão numa página em branco. Uma noite, minha mão trespassou seu braço, como a um vento. Metade do rosto eclipsava-se, uma lua sem rumo. Eu vi Penélope sofrer: suas últimas frases, sem sintaxe, imploravam alguma coisa que parecia salvação. Há três dias, acordei definitivamente sem Penélope, todas as paredes em branco. Ontem, da janela do quarto, vi oficiais do trânsito rebocando seu carro, abandonado na calçada estreita.
CRISTOVÂO TEZZA
Retirado de Bestiário
Imagem do Público
E de repente, a crise, a dívida soberana, os jogos de palavras do primeiro ministro, os mercados, tudo passa para segundo plano, porque há algo que está acima de tudo isto... vidas humanas, muitas vidas.
A esta hora ainda não se sabe quantas pessoas morreram na Noruega, nem quem são os responsáveis por tanta barbárie, certo é que voltou o terror dos atentados, das mortes de inocentes, numa guerra que nunca terá vencedores, só vencidos.
A Noruega é um dos paraísos a Norte, um forte aliado dos Estados Unidos e um país de uma importância extrema a nivel politico e diplomático, foi em Oslo que por exemplo nasceram as ultimas negociações de paz para o médio Oriente.
À primeira vista estes atentados não tem a assinatura típica dos grupos radicais islâmicos, estes costumam ser sobretudo em áreas com muita gente e com muitos inocentes, os atentados de Oslo parecem ter um objectivo mais especifico, o primeiro ministro da Noruega e já há quem fale de grupos locais anti sistema.
Independentemente de quem sejam os autores ou os seus objectivos, o terrorismo não é nem pode ser uma arma politica, não passa de um crime horrendo que na maior parte dos casos é perpetrado contra inocentes....e devemos pensar que ninguém está livre, esta vez foi na Noruega, a próxima quem sabe onde será.
Jorge Soares
Há uns dias a Madeira foi noticia porque no dia da Autonomia as Bandeiras da Flama apareceram um pouco por todo o lado. Para quem não sabe a FLAMA-Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira, é um movimento que reclama a independência para a região. Quando li a noticia o primeiro que me veio à cabeça foi, é pá, que bela ideia..a quantidade de dinheiro que se poupava.
O orçamento de estado de 2011 prevê transferências de perto de 300 milhões de Euros para a Madeira, eles ganhavam a independência, a malta livrava-se do João Jardim e poupava 300 milhões de Euros... não estava mal visto não senhor.
Hoje a Madeira é noticia porque os políticos madeirenses, João Jardim incluido, ao contrário dos do continente, continuam a acumular chorudas pensões de reforma com os salários de governantes e negam-se a devolver os valores já recebidos indevidamente. Ou seja, enquanto em nome da crise que nos afecta a todos, milhões de portugueses viram primeiro o seu salário reduzido, impostos e serviços aumentados e agora ficaram sem 50% do subsidio de natal, na Madeira há uns senhores que acham que a crise é uma coisa lá do continente, que não é nada com eles e portanto não tem porque os afectar.
É evidente que estamos a falar de uns míseros milhares de Euros, um valor cujo efeito será zero nas contas públicas, mas é uma questão de principio e de justiça. É preciso ter uma enorme falta de vergonha para numa altura como esta em que todos temos que fazer sacrifícios, virem estes senhores que deveriam dar o exemplo, armarem-se em prima donas acima da lei e de todos os restantes portugueses.
Depois de coisas como esta, Independência para a a Madeira Já!!!
Jorge Soares