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Porque não sorris à vida, menino negro?!

por Jorge Soares, em 31.10.12

Porque não sorris à vida menino negro?

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Menino Negro

 

Porque não sorris
À vida,
Menino negro?!

Ela espera por ti
E quer dar-te,
Comovida,
O melhor que ela tem:
O Amor,
A Esperança,
Serão a tua herança
Neste mundo de dores.

Sorri à vida,
Menino negro,
Sorri à Vida!
Ela espera por ti.

Nos teus olhos,
Que a noite inveja,
Nascem estrelas
De mil cores
Em arco-íris de Alegria
E de Bonança...

Menino negro,
Sorri à vida!
Ela espera por ti
E não se cansa
De esperar por ti
Cada dia...


in POEMAS DE UMA VIDA

Maria Rita Valente-Perfeito

 

Retirado de Sorrisos sem Cor

Cabo Verde 

Fevereiro de 2010

Jorge Soares

publicado às 21:17

Portugal aguenta mais austeridade?, aguenta, claro que aguenta!

Imagem do Pontos de Vista 

 

A imagem acima é elucidativa do efeito que terá o orçamento que agora se discute tão acaloradamente  na Assembleia da República, discussão que para além de zangar as comadres, não serve para nada, todos já sabemos as linhas com que a maioria que nos (des)governa se cose e que à partida o orçamento está aprovado e até benzido pelo presidente da República ,sua nulidade Cavaco Silva.

 

Basicamente este é um orçamento que vai deixar a maioria da população mais pobre e uma grande parte a roçar a miséria absoluta, mas incrivelmente há quem ache que isto ainda não é suficiente.

 

Segundo Fernando Ulrich, o país aguenta isto e muito mais,  é claro que para ele e os amigos dele, o país aguenta sempre mais,  afinal ele faz parte de uma classe social que é imune à crise, porque austeridade ou não, os bancos tem sempre lucro... e só para precaver algum deslize, o estado até está a pagar Juros dos 7000 milhões de Euros que estão guardados só para eles.

 

Mas não é só este senhor que acha que aguentamos mais, hoje ficamos a saber pela boca do Primeiro Ministro Passos Coelho, que no caso das coisas correrem mal, ou seja, se alguém se enganou a fazer as contas ou se afinal não lhes apetecer cortar nas gordurase mordomias,  já há um plano B que irá cortar mais 800 milhões nas despesas.... onde diz despesas leia-se salários e subsídios da função Pública.

 

Ora, como todo o mundo sabe que estes senhores não são lá grande espingarda a fazer contas, está mais que visto que lá para Março ou Abril, vamos mexer o boneco despido para a esquerda da imagem acima e colocar no lugar dele um esqueleto... é porque com mais cortes, é nisso que nos vamos converter todos os portugueses, em esqueletos ambulantes... bom, todos não, que os Ulrich e passos Coelho desta vida vão continuar a viver a sua vidinha na maior... como se não fosse nada com eles.

 

Ó senhor Primeiro Ministro, e em lugar de depenar mais este povo que já não tem por onde espremer, não dá para ir buscar os 800 Milhões aos 7000 que estão guardados para a Banca?... olhe que ainda sobram mais de 6000.

 

Jorge Soares

 

PS: por motivos que já lhes contarei lá para o inicio da semana que vem, desde hoje e até Domingo o Blog entra em modo automático... portem-se mal e arejem-me a casa.

publicado às 20:49

Repensar a educação em Portugal

por Jorge Soares, em 28.10.12

Repensar a educação em Portugal

 

Imagem do Público

 

A notícia é da semana passada, mas é algo de que já falamos cá em casa várias vezes e é um assunto que tinha pensado há bastante tempo cá para o blog.

 

Segundo o tribunal de Contas, cada aluno custa ao estado Português perto de 4500 Euros por ano, já seja no ensino público ou nas parecerias, sim estas também são parecerias, com os colégios privados.

 

Por acaso tinha ideia que nos tempos do Sócrates os números andavam acima dos cinco mil Euros, os cortes no número de professores e horários zero devem ter servido para poupar os 500 euros por aluno.

 

Cá em casa cada vez que ouvimos falar nisto fazemos sempre a mesma pergunta: porque é que o estado não nos pergunta se em vez de mandar os nossos filhos para a escola pública, preferimos receber os 5000 Euros por criança e com esse dinheiro escolhemos a escola privada onde queremos colocar os nossos filhos?

 

O nosso sistema de ensino não é evidentemente dos piores do mundo, mas quem como eu tem filhos na escola,s abe que há muitas coisas a repensar e a melhorar e que a cada ano que passa as coisas em vez de melhorarem vão piorando e a nós pais vão-nos crescendo as preocupações, as dores de cabeça e os cabelos brancos.

 

Não sou dos que acha que o ensino privado tem todas as virtudes e o público todos os defeitos, mas se me dessem a escolher, escolheria de certeza ficar com os 5000 Euros e com eles escolher a escola que me garantisse uma série de coisas que actualmente não tenho por garantidas na escola pública.

 

Porque não um ensino só com escolas privadas e com cheques educação que os país utilizariam na escola que lhes desse as melhores garantias?

 

É um sistema que já existe em alguns países e que está mais que provado que funciona.

 

É claro que haveria alguns problemas a resolver, nomeadamente a forma de garantir que haveria escolas disponíveis em todo o país, não seria fácil convencer os privados a abrir escolas nas aldeias do interior desertificado. Seria também necessário garantir que mesmo os alunos mais problemáticos teriam acesso à escola.. mas de certeza que quem já utiliza este sistema já terá arranjado forma de resolver estes problemas.

 

O estado teria evidentemente que ter um papel fiscalizador de modo a garantir padrões elevados, mas para além de definir as regras, finalizaria aí o seu papel, sendo que mesmo a contratação dos professores seria feita pela escola e caberia aos pais exigir a qualidade, coisa que neste momento é impossível....

 

Para quem acha que os 5000 euros não chegavam para pagar os colégios privados, em Setúbal e se exceptuarmos as elites, dava.. além disso, se todas as escolas fossem privadas, aumentaria de certeza a concorrência e os preços iriam descer.

 

 Jorge Soares

publicado às 22:28

Conto, Uma moça feliz

por Jorge Soares, em 27.10.12
Uma moça feliz
Imagem da internet

Convenceram-na de que o Amor seria um, e para toda a vida. E a costurar esse convencimento, os laços de seda das almofadas que teriam o seu nome e o dele, em anagramas, e as colchas de babados em que ele a deitaria delicadamente, e onde lhe faria carícias em curtos ais. Havia ainda, a completar essa imagem perfumada, filhos saudáveis, uma casa com escadas, miosótis em vasinhos e longos lírios brancos plantados num jardim ensolarado de verão. Uma vida em rendas de guipûre, lavandas e rezas.

 

E ela se tornou, assim, uma moça feliz.

 

Convenceram-na de que ela deveria aguardar pelo homem certo, que chegaria de surpresa numa tarde de chuva, tomando-a em seus braços fortes para impedir que ela escorregasse na calçada molhada. Eles se olhariam com devoção incontida e, sem palavras, compreenderiam que eram duas almas entrelaçadas pelo destino. E encostariam, juntos, suas cabeças na vidraça enfumaçada pelo vapor da primavera.

 

E ela se manteve, assim, uma moça feliz.

 

Convenceram-na, mais uma vez, depois que os anos já haviam lhe trazido pequenos sulcos ao redor dos olhos, de que os ventos de outono ainda poderiam esconder encantamentos, e que ela escutaria, nas folhas amareladas e secas, os passos calmos e seguros daquele que viria para beijá-la na testa e oferecer-lhe o ombro largo e acolhedor. Falariam de livros e ela tocaria para ele Bach ou Chopin, para que ele não pensasse que era apenas uma tola a dedilhar o Pour Elise.

 

E ela prosseguiu, assim, uma moça feliz.

 

Convenceram-na, por fim, tão logo os fios brancos se alastraram atrevidos pela cabeleira longa, que era hora de fazer-se fria como os dias do inverno rigoroso, e amanhecer para cercar-se dos filhos de outras, das histórias de outras, das almofadas de outras... Com anagramas que não seriam seus. E ela faria fornadas de biscoitos enfeitados, e poderia trocar o chá por um cálice de licor de frutas, e viajar sozinha em excursões familiares, e contar às meninas sobre um futuro em rendas de guipûre, lavandas e rezas.

 

E ela não quis mais ser uma moça feliz...

 

Convenceram-na, no entanto, de que era ingrata. E que deveria conformar-se com a vida. E que deveria sentir-se agradecida ao Bom Deus por existir. E que deveria manter-se digna e honesta até o fim. Até o fim...

 

E ela pegou sua dor, seus cabelos longos, bastos e entremeados de branco, suas memórias de jardins de lírios, de vidraças com vapor de chuva, de carícias em curtos ais e de crianças que não eram suas, e lançou-se porta afora, mãos na cabeça, como a espremer da memória uma vida que também não era sua.

 

E ela entrou num bar, e fartou-se de álcool, e flertou com os homens, e viciou-se em procurar amor em lençóis baratos, em corpos suados, em bocas sem beijos.

 

Até um dia... Um dia em que seus olhos encontraram seus olhos no espelho. E neles havia anagramas, músicas, lavandas e tantas outras coisas que eram suas, só suas.

 

Convenceu-se, enfim, de que o Amor era mesmo só um. Para toda a vida.

 

E deitou a si mesma sobre a colcha de bordados. E se fez carícias.

 

Era, finalmente, uma moça feliz.

 

CINTHIA KRIEMLER

 

Retirado de Samizdat

publicado às 20:50

Miguel Relvas

Imagem de aqui 

 

 

Segundo noticia do Público, o Ministro Nuno Crato admite que nos casos em que se detectem irregularidades, o ministério poderá obrigar a Universidade Lusófona a anular as licenciaturas.

 

Como sabemos o Ministro Miguel Relvas foi um dos que beneficiou do sistema de atribuição de créditos pelo currículo profissional, terá inclusivamente sido um dos alunos a quem foi atribuído mais créditos por esta via.

 

O cúmulo dos cúmulos é que na ânsia de bater todos os recordes de menor tempo e menor vergonha para se ter uma licenciatura, Miguel Relvas teve equivalências em 4 licenciaturas que na altura nem existiam, ou seja, parece que a universidade preparou uma licenciatura especial só para ele.

 

Vai uma aposta que muita gente vai ter que voltar à universidade mas que Miguel Relvas não será um deles?

 

Jorge Soares

publicado às 11:00

Francisco Loução

 

Imagem do Público 

 

"Mas também vos digo, para que não me perguntem nunca mais nestes tempos cinzentos, que saio exactamente como entrei, com a minha profissão, sem qualquer subsídio e sem qualquer reforma".


A primeira imagem que tenho de Francisco Louçã tem a ver com um cartaz que dizia qualquer coisa como "mais vale um deputado barulhento que muitos calados" Uma frase que deu o mote ao que seria desde aquele momento e até hoje a forma de estar dele e do bloco de esquerda no parlamento.

 

Não ouvi nem li as declarações em que explica a sua saída neste momento, não faço ideia de o que o terá levado a tomar esta decisão numa altura em que se discute na assembleia da República o mais pesado e penalizador orçamento de estado da história da democracia. Uma altura em que fazem falta no parlamento todas as vozes.

 

Para mim que desde há muito me identifico com as ideias e políticas do Bloco de esquerda esta saída de Louçã neste momento é uma enorme surpresa e até desilusão, imagino que ele terá as suas razões e que se calhar até faz parte das estratégias do Bloco de forma a garantir o futuro, mas não deixa de ser estranho que o coordenador e principal voz do partido deixe o parlamento numa altura destas.

 

Não concordo, tal como não concordei quando o Bloco se recusou a ir falar com a Troika antes da assinatura do memorando, mas eu nem sequer sou militante do partido, sou simplesmente um simpatizante, resta-me portanto respeitar e agradecer a Francisco Louçã a forma e a dignidade como durante todos estes anos exerceu os cargos para os que foi eleito

 

Até na forma como saiu, sem se agarrar ao poder e á situação, ele é o exemplo de que afinal os políticos não são todos iguais, há quem escolha a política para se servir do país e quem a escolha para o servir.

 

Jorge Soares

publicado às 23:07

Uma pequena folha

por Jorge Soares, em 25.10.12

O Outono

 

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Tu eras também uma pequena folha 
que tremia no meu peito. 
O vento da vida pôs-te ali. 
A princípio não te vi: não soube

que ias comigo, 
até que as tuas raízes 
atravessaram o meu peito, 
se uniram aos fios do meu sangue, 
falaram pela minha boca, 
floresceram comigo.

 

Pablo Neruda

 

 

Desculpem lá mas hoje não me apetece mais que disfrutar da beleza das coisas, gosto do Outono..e das folhas caídas.

 

Setúbal, Outubro de 2012

Jorge Soares

publicado às 22:32

A Manifestar-se

 

Ontem dei de caras com o texto acima publicado no Facebook pela minha filha mais velha, ainda não lhe perguntei mas imagino que terá sido algum dos colegas mais velhos a escrever e ela partilhou, mas o simples facto de ela o ter partilhado já me deixa feliz...

 

Curiosamente isto aconteceu numa altura em que no prazo de duas semanas a psicóloga do centro de estudos onde eles passam o tempo livre da escola, nos chamou duas vezes a atenção para o reivindicativos que são os nossos filhos.

 

Primeiro a propósito do comportamento do N. e depois sobre o da R.. Segundo a senhora, nós temos que ser menos reivindicativos cá em casa, falar menos do governo, reclamar menos nos restaurantes, na estrada... pelo menos em frente deles.

 

Quando a minha meia laranja me contou eu não pude deixar de sorrir, evidentemente a senhora não me disse isto a mim, ainda bem, porque acho que não ia gostar de ouvir a resposta.

 

Numa altura em que cada vez mais a juventude deste país se afasta da política e das decisões sobre o que os rodeia mais além do seu pequeno mundo, talvez atitudes como a desta senhora ajudem a explicar o porquê destes comportamentos.

 

Educar também é pelo exemplo e eu espero sinceramente que no futuro os meus filhos tenham consciência cívica e se possível politica, não é com jovens acéfalos e apolíticos que se constrói o futuro do país. Do que de mim dependa eles vão ter opinião e personalidade suficiente para poderem reivindicar e reclamar as vezes que for necessário... é claro que também é importante que percebam que há uma enorme diferença entre reivindicação e falta de respeito e educação... mas como é a mesma senhora que nos dá os parabéns porque para uma criança com hiperactividade e défice de atenção as coisas com o N. estão a correr muito bem... acho que estou a ir no bom caminho.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:44

Alexandra - Viver com HIV

por Jorge Soares, em 23.10.12

Alexandra, Viver com HIV

 

Imagem da Sic Noticias

 

"Cresci com a doença e com o preconceito, vivi quase tudo o que uma criança não deve viver. Na escola fui impedida de brincar com os outros meninos. Chamaram-me “sidosa”. Fui uma adolescente insuportável porque para além de todas as dúvidas que surgem nessa altura eu tinha ainda a revolta de ser portadora de VIH. 

 

Hoje faço uma vida igual à das jovens da minha idade. Tenho um pequeno acréscimo que é o VIH, mas tomo a indispensável medicação diária e vou às consultas regulares. De resto não sou diferente. Faço uma vida exatamente igual a todas as outras raparigas de 19 anos.

 

E agora estou num momento decisivo da minha vida: quero realizar o meu sonho, quero muito ir para a faculdade, estudar psicologia, porque é uma coisa que me fascina e que eu não consigo explicar. Faço-me entender? "

 

 

 

Acho que sobram as palavras, uma reportagem que todos deveríamos ser obrigados a ver..  é meia hora de vídeo... mas acreditem, é uma meia hora bem empregue.

Jorge Soares

publicado às 21:37

A saudade é uma treta

por Jorge Soares, em 22.10.12

A saudade é uma treta

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

 

Os comentários àquele post da Mónica e do Pedro deixaram-me a pensar, talvez porque nunca me senti verdadeiramente de lado nenhum, como dizia há uns tempos, já vivi em tantos sítios que aprendi que as coisas e os lugares são bons enquanto lá estamos e o melhor que temos a fazer é aproveitar para viver porque quem sabe quanto tempo pode durar.

 

Saudade é uma palavra portuguesa que dificilmente tem tradução noutras línguas, de vez em quando dou por mim a pensar que é mesmo só isso, uma palavra,  e as palavras só existem na linguagem quando são necessárias para identificar algo... Ora, se saudade  não existe em mais nenhuma língua deve ser porque mais ninguém sentiu necessidade de a inventar.

 

Digo muitas vezes que só temos saudade do que já vivemos  e acrescentaria  também que só temos saudades do que nos preencheu, do que foi bom.... ter saudades não tem nada de mal, o problema está quando tudo isso em lugar de se tornar algo positivo, se torna numa âncora que nos prende ao passado e nos impede de avançar... e mau mesmo é quando ainda nem estamos a passar pelas coisas e já temos saudades do que ainda nem deixamos para trás... porque por norma isso faz com que nem demos o primeiro passo... e não caminho nenhum que se consiga percorrer se não se dá o primeiro passo.

 

Voltando aos comentários do post e a muitos outros comentários que li por aí, faz-me alguma confusão que as pessoas achem que jovens que estão a iniciar a sua vida possam preferir ficar em Portugal, mesmo que isso signifique muitas vezes ficar a 400 ou 500 Kms de casa e possivelmente desterrados numa qualquer pequena cidade do interior, a aproveitar uma oportunidade de ouro num outro país, onde poderão conhecer outra cultura, outras realidades e outras formas de viver e trabalhar e onde ainda por cima vão ter todas as vantagens e mais alguma a nível salarial e profissional.

 

Há quem argumente que é outro país, não o nosso.. sim, e isso é mau porquê? Qual é mesmo a vantagem de se ficar por cá? Aquele grupo de jovens era todo do norte, há quem argumente que pelo mesmo salário eles prefeririam ficar em Portugal mesmo que fosse longe da família.. A sério? E qual era a vantagem de a ganhar o mesmo ficarem num hospital em Bragança?, ou em Évora?, ou em Almada?, ou na Amadora?  Ou em Sagres, Ou em Vila Real de  Santo António? Qual seria o jovem inteligente que sabendo as condições em que se trabalha em Portugal preferiria ficar por cá a aproveitar uma oportunidade de ir viver noutro mundo?

 

Já sei, a saudade, o nosso país, a nossa gente... tretas, se há coisa que aprendi quando os meus pais emigraram e se fizeram à vida do outro lado do Atlântico é que o nosso país é aquele que nos dá uma hipótese de viver, o que nos deixa ganhar a vida com dignidade, o que nos dá hipótese de querer e de poder... o resto é folclore, uma coisa engraçada mas que dificilmente alimenta alguém.

 

Jorge Soares

publicado às 22:02

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