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Não me lembro quando foi a primeira vez que vi uma tira da Mafalda, sempre lá esteve, pelo menos desde que tenho consciência cultural e  política. Deve ter servido para tudo, cartões de aniversário, trocas de ideias com colegas e amigos, lembro-me de ter incluído uma das tiras algures num trabalho de filosofia no liceu, para posts aqui do blog, posts no Facebook, prendas de natal, .... 

Parece incrível que uma miúda tão pequenina faça tantas vezes sentido e resista à passagem do tempo e a todas as mudanças no mundo sem envelhecer. 

Hoje morreu Quino, o homem que deu vida à menina que nos  encheu os dias e a vida de sentido, ia dizer que nos vai deixar saudades, mas não é verdade, porque na realidade ele não morreu, ele não morre enquanto a Mafalda não morrer  e atrevo-me a dizer que isso não vai acontecer nunca.

A personagem, cujo nome foi inspirado pela novela Dar la cara, de David Viñas, e alguns outros, foi criada em 1962 para um cartoon de propaganda que deveria ser publicado no diário Clarín. No entanto, Clarín rompeu o contrato e a campanha foi cancelada.[3] Mafalda somente se tornou um cartoon de verdade sob a sugestão de Julián Delgado, na época o editor-chefe do hebdomadário Primera Plana e amigo de Quino. Foi publicado no jornal de 29 de Setembro de 1964, apresentando somente as personagens de Mafalda e seus pais, e acrescentando Filipe em Janeiro de 1965. Uma disputa legal surgiu em Março de 1965, e assim a publicação acabou em 9 de Março de 1965.

Uma semana mais tarde, dia 15 de Março de 1965, Mafalda começou a aparecer diariamente no Mundo de Buenos Aires, permitindo ao autor cobrir eventos correntes mais detalhadamente. As personagens Manolito e Susanita foram criadas nas semanas seguintes, e a mamãe de Mafalda estava grávida quando o jornal faliu em 22 de Dezembro de 1967.

A publicação recomeçou seis meses mais tarde, em 2 de Junho de 1968, no hebdomadário Siete Días Illustrados. Como os quadrinhos tinham que ser entregues duas semanas antes da publicação, Quino era incapaz de comentar as notícias mais recentes. Ele decidiu acabar com a publicação das histórias em 25 de Junho de 1973.

Desde então, Quino ainda desenhou Mafalda algumas poucas vezes, principalmente para promover campanhas sobre os Direitos Humanos. Por exemplo, em 1976 ele fez um pôster para a UNICEF ilustrando a Declaração Universal dos Direitos da Criança.

Na Cidade de Buenos Aires existe uma praça chamada Mafalda. Retirado da Wikipédia  

Jorge Soares

publicado às 21:32

Quando o jornalista vira noticia, é mau!

por Jorge Soares, em 28.09.20

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Imagem do Facebook

O senhor da fotografia chama-se Cláudio França, é jornalista, fez o caminho dele como jornalista, estudou, entrou para a televisão como estagiário e na semana passada esteve a apresentar as noticias do fim de semana. Começou como muitos outros jornalistas antes dele e muitos outros se seguirão de certeza, num horário matinal e ao fim de semana.

O certo é que de repente o Cláudio passou de ler as noticias a ser a noticia, primeiro nas redes sociais e depois inclusivamente noutros meios de comunicação.  Não sei que influência terá todo este barulho na futura carreira do Cláudio, mas quanto a mim há algo de muito errado nisto tudo.

Quando eu olho para a fotografia eu vejo uma pessoa de óculos, bem vestido e bem apresentado, por acaso calhou um destes dias ver o o Cláudio a apresentar as noticias e pareceu-me concentrado, com boa dicção e profissional.

Isto foi o que eu vi, o que viu o resto do mundo? Um negro com rastas no cabelo a ler as noticias na SIC. Não conheço o Cláudio, mas acho que ele dispensava este barulho todo, o barulho de quem critica porque viu um gajo negro de rastas a ler as noticias, como o barulho de quem aplaude porque está um jornalista negro de rastas a apresentar as noticias da SIC.

Todos nós deveríamos olhar para a televisão e ver um  jornalista a apresentar as noticias. Ponto!

Enquanto o jornalista virar noticia porque é negro e usa rastas, continuará a haver muita coisa errada no mundo.

Fiquem bem

Jorge Soares

publicado às 22:38

StayAway Covid, para que serve e como funciona?

por Jorge Soares, em 27.09.20

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Imagem do Público

 

Tiro sempre lições dos comentários, não sou nem pretendo ser dono da verdade, o blog pretende ser o espelho da minha alma, às vezes é mais, às vezes é  menos.

Do último post ficou-me uma certeza, muita gente não percebeu nem o objectivo nem o funcionamento da aplicação  StayAway Covid, não sei de quem é a culpa, mas claramente falhou a mensagem. Se calhar perdeu-se no meio de tanta noticia e  opinião sobre o Covid. Alguém se lembra como eram os telejornais até Dezembro do ano passado? Falavam de quê?

Eu acho que a aplicação e o seu funcionamento são uma coisa importante e deve ser bem esclarecida para evitar confusões e até rejeição à sua utilização. Vamos ver se eu me consigo explicar .

Qual é o objectivo da aplicação?

O objectivo da aplicação é apenas informativo, quando alguém tem um teste positivo e coloca o código desse teste na aplicação, todas as pessoas que também tem a aplicação no telemóvel e estiveram a menos de dois metros de distancia, são avisadas e assim podem tomar as devidas precauções. 

Não tem nada a ver com avisar o estado ou outras entidades, quando alguém testa positivo o estado é o primeiro a saber, é assim que sabemos quantos casos há por dia.

Como é que funciona a aplicação?

Depois de instalada a aplicação utiliza o bluethoot para comunicar com outros telemóveis, os aparelhos falam um com o outro e fica registado que estiveram em contacto. No dia em que algum dos donos do telemóvel coloca na aplicação um código de um teste positivo, os donos dos telemóveis com quem essa pessoa esteve em contacto nos últimos dias, recebem um aviso.

É só isto!. É claro que não é tão simples assim, mas explicado para leigos, é só isto.

Li no Blog Aquém Tejo (Aqui) o seguinte:

Imaginem que, numa viagem de comboio, por ex., os detentores dessa aplicação começam a observar os resultados nos mostruários dos telemóveis e a confrontarem-se perante supostas pessoas presentes com sintomatologias…

Com o medo, o ódio recalcado que por aí abunda…

Evidentemente o cenário acima não se coloca, não é assim que as coisas funcionam. Em primeiro lugar, quando alguém teve um teste positivo vai ficar em confinamento, não vai evidentemente andar de comboio para andar a espalhar o vírus.

O aviso é enviado quando se coloca  o resultado do teste na aplicação e é o dono do telemóvel quem faz isso, não é automático nem é o estado ou a DGS. Ora partimos do principio que ninguém recebe o resultado do teste no comboio e muito menos vai colocar o código na aplicação desde o comboio.

Espero não ter causado ainda mais confusão na cabeça de quem por cá passa, como disse no post anterior, a mim a utilização da aplicação parece-me um acto de bom senso, de consciência e até de altruísmo pelo próximo, mas isso é evidentemente uma questão de opinião. 

Há países onde a utilização  da aplicação foi obrigatória e as pessoas só podiam sair de casa se esta estiver instalada e sem sinais de contacto com o vírus, felizmente vivemos numa democracia e no nosso país só usa quem quer... mas eu acho que devíamos usar todos.

Fiquem bem e mantenham-se longe do bicho

Jorge Soares

publicado às 21:07

StayAway Covid , sim, eu instalei a aplicação

por Jorge Soares, em 24.09.20

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Imagem de aqui

A app StayAway Covid que pretende identificar potenciais exposições a pessoas infetadas com Covid-19 já está disponível para download em iOS e Android.  O uso da app lançada pelo Governo é voluntário, gratuito e anónimo, e pretende funcionar como uma ferramenta complementar para conter a expansão da pandemia de Covid-19.  (retirado do Site do SNS

Sim, eu instalei a aplicação e sim, se alguma vez ficar infectado eu vou lá colocar os dados da análise, porquê? Por uma questão de consciência e bom senso. Se eu ficar infectado quero que as pessoas com quem contactei fiquem a saber e tomem as devidas providências. Eu conheço pessoas que vivem com os pais e avós  ou cuidam deles,  pessoas de grupos de risco e essas pessoas tem que ser avisadas e ter cuidado. Tal como eu gostaria de ser avisado se alguma das pessoas com quem eu contacto ficasse infectada, para eu poder ter cuidado comigo e com os meus.

Curiosamente é no facebook que eu tenho lido mais gente a dizer que não instala, dizem eles que por  questões de segurança, porque não querem partilhar os dados, não percebem que o facto de o fazerem no facebook é um contra-senso, deve haver poucas coisas menos seguras que o Facebook... Não instalam a app, mas tem facebook e partilham fotografias das férias, dos amigos, muitas vezes dos filhos, onde vão, onde estão, o que comem .... E de certeza que usam o Waze ou o Google maps para fugir ao transito quando estão a conduzir....

O Waze é aquela aplicação que dependendo da hora a que eu pego no carro, ela automaticamente escolhe o destino sem eu lhe dizer nada, como é que acham que isso acontece? Será que os dados das minhas viagens estão guardadas algures? É claro que sim, nos servidores da google, e eu lá sei a quem mais é que eles dão acesso a esses dados? Mas dá um jeito desgraçado para quem tem que entrar e sair de lisboa todos os dias, poupamos horas de vida.... não é?

Será que estas pessoas tem noção de que cada vez que usam uma destas aplicações partilham tudo e mais alguma coisa com as empresas que as disponibilizam e os seus clientes? É engraçado como as pessoas se negam a utilizar uma app para rastreio de uma doença mas depois tem um smartphone com dezenas de aplicações sobre as quais não questionam absolutamente nada. 

Vivemos uma época complicada, se queremos que as coisas alguma vez voltem ao normal, temos que fazer todos a nossa parte, avisar as pessoas com quem contactamos que estamos infectados é ser solidário. Se tem um telemóvel instale a aplicação, seja solidário, seja honesto consigo e com quem conhece... e esqueça essa coisa da segurança ou então deite fora o telemóvel e volte aos sinais de fumo.

 

Jorge Soares

publicado às 21:27

Eu e o tele-trabalho

por Jorge Soares, em 23.09.20

teletrabalho.jpg

Imagem de aqui

Estou em teletrabalho desde o dia 13 de Março, mesmo antes de ser decretado o estado de emergência já na empresa em que trabalho tinham mandado o pessoal para casa. Foi relativamente pacifico, a infra-estrutura informática há muito que estava preparada, a maioria dos empregados já tinha computadores portáteis e ligação remota configurada, quem não tinha levou os computadores de secretária com que trabalhava.

Confesso que eu era dos que achava que não seria capaz de trabalhar desde casa, não me via longe do telefone e do contacto próximo com os meus colegas. Muitas vezes a forma de ajudar a resolver o problema passava por levantar-me, chegar até ao colega e tentar ver exactamente o que ele estava a fazer. Por outro lado não me achava capaz de em casa me disciplinar e abstrair da televisão, da família  e concentrar-me no trabalho. Estava completamente errado.

Desde o primeiro dia que as coisas funcionaram perfeitamente, pelo meio tive que ir buscar um monitor, um teclado e de renegociar o contrato de ligação à internet cá de casa (passei a ter o dobro da velocidade por um pouco mais que metade do preço). Com 2 pais em teletrabalho e duas estudantes com aulas à distancia, no inicio não era fácil.

Do meu ponto de vista as chaves do sucesso para o teletrabalho passam pelos seguintes pontos:

- Escolher áreas de trabalho separadas, eu fiquei com a mesa da sala, a minha meia laranja ficou com o escritório e as miúdas ficaram cada uma em seu quarto.

-Cumprir horários, continuei a levantar-me praticamente à  mesma hora que antes, como se fosse para ir para o escritório em Lisboa. Depois do banho e do pequeno almoço, vou andar 5 kms a pé, fiz isso todos os dias mesmo durante o  confinamento (vantagens de se viver no campo).  Os 50 minutos que eu antes passava todas as manhãs dentro do carro, agora passo-os a fazer exercício e a descomprimir. Por volta das 8:30 entro ao serviço e por volta das 17:30 desligo a ligação.. o teletrabalho deu-me quase duas horas diárias de vida extra, o tempo que antes passava nas viagens de ida e regresso.

-Estratégias de comunicação com o resto da equipa Apesar de a empresa não o exigir, fazemos uma reunião diária em que cada um fala dos assuntos que tem em mão, trocamos ideias e opiniões e muitas vezes discutimos soluções e estratégias. Apesar de cada um estar em sua casa, estas reuniões mantiveram-nos unidos e fizeram com que todos estejamos por dentro de todos os assuntos, sabemos sempre o que se está a passar e muitas vezes damos uma mão a alguém que precisa. É claro que também conversamos sobre o mundo.

-Estratégias de comunicação com os "clientes" - Como não há telefone fixo, a comunicação faz-se principalmente por mail e pelo skype, quando temos dezenas de mails a chegar e 5 ou 6 janelas de skype abertas a comunicação não flui,  a solução é sempre optar por passar da escrita para a voz, e o skype e o teams resolvem... e funcionou... menos quando os colegas tentam falar comigo às dez ou onze da noite... há pessoal que tem horários estranhos... lamento, a essa hora não atendo.

É claro que há coisas que se perdem, já lá vão seis meses e por vezes sinto a falta da proximidade com as pessoas, das conversas na cantina ao almoço ou à volta da máquina do café com os colegas das outras áreas... mas quanto a mim ganha-se muito em tempo,  em qualidade de vida, em dinheiro, em benefícios para o ambiente ....

É claro que o mundo não é perfeito. Ontem estava numa reunião com o meu chefe a preparar outra reunião que ia acontecer a seguir e de repente  ele ficou a falar sozinho... faltou a electricidade cá no bairro .. e lá se tiveram que adiar duas reuniões Quando isto acabar, sim, porque isto vai acabar alguma vez, talvez eu não queira ficar em casa todos os dias, mas vou querer de certeza ficar pelo menos 3 dias por semana, por mim, pela empresa, pela minha família e pelo mundo.

Jorge Soares

publicado às 22:10

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Imagem do Facebook da Marta

“Propomos que [a] todas as mulheres que abortem no Serviço Público de Saúde, por razões que não sejam de perigo imediato para a sua saúde, cujo bebé não apresente malformações ou tenham sido vítimas de violação, devem ser retirados os ovários, como forma de retirar ao Estado o dever de matar recorrentemente portugueses por nascer, que não têm quem os defenda no quadro actual.”  

É até difícil de comentar, é muito difícil de acreditar que em 2020, já na segunda década do século XXI, exista alguém que de forma séria(?) seja capaz de apresentar tal ideia para ser incluída no programa de um partido, mas aconteceu mesmo, em Portugal... em 2020. O autor do aborto de ideia existe mesmo e dá pelo nome de Rui Roque, ex-militante do Partido Nacional Renovador (2007-2014) e do Aliança (2019), actual militante do Chega, o partido de André Ventura.

Sim, é verdade que a moção foi rejeitada, mas acreditemos ou não, segundo o Observador, houve 38 militantes do tal partido que votaram a favor da ideia. É caso para dizer CHEGA!

Há muito quem acredite que nas próximas eleições o André Ventura e o partido(?) dele serão a terceira força política, a sério? Um partido que tem entre as suas fileiras pelo menos 38 pessoas que apoiam uma ideia destas pode mesmo a vir a ser importante em Portugal?  Vou emigrar para onde?

Vamos lá ver, se às mulheres que abortam vão-lhes retirar os ovários, aos palermas que vão pelo mundo fazendo filhos a torto e a direito vão cortar-lhes os tomates?  E aos que  apesar dos testes de ADN se negam a reconhecer os filhos e nunca pagam a pensão de alimentos deixando as mães a criar e educar as crianças  sozinhas vão cortar-lhe o coiso? E o que propõe fazer aos violadores?

Independentemente de a moção ter sido rejeitada ou não, convém percebermos que é deste tipo de pessoas que se faz um CHEGA, o populismo é isto.  Falar contra os ciganos, contra quem sobrevive com um RSI, com um subsidio de desemprego. O populismo é meter todas as pessoas no mesmo saco, porque os ciganos são todos iguais e nenhum gosta de trabalhar, porque as pessoas só recebem subsídios de desemprego porque não querem trabalhar e claro, as mulheres só abortam porque querem, não é por falta de educação sexual em casa, na escola, na sociedade, ou porque a miséria as obriga a dizer sim, mesmo quando querem dizer não.... porque as mulheres são todas iguais e cabem todas no mesmo saco, como os pobres, os refugiados, os emigrantes.

No outro dia algures a meio de uma caminhada alguém me disse que ia votar no Ventura só porque sim, só para chatear... bom, é nisto que essa pessoa vai votar, só para chatear.

Nestas alturas fico triste e deixo de acreditar no mundo.

Jorge Soares

publicado às 22:40

Profissionais de Saúde fizeram homenagem a Jorge Alexandre

Imagem de  aqui

 

Se não podes mudar o teu destino, muda a tua atitude

Amy Tan

Hoje a meio da tarde alguém me veio com a noticía, o Rui, um conhecido, uma pessoa mais ou menos da minha idade, com quem trabalhei em alguns  projectos no passado, está internado com Covid19. 

Há muita gente por aí que passado este tempo todo continua a achar que isto é só uma gripe, que é tudo um exagero, que usar máscara é uma parvoíce e que por trás de tudo isto há um interesse qualquer , de empresas, de países, sei lá. Cada um é livre de pensar e achar o que quiser, mas há coisas às que não se consegue escapar nem passar ao lado.

Não é possível escapar ou passar ao lado de quase um milhão de mortos , não é possível passar ao lado de sistemas de saúde colapsados, de médicos que tem que escolher quem vai morrer ou tentar sobreviver num ventilador, do sofrimento dos profissionais de saúde no caos em que se tornou a saúde pública um pouco por todo o mundo.

Mudar estas coisas não está nas nossas mãos, ou se calhar está!  Ir pelo mundo de uma forma responsável,  está nas mãos de cada um de nós, usar máscara, manter distancias, evitar aglomerações de pessoas, lavar as mãos frequentemente, é algo que acredite-se ou não nas teorias da conspiração, acredite-se ou não na gravidade ou veracidade do vírus, está nas mãos de cada um de nós e pode fazer a diferença para o mundo.

Voltando ao inicio do texto, é verdade que o Rui é uma pessoa de risco e por isso a doença afectou-o de forma mais dura, mas mesmo não sendo nós pessoas de risco, todos temos pais, avós, tios, irmãos, filhos, amigos, conhecidos! Muitos podem ser até pessoas de risco sem o saberem. Vamos ser responsáveis? Vamos pensar nos outros e na sua saúde e segurança antes de no nosso bem estar e nas nossas crenças?

Jorge Soares

PS: Vamos ver se  é desta que consigo reviver o blog.

publicado às 21:03


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