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Primeira ministra da Islândia é lésbica e decidiu ser a primeira a casar-se

 

Quem já não ouviu falar da qualidade de vida dos países nórdicos?, das excelentes escolas públicas, sistemas de saúde perfeitos, justiça social, excelentes condições de habitação, etc. É claro que tudo isto é financiado por um sistema fiscal que leva entre 40 e 60% dos salários, mas aposto que não há ninguém que não tenha dito ou ouvido :"Eu assim também não me importava de pagar impostos"... eu ainda hoje à hora do almoço ouvi esta frase. Eu bem tentei explicar que tem que ser ao contrário, primeiro temos que pagar mais impostos, depois com o tempo, um estado com dinheiro haverá de proporcionar as condições sociais.. em vão.. pagar impostos?, só menos!

 

Mas é claro que tudo isto vai muito mais além do pagamento ou não dos impostos, existe um enorme abismo cultural entre o norte e o sul da Europa.

 

Não foi noticia em muitos jornais, mas ainda foi em alguns, no ionline podemos ler o seguinte:

 

Primeira ministra Islandesa foi a primeira homossexual a casar-se segundo a nova lei

 

Na Islândia não só elegem para primeiro ministro uma mulher que assume sem problemas o facto de ser lésbica, como esta é a primeira a dar o exemplo e a casar-se. Em Portugal em época de eleições inventam-se boatos sobre a suposta orientação (homos)sexual do primeiro ministro. Passamos anos a discutir a alteração de uma lei que nem precisava de ser alterada, contaram-se espingardas, recolheram-se assinaturas, ameaçou-se com o inferno. Quando finalmente a lei foi aprovada e o presidente da república não a vetou, o seu partido viu  isto como uma afronta tal que se procuram candidatos alternativos.

 

Voltando aos nórdicos, não há quem não sonhe em viver como eles, desde que ninguém nos diga que para isso temos que pagar mais impostos, queremos ser como eles, mas a verdade é que a nossa mentalidade está a décadas da deles.. e cada vez que tentamos dar um passo em frente, há sempre alguém que diz ... mais devagar. Em suma, todo o mundo quer ser como os nórdicos, desde que continuemos a ser como somos...

 

Não, nós nunca vamos ser como eles, nunca vamos viver como eles ... não sei é se é feliz ou infelizmente.

 

Jorge

publicado às 21:23


23 comentários

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De Martense a 29.06.2010 às 23:27

Isso é um costume muito nosso de dizer que no estrangeiro é que é...
Se nos países nórdicos se vive tão bem porque é que lideram a lista dos países com mais casos de suicídios ?
É porque se calhar as coisas não funcionam assim tão bem noutras coisas, que só sabe quem lá vive. Claro que têm o problema do clima e da pouca luz mais de metade do ano que não ajuda nada, mas isso também não é desculpa, ou é no sentido em que eles são como são, mais sérios, mais organizados talvez até por causa do clima e da falta de luz que têm.
Porque os países mediterrânicos se formos a ver, que têm climas e quantidades de luz semelhantes formam os ditos países latinos com uma maneira muito semelhante de se des )organizarem...

Em 2005 estive na Noruega num curso durante 15 dias e sinceramente não achei que as pessoas eram felizes e começavam até a mostrar alguma insatisfação... Porque como os apoios a quem estava desempregado eram tantos que quase que se motivava as pessoas a não procurarem emprego...
E estava-se a criar a classe daqueles que não fazem nada, porque não lhes apetece e vivem à custa dos que pagam 50% de impostos sobre o seu trabalho...
E que se mostravam já algumas dificuldades na "segurança Social". Não sei como isto está agora mas foi o que senti na altura falando com as pessoas que lá vivem...
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:28

Olá Marta

O ditado que diz "A galinha do vizinho é melhor que a minha" é muito português.

O post saiu-me um bocado ao lado da minha ideia inicial, que era o de realçar as diferenças entre a nossa visão do casamento entre homossexuais e a deles... mas o raio do post ganhou vida própria ...

É evidente que em lado nenhum a vida é perfeita, e que temos que aprender a viver com o que somos, com virtudes e defeitos

beijinho
Jorge
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De Rui Vieira a 15.03.2015 às 17:10

Em resposta ao comentário acima, que respeito muito, gostaria de fazer 2 pequenas observações como conhecedor de todos os países nórdicos.
Comparativamente à felicidade não acho ajustado, se porventura dissermos tristes , concordo. Mas isso é o resultado das pessoas do norte com as do sul. O Sol é o principal causador.
Quanto às estatísticas: o que acontece é que se uma pessoa chega ao hospital num elevado grau de embriaguez, vai constar no seu cadastro "tentativa de suicídio" se por engano tomou 2 doses de determinado medicamento para o qual estava receitada uma dose, teve de ir ao hospital e registam no cadastro "tentativa de suicídio".
Imagine só que em Portugal obedeciam ao mesmo critério....
Cumprimentos
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De xana a 30.06.2010 às 00:42

É mesmo isso... nunca vamos ser como os nórdicos... nem na mentalidade, nem no resto... mas uma coisa posso garantir, podem até ser hospitaleiros na casa deles, mas mesmo assim são um pouco "frios"... desconfiam da nossa hospitalidade, e acham que somos meio-selvagens. Porquê? Porque vivem milhares de anos luz à nossa frente, e quando tomam contacto com a nossa realidade, acham que parecemos da pré-história, comparados com as comodidades em que vivem. Não cultivam amizades duradouras, por isso mesmo, porque acham que estão muito á frente e preferem um hotel á casa de um amigo, descartando-o logo que podem.
Passei por isto há tanto como 17 anos, e imagino como será a vida por lá agora. Por cá, estamos um zero de décimo à frente dessa época, por lá...ui... devem estar muiiito à frente. Apenas posso dizer que em educação na rua e ambiente, estão a milhares de anos luz à nossa frente... isto para referir apenas um dos pontos que até hoje eu batalho... o lixo nas ruas, nos passeios, os eco-pontos a rebentar de lixo mal colocado e por retirar, etc. Por cá ainda existe o varredor de rua... por lá nem vi sinal de tal profissão, não existia essa necessidade. De referir que quando lá estive um colega deixou a máquina fotográfica no autocarro... no dia seguinte foi à estação rodoviária, e lá estava ela, intacta. Por cá seria mais... pois, mais vale não escrever mais nada...
Eu não me importava de descontar 40% do ordenado se ganhasse como eles, agora eu nem ganho um quarto do que eles ganham, para quê descontar mais? Eu nem ordenado para poder ter uma casa minha tenho... descontar para quê? Para o PR ir de férias para os Açores, nem representar o país como deve ser, e eu nem devo conseguir ir mais longe que a piscina da vizinha de trás? Nunca seremos como os nórdicos enquanto no roubarem todos os dias, um pouco do nosso suor, para impostos que afinal, não nos vão tirar da crise!
bjks
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:32

Olá Xana

Eu passei um fim de semana na Finlândia há uns 4 ou 5 anos... e achei-os tão, mas tão parecidos connosco.

É verdade que as ruas estão mais limpas mas de resto,

Beijinho
Jorge
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De DyDa/Flordeliz a 30.06.2010 às 00:49

Ninguém está bem com o bem que tem. Mas isso já é bem antigo. O pão do vizinho é sempre melhor que o nosso.
Mas tens razão! Ouve-se gemer e queixar da falta de condições e pardais ao ninho com as comparações.
Na hora de mexer no nosso bolso, já não ouves gemer e queixar, ouves berrar alto e gritar.
É Portugal caro amigo.
Mas também será que temos de ser iguais aos nórdicos?
Nós precisamos que os portugueses que vivem em Portugal tenham direito à saúde, educação e bem estar social.
E se há algo a mudar (que se mude para melhor) comece a ser ensinado nas escolas e incutido na mentalidade das nossas crianças.
Porque para nós...
Os vícios já são velhos e as raízes tão profundas que não sei se vale o esforço.

Quanto a pagar primeiro impostos e ver resultados depois...
Achas???
Gato escaldado de água fria tem medo.
Os ordenados chorudos andam por aí
Os carros de alta cilindrada também
Achas que neste momento há algum português crente?
Amigo nem no papa. Pois só antigamente eles faziam milagres
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:39

Olá

Nós não temos que ser iguais a ninguém, mas seguir os bons exemplos também não é assim tão mau...

Estou de acordo contigo, devemos apostar na educação e na cultura do bom exemplo para podermos algum dia aspirar a ter melhores condições.. e a sermos melhores, como pessoas e como país.

Jorge
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De Sandra Cunha a 30.06.2010 às 01:04

Apontamentos:

1 - A primeira ministra Islandesa, além de lésbica assumida e casada com a companheira, também é ateia assumida :)

2 - Se as pessoas tivessem salários decentes talvez já não se preocupassem tanto com os impostos. No entanto acho que tens razão. É uma coisa cultural. Os Portugueses não percebem o conceito de Estado-Providência ! Farto-me de ouvir o argumento: mas vou estar a pagar impostos para o ensino público para quê se eu não quero estudar? Este discurso aplica-se a qualquer outra dimensão. Só sabem mesmo olhar para o seu umbigo (e para o futebol).

3 - Não, infelizmente nunca vamos viver como os países nórdicos. O povo Português não consegue lá chegar. Segundo as últimas sondagens da Univ.Católica , grande parte quer o Passos Coelho como Primeiro Ministro. Ou seja, querem mais do mesmo, mas um bocadinho pior. Não há pachorra para tanta burrice!
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De Sandra Cunha a 30.06.2010 às 01:10

Ops. Não era esta! A ministra ateia. É sim a Australiana. Ateia e ruiva :)
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:43

Olá Sandra.

Pois, mais do mesmo mas um bocadinho pior... excelente definição... mas cada povo tem o governo que merece.

Jorge
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De Pedro Rosa de Oliveira a 30.06.2010 às 11:16

Na mouche!
abraço
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:44

Olá Pedro

Abraço
Jorge
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De aespumadosdias a 30.06.2010 às 12:02

Infelizmente nunca seremos comos eles, talvez por causa do clima que temos por cá.
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:45

E porque temos outra cultura e mentalidade
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De Existe um Olhar a 30.06.2010 às 12:40

Não há sociedades perfeitas, claro que há umas que o são mais que outras e os nórdicos são o exemplo do que se pode fazer em prol duma sociedade, que se deseja equilibrada e que suprima desigualdades.
Há uns anos atrás tive a oportunidade de estar alguns dias na Finlândia no âmbito de um programa educativo. Visitei escolas, conversei com professores, fiquei a saber como funcionava o sistema educativo e dos impostos que se pagavam para que pelo menos no ensino , não houvessem falhas...enfim , uma perfeição.
Não são tão alegres, hospitaleiros, abertos, simpáticos como nós, mas a ordem, a justiça, a igualdade respira-se por todo o lado.
A vida que temos é fruto das nossas escolhas, nós escolhemos ser pobres, alegres, simpáticos, acolhedores, mas de bolsos vazios, alguns, quase todos. Enquanto não se mudarem mentalidades as diferenças e a pobreza económica marcará a diferença entre norte e sul.
Caso para dizer:"pobretes", mas "alegretes" .

Beijos
Manu
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:47

"A vida que temos é fruto das nossas escolhas, nós escolhemos ser pobres, alegres, simpáticos, acolhedores, mas de bolsos vazios, alguns, quase todos. Enquanto não se mudarem mentalidades as diferenças e a pobreza económica marcará a diferença entre norte e sul."

Escolhemos sempre o caminho mais fácil, ou os atalhos que nos levem mais rápido... ao abismo.

É isso que faz de nós um povo singular.

jorge
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De anonimus a 30.06.2010 às 13:01

Muito a propósito do que defende no seu blog e neste assunto de gays, lésbicas e homossexuais.
Dentro dos varios postes que apresenta e publicou.
Gostaria de ver no seu blog vanguardista de uma facção esquerdina debater assuntos reais como estes estudos:
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9222793?dopt=Abstract (desculpe não ter traduzo, mas não queria subverter as palavras e o estudo).

Ou então como defensor que foi da lei do aborto e sempre bateu na mesma tecla nos seus varios postes no seu blog.
Ver qual a sua reacção a mais um estudo que aqui lhe deixo. Isto se me permite estas pequenas dicas.

http://jornal.publico.pt/noticia/27-06-2010/depois-da-lei-ha-mulheres-que--fazem-dois-e-tres-abortos-por-ano-19709379.htm

Pois sei que é um defensor no seu blog de boas trocas de opiniões.
Espero é que tambem tenha o integral interesse de debater assuntos que lhe são adversos...

Não unicamente os que lhe vão dando muitos "apoios" e comentários sempre favoraveis.
Estranho não?
Muito ultil o seu blog. Mesmo que só alguns casos os torne polemicos. E são sempre os mesmo.
Espero que não o tenha ofendido ao ponto de apagar estas palavras em forma de opinião.
Mas a igualdade de opiniôes servem em todos os momentos e blogues.
Desde que isentos.

Obrigado pelo espaço

Anonimuspoliticamentecorrectos
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:16

Vou começar pelo fim

Que me lembre desde o inicio do blog apaguei dois comentários, em ambos os casos se tratava de insultos gratuitos e em ambos os casos falei disso no post seguinte. Por certo reparou que os comentários não são moderados, qualquer pessoa pode vir e comentar o que escrevo, se as pessoas não estão de acordo com as minhas ideias e não deixam constância disso, de certeza que não será defeito meu, já me acusaram de muitas coisas, mas acho que é unânime que aqui se respeitam todas as opiniões...

Sobre o primeiro artigo, acredite ou não, já o conhecia, não me aprece que em 2010 e da forma como evolui a doença, se possa tomar como definitivo um estudo que trata dados de que vão de 1987 a 1993, em 1987 ainda nem se entendia bem o que estava por trás da doença... a ideia de que esta é uma doença que tem a ver com a homossexualidade há muito que ficou para trás.

Quanto à entrevista do Público, eu citaria esta parte:

Em termos de saúde pública, há ganhos. As mulheres deixaram de morrer por aborto (até às dez semanas) e as sequelas diminuíram imenso. São ganhos indiscutíveis que ninguém pode contestar. Do ponto de vista da cidadania, as mulheres deixaram de poder ser levadas a tribunal por fazerem um aborto. É um ganho imenso.

Na vida não há soluções perfeitas, e a lei do Aborto é parte da vida,...

Por certo, estive a verificar, e desde o inicio do blog, só há um post sobre o aborto.. e foi muito depois da aprovação da lei. O Blog iniciou-se em Agosto de 2007 e a lei é de Março do mesmo ano.

Para terminar, neste blog não há assuntos adversos, mas é evidente que como qualquer ser humano, tenho tendência a falar mais do que me está mais próximo..e a criticar as coisas de que gosto menos, nem sempre todas as pessoas estarão de acordo comigo, mas sempre defendi que é da troca de opiniões que nasce a luz... quem acha que eu estou errado pode fazer o favor de me esclarecer, eu agradeço e em 98% dos casos, respondo aos comentários.

Para terminar, nunca tinha olhado para o meu blog como vanguardista... estamos sempre a aprender.

Por certo... era muito mais agradável se todos tivéssemos o valor de assinar com o nosso verdadeiro nome o que escrevemos.

Volte sempre
Jorge Soares
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De Narsas a 30.06.2010 às 21:35

Eu não quero ser como os nórdicos, nem me parece que alguém que conheça a sua realidade quisesse.
Em 1999-2000 estive em Stavanger na Noruega cerca de nove meses, uma gestação portanto, na construção de uma plataforma de extracção e refinaria de petróleo e gás, e, posso afirmar que mais 70% do trabalho foi feito por estrangeiros. São frios, racistas e alcoólicos. Nos supermercados a venda de bebida alcoólica termina às 18 horas e nos bares as bebidas brancas e cocktails às 22 horas. As Ourivesarias têm montras normais normais, as grades de protecção estão colocadas nas BeerHouses . Há 60 anos antes da descoberta do petróleo viviam da pesca e da confecção de peles. Não são melhores que nós, são apenas mais ricos.
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De Jorge Soares a 30.06.2010 às 23:55

A verdade é que eles tiveram a capacidade de evoluir de uma forma que nós não tivemos.

Mas eu também não quero ser como eles...

Jorge
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De Diana Nicolau a 17.08.2012 às 15:58

Haja alguém a dizer que não quer ser como os outros. Eu estou farta de dizer que só não estamos melhor por culpa da nossa mentalidade em valorizar sempre o que é dos outros! Temos que ter orgulho em nós mesmos. Somos Portugueses sim! Temos o nosso lugar no mundo e na história da Humanidade, temos muita coisa boa também, mas insistimos em fechar os olhos para o lado bom, só vemos o mau! E cito as palavras deste senhor:" nós são melhores que nós, são mais ricos"
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De Carmina Carvalheiro a 20.10.2014 às 08:32

Eu vivo na Dinamarca há 5 anos onde sou professora.
Uma das coisas que aprendi sobre os dinamarqueses e do facto de serem considerados o povo mais feliz, foi que os padrões e os valores deles são completamente diferentes ( eu diria que são mesmo o oposto)
Estar feliz para um dinamarquês não é dar pulos e fazer alarido.
Ser rico e ter qualidade de vida não é trocar de carro, ter uma casa grande, ter muito dinheiro e mostrá-lo.
Ser simpático não é partilhar a sua vida privada com os outros.
Quando um português chega à Dinamarca e procura a tal qualidade de vida, procura-a tendo como referência os mesmos padrões de Portugal. Ou seja, corre o risco de embater contra uma parede. A cultura dinamarquesa é talvez a cultura mais oposta à dos portugueses.
Viver cá e usufruir desta qualidade de vida, só com a uma grande vontade de aprender a viver sob novos paradigmas. Procurar cá o que nos deixa (aos portugueses) felizes é um erro.
Portugal será sempre o meu país,mas admito que adoro viver na Dinamarca.
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De Cristina a 09.10.2016 às 12:15

Excelente comentário.

Quais são, então, os principais paradigmas da cultura dinamarquesa?

Obrigada,

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