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Sem pénis... mas com alguma inveja

por Jorge Soares, em 05.07.10

As mulheres mijam de pé sim senhor

 

Já lá vão quase dois anos, era um daqueles dias em que não tinha mesmo nada para dizer, já tinha dado o post e o dia por perdidos ... até que a Cigana apareceu no messenger ...  saiu um daqueles posts escritos de rajada e em 5 minutos, Mijam de pé sim era o titulo ... hoje  um post da Sofia Rijo no A vida de saltos altos fez-me lembrar esse dia .. o essencial do meu post era o seguinte:

 

... esta conversa toda fez-me lembrar um livro que li de uma só vez numa noite de natal, comecei  a seguir ao jantar e terminei por volta das 5 da manhã... acho que foi o único livro que li de uma só vez, de fio a pavio. O amor dos tempos de cólera, de Gabriel Garcia Marquez. Há uma parte da historia em que o protagonista fala das coisas que fez por amor, começou por falar dos concursos de urinar mais longe ou com mais pontaria, da forma como conseguia acertar  no gargalo de uma garrafa a dois ou três metros de distancia, e sem deixar cair um pingo para fora... e terminou a dizer, que por amor, quando a idade fez com que essa pontaria e precisão começassem a falhar, e porque a sua amada não gostava dos pingos na sanita, ele mijava sentado.

 

Como podemos ver, gajo que é gajo mija de pé, mas por amor fazemos qualquer coisa, até mijar sentado..e estamos a falar de um qualquer macho latino-americano.... e de uma das mais belas histórias de amor que já se escreveram.

 

Mas dizia a Cigana, que gaja que é gaja mija sentada.... foi aí que me lembrei da dona Alzira, que morava numa casa muito velha e que alguma vez fora pintada de um cor de rosa escuro. A Dona Alzira era uma mulher dura, sozinha amanhava todo o quintal à volta da casa, batatas, cebolas, favas, tremoços, milho, feijão, abóboras.. tudo. No Outono víamos a Dona Alzira chegar do monte, carregada com troncos que ela mesma converteria nas achas que assegurariam o calor  para combater o frio inverno que só nas casas antigas se consegue sentir.

 

Frente à velha casa de rosa desbotado, havia um largo onde com improvisadas balizas jogávamos à bola, um dia, quando a meio do jogo a bola fugiu para o quintal da dona Alzira, calhou-me em sorte subir ao muro para a ir buscar. Subi e olhei, a Dona Alzira preparava os regos para plantar as batatas, de repente parou, abriu as pernas e por entre as longas saias que chegavam quase até ao chão, ouvi a longa cascata..... amiga Cigana, talvez fossem outros tempos, os tempos em que se utilizavam sete saias mas não se utilizavam cuecas, mas ao menos nesse tempo, as mulheres mijavam de pé!

 

Os comentários são simplesmente deliciosos, muito mais divertidos que o post em si... mas destaco este da Smootha:

Ó Jorge... Tu e a Cigana devem ler pensamentos... (bem, ela deve ter bola de cristal )

Sempre que está frio, é quando mais vontade tenho de fazer visitinhas ao wc.
E como é de calcular, quem se senta para fazer o seu xixizito, tem de expôr o rabiosque à temperatura exterior... 
Ora hoje, após a 3ª ou 4ª mija, lembro-me de estar sentada na sanita e pensar: "Que inveja dos gajos... mijam de pé!"

 

Ao contrário do que diz a Sofia Rijo no seu post... pelo menos no inverno... há quem tenha alguma inveja.

 

Mas há quem tenha pensado no assunto, aposto que foi uma mulher....e  para que deixem mesmo de ter frio... alguém inventou isto:

 

 

Há ideias mesmo para tudo, haja imaginação...e quem compre!
Jorge Soares

publicado às 22:38


2 comentários

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De DyDa/Flordeliz a 08.07.2010 às 02:11

Já me basta carregar pensos higiénicos, lenços, carteira, chaves...
Um dia tenho de andar na rua de saco com rodinhas, não há ombro que aguente tanta tralha.

Será que todas as mulheres passaram pela experiência de tentarem fazer xi-xi como os homens.
Tenho dois "manos" e devia ter para aí três anitos (lembro perfeitamente) resolvi que queria fazer como eles, de pé...


Não correu nada bem, mesmo!
A "coisa" não arrebitava como a deles e quem padeceu foi a cueca e as pernas.
Aprendi cedo que quem nasce torto...jamais se endireita

Não me pareceu uma engenhoca que me desse vontade de transportar. Prefiro a pernoca com tremuras na sanita pública.
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De Jorge Soares a 08.07.2010 às 22:23

Mas olha que eu acho que as senhoras lá da terra tinham jeito para a coisa... se calhar não praticaste os suficiente

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