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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Contaram-me isto a semana passada, foi algo que aconteceu com um filho de uns colegas de trabalho, por vezes custa-me a acreditar que estas coisas aconteçam mesmo... infelizmente acontecem
Numa escola do primeiro ciclo de Setúbal uma criança magoa-se num pé, apesar de não haver sangue a criança não consegue apoiar o pé no chão e tanto a professora como as auxiliares suspeitam que possa haver fractura.
Ambos os pais trabalham em Lisboa pelo que na melhor das hipóteses demoram entre 45 minutos e uma hora em chegar à escola. Posto isto, decidem ligar para o 112.
Como não há sangue nem fractura exposta o Inem não se desloca à escola nem se encarrega do transporte da criança para o hospital, terá que ser a escola a tratar do assunto.
Todas as crianças tem um seguro escolar que os pais pagam no início do ano, este seguro não paga táxi para transportes de crianças ao hospital, logo, esta terá que ir para o hospital de transportes públicos, o que neste caso implicaria apanhar dois autocarros... recordam-se que no início eu disse que a criança não conseguia apoiar o pé no chão e que se suspeitava de fractura?...
Eu já parti um pé, estava a uns 20 metros da estrada e não consegui andar um passo, tiveram que ser os bombeiros a carregar-me até à ambulância... ora, o estado, ou o INEM, ou o empresa responsável pelo seguro escolar, querem que uma criança que pode ou não ter o pé partido apanhe dois autocarros para chegar ao hospital... alguém me explica a lógica de tudo isto?
É da saúde dos nossos filhos que estamos a falar.... porra!
Jorge Soares