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É dificil

por Jorge Soares, em 10.08.11

pôr do sol em Alviães

 

Imagem Minha do Momentos e Olhares

 

É dificil

 

Hoje acordei, e senti-me sozinho
Um barco sem vela, um corpo sem ritmo
Amanheci e vesti-me de preto
Um gesto cansado um olhar no deserto

Quando todos vão dormir
É mais fácil desistir
Quando a noite está a chegar
É difícil não chorar

Eu não quero ser
A luz que já não sou
Não quero ser primeiro
Sou o tempo que acabou
Eu não quero ser
As lágrimas que vês
Não quero ser primeiro
Sou um barco nas marés

Adormeci, sem te ter a meu lado
Um corpo sem alma, guitarra sem fado
Um sonho na noite e olhei-me ao espelho
Umas mãos de criança num rosto de velho

Quando todos vão dormir
É mais fácil desistir
Quando a noite está a chegar
É difícil não chorar

Eu não quero ser
A luz que já não sou
Não quero ser primeiro
Sou o tempo que acabou
Eu não quero ser
As lágrimas que vês
Não quero ser primeiro
Sou um barco nas marés

 

Pedro Abrunhosa

 

O Pôr do sol da minha infância... o tempo passa, tudo passa, a natureza continua ali...

Alviães, Palmaz, Oliveira de Azemeis, Aveiro

Agosto de 2010

Jorge Soares

publicado às 12:15


2 comentários

Sem imagem de perfil

De lagoa_azul a 10.08.2011 às 15:56

O teu post de hoje deu-me vontade de regressar a outros tempos também, de poesias e de traquinices minhas contadas pelas duas mulheres mais importante da minha vida, a minha avó e a minha mãe.

Só te digo, quando eu era pequenina, muito gostava eu de dormir…ai se não gostava, um dia conto-te algumas histórias da minha infância dorminhoca.
E quando decidia aventurar-me a descobrir o mundo do outro lado da rua?!... Nunca avisava em casa, não fosse alguém cortar-me as asas…

E fazer um post, onde cada um contava uma historia dos tempos dos nossos cinco anos…

Boas férias

(Nas férias não abandone o “seu” blog)
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De poetazarolho a 10.08.2011 às 22:50

“Que futuro?”

Liberta teu pensamento
Ser escravo não é opção
Sobra tempo pró lamento
Falta tempo pr’a solução

Somos água setenta por cento
E o resto é uma maldição
Temos na pele um pigmento
Determinará nossa condição?

Se é amarelo atrás dele já
Se é negro sai bastonada
Se está roxo já podes parar

Peles vermelhas já não há
Se é branco não faças nada
Que futuro iremos alcançar?

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