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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Tinha lido este livro há 14 anos, em 1994, lembro-me de o ter comprado na feira do livro no Parque Eduardo Sétimo num dia em que o João Aguiar lá estava, por acaso recordava partes de O Homem sem nome, deste não recordava muito.. apesar de o ano passado ter visto a representação do grupo de teatro Fatias de Cá com o castelo de Almourol como pano de fundo... uma coisa fantástica que aconselho vivamente...
Li o livro numa semana, há hora do almoço, e não fosse a obrigação, no primeiro dia tinha lá ficado o resto do dia até terminar...... Eu gosto muito de historia, sei bastante de historia mundial e muito pouco de historia de Portugal, com este livro descobri o Viriato e descobri o Portugal da época dos romanos. O livro conseguiu transportar-me até aquela época até ao ponto de conseguir sentir o ambiente que se vivia na hoste de Viriato, os usos e costumes dos povos, os deuses, os sacrifícios , o significado do monte da Lua e as deidades que o habitavam.
Não consigo avaliar o rigor histórico da obra, mas redescobri um livro que adorei, um livro de um escritor Português que aconselho vivamente, de fácil leitura e que nos consegue prender da primeira à ultima página
Texto da contracapa
"Em 147 a.C., alguns milhares de guerrilheiros lusitanos encontram-se cercados pelas tropas do pretor Caio Vetílio . Em princípio, trata-se apenas de mais um episódio da guerra que a República Romana trava há longos anos para se apoderar da Península Ibérica. Mas os Lusitanos, acossados pelo inimigo, elegem um dos seus e entregam-lhe o comando supremo. Esse homem, que durante sete anos vai ser o pesadelo de Roma, chama-se Viriato.
Entre 147 e 139, ano em que foi assassinado, Viriato derrotou sucessivos exércitos romanos, levou à revolta grande parte dos povos ibéricos e foi o responsável pelo início da célebre Guerra de Numância.
Viriato foi um verdadeiro génio militar, político e diplomático. Mas, sobretudo, Viriato foi o defensor de um mundo que morria asfixiado pelo poderio romano: o mundo em que mergulham as raízes mais profundas de Portugal e de Espanha. É esse mundo, já então em declínio, que este livro tenta evocar.
Aquando do seu aparecimento, em 1984, Fernando Assis Pacheco escreveu serem raras as estreias com tanta qualidade. Depois disso, A Voz dos Deuses, ao longo de sucessivas edições, tornou-se um "clássico" do romance histórico português contemporâneo.
A presente edição surge pela primeira vez ilustrada, com desenhos de Vasco Lopes. "
Jorge
PS:Imagens retiradas da internet.