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bebé sete mil milhões

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Terá sido hoje, ou há uns meses, ou daqui a uns meses, a realidade é que é impossível saber quando ou onde foi que nasceu o habitante sete mil milhões do nosso planeta, alguém das nações Unidas decidiu que seria nas Filipinas e assim de repente saiu uma especie de sorte grande a uma menina chamada Danica e à sua família.

 

A população da terra cresce de modo exponencial, há dois mil anos pouco passávamos de 300 milhões, no inicio do século passado não tínhamos chegado sequer aos dois mil milhões... os últimos mil milhões demoraram só 12 anos em ser ultrapassados.

 

Num mundo em que 48% da população vive com menos de um Euro por dia e em que a distribuição da riqueza está mais desnivelada que nunca, talvez mais que perguntar onde nasceu, haveria que perguntar como poderá ser o futuro desta ou de qualquer outra criança que nasça no  mundo actual.

 

Se tivermos em conta que a pressão demográfica é mais intensa precisamente nos paises mais pobres, o mais certo é que a criança sete mil milhões  tenha nascido com a garantia de uma vida cheia de dificuldades. 

 

Eu diria que muito mais importante que saber onde e quando nasceu ou nascerá o próximo bebé, o mundo deveria preocupar-se em encontrar uma forma de poder garantir alguma esperança de uma vida decente para ele e para todos os outros bebés que nascem hoje e que nascerão no futuro. Pensar numa forma de controlar de forma eficaz o crescimento da população e encontrar uma forma de garantir educação, saúde e alimentação para cada um dos habitantes do planeta.. isso é que era importante.

 

Jorge Soares

publicado às 20:49


3 comentários

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De xana a 02.11.2011 às 00:12

Parece que por cá o importante é reduzir ordenados, compensações, reduzir direitos adquiridos, e aumentar o horário de trabalho mantando à fome, mesmo quem nunca soube o que isso é... importante é fechar centros de saúde, hospitais e outros que tais, cortar nos transplantes porque parece que por cá se fazem muitos e isso fica caro aos cofres da saúde e que se lixe a vida... importante é deixar os professores em casa, porque nem contratados servem para nada... paga-se para se abandonarem as terras onde deveriam ser produzidos alimentos para que não dependessemos do estrangeiro, e assim caminhamos para a idade das trevas novamente... e isto é um exemplo português, imagino o que vai por esse mundo onde os interesses de alguns estão acima da sobrevivência de milhões.
bjks
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De Jorge Soares a 02.11.2011 às 22:52

Olá Xana... não é cá, há muito que o que contas é verdade em muitos lugares do mundo..e se pensarmos bem, nós (ainda) nem estamos tão mal...

Jorge
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De Alexandre Leite a 14.11.2011 às 16:02

Num mundo mais justo, onde não se dê prioridade aos benefícios de uns poucos e onde as mulheres deixem de estar oprimidas, a população mundial irá estabilizar e a organização democrática da produção irá levá-la pelo caminho da sustentabilidade.

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