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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Público
O governo Grego entre a espada (do povo na rua) e a parede (da troika) decidiu que a melhor saída era mesmo uma fuga para a frente, vai perguntar ao povo se quer ou não continuar com as medidas de austeridade da Troika.
Acho que não restam dúvidas a ninguém sobre qual vai ser o resultado a tal pergunta, nem sobre quais vão ser as consequências disso, ainda não se sabe qual a data da consulta, mas aposto que muito antes haverá uma série de bancos um pouco por toda a Europa na falência, tal como as nossas esperanças de sairmos desta crise a curto prazo.
Há quem chame a isto democracia, eu prefiro chamar-lhe suicídio, qual serão as hipóteses de uma saída da crise para uma Grécia fora do Euro e da União Europeia? Estará o governo Grego a pensar incluir no referendo uma pergunta sobre qual das alternativas deverá seguir?
Eu acho que este é o tipo de coisas que nunca se deve perguntar ao povo, até porque por cá o referendo já foi feito, foi em Junho quando cada um de nós teve que escolher entre as diversas alternativas propostas por cada partido, e o povo escolheu em consciência aquela que lhe parecia a mais apropriada... mesmo que ainda a semana passada eu tenha ouvido da boca de alguém que votou PSD que o que devíamos fazer era renegociar a dívida, quando lhe perguntei porque não tinha votado Bloco de Esquerda ou PCP, já que essas eram as propostas desses partidos, a senhora mudou de assunto.
Mas se por hipótese o referendo fosse cá, quais deviam ser as perguntas que se deveriam fazer?
Jorge Soares