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E se o referendo fosse cá?

por Jorge Soares, em 02.11.11

Grécia quer referendo às medidas da Troika

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O governo Grego entre a espada (do povo na rua) e a parede (da troika) decidiu que a melhor saída era mesmo uma fuga para a frente, vai perguntar ao povo se quer ou não continuar com as medidas de austeridade da Troika. 

 

Acho que não restam dúvidas a ninguém sobre qual vai ser o resultado a tal pergunta, nem sobre quais vão ser as consequências disso, ainda não se sabe qual a data da consulta, mas aposto que muito antes haverá uma série de bancos um pouco por toda a Europa na falência, tal como as nossas esperanças de sairmos desta crise a curto prazo.

 

Há quem chame a isto democracia, eu prefiro chamar-lhe suicídio, qual serão as hipóteses de uma saída da crise para uma Grécia fora do Euro e da União Europeia? Estará o governo Grego a pensar incluir no referendo uma pergunta sobre qual das alternativas deverá seguir?

 

Eu acho que este é o tipo de coisas que nunca se deve perguntar ao povo, até porque por cá o referendo já foi feito, foi em Junho quando cada um de nós teve que escolher entre as diversas alternativas propostas por cada partido, e o povo escolheu em consciência aquela que lhe parecia a mais apropriada... mesmo que ainda a semana passada eu tenha ouvido da boca de alguém que votou PSD que o que devíamos fazer era renegociar a dívida, quando lhe perguntei porque não tinha votado Bloco de Esquerda ou PCP, já que essas eram as propostas desses partidos, a senhora mudou de assunto.

 

Mas se por hipótese o referendo fosse cá, quais deviam ser as perguntas que se deveriam fazer?

 

Jorge Soares

publicado às 11:39


30 comentários

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De Rosinda a 02.11.2011 às 22:00

Trabalhei na Indústria Têxtil durante alguns anos, ou tive sorte, ou o equipamento era óptimo! Contudo a vontade de trabalhar nem tanto!
Mas claro não posso falar por todos, mas falar todos falamos muito.
Nunca devemos é deixar de pensar que se para nos entendermos no governo da nossa casa é um caso sério, então numa casa com alguns milhões de pessoas , pior ainda.
Apena digo que a maioria dos portugueses, não tem capacidades para votar em consciência num referendo destes. Ao contrário do que foi nas eleições não haveria abstinência e tudo votaria contra o pagamento da dívida. Depois é que eu queria ver... o que faríamos sem a ajuda da C.E.


Rosinda

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