Só tenho uma palavra: CHOCANTE
Uma realidade chocante... estas coisas são dificeis de engolir.
Jorge
Jorge, desculpa lá, mas eu NÃO ACREDITO que alguem que ficasse nos cuidados intensivos não lhe dessem de comer!! para acreditar TINHA QUE VER!
Não é nos cuidados intensivos, é internada nas urgências. Evidentemente que quando as pessoas passam para o internamento hospitalar são alimentadas, isto passou-se nas urgências.
Jorge
De Maria a 01.03.2012 às 09:51
Não entendo o que é internamento nas urgências! ou está nas urgências para ser atendido ou passa a internado, para SO ou um piso e aí duvido que não deêm comer a quem está internado.
Agora que digam que não dão comer enquanto se está á espera para ser atendido, isso sim!
De CF a 01.03.2012 às 10:58
Internamento nas urgências significa que não tem cama nas enfermarias destinadas ao efeito e portanto fica numa maca, à espera de cama... a semana passada deixei a minha mãe "internada nas urgências" e foi lá que a fui ver no dia seguinte. Esclarecida?
De Maria Também a 01.03.2012 às 11:15
Maria, só quero dar-lhe esta resposta, porque a Srª fez uma afirmação, que era bom que fosse verdadeira , mas infelizmente não é. Não é a sua opinião que estou a comentar, nem se acredito ou não, que tenham dado essa resposta
É só um pequeno pormenor: Há os que estão nas urgências para serem atendidos, há os que são internados no SO ou num piso qualquer, e há os que depois de serem atendidos nas urgências, ficam ali no corredor, porque NÃO TÊEM VAGA NO S.O. OU NO PISO QUALQUER, E ALI MORREM, como foi o caso do meu pai e de tantos outros.
Eu também já estive 2 dias nessa situação: atendida nas urgências, ter de ficar internada, e não ter vaga na enfermaria, no S.O. nem noutro piso qualquer. Não morri porque não era para morrer; só estava com as costelas partidas,e com traumatismo craniano. O meu pai estava pior, tinha dificuldade respiratória. Não falo sobre comida, porque não sei. O meu pai não podia comer, nem sequer podia respirar, e eu com as dores que tinha, pensava em tudo menos em comida.
Esta minha resposta á Srª, é apenas para a informar que existe esta terceira situação: À ESPERA DE CAMA, uma situação que quem sai a ganhar dela geralmente são as agências funerárias.
De Maria a 01.03.2012 às 16:18
O seu caso foi muito mais de lamentar do que a falta de refeição. Não há justificação para se ficar esquecido dessa forma.
Daquilo que já passei ( e não foi pouco) nunca tal aconteceu, o meu marido, o meu cunhado e o meu pai das vezes que ficaram internados no HSM nunca ficaram no corredor nem ao abandono, daí eu desconhecer o que é internamento nas urgências, daí o meu comentário.
De maria cecilia brito a 01.03.2012 às 16:05
concordo plenamente com a Maria .
uma coisa é ir ao serviço de urgência e aí acredito que não sirvam refeições - outra coisa é estar internado no SO ....não acredito. estive internada recentemente num H. publico mais ou menos 5 h, no So e, deram-me comida
Só que esse tempo de espera pode durar horas e até de um dia para o outro.E os diabéticos que podem ter uma hipoglicémia por falta de alguma refeição?
De georgina a 01.03.2012 às 22:07
boa noite
eu nao conheço a realidade dos hospitais em lisboa, mas nao acredito que estando em so nao lhe dessem uma sopa e fruta eu trabalho numa urgencia e damos alimentaçao aos doentes internados e aos que no proprio dia chegam mas dependa da hora pois tem que s pedir via online ate ao 12.30 a partir daqui nao se consegue pedir nada e depois tem o problema do diabetico ele sempre foi e nas consultas ensinam que tem que trazer algo para comer uma agua e como levar filhos pequenos ao medico temos que ter sempre alimentaçao uma bolacha um iogurte que me digam que isto esta mau sim mas os doentes assim que chegam a urgencia pedem logo comer elesvao ao medico para se tratar ou porque la dao comida
De mhel a 01.03.2012 às 12:18
concordo... o "senhor" enfermeiro é que deve ser uma autêntica besta e deu essa resposta.
já agora aproveito e .... "senhores e senhoras" enfermeiras, andam descontentes com o que andam a perder e com o trabalho a mais? não joguem a culpa nos doentes, não os tratem mal, não os tratem aos gritos, mais a mais quando são doentes em fase terminal. estão mal? há tanto enfermeiro em início de carreira que estão ansiosos por trabalhar e dar todo o carinho possível... falo por experiência própria. a mim pediram-me garrafas de água, coisa que não era preciso fazer porque água engarrafada levava eu sempre para o meu familiar.
De sigsegv a 01.03.2012 às 14:08
Ora aqui está finalmente um comentário acertado.
De Anónimo a 01.03.2012 às 13:16
Nâo acredita? Vá à urgência do hospital de V. N Famalicão, peça um copo de água e espere pela resposta. Pela água não espere pois não a dão! É preciso passar por elas para ver como infelizmente vai este país e alguns bastardos insensíveis e mal educados que não têm categoria nem educação para trabalhar em semelhantes sítios , pois as qualificações são para lidar com bichos, desconhecendo as boas práticas no ser humano!
De A.MARTINS a 01.03.2012 às 14:25
é verdade, já sucedeu com um familiar e no Porto.
Estes senhores que estavam emigrados, vão nos matar à fome ou à doença, pois nem medicamentos nos vão fornecer.
cumpts
De catia a 01.03.2012 às 00:11
Não há palavras para descrever este artigo é incrivelmente muito chocante. Cada vez mais o nosso pais esta entrar numa degradação muito grande.
De jk a 01.03.2012 às 11:14
Pais desgraçado, gente de nada que deixa que os supostos democratas lhe roam os ossos até ao tutano.
Politicos desgraçados, presidente aguado, que quando era primeiro ministro, entregou o que tinhamos ao manifesto e agora diz-nos para nos virarmos para o mar e para a agricultura. Acho que estou a ficar demente.
De Nina a 01.03.2012 às 16:51
amigos, nunca houve comida nas urgências para ninguém, e isto não tem nada a ver com o Passos Coelho. Mas para tudo há um bom senso e um código de ética. quem acredita que aquela senhora ia ficar três dias sem comer é parvo. se os funcionários publicods desse hospital respondem asim aos familiares ou deixariam a senhora à fome, é processo disciplinar já. Esta gente da saúde habituados a fazerem o que querem porque têm o poder de se movimentar num hospital, tem de ser metida na linha rapidamente.
De Susana Carvalho a 29.02.2012 às 00:39
Cada vez pagamos mais para ter menos neste país.
É inconcebível a ideia de que uma pessoa não tenha direito a refeições se for internada num hospital. E pelo andar das coisas, nem medicamentos!
Quando é para pagar ao Estado, tem de ser rápido e às vezes com ameaças. Quando se trata dos nossos direitos, o Estado caga nas pessoas e é mau pagador.
Isto mete-me nojo!!!!!!!!
De Sandra Cunha a 29.02.2012 às 01:32
Não confundir Estado com Governo. É que o Estado não é uma qualquer entidade separada de nós. O Estado somos todos nós: os contribuintes. O Governo é que se está a cagar para as pessoas. Não é o Estado.
De Susana Carvalho a 29.02.2012 às 02:37
O problema é que não são os contribuintes a decidir o que se faz com o dinheiro dos cofres do Estado.
Isto é só piranhas...
De Sandra Cunha a 29.02.2012 às 02:45
Bem, os contribuintes ao escolherem quem vai para o Governo gerir esses dinheiros têm algum poder de decisão (muito, no meu entender).
É uma questão de se informarem sobre como vão ser geridos esses dinheiros e o que cada partido candidato se propõe fazer com ele. Depois é compararem e escolherem aquele que melhor representa as suas convicções.
Esse é um dos problemas deste país. É os contribuintes ainda não terem percebido que a escolha é sua e que o Governo e os Ministros e Secretários de Estado, etc, são apenas seus empregados. E quem escolhe os seus empregados é o patrão. Neste caso, o contribuinte.
De pássaro viajeiro a 29.02.2012 às 16:58
Sandra:
Parece esquecer um pormenor.
Pequenino mas que faz toda a diferença.
Admitindo que sim, que era possível antes de decidir em quem votar, perguntar aos candidatos onde iam gastar o nosso dinheiro após eleitos; supondo que sim, que eles davam a informação, … o que os obrigava depois de eleitos a cumprirem a sua palavra?
Conhece, conheceu ou espera conhecer alguma vez, um político cumpridor das suas promessas?
Mas, claro, ir pedir explicações ao governo sobre o nosso dinheiro, onde está, para onde foi e sobretudo, que destino lhe pensam dar, é assunto que ninguém é tão maluquinho para o equacionar sequer, quanto mais levá-lo à prática.
Olhe; humor! É isso! É uma mulher com um sentido de humor muito bonito e saiu-se com esta, assim como eu me saí com a minha.
Tem razão, Sandra; ao menos vamos rindo que se formos mesmo a pensar na coisa a sério morremos todos afogados em lágrimas.
De Sandra Cunha a 29.02.2012 às 17:26
Leu o Programa do PSD e do CDS? Eu li. Por isso é que falo. Por isso é que me 'deu para aqui'.
Estão lá as privatizações, as PPP, a liberalização dos despedimentos, a redução do custo do trabalho. Está lá tudo. Mesmo durante a campanha, Passos Coelho e já agora, Paulo Portas também, não se escusaram a informar claramente qual seria o seu caminho e quais seriam as suas escolhas. A escolha seria a Troika, o caminho a submissão à austeridade.
Não é preciso ir-lhes perguntar. Para isso é que existem campanhas eleitorais. As pessoas é que andam distraídas ou acham que isso da política não lhes diz respeito. Futebol ou telenovelas é que estão a dar. Não quer dizer que os candidatos não mintam. Com efeito, Passos Coelho foi exímio nisso, mas também foi dizendo muita verdade pelo meio, justiça lhe seja feita.
As escolhas informadas fazem-se ouvindo com ouvidos de gente, lendo, comparando, usando espírito crítico, reflectindo e claro, votando. Coisa que mais de 50% dos eleitores Portugueses nem se dá ao trabalho. Passa-se toda a infância e adolescência em «guerra aberta» com os pais porque se quer ter poder de decisão e se quer ser senhor do próprio destino. E depois, quando finalmente se podem tomar as decisões que mais influenciam e determinam a nossa vida, desiste-se.
PS: Efectivamente, tenho de lhe dar razão. Ainda não conheci políticos que mantivessem a sua palavra, se bem que uns aproximaram-se mais do que outros. Contudo, devo dizer, em defesa dos políticos, que não tive ainda oportunidade de os comparar a todos. Até agora só vivi com PS e PSD-CDS no governo...
De Delfim a 01.03.2012 às 09:06
Éxcelente comentário Sandra. É precisamente isso que se passa com o nosso povo e que os políticos desses 3 partidos mencionados sabem muito bem e do qual tiram proveito. A maioria dos portugueses não lê e não tem espirito crítico.
De Susana Carvalho a 29.02.2012 às 18:42
Mas eu não votei em nenhum dos que está no Governo! Juro que não! Nunca mais voto nos suspeitos do costume. Finito!
De pássaro viajeiro a 29.02.2012 às 19:00
Então votou em quem?
Ou também foi das que ficou sentadinha a curtir o bem bom? :)
Então é assim; para a Susana e para a Sandra, e para quem eventualmente estiver interessado em saber.
Não há sinceridade maior no mundo do que a do político quando mente. Se se conseguir fingir-se tê-la, o poder está assegurado.
Mas também não se pode criar-lhes muita raiva, porque embora acreditem ou não, é a profissão de político; (eles dizem vocação mas eu acho que é mesmo profissão), é, portanto, essa sublime profissão de político a mais incerta, perigosa, verdadeiramente terrificante quanto ao futuro diz respeito.
O político no fim da sua carreira enfrenta com as mesmas probabilidades, dependendo do político que estiver nesse momento no governo, tanto uma estátua de mérito como um pelotão de fuzilamento.
Eheh...
De Susana Carvalho a 29.02.2012 às 20:46
Pois, a tentar adivinhar, era mais provável dizer que seria das que fiquei sentada em vez de votar, mas eu votei. Só que ao contrário das ovelhas que votam nos partidos do costume, eu votei num naqueles partidos que nunca chega a ter assento parlamentar.
Já vi como é ver Portugal governado pelos partidos do costume e eu tomei a decisão de votar diferente. Vi alguns debates, li alguma coisas e tentei fazer um voto consciente, e votar naquilo que eu já sei que não funciona é ser inconsciente.
Pois Susana, o problema é que em lugar de cada vez sermos mais, aprece que somos é menos, porque entre os que nem lá põe os pés e os que votam pela cor da camisola como se de um clube de futebol se tratasse, eles chegam quase aos 90%...
Jorge
De Susana Carvalho a 29.02.2012 às 23:33
Eu sei Jorge... as coisas são mesmo assim.
O meu voto é basicamente lutar contra a maré, mas tem de ser.
Eu quero que as coisas mudem...
De Maria a 01.03.2012 às 10:29
Eu já tomei uma decisão! não volto a levantar o meu rabinho do sofá para ir votar, assim não corro o risco de me acusarem da situação do país.
É fácil acusar o povo por terem votado neste governo ... a vontade manifestada na mudança foi grande, mas agora ninguém votou neles ...
De Anónimo a 01.03.2012 às 12:25
O problema é que eles para irem para o governo mentem, e depois quando lá estão fazem tudo ao contrario. enquanto não forem responsabilizados criminalmente pelo que apregoam e depois não cumprem isto continua sempre a mesma brincadeira. Quanto ao não terem dinheiro nos hospitais ate da vontade de chorar.
De Anónimo a 01.03.2012 às 13:24
Lindo de morrer! Então os politicos são nossos empregados?! Quando posso chamar o motorista do meu empregado ( entenda-se um qualquer ministro) para levar a minha mãe ao hospital, pois oss bombeiros não t~em gota de gasóleo no depósito, ou para que o filho não nasça numa estrada , o Falcon dos meus empregados?! Quando votamos, neste país, é na gravata do tipo x que foi bem vestido e fala bem ( os jornalistas que expliquem) . A tropa que o gajo escolhe para ministro e secretário de Estado, não a apresenta antes e por isso leva para lá os tipos a quem deve favores e andaram com ele ao colo! Nas próximas só voto se o candidato apresentar todos os artistas e não apenas o argumento, cujo guião vai variando, conforme a circuntância e o oportunismo! Sorriso de Relvas e caviar do Bloco de Esquerda está Portugal cheio!
De Sandra Cunha a 01.03.2012 às 13:55
Portugal está cheio é de gente que só sabe repetir frases feitas mas não sabe mexer uma palha para lutar por aquilo que considera considera correcto.
Portugal está cheio é de gente que não consegue entender que sim, os políticos são nossos empregados e só estão no poder porque nós os colocamos no poder (indo votar ou abstendo-se e deixando que os outros escolham por si). Não se trata de chamar um motorista. O Governo é contratado pelos Portugueses para gerir o País e representar os nossos interesses. Se contratamos um contabilista para nos fazer as contas não podemos querer que também nos limpe a casa ou leve os miúdos à escola.
Portugal está cheio é de gente que não entende a democracia. Portugal está cheio é de gente que se finge de morto enquanto dura a batalha e deixa os companheiros a lutar sozinhos. Portugal está cheio é de gente que se mantém na sombra enquanto os outro dão a cara mas depois recolhem os louros ou os benefícios das lutas.
Se nenhum partido nos representa, temos bom remédio. Arregaçar mangas e ir ao trabalho, apresentar um programa com as nossas ideias, um grupo de pessoas para as por em prática e concorrer. É a vantagem de vivermos em democracia.
Mas Portugal está cheio é de gente cheia de palavras e vazia de acções.
Concordo consigo, e acho que pela maneira que escreve é uma daquelas pessoas que teria sucesso na politica, proponho aqui a formação de um novo partido, com pessoas que não tenham ligações a qualquer sociedade secreta, nem que tenham se de poder, mas que governem o dinheiro do Estado da melhor maneira possivel, para que possamos ter um Estado Democratico, para todos e de todos.
De Sandra Cunha a 01.03.2012 às 15:51
Mas eu já estou nessa luta. E o sucesso que almejo é um país melhor, um futuro, pelo menos algum futuro (!!) para a minha filha e para as novas gerações que vão ter uma vida muito pior que a nossa e que recebem, sem culpa nenhuma a herança das nossas escolhas (ou da falta delas) e da nossa apatia.
Já agora, gostava que todo o sofrimento pelo qual passaram as gerações anteriores à minha para que eu até hoje vivesse uma vida com alguma dignidade não tivesse sido em vão.
E mesmo para quem não se quer envolver tão activamente, há coisas a fazer. Como escolher o que querem para a sua vida e para a dos seus filhos. Não deixar que outros escolham por si. Ter opinião e votar. Ir para a rua, participar, revoltar-se. Estarem 200 ou 300 mil pessoas na rua é muito diferente de estarem 1 ou 2 milhões.
E não fazer como diz a cantiga:
"- Agora não, que me dói a barriga...
-Agora não, dizem que vai chover...
-Agora não, que joga o Benfica...
e eu tenho mais que fazer...
Vão sem mim, que eu vou lá ter..."
Digam onde é que eu já estou caminhando.E estou cheia de vontade porque já estou farta de tanta inércia.Digam-me por favor onde vamos reunir 1 ou 2 milhões que eu lá estarei.
De "Mãos desesperadas" a 01.03.2012 às 19:55
Contem comigo, que eu também lá estarei, pronto para o que der e vier, até para mais do que isso!!!
De "Mãos desesperadas" a 01.03.2012 às 19:51
Muito bem Sandra Cunha!!! Parabéns pelo belo comentário cheio de verdades, bem verdadeiras...
De Anónimo a 01.03.2012 às 00:58
Uma resposta acertada. há gente que invoca o estado por qualquer coisa. Nós somos o verdadeiro estado. Somos nós que pagamos tudo. Essa velhinha não pedia nada que não fosse dela. Ela já tinha pago a comida. Foi apenas roubada e humilhada. Só humilham os pobres. Os patifes que dão ordens de qualquer forma sem saberem nada de nada pois não saiem do bem bom, esses pulhas chamo-lhe aparelho de estado. P de quem os cá pôs neste mundo..
20 Euros de taxas moderadoras logo à entrada ... comida não há, mas pagas à entrada não vá ser que a fome te leve dali antes de seres atendida.
De MARIA ANALFABETA a 01.03.2012 às 13:14
isso é tudo mentira, pode haver alguma contenção mas toda a equipa médica tratam bem os utentes.
Os portugueses é que só têm uma lingua muito má
De Cris a 29.02.2012 às 08:36
Está explicado o pico de mortes em Portugal... É como diz a Susana Cunha, há muita gente que já não tem sequer dinheiro para comer. E, consequentemente, sem dinheiro para se aquecer, porque as nossas casas são frias como um raio (a construção é uma porcaria)!!!! Como pode um organismo assim debilitado combater uma simples gripe? Não há comida para dar ao doente? São sempre os mesmos a encher os bolsos. Mas eu não acredito que seja no boletim de voto que mude o que quer que seja. Eu não votei no energúmeno que lá está agora e também não votei no anterior. Acham verdadeiramente que se fosse outro partido além daqueles que têm ido que não ia acontecer a mesma coisa ou pior? O que está mal é o sistema, a forma como está montado para beneficiar quem anda pelos partidos. O que está mal são os partidos. Nós devíamos poder votar em pessoas, em equipes. E, já agora, uma vez que somos nós a pagar a essa gente toda, que tenham um contrato de 6 meses renovável ou não. Somos ou não somos a entidade patronal desses pulhas????
De Cris a 29.02.2012 às 08:37
Pequena correcção: Sandra Cunha (peço desculpa pelo erro).
Em respostas curtas, porque o tempo não é muito:
"Acham verdadeiramente que se fosse outro partido além daqueles que têm ido que não ia acontecer a mesma coisa ou pior?"
Se não achasse isso, tinha bom remédio -- fundar um partido. Desde as primeiras eleições em Portugal que temos escolhido três partidos. Podemos dizer, com um elevado grau de certeza, que sabemos como esses funcionam... faltam os outros.
"O que está mal é o sistema, a forma como está montado para beneficiar quem anda pelos partidos. O que está mal são os partidos. Nós devíamos poder votar em pessoas, em equipes."
Votar em pessoas e equipas é o que se faz cada vez que há eleições. Votamos numa lista de pessoas para representar o nosso distrito na AR. Mas tão importante como analisar o carácter das pessoas em quem votamos, para aferir sobre a sua capacidade (e vontade) de cumprir os programas eleitorais, é reflectir sobre as suas ideias, sobre esses programas. Não podemos estar constantemente a votar naqueles que sabemos desonestos nem a defender um modelos de sociedade e votar no oposto.
"Somos ou não somos a entidade patronal desses pulhas????"
Somos! Mas os seus contratos são por quatro anos, a não ser que queiramos mesmo que eles saiam a meio do contrato -- nesse caso temos que vir para a rua, todos, para os forçar à demissão. Este é o sistema em que vivemos. Chama-se "democracia representativa", não é perfeito e dá muito trabalho ao cidadão comum. Se tens uma alternativa melhor, avança.
De Cris a 29.02.2012 às 20:28
Não me sinto representada nessa suposta democracia. Tenho uma alternativa melhor e pode ter a certeza que vou lutar por ela.
E pode-se saber qual a alternativa? Se for melhor, estou disposto a lutar ao teu lado.