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Jovem morre em LLoret del Mar

Imagem do Público

 

Vínhamos em Viagem quando ouvimos a notícia na rádio, em LLoret del mar, Espanha,  um jovem de 17 anos natural de Castro Verde, morreu ao cair da janela do quarto do Hotel onde estava hospedado.

 

Infelizmente esta não é uma noticia nova, já aqui falei do assunto o ano passado, já é pelo menos a segunda vez que uma viagem de finalistas termina em tragédia. Nesta altura multiplicam-se este tipo de viagens, os preços baratos de hoteis, bebidas e lugares de diversão, levam todos os anos milhares de jovens portugueses e de outras nacionalidades até esta já famosa localidade da Catalunha.

 

Estas viagens já se converteram  num negócio de milhões e numa forma de turismo de massas em época baixa, infelizmente também se converteu numa fonte de problemas e dores de cabeça para muita gente, especialmente para os pais.

 

Mesmo quando as noticias não são tão trágicas como esta, todos os anos há pais que tem que ir  buscar os filhos detidos pela policia depois das queixas de hoteis e lugares de diversão, mesmo assim não há quem ponha mão neste assunto e as viagens e os problemas repetem-se ano após ano.

 

Tal como no ano passado a GNR decidiu tentar prevenir, revistas minuciosas aos autocarros à saída do país, operação Ibiza, foi como lhe chamaram as autoridades,  abreviaram a viagem a pelo menos sete jovens que irão passar uns tempos não em Lloret del Mar ou em Ibiza e sim num qualquer calabouço, acusados de tráfico de drogas.

 

Hoje li algures que a escola nem teve nada a ver com a organização da viagem, os jovens, todos ou quase todos menores de idade, organizaram-se e viajaram por sua conta.... e os pais autorizam tal coisa?...e agora pedem responsabilidades a quem?  evidentemente a si mesmos. 

 

Ontem após ouvirmos a noticia eu e a minha meia laranja chegamos a um consenso imediato, por muito que nos vá custar a nós e aos nossos filhos, não vai haver viagens destas por ninguém... 

 

Jorge Soares

publicado às 21:37


22 comentários

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De Anónimo a 26.03.2012 às 22:01

Não entendo é como é que se permite que miúdos de 17 anos viagem sozinhos. Até mesmo as viagens com professores me inspiram pouca confiança. São sempre muito poucos os professores que acompanham e geralmente deixam-nos andar sozinhos. A minha filha tem colegas que foram para Londres e separavam-se do professor e marcavam uma hora para se encontrar. O espaço em que podiam andar era restrito mas mesmo assim com 15 anos andarem sozinhos pelas ruas de Londres parece-me pouco responsável da parte do professor.
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 22:35

Eu também não entendo, nem entendo como é que há professores que assumem a responsabilidade de ir para outro país com um rebanho de crianças, muitas vezes tem dificuldades em os controlar dentro da sala de aulas, como esperam conseguir num ambiente de farra e descontracção?

Jorge
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De Susana Carvalho a 26.03.2012 às 22:22

Já faz alguns anos, mas fiz duas viagens de finalistas, uma no 9º ano e outra no 12º ano. O excesso de álcool, as saídas sem professores, as brincadeiras nas varandas, já no meu tempo faziam parte.
Saímos sem professores, embora num espaço restrito, e com hora para voltar; o álcool estava sempre presente nas saídas nocturnas. A maior parte de nós era relativamente responsável, mas havia sempre alguns menos responsáveis, que faziam disparates e abusavam da bebida.
Felizmente, em nenhuma das minhas viagens tivemos problemas de maior com álcool e ninguém tinha a triste ideia de fazer "balconing" (atirar-se de uma janela ou varanda para a piscina), mas dadas as circunstâncias, até podia nem ter sido assim. Como adolescentes, não temos lá grande capacidade de antecipar consequências dos nossos actos e os professores dão demasiada confiança, pois também eles querem é "curtir" as férias e não nos aturar muito, para além do que consideram estritamente necessário.
Nessas viagens, lembro-me que para mim, nada de álcool ou andar sozinha pelas ruas. O "pior" que fiz deve ter sido sair em grupo sem supervisão (incluíndo discotecas e bares)... Em grupo e se estivermos sóbrios, há sempre uma maior sensação de segurança.
Estas viagens parecem cada vez mais marcadas com excessos, tudo levado ao extremo. No meu tempo já se via muita coisa mal feita, mas agora, ainda pior.
Nas condições actuais, este tipo de viagens não me parece boa ideia; só mesmo com professores mais rígidos e com alunos mais responsáveis, portanto, as mentalidades de todos os envolvidos precisariam de mudar.
É de lamentar o que sucedeu a este jovem de 17 anos e pelos vistos, até foi um acidente, mas o facto é que estas viagens são marcadas por excessos.
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 22:39

É sempre de lamentar que estas coisas aconteçam.

É evidente que há jovens e jovens, haverá muita gente responsável, mas mesmo esses deixam-se muitas vezes levar pelo comportamento do grupo...e nestes dias isso pode ser muito perigoso...

Jorge
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De xana a 26.03.2012 às 23:40

Consenso é consenso, e eu não vou aqui questionar a vossa decisão.
Jorge, tu és pai, a tua meia laranja é mãe e só vocês dois conhecem as crias que têm em casa. Eu ao contrário da minha irmã fui a todas as visitas de estudo, as todas as saídas de campo e a todas as viagens de escola onde se incluiu um intercâmbio na Dinamarca. A minha irmã nunca foi a nenhuma visita de estudo, porque a minha mãe não podia ir a acompanhar (anos 70). Da única vez em que a minha mãe podia acompanhar, porque eu tinha nascido há pouco tempo e a minha mãe não estava a trabalhar, lá deixaram a minha irmã ir na visita de estudo, já que a minha mãe também ia... pois... mas a coisa correu mal... muito mal... na Serra de Sintra, onde estavam a almoçar, a minha irmã tinha vontade de fazer xixi, e foi fazer o dito numa encosta da serra,
mas viu mais abaixo uma flor muito bonita... pois... resolveu ir apanhar a mesma... foi... serra abaixo... só parou bem lá no fundo... foi removida com a ajuda dos bombeiros e o resultado foram umas vértebras fracturadas, só por um milagre não ficou para ou tetra-plégica. Esteve hospitalizada e andou 3 meses com um colete de gesso...a minha mãe com a aflicção de ver a fillha serra abaixo, largou-me a mim, com 3 meses em cima de uma mesa no parque... felizmente haviam outras mães e crianças com algum descernimento que pegaram em mim. No meio de tudo isto, eu saí beneficiada, porque à conta da pouca sorte da minha irmã, fui a todo o lado. Este acidente, serviu de lição aos meus pais, porque nunca deixaram a minha irmã sair, porque não podiam estar por perto a vigiar. No dia em que a minha mãe estava lá, aconteceu um grave acidente, que podia ter redundado numa tragédia. Os acidentes acontecem quando têm de acontecer. Eu sempre tive liberdade de ser, de agir, e de sair. Andei cerca de 12 anos num rancho folclórico, e fui a todas as saídas, quase sempre fui sozinha, sem alguém da família para me acompanhar. Tinha pessoas adultas, de quem eu gostava, a quem eu me entregava para ser cuidada, no entanto nunca ninguém tomava conta de mim, sempre o fiz, eu própria, sem dar a menor razão de preocupação a ninguém. Nestes anos, houve sempre outras miúdas que também iam entregues a outras pessoas que lá traziam os filhos e acompanhavam nas saídas, e qause sempre deram uma ou outra chatice a alguém. Eu sempre fui conhecida, por ser tão bem comportada que ninguém dava por mim. Se me diverti? Muito, e nunca deixei nada por fazer. Apenas sabia as pessoas com quem podia acompanhar, e geralmente andava com os casais de vinte e trinta anos, e sempre fui muito responsável, não ia como as outras míúdas, à espera de uma brecha para poder fazer asneiras. Tive tanta liberdade, que nunca precisei de fazer disparates. Os meu pais sempre tiveram total confiança em mim, e isso foi uma forma de eu não os decepcionar. Parece que dei mais arrelias depois de adulta... segundo dizem...
Posso dizer que a minha viagem de finalistas, foi na Dinamarca, com a turma do 11º ano (que o 12º ano foi noutra escola) em intercâmbio cultural. Havia professores a acompanhar e estávamos em casa de estudantes dinamarqueses e com as respectivas famílias. Eles já haviam estado em nossas casas no ano anterior. Durante o intercâmbio cá, e lá, fizémos muitas excursões. Sempre houve entre as saídas do rancho, entre as visitas de estudo, e o intercâmbio cultural da escola, algumas almas rebeldes, que sempre se conseguiram por na linha e nunca tivémos um descarrilamento.
Tudo isto, para dizer, que o que tem de acontecer, acontece, seja onde for, seja quem for que esteja a vigiar.
O que aconteceu, ao que tudo indica foi um acidente, e isso pode acontecer num momento em que os pais de um jovem se ausentam, e o dia está bonito, o jovem vai à varanda e por alguma razão espreita o que se passa lá em baixo, no meio-tempo sente-se mal, e acaba por cair para o lado errado. É claro que ainda há muito por explicar, e quem sabe nunca haverá uma explicação plausível para o acidente, mas acidentes acontecem. Ainda há duas semanas na Bélgica houve um acidente que vitimou tantas crianças. A queda da ponte de Entre-os-Rios também vitimou crianças, a maioria estava lá com os pais. Na última semana, foram mortas três crianças numa escola em França. Por mais que tentemos proteger...
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De xana a 27.03.2012 às 00:12

... há coisas que saem do nosso alcance.
Penso que no caso das viagens de finalistas, só acontece o que tem de acontecer, e cada jovem é reponsável por si mesmo. Se um jovem é responsável no dia-a-dia, não é por estar longe de casa que deixa de o ser. Sei que os tempos são outros, sei que os jovens de hoje, não são iguais aos dos nossos anos, mas se os educarmos de forma responsável, eles serão menos influnciáveis às outras formas de ver o mundo. Sei por experiência própria, que aqueles que têm menos liberdade, são aqueles que se portam pior longe dos pais. Havia moças que andavam comigo na escola, que fugiam de noite pela janela, tipo 1 da manhã, para irem para discotecas com os namorados, ou para irem para sítios escusos dentro de carros, fazerem sexo... tudo porque não tinham liberdade para sair, tudo porque tinham vigilância apertada... Eu nunca tive necessidade de fazer algo semelhante...
Não quero aqui estar a dar lições de moral, mas apenas mostrar que tal como eu, milhares de jovens sabem aproveitar com resposabilidade as oportunidades e a confiança que os pais depositam neles, e que em qualquer lado deste mundo, seja sozinho ou na companhia dos pais os acidentes acontecem. Sim, é certo que a grande maioria dos jovens usa estas viagens para cometer excessos, mas eu pregunto-me se não será por desconhecimento de causa, se não será por falta de acompanhamento em casa, e quando digo isto, não estou a contradizer tudo o que disse antes, mas apenas a salientar que, é em casa que devemos educar os nossos filhos e depois dar-lhes asas para irem saindo do ninho. Não é preciso andar atrás deles, mas ir deixando que abandonem a casa a pouco e pouco, e quando chegarem a estas idades, a pré-idade adulta, já estarem preparados para serem os homens e mulheres do futuro. Droga sempre hove, bebida também, não é por se fazerem viagens de finalistas que as coisas estão mais à mão, ou que as pessoas se deixam levar, isso, faz parte da responsabilidade de cada um, e tanto acontece em Loret de Mar, como até aqui no Poceirão. Basta ver que há 7 jovens "arrecadados" logo na fronteira, por tráfico de droga, o que indica que não é por irem de viagem que se vão drogar, já o faziam antes...
É possivel, para uma grande percentagem jovens, divertirem-se sem estas coisas...
De lamentar no entanto, a perda de uma jovem vida, com tanto por viver.
Desculpa, a "longitude" das minhas palavras, mas custa-me ver/saber que por causa de jovens inconsequentes, sim sei que há muitos, e que em anos anteriores aconteceram mortes por irresponsabilidade, que há jovens que podem deixar de fazer a viagem de finalistas do 12º ano, que é geralmente como que a passagem da idade jovem para a responsabilidade da idade da faculdade, ou do começo da vida adulta a sério.
:-)
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De golimix a 28.03.2012 às 19:21

Olá!
Concordo com a exposição de ideias.
Há de facto coisas que fogem ao nosso alcance. Não posso dizer o que farei quando o meu filho for finalista, porque só o momento o dirá e se ele for responsável não verei nenhum inconveniente, apesar de ficar como coração apertadinho. Ficam longe de nós muito tempo e não os podemos proteger sempre temos é que fornecer-lhes ferramentas para que eles se saibam proteger.
Sei que algumas destas viagens são pautadas por excessos, mas cada caso é um caso.
Não morreram 22 crianças ainda há bem pouco tempo numa viagem de estudo na Suíça?
O meu filhote fez um viagem de estudo há pouco tempo e tem outra marcada. o que posso fazer? Ficar com o coração apertado e deixá-lo ir. Não posso ser aquela mãe (que conheço) que não deixa a sua filha ir a nada.

Jorge, compreendo a tua decisão a quente. O meu primeiro pensamento também foi esse, mas não vale a pena resolver problemas que ainda não me apareceram.

Bjs, L.Maria
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 23:03

Olá

Percebo-te, tal como percebo a Xana... mas há coisas que com o tempo só vão piorando.. espero que até que os meus tenham idade as coisas tenham mudado.. aliás, se calhar a crise até vai resolver estas coisas, porque uma viagem destas não deve ficar nada barata.

Jorge
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 22:55

Xana

Percebo o teu ponto de vista, mas há algumas coisas a ter em conta, primeiro já passou algum tempo desde que tu e eu tivemos estas idades e as coisas mudaram muito entretanto... e das coisas que mais mudou foi o comportamento e educação dos jovens.

Depois, há uns tempos li umas coisas sobre o que é hoje em dia Lloret del mar, acredita, li coisas de arrepiar..se calhar a maioria dos pais deveria ler aquela reportagem... para teres uma ideia, a maioria da população acha que deviam acabar com aquilo tudo, que alguém devia tomar medidas, tal é a desgraça.

Depois, há o comportamento em grupo, todos nós fomos jovens e sabemos que muitas vezes íamos em contra dos nossos princípios só para impressionar os outros... e isso é muito perigoso.

Tu dizes que o que tiver que acontecer acontece... pois, mas também não convém brincar com a sorte...a verdade é que todos os anos morrem vários jovens, por cá só são noticia os portugueses...mas há por lá gente de muitos países e morrem muitos, principalmente ingleses que insistem em atirar-se para a piscina desde as janelas dos quartos.

O que tiver que acontecer acontece, até em casa, ams convém termos a noção de que há lugares e alturas mais perigosas que outras.

Jorge
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De Rogério a 27.03.2012 às 12:49

Interessante como uma geração que não foi em viagens de finalistas para Lloret del Mar, Ibiza ou Torremolinos conseguiu enterrar - e continua - um país numa crise económica sem precedentes na nossa história contemporânea. A geração à rasca é um óbvio produto de uma geração rasca. Assim, quem não tem vontade de saltar de uma varanda?!
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De Jorge Soares a 27.03.2012 às 13:26

Eu diria que é a mesma geração que enterrou o país que não consegue educatr os seus filhos para que estas coisas não aconteçam... ou seja, é mesmo esse o problema.. .a geração Rasca é a mãe da geração À Rasca e será avó da geração quem sabe o quê.

Jorge Soares
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De Rui Moreira a 27.03.2012 às 18:16

Boa resposta, Jorge Soares, então geração mais nova é que enterrou o país? Pelos vistos não é só em Lloret del Mar que o pessoal abusa do álcool :)
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De Rui Moreira a 27.03.2012 às 18:21

Peço desculpa ao senhores dos comentários anteriores, na primeira leitura percebi tudo ao contrário.
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De Rui Moreira a 27.03.2012 às 18:15

Eu fui a Lloret del Mar em 1998. Tinha 17 anos, a viagem não foi organizada pela escola e, mesmo assim, agradeço aos meus pais terem-me deixado ir. Não estou à rasca, graças a Deus, bem pelo contrário. Fiz-me à vida, emigrei. Cair de uma varanda de hotel pode acontecer em qualquer lado. Drogas, álcool e comportamentos menos próprios estão e sempre estiveram presentes na vida dos jovens.Enfim, como diz o ditado, de origem anglo-saxónica e já tão antigo como as traquinices da juventude, "boys will be boys" e hoje em dia o que verdadeiramente mudou é que "girls will be girls too". Mudou também uma certa mundivisão dos pais que acham que os filhos de 17 anos ainda são crinaças. Dantes iam trabalhar aos 14 e casavam aos 16, agora aos 17 ainda são crianças e o que urge é proibi-los de passarem uma semana em viagem com os amigos. Não urge coisíssima nenhuma, o que aconteceu foi um acidente e está aqui meio mundo a tirar conclusões precipitadas... Aliás, como é costume.
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 23:00

Há sempre pontos de vista diferentes... eu trabalhei alguns anos em discotecas, tive a minha dose de menores de idade encharcados em absinto, e de miúdas a beberem até caírem para o lado..e de muitas outras coisas...também sei muito bem o que os comportamentos dos grupos podem fazer a pessoas que normalmente até são pacatas e ajuizadas...

Talvez nunca se venha a saber o que aconteceu com este jovem... mas cair de uma janela de um quinto andar não é algo normal... algo terá acontecido...resta saber o que esteve por trás da queda e se não poderia ter sido evitada se tivesse havido um pouco de cuidado por parte de alguém mais adulto.

Jorge Soares
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De Cristina M. a 27.03.2012 às 20:40

Claro que os acidentes podem ocorrer em qualquer lugar e em qualquer altura mas também é verdade que os excessos potenciam o risco de acidentes. Lloret é conhecido por um local de excessos - daí ser tão atractivo - e por isso mesmo tenho alguma dificuldade em compreender como se deixa um adolescente participar na viagem. Mesmo quando temos inteira confiança num filho, podemos ter nos outros que o acompanham?

Mas é verdade, não é preciso ir para Lloret. Ainda há pouco tempo, um adolescente alcoolizado morreu afogado em Ponte da Barca, rodeado por centenas de outros jovens. E já tinha caído ao rio e sido retirado pelos colegas. Mas ninguém se ocupou muito dele, caso contrário não teria voltado a cair, desta vez com um desfecho dramático.

Cristina

Cristina

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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 23:05

Olá

Pois, é mesmo, os comportamentos em grupo é o que mais me preocupa, porque por muito que tentemos moldar os nossos filhos, nem sempre é fácil controlar os comportamentos no seio do grupo.

Jorge
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De pássaro viajeiro a 28.03.2012 às 02:06

E é só nessas viagens de finalistas que os jovens bebem e ultrapassam excessos?
O que acontece todos os anos nas queimas das fitas? No outro dia são toneladas de garrafas e latas de cerveja espalhadas pelas ruas.
Pessoalmente já vi cair alguns, estatelarem-se ao comprido, só que não estavam num quarto ou quinto andar.
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 23:14

Tem razão, infelizmente não é só nestas viagens... mas é nestas alturas, tal como durante a queima das fitas, quando os comportamentos se extremam...

Jorge Soares
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De naterradosplatanos a 28.03.2012 às 22:05

Jorge, com a tua meninada lá em casa só hoje, depois de os entregar à tua meia-laranja ( ainda não percebi se no meio, leva hifen ou não) é que pude vir aqui.
Deixaste-me mais descansada depois do que escreves-te sobre a tua posição relativamente a futuras viagens de fim de curso dos meus netos ( que felizmente ainda demorarão). Espero mesmo que a mantenhas.

Agora relativamente às ideias de alguns dos teus/tuas comentadoras/es, como é possível que sejam tão DETERMINISTAS? " é o que tem que ser", dizem alguns deles. Será que não conhecem a existência da lei das PROBABILIDADES?Ttraduzindo em termos populares "tantas vezes vai o cântaro à fonte que alguma vez lá deixa a asa"!! Será que também nunca ouviram dizer que "as multidões são acéfalas"? Ali a multidão seria só de umas centenas, mas em número suficiente para ser acéfala!
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De Jorge Soares a 28.03.2012 às 23:17

É sem hifen :-)

Há sempre muitas opiniões...se calhar quando chegar a altura até teremos outra... tenho esperança que até lá a moda seja outra.. ou que a crise se encarregue de terminar com estas viagens.

Jorge
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De artesaoocioso a 29.03.2012 às 23:25

Mais um...
Todo o mundo sabe, pais incluídos , que no destino há uma rede montada de venda de álcool e droga.
Que esperam os pais?
A educação não cai do céu, se não se dá não há.
Cumprimentos

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