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Que educação queremos para os nossos filhos?

por Jorge Soares, em 31.05.12

Livro da primeira classe

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Aposto que um destes dias vamos ser surpreendidos com a noticia que vai voltar o livro laranja  e que todas as crianças vão ter que aprender de cor, porque vai sair de certeza no exame da quarta classe, os rios de norte a sul do país, os cabos e respectivos faróis, as linhas de caminhos de ferro, sorte a deles que já sobram poucas e claro, as serras, de Portugal e das ex colónias, porque esses também lá estavam antigamente e queremos tudo como antigamente.

 

A última novidade do ministério da educação é que: "Os planos individuais de trabalho destinado aos alunos faltosos vão ser substituídos por tarefas a favor da comunidade" ... ou seja, os alunos que faltaram às aulas, em lugar de serem encaminhados para o estudo e para a recuperação do tempo perdido, vão faltar a mais aulas... há aqui qualquer coisa de estranho ... então mas se  os alunos em vez de estar a assistir às aulas vão estar a fazer trabalho comunitário... como é que vão recuperar?

 

As últimas medidas deste ministério da educação parece que têm como objectivo afastar do sucesso escolar e até da escola, os alunos com problemas e com dificuldades, todas estas medidas em lugar de incentivar o estudo e a recuperação dos casos complicados, parece que tem como objectivo afastar quem não está formatado. É claro que depois temos aquele detalhe de a escolaridade ser obrigatória até aos 16 anos... mas aposto que o senhor ministro também já pensou nisso... como vão as coisas não tardará muito a que volte a ser obrigatório até à quarta classe.. com 10 anos já se está perfeitamente em idade de se ir trabalhar......

 

Eu sei que quanto menos crianças estiverem na escola, menos professores são necessários, menos salas, menos material, em suma, menos dinheiro... mas há limites... não? estas medidas mostram que ministério está simplesmente a desistir de quem tem problemas e dificuldades, com estas medidas não há recuperações ou segundas oportunidades, é isso que queremos para os nossos filhos?

 

Jorge Soares 

publicado às 22:21


20 comentários

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De aespumadosdias a 01.06.2012 às 08:59

Trabalho comunitário para quem falta? Ficar na escola a fazer trabalhos escolares fora do horário é que podia ser. Os alunos faltosos não fazem os PIT's, que devia ser só para alunos que justificassem as faltas e querem recuperar as aprendizagens. Mas isso já se faz.
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De Jorge Soares a 02.06.2012 às 23:42

Pois..

Jorge
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De Anónimo a 01.06.2012 às 10:59

Sinceramente, não vejo qualquer problema. Se esse trabalho comunitário for aplicado onde lhes vai doer mais (férias) não vejo porque não, e julgo até ser desse tipo de castigo que estaremos a falar! Senão, fora do horário escolar, como julgo que também será a hipótese! Duvido muito que irão substituir as aulas por trabalho comunitário! No meu tempo faltava e, quando regressava, ou apanhava a matéria por apontamentos de colegas, ou então estudava mais! E julgo que é isso que tem de se continuar a fazer. Não haviam cá aulas de substituição nem compensação e o que acontece é que 80% das pessoas que foram crescendo, na minha geração, hoje são licenciados e trabalham na área em que se formaram, dos 20% restantes, cerca de metade deixou os estudos por opção própria, por não querer mais estudar e preferir ingressar no mercado laboral! Se os pais desses meninos faltosos, dos dias de hoje, deveriam também ser responsabilizados pelas faltas que os alunos dão e lhes ser retirado, também, onde mais lhes dói, CLARO!!! Há que responsabilizar que efectivamente tem responsabilidade! Na escola, transmitem-se conhecimentos... a Educação (ou falta dela) vem de casa e, em 95% dos casos de meninos mal comportados, faltosos, etc, os exemplos vão buscá-los aos pais! Mais gravoso ainda é quando ainda há professores que se preocupam em "mudar o mundo e as mentalidades" e enviam recados para os pais desses mesmos alunos, e os pais ainda vão exigir explicações aos professores!!! Enfim... A escória, é tratá-la como tal e não a incentivar a continuar a ser escória, a alimentá-los com o meu dinheiro! Àqueles que apesar de serem "excluídos socialmente" ainda lutam pela vida, ainda se esforçam e ainda conseguem algo, esses sim, ajudem-nos, paguem-lhes o lanche e o almoço e os estudos!!!
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De Jorge Soares a 01.06.2012 às 11:21

Está a partir de um principio errado, que as faltas, a falta de educação e a indisciplina só existem entre o que chama "a escória", isso não é verdade, a indisciplina, os maus exemplos, o absentismo escolar são transversais às classes sociais, afectam todas por igual....

Está mesmo a ver os senhores doutores da classe média alta abdicarem das suas férias no Algarve ou nas caraíbas só porque o seu rebento mal comportado tem que ficar a fazer trabalho comunitário? ... e está mesmo a ver a madame importante deixar o seu filhinho ir fazer trabalho comunitário só porque lhe apeteceu ir passear para o shoping em vez de ir para as aulas?

A escória é muito mais larga que aquilo que parece...

De resto o meu post tem mais a ver com o acumular de medidas de antigamente que com esta medida em si.... e não, eu não acho que a nossa escola fosse melhor que a dos meus filhos, porque não era.

Jorge Soares
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De golimix a 01.06.2012 às 19:35

Se o trabalho comunitário se aplicar fora do horário escolar, até em tempos livres, não vejo porque não. Claro que bem orientado, porque não irem visitar idosos e ajudar a apanhar lixo ou até a ajudarem na limpeza da escola? Claro que isto teria que contar com o apoio de alguém que até os orientasse num certo sentido cívico, mas eu já me estou a por com muitas ideias lindas, que não sei se serão a intenção da notícia que é dada de uma forma resumida e não me esclarece completamente.
No entanto, acho que estes alunos deveriam ser muito bem acompanhados a nível escolar, pois me parece que por qualquer motivo não são em casa, e ao contrário do que muitos pensam, eu acho que temos que apostar na formação dos jovens, sejam eles quem forem, afinal são o futuro do nosso país, são o nosso investimento, mas eu tenho a mania de olhar um pouco para o todo, e um todo mais coeso. Criar a ideia de um tutor na escola talvez fosse interessante, alguém que se tivesse algum interesse e uma certa responsabilidade (claro que com limite) por algum aluno mais problemático, mas para isso teriam de existir mais professores e turmas com menos alunos, mas lá está, lá estou eu com ideias...

Bom fim de semana Jorge
E para quem aqui vier também
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De Jorge Soares a 02.06.2012 às 23:44

Concordo contigo, mas acreditas mesmo que alguém consegue colocar crianças e adolescentes a fazer trabalho comunitário?.. ou que os pais alguma vez vão concordar com tal coisa?

Quanto à segunda parte, também concordo, infelizmente acho que o ministério de educação não concorda, as últimas medidas vão precisamente em sentido contrário

Jorge
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De golimix a 03.06.2012 às 20:10

O trabalho comunitário seria interessante com esta prespectiva. O lamentável e que alguns pais talvez achassem que se estariuam a aproveitar dos seus rebentos.
As medidas de agora estão a ir no sentido diametralmente oposto. Então aqui para o Norte fica-se com a sensação que querem acabar com a instrução para todos aos poucos... só alguns terão direito a alguma coisita.
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De Luís Correia Cardoso a 02.06.2012 às 00:14

Criticar sem sequer ter consciência do que se diz é grave!

1 - Todos os P. I. T.s eram executados fora do horário das aulas dos alunos porque, obviamente, o objectivo é recuperar o trabalho do período em que o aluno faltou e não que ele falte mais ainda;

2 - A estratégia do Sr Ministro revela falta de sensibilidade para este problema porque as escolas não têm capacidade para "distribuir trabalhos comunitários" pelo número elevado de alunos que ultrapassam o limite legal de faltas;

3 - O problema da assiduidade não é um problema social das camadas mais desfavorecidas mas sim transversal. Mesmo nas escolas dos "centros mais favorecidos" há este problema;

4 - Mesmo nas escolas com sistemas condicionados de entradas e saídas, é fácil os alunos terem faltas, basta não entrar na escola o dia inteiro. Na minha escola até há alunos que nem sequer necessitam de sair de casa, basta os pais saírem antes;

5 - A estratégia da multa ou a perda dos benefícios sociais parece mais exequível, no entanto penso que terá de ser aplicada com critérios de salvaguarda para situações que se podem revelar muito perigosas.
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De Jorge Soares a 02.06.2012 às 23:46

Não se percebi se a sua critica era para o que eu escrevi... mas concordo completamente consigo... não estou é a ver como é que se convence os pais, e não importa se são de classes favorecidas ou desfavorecidas, a que permitam que os seus rebentos façam trabalho comunitário.

Jorge
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De Dona das Chaves a 02.06.2012 às 00:54

Há uns posts atrás, eu já tinha referido que lentamente, ou nem por isso, voltamos ao tempo da outra senhora... O que me espanta é que ainda ninguém percebeu quais as verdadeiras intenções destes senhores. Para eles só conta, quem pode contribuir com os seus descontos. E como por norma (sei que não são todos os casos) os garotos que faltam às aulas são de famílias desestruturadas, de famílias pobres e que vivem dos rendimentos de inserção, não lhesvinteressa fazer nada por eles, porque provavelmente não resulta, e consideram serão mais uns parasitas a viver do mesmo modo que os pais, ou até a roubar. A este Governo não interessa recuperar ninguém, mas sim excluir, quem para eles, está fora dos seus parâmetros de normalidade. Eu acho que ainda vai piorar tudo, mas eu sou apenas eu, e a minha opinião vale o que vale. Sei que por vezes não faço sentido, mas vejo a inércia do povo português desde há muitos anos para cá, e este pessoal do Governo, também vê, e aproveita-se disso, e vão a pouco e pouco reduzindo-nos a uma insignificância, que um dia, seremos como Cuba, mas sem comunistas no poder. A UE, está farta de sugerir a redução de salários, até que um dia, é dia certo. Estamos sufocados, e fico com a sensação que ainda iremos pagar para trabalhar, com todas as penalidades que irão sofrer as crianças que virão nesse tempo. Para eles, quanto mais cedo saírem da escola e mais quanto mais cedo contribuírem, mais fácil é para eles meter a mão nos dinheiros públicos, das formas que eles já sabem de cor e saletado...

Xana
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De Dona das Chaves a 02.06.2012 às 01:00

"Para eles (Governo), quanto mais cedo saírem (os alunos) da escola e quanto mais cedo contribuírem, mais fácil é para eles (Governo), meter a mão nos dinheiros públicos, das formas que eles (Governo) já sabem do cor e salteado..."

Xana
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De Jorge Soares a 02.06.2012 às 23:47

Como 1uase sempre, concordo completamente
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De Luís Correia Cardoso a 03.06.2012 às 13:15

essa parte de os alunos saírem mais cedo da escola não faz sentido porque eles têm mesmo a escolaridade obrigatória até aos 18 anos (12º se fizerem tudo direitinho) - eu até tenho dois alunos de 17 anos no 7º ano do ensino básico sentados ao lado de alunos com 11 / 12 anos e só podemos "sugerir" aos encarregados de educação que os meninos devem ser transferidos para cursos CEF
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De Dona das Chaves a 04.06.2012 às 00:36

Caro Luís, pelo andar da coisa, a escolaridade é obrigatória até aos 18 anos, até lhes dar jeito. Quando eles acharem que é, até outra idade, eles mudam a cena, sem se importarem. A escolaridade é obrigatória até aos 18 anos, mas a idade miníma para se trabalhar são 16 anos, então isto siginifica o quê? Não me parece que a idade miníma de 16 anos para se trabalhar, seja só para os part-time dos estudantes... quem é que as autoridades irão multar se encontrarem um jovem de 16 anos a trabalhar numa fábrica? A fábrica, os pais, ou a escola que deixou de seguir o estudante? Se calhar deveriam multar o Governo, porque permite que hajam estes lapsos de idade, entre uma coisa e outra.
Tudo isto é mais complexo, do que queremos que seja.
:-)
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De Luís Correia Cardoso a 04.06.2012 às 09:40

Não há nada de complexo.
O limite da idade para trabalhar foi definida antes da escolaridade obrigatória ter sido alterada e esta alteração foi faseada, daí a coabitação das duas idades até a escolaridade atingir o limite dos 18 anos.
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De Luís Correia Cardoso a 03.06.2012 às 13:21

aqui concordo integralmente com a sua visão e há muito que escrevo isto, mas são sempre os mesmos a vencerem as eleições!
qual a diferença entre Sócrates e Passos?
ambos foram "formados" para servirem o Grande Poder Económico e reduzirem os custos SOCIAIS, e fazem-no tão perfeitamente que encontramos os Conselhos de Administração a pagarem ordenados luxuosos a pessoas extraordinariamente incompetentes!
mas o povo está distraído a votar neste bloco central a discutir o Carnaval das Eleições!
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De DyDa/Flordeliz a 02.06.2012 às 02:47

Eu pergunto: Que vida é esta, quando nos deparamos com casos de notícias como estas?

> Segundo caso de canibalismo nos EUA numa semana
> Nova Iorque vende prisões para combater crise
> Ator porno suspeito de matar homem e enviar membros para partidos
> Canibal de Miami comeu olhos e nariz de vítima
> Identificado o "canibal de Miami"
> Polícia matou homem que comia a cara de outro
> Cozinheiro fez jantar com os próprios genitais
> Mulher festejou 80 anos a saltar de pára-quedas e quase morria
> Canibal suspeito de vender restos de corpos num mercado chinês
> Casal chinês preso por enterrar mulher viva

Caro Jorge na verdade cada dia me surpreendo menos e me enjoo mais.

Fui abrindo estas notícias (devem ser reais?!) e o meu estômago teve uma grande dificuldade em se aguentar.

Falavas em voltar ao "tempo da outra senhora"...
Pelo que vejo um dia andamos na rua em quatro patas e a grunhir.
O mundo está podre.



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De Jorge Soares a 02.06.2012 às 23:49

Ó amiga... eu acho que tu andas a ler as noticias erradas?... parece que andaste a ler o crime.....

Na realidade estas coisas sempre aconteceram, só que antes era tudo lá muito longe e a informação nunca cá chegava... agora vivemos num mundo global..sabemos sempre tudo e temos uma apetência para dar importância às desgraças.

Jorge
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De DyDa/Flordeliz a 03.06.2012 às 00:10

Nunca li "esse" que falas.
Por acaso são as notícias do JN e estavam tal como as mostrei - seguidinhas.

É claro que dou importância às desgraças, sabes porquê?

(Pouco crente me confesso) Nunca tive apetência para pedir graças divinas e as terrenas são cada vez mais tristes, assustadoras e parecem em vias de extinção.

Serei negativa?
Eu considero-me mais realista que negativa, mas...

Saber que um gajo comeu os olhos e o nariz a outro e só parou porque lhe meteram uns balázios, isto porque (dizem) mandou abaixo uns "sais", não me deixa lá muito sossegada.

Já te disse que quero ser cremada?
Pois é...
Mas isto, depois de bater a bota. Não quero virar petisco de um qualquer anormal.

Chamas desgraça a uma taralhoca de oitenta anos que resolveu fazer um salto para celebrar uma m*rda qualquer? Isto é senilidade alimentada pela ganância de quem quer fazer dinheiro à custa da loucura dos outros.
A minha sogra vai fazer 100 anos, talvez seja uma ideia deixar que faça caça submarina para o festejo, ora!...
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De Joana a 04.06.2012 às 16:23

Jorge, obrigado mais uma vez por nos fazeres pensar na educaçao. Eu nao sei bem definir que escola quero para a minha filha, mas sei bem que escola nao quero... Alem disso, ao ler os comentarios, fiquei a pensar noutra questao. Sera que com esta medida nao vamos ensinar que ajudar os outros é um castigo para quem se porta mal?
Eu tambem nao quero voltar ao livro laranja, e a tudo o que isso implica...

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