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Um grilo

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Não podíamos fazer barulho, tínhamos que encontrar o buraquinho na terra, depois com uma palhinha fazíamos umas cócegas e.....VOILÁ............O grilo vinha cá para fora. .... 


O meu pai comprava uma gaiola de plástico com paredes de ripas amarelas e tecto azul ou vermelho na festa da aldeia,  metíamos o grilo lá dentro, e pendurávamos a gaiola algures na cozinha lá de casa. Era alimentado a alface e nos dias quentes de verão ele cantava para toda a família.  :-)


Coisas que eu fazia no fim dos anos 70 e inicio dos 80 e que os meus filhos dificilmente irão alguma vez fazer....., caçar grilos era de certeza uma destas coisas, até porque tirando os meus passeios pelo sopé da Arrábida, não me lembro de aqui em Setúbal  ter ouvido alguma vez um grilo a "cantar".


Para quem não sabe, os machos do grilo dos campos  "cantam" esfregando duas das  suas asas uma na outra para fazer aquele som característico que tanto nos encantava naquela altura... na realidade eles estão a tentar chamar a atenção das fêmeas... mas também funciona com os humanos.


A saudade é uma palavra que serve para nos recordar que alguma vez na vida, nós já vivemos.

 

Jorge Soares

publicado às 11:58


8 comentários

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De Cris a 25.07.2012 às 09:16

Ainda estás a tempo de fazer isso com os teus filhos. Só te peço para largares o grilo depois de ele cantar. Acho que ele gosta mais do campo que da gaiola...
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De semprescp a 25.07.2012 às 10:18

Ainda adormeço todos os dias, no Verão, ao som dessa 'música'...vivo no campo...perto de Viseu...
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De Sandra Cunha a 25.07.2012 às 11:31

Jorge, não precisas de ir muito longe. Aqui na Quinta do Conde temos grilos a dar com um pau. Até costumamos ter alguns de estimação aqui no quintal que gostam muito da caixa do contador da água e que quase levam a minha gata Lima à loucura :)

Mas digo o mesmo que a Cris. Please, soltem depois o grilo!!

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De Susana Carvalho a 25.07.2012 às 18:20

Eu, o meu irmão e os meus primos apanháva-mos grilos, gafanhotos e rãs, ainda pequenas. Todos devolvidos À natureza, mais tarde... mas passei muitas tardes "à caça".
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De Existe um Olhar a 25.07.2012 às 21:16

No meu tempo de infância andava sempre a ver se os via e ouvia cantar, diziam que dava sorte, mas nunca tive coragem de engaiolar nenhum, agora num caixote, não há grilo que se consiga ouvir

Manu
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De numadeletra a 26.07.2012 às 09:22

Tenho excelentes recordações ligadas aos grilos da infância.

Uma delas é uma história engraçada em torno do que fugiu da gaiola e foi explorar a cozinha. Por causa desse bichinho pequeno o meu Pai teve de arrastar a máquina de lavar a roupa e o frigorífico. Foi muito engraçado!

Não me lembro como se chamava este grilinho rebelde mas dava sempre nomes a todos.
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De Mário Pereira a 26.07.2012 às 22:51

Pois, realmente a vida mudou radicalmente depois da nossa infância. Agora, um grilo não causaria mais do que repugnância à maioria das crianças, que vivem hoje num mundo quase completamente divorciado da Natureza. Mas não teremos nós, pais, algumas culpas no cartório? Ou não passará este apelo às coisas boas "do nosso tempo" de uma pieguice típica dos que, à medida que vão envelhecendo, manifestam cada vez mais dificuldade em adaptar-se às mudanças inexoráveis da humanidade?
Seja como for, esta história dos grilos traz-me, indubitavelmente, grandes recordações dos dias (e noites) de Verão da minha infância. A palavra saudade foi feita para estas ocasiões...
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De Sofia a 29.07.2012 às 21:15

Eu ainda sou das que segue a tradição. Todos os anos resgato um grilinho pra cantar pra mim cá em casa.

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