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Miguel Macedo acha que somos parvos.

por Jorge Soares, em 24.09.12

A formiga no Carreiro

 

Imagem do Perguntas Parvas 

 

 

Não restam dúvidas que este governo perdeu o norte, há dois dias quando no primeiro dia de Chuva do Outono inaugurava um quartel de bombeiros em Vouzela, Miguel Macedo foi confrontado com os protestos e desagrados ddo povo e talvez recordando que no fim de semana anterior um milhão de portugueses saiu à rua para protestar contra as políticas do governo de que faz parte, afirmou que Portugal é "um país de muitas cigarras e poucas formigas"


Todos conhecemos a Fábula de Esopo que fala da cigarra que canta o verão todo enquanto a formiga trabalhadora acumula alimentos para o inverno que há-de vir... de certeza que  o senhor ministro quando fala das cigarras se está a referir a toda a corja de boys e políticos que nos tem governado durante os últimos 35 anos e que levaram o país a este estado em que as pobres formigas já só trabalham para alimentar a fome voraz de um sistema que leva tudo o que elas produzem e não deixa nada para garantir o futuro que se adivinha mais negro e frio que qualquer inverno.

 

Mas não contente com o insulto aos portugueses e ao seu direito ao protesto e à indignação, o senhor Ministro acha que somos parvos e veio afirmar que quando disse que havia muitas cigarras e poucas formigas em Portugal referia-se, “em especial”, aos trabalhadores por conta de outrem e aos pequenos e médios empresários, comerciantes e agricultores.

 

Senhor ministro, tenha dó, não faça de nós parvos e por favor, mostre algum respeito, é verdade que o povo é sereno... mas olhe que há limites.

 

 

A formiga no carreiro
vinha em sentido contrário
Caiu ao Tejo
ao pé de um septuagenário

Lerpou trepou às tábuas (bis)
que flutuavam nas águas (bis)
e do cimo de uma delas
virou-se para o formigueiro
mudem de rumo (bis)
já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
vinha em sentido diferente
caiu à rua
no meio de toda a gente

buliu abriu as gâmbeas
para trepar às varandas
e do cimo de uma delas
...

A formiga no carreiro
andava à roda da vida
caiu em cima
de uma espinhela caída

furou furou à brava
numa cova que ali estava
e do cimo de uma delas

 

publicado às 22:12


5 comentários

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De poetazarolho a 24.09.2012 às 22:42

“Cigarras”

As cigarras deste país
Cantam no seu poleiro
As formigas já se diz
Há poucas no formigueiro

O exemplo vem de cima
Ó cigarras trabalhai
Ajudai a mudar o clima
Deste esforço partilhai

E todos numa nota só
Conseguiremos o milagre
De chegar mais além

De contrário tenham dó
Moscas fogem do vinagre
Como as formigas também.
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De DyDa/Flordeliz a 25.09.2012 às 00:58

Eles pensam que sim.
Nós deixamos que eles acreditassem que sim.

Uma mentira dita muitas vezes, acaba convencendo como uma verdade.

A culpa não é deles. É nossa que os deixamos "à solta".
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De Jorge Soares a 25.09.2012 às 22:26

Olá amiga

Pois, disseste tudo, a culpa não é deles, é nossa.

Beijinho
Jorge
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De golimix a 25.09.2012 às 17:04

E só para o contrariar criei uma fábula de propósito. ;) Também falei sobre isto lá no meu estaminé.
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De Jorge Soares a 25.09.2012 às 22:26

tenho que lá passar.

Jorge

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