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Alguém me explica esta estranha moda do Vinil?

por Jorge Soares, em 28.11.12

Disco de Vinil

 

Imagem de aqui 

 

No outro dia na montra daquela que deve ser de certeza a última loja que vende discos em Setúbal e uma das últimas do país, estava o LP do Thriller do Michael Jackson. Não pude deixar de parar, uma pequena etiqueta branca dizia o preço, 13 Euros.

 

Fiquei a pensar se a minha mãe já terá deitado para o lixo as duas ou três dezenas de albuns que entre eu e o meu irmão acumulamos antes do aparecimento do CD.... mesmo que fosse a 10 Euros cada um... 

 

Há coisas que não consigo entender, uma delas é esta moda dos discos de vinil, a passagem para o CD e posteriormente para o digital serviu para corrigir uma enorme quantidade de defeitos associados ao Vinil. Com um CD conseguimos ouvir uma música limpa, sem o ruído do pó acumulado no disco ou na agulha..sem ressaltos, sem altos e baixos.

 

Quem não se recorda do pesadelo que eram os discos riscados ou deformados pelo calor, as agulhas partidas ou os gira-discos a rodar numa velocidade errada?

 

Por muito boa qualidade que tenham os reprodutores actuais, não deixa de ser uma tecnologio antiga em que  a maioria dos discos esteve duas ou três décadas encaixotado algures, sujeitos ao ambiente e á passagem do tempo.

 

Porque é que alguém há de preferir ouvir musica suja se basta um pequeno IPOD para levar no bolso centenas de músicas limpas e perfeitas? Porque pagar 13 Euros por um disco de vinil que quem sabe em que condições estará, se por menos de metade podemos comprar o CD novo ou por uns cêntimos comprar na internet só as melhores músicas do disco?

 

No outro dia ouvi uma conversa engraçada, uma jovem de 14 ou 15 anos, fã do vinil, perguntava ao pai como é que fazia para ligar o gira-discos ao computador, é que ela queria digitalizar as músicas..

 

Jorge Soares

publicado às 21:42


10 comentários

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De Jorge Soares a 29.11.2012 às 22:46

Ora aí está uma coisa em que concordo plenamente... o tamanho dos LP's era muito mais apropriado para se desenharem capas que muitas vezes eram verdadeiras obras de arte.

Jorge

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