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Alguém me deixou a seguinte pergunta naquele post do outro dia em que uma mãe dava o seu testemunho


Tenho lido sobre estas situações e concordo com o que o Jorge e outros leitores defendem, que é o não desistir da criança porque o que elas precisam é de validar o nosso amor e a verdadeira vontade de lutar por elas enquanto filhos. Mas a questão que gostaria de colocar é como se passa por um processo destes quando já se tem um filho biológico, que é meu caso? Como se pode conciliar esta luta pelo amor de uma criança quando já temos outra, sem que esta se magoe e que guarde o melhor desta fase? Alguém passou por isto? Obrigada.


Definitivamente esta semana não é uma boa altura para responder a esta pergunta... mas eu vou tentar na mesma.

É claro que ter um segundo filho afecta sempre o primeiro, não há forma de que não afecte.. o coração não se divide, o amor não se divide, aumenta com cada filho que temos.. mas há coisas que não aumentam, o tempo por exemplo, ter um segundo filho implica sempre menos tempo e atenção para o primeiro, não há como fugir a isso.

É evidente que quanto mais problemático for um filho mais atenção requer de nossa parte e evidentemente isso implica sempre menos atenção para os outros, também não há como fugir a isso.

Cá em casa há três, tentamos ser equitativos e dar a mesma atenção, que quando nos pomos a pensar é sempre pouca, aos três, mas evidentemente isso nunca é possível e no fim há sempre alguém que é prejudicado... 

E por muito injusto que possa parecer quem tem menos problemas, quem tem mais segurança em si próprio,.. é quem tem direito a menos atenção, a menos apoio, não é que isso signifique menos carinho e amor, mas sem duvida nenhuma que significa menos atenção.

Depois há sempre os inseguros que fazem tudo para ser o centro das atenções, e cá em casa também temos disso... muito menos, há quem se especialize em monopolizar a atenção dos pais, mesmo que para isso tenha que fazer uma asneira atrás da outra....{#emotions_dlg.annoyed}

Eu sei, a pergunta era sobre filhos adoptados, mas o que eu disse antes aplica-se a filhos, não importa se são adoptados ou biológicos, isto é sempre verdade... e depois, como já disse muitas vezes, não há filhos biológicos e adoptados, há filhos.


Como se pode conciliar esta luta pelo amor de uma criança quando já temos outra?... simples, não se concilia, quando aceitamos que vamos ter outro filho temos que o fazer de coração aberto e a acreditar que somos capazes de fazer crescer o amor até ao ponto justo em que chega para todos.


Jorge Soares


PS:Peço desculpa a quem sente a falta das respostas aos comentários, estes tem sido tempos conturbados por cá, espero sinceramente voltar ao normal rápidamente... antes de ficar com todos os cabelos brancos

publicado às 22:46


2 comentários

Sem imagem de perfil

De DH a 30.05.2013 às 17:01

Olá Jorge.
Disseste tudo.
Cá em casa são 4 filhos biológicos, 3 são mesmo nascidos de mim e uma é só filha do meu marido.
Também tenho os mais seguros e que pedem menos atenção, tenho o que está constantemente a pedir atenção, quer seja da forma mais conveniente, quer da mais imprópria, e tenho um pequenino que precisou de muita atenção minha até agora, mas que finalmente me está a dar mais espaço, para eu repartir com os irmãos.
Dizes tudo... o amor cresce (e cresce), mas o tempo não. Às vezes sinto-me uma super-mulher. Não é presunção...
Beijinho
Dulce
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De golimix a 30.05.2013 às 18:44

Gostei do teu post =)


Bem me parecia que se passava qualquer coisa por não anaderes a dar respostas. Já te disse uma vez, sabes que não és imenso, omnipotente e omnipresente não sabes?

Bjinhos para vós

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