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Sindicato

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... a questão é quanto nos custaria a todos os trabalhadores se eles não existissem.

 

Oito deputados da JSD apresentaram uma moção para saber quanto custaram ao estado os sindicatos em 2013 e quanto custarão em 1014. Não é difícil perceber qual o objectivo da pergunta, os senhores deputados querem fazer passar a ideia de que os sindicatos custam muito dinheiro ao país.

 

Um Sindicato é uma associação de classe, constituída por assalariados da mesma profissão, da mesma indústria, que executam trabalhos similares ou correlacionados. O seu objectivo é tornar-se uma força que consiga criar para os seus associados condições capazes de resistir às ambições patronais no plano individual e profissional.

 

A grande maioria dos direitos adquiridos por todos os trabalhadores portugueses deve-se à existência dos sindicatos, foram sendo conquistados ao longo de décadas já seja com greves e paralisações, já seja nas negociações anuais dos acordos sociais. Acho que com excepção dos membros da JSD, não restam dúvidas a ninguém da importância da da existência das associações de trabalhadores.

 

Podemos imaginar como seria uma sociedade em que os trabalhadores não tenham quem os defenda e represente, imagino que seria algo parecido com o Bangladesch de hoje em dia ou com a Coreia do Norte, pelos vistos é isto que pretendem os senhores deputados da JSD, mas é compreensível, na sua condição de políticos eles tem tachos assegurados de por vida, nunca vão precisar de quem os represente ou defenda os seus direitos.

 

Não faço ideia de quanto custam os sindicatos, mas aposto que é bastante menos do que custam os políticos, os partidos e as juventudes partidárias, e desses custos só ouvimos falar quando os deputados votam por unanimidade o seu aumento.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:47


32 comentários

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De ASCouto a 20.06.2013 às 09:00

Este post é uma treta de fio a pavio!!! O que está em causa não é, nem poderia ser, a existência de sindicatos. Aquilo que gostaria de ver esclarecido nesta questão é, SE OS SINDICATOS DO SECTOR PRIVADO SOBREVIVEM GRAÇAS ÀS QUOTAS DOS SEUS ASSOCIADOS E A ACÇÕES DE FORMAÇÃO, PORQUE CARGA D'ÁGUA TÊM QUE SER OS CONTRIBUINTES PRIVADOS A SUPORTAR SALÁRIOS E ALACAVALAS DOS MILHARES DE SINDICALISTAS DA FUNÇÃO PÚBLICA!!! Se quer saber mais sobre este assunto, consulte http://oencantadordeminhocas.blogs.sapo.pt
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 09:31

É justo, comenta-se uma treta com Spam e publicidade encapotada.

Jorge Soares
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De ASCouto a 20.06.2013 às 09:54

Queira desculpar o abuso, mas a intenção não era aquela que pressupõe. De facto, nesse meu Blog, tive já a oportunidade de abordar esta questão antes da greve, e, caso pretendesse obter uma análise mais aprofundada desse tema (que seria demasiado extensa para este espaço que se quer curto e incisivo), poderia obtê-la lá. Cumprimentos e renovação das desculpas!
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 22:22

Se a sua intenção era levar-me a ler algum post especifico, deveria ter colocado o link directo, da forma em que o fez o que aprece é que quer fazer publicidade ao seu livro...eu tentei e não encontrei o escrito a que se refere.

Jorge Soares
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De ASCouto a 21.06.2013 às 09:02

Peço novamente desculpa, mas os posts no meu Blog não versam sobre um ponto específico, mas antes aquilo que semanalmente vai acontecendo no país. Este assunto encontra-se inserido no comentário da semana passada... e há uma sequela no comentário desta semana que acabo de colocar no Blog. Evidentemente, que o meu Blog promove o meu livro, mas está longe de obrigar seja quem for a adquirí-lo. Um abraço!
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De Tiago Salvador a 20.06.2013 às 14:46

Peço desculpa, mas poderia explicar o que é um contribuinte privado?
Você qer quer dizer que os trabalhadores sob o regime privado não usam estruturas públicas nem contribuem para elas? Ou quer dizer que os "contribuintes privados" não podem usar escolas ou hospitais públicos?
É que simplesmente não faz sentido.
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De ASCouto a 20.06.2013 às 16:22

Um contribuinte privado é alguém que trabalha no sector privado e não na administração pública. Os privados usam as estruturas públicas e contribuem para elas! Aquilo para que não têm obrigação de contribuir é para pagar salários dos sindicalistas da função pública, pois não o fazem em relação aos salários dos sindicalistas do sector privado... que obtêm esse rendimento das quotas NÃO OBRIGATÓRIAS dos associados, e de acções de formação profissional financiadas pela U.E.. Espero que tenha ficado esclarecido...
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De Equipa SAPO a 20.06.2013 às 09:12

Bom dia,

este post está em destaque na área de Opinião do SAPO.

Cumprimentos,
Ana Barrela - Portal SAPO
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 09:32

Obrigado Ana

Jorge Soares
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De Anónimo a 20.06.2013 às 09:56

Comentário apagado.
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De António Manuel Dias a 20.06.2013 às 09:58

Ups, link errado (podes apagar o comentário, Jorge?).
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De António Manuel Dias a 20.06.2013 às 09:59

O Mário Nogueira esclarece a questão: http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Portugal/Interior.aspx?content_id=3275824 .
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De David Cardoso a 20.06.2013 às 10:17

Apesar de bem redigido, este artigo de opinião não é mais do que a suposta definição da palavra sindicato. Infelizmente, alguns dos sindicatos têm quase tanto tacho quanto o governo ao qual fazem frente. exemplo disso mesmo é o Sr. Mário da FENPROF.
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 22:24

Concordo em parte com o que diz, os sindicatos poderiam passar uma imagem diferente e é verdade, muitas vezes confunde-se o sindicalista com o político... mas isso não impede que tenham um papel importante na defesa das condições de trabalho e dos direitos adquiridos, não fosse a sua existência tenho a certeza que já teríamos regredido muito mais.

Jorge Soares
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De António tia-tia a 20.06.2013 às 11:18

Pois sim, senhor Soares: porque carga de água terá que ser o Estado a pagar os salários aos sindicalistas do sector Estado?
Senhor Soares, será assim tão mau para o País se soubermos quanto custa o sindicalismo ao Estado? Sendo certo e sabido que alguns – muitos – estão no sindicalismo ao serviço dos partidos, partidos que encontram no sindicalismo mais uma forma de representação democrática ou de obstrução à Democracia?
Senhor Soares, antes do 25 de Abril, nós os trabalhadores já impunha-mos – através da escolha – o horário de trabalho, o preço das horas extraordinárias e outras coisas como por exemplo um período de 10 minutos a meio da manhã e outro a meio da tarde.

Senhor Soares, sou Republicano, Cristão quanto baste, e sobretudo, fui servidor da Revolução de 1974: antes não fui desertor mas fui dado como tal; agora, confesso-lhe, teria desertado da revolução se soubesse que a Revolução acabaria por criar um Estado albergue que, pasmemo-nos, até tem que assegurar o pagamento dos salários de sindicalistas.
O Direito à Livre Associação não pressupõe encargos para outros que não para os associados de essas associações
Ao Estado compete legislar para o Livre exercício do Direito de Reunião.
Às Associações compete reunir os meios para o exercício do Direito de Reunião que, naturalmente, inclui a realização financeira para a actividade da Associação.

Não sei se o senhor Soares tem vontade de ver isto: já reparou que as Associações Sindicais do sector Estado ainda não atingiram a maioridade que, por isso, sobrevivem à custa do “papá”, e que por este andar, nunca mais serão adultas.

Sim, senhor Soares: um Sindicato é uma Associação de Classe. Mas quanto custa essa Associação ao Estado, Estado também formado por gente que não tem nada a ver com essas classes; registe-se ainda que, todas as associações de classe reportam a sua actividade apenas e só aos seus associados.
Por aqui me fico.

António tia-tia (blogger)
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 15:03

É claro que não tem nada de mau sabermos quanto custam os sindicatos ao estado, essa informação, tal como o custo dos partidos, o custo do SIS, o custo da RTP, o custo da Lusa, etc, etc, etc, deveria ser pública e transparente.

O que está mal é a oportunidade e o motivo, este pedido de informação nesta altura não é mais que uma tentativa de atacar os sindicatos, é tentar atirar areia para os olhos das pessoas para desviar a atenção do verdadeiro problema que é a contestação por parte dos professores e as trapalhadas que o Ministro da educação tem feito nas negociações e na forma como tem tratado a questão dos exames em dias de greve.

Há algo que não percebo, se antes do 25 de Abril os trabalhadores já impunham as suas condições, se as coisas estavam melhores que agora, porque é que participou na revolução?

Não sei se concordo ou não com o facto do salários dos delegados sindicais do sector estado ser pago, mas se calhar não era má ideia perguntar aos funcionários públicos se não querewm começar a cotizar-se para financiar os sindicatos.

Jorge Soares
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De António tia-tia a 20.06.2013 às 15:55


Senhor Soares, respondendo à sua pergunta: a resposta chama-se Liberdade que cumula todos os Direitos de Cidadania que, se não fosse por mais já era suficiente para não desertar da Revolução.
Curiosamente, eram os funcionários públicos que sustinha a ditadura, pois só eles eram considerados pessoas de bem, e por isso, com direito a voto: curiosamente, alguns passaram a servir o comunismo com a mesma acutilância com que serviram o outro fascismo.

Senhor Soares, mas não passou já o tempo de perguntar aos funcionários públicos se querem cotizar-se para financiar os seus Sindicatos? Creio até que esse tempo nunca existiu!
Agora é o tempo de deitar o Governo abaixo porque, parece que está com vontade de que, sim senhor, os Sindicatos deverão passar a ser Pessoas Autónomas inclusive financeiramente.
António tia-tia
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De António Manuel Dias a 20.06.2013 às 23:58

1. Não eram apenas os funcionários públicos que tinham direito a voto antes do 25 de Abril (até porque isso iria deixar de fora uma grande parte da elite que controlava o país).
2. Todos os sindicatos, mesmo os da função pública, são financiados unicamente pelas quotas dos seus associados.
3. Os dirigentes sindicais têm direito crédito de horas por actividade sindical, pagas pelo empregador (http://www.cite.gov.pt/pt/legis/CodTrab_L1_008.html). As federações, uniões e confederações de sindicatos da função pública podem celebrar contratos em que os seus dirigentes são pagos pelo estado (ver artº 250, nº 11 do RCTFP -- http://drapl.gov-madeira.pt/legislacao/rctfp_reg.htm).
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De Anónimo a 20.06.2013 às 11:58

"Podemos imaginar como seria uma sociedade em que os trabalhadores não tenham quem os defenda e represente" -- infelizmente não temos de puxar muito pela imaginação, a menos que ache que políticos que obedecem religiosamente ao jogo político-partidário são a tal "defesa do supremo interesse dos trabalhadores".

A ironia é que os tais que critica nada mais dizem que os sindicatos devem sem dúvida existir, mas existir para defender os trabalhadores, não para fazer política a mamar directamente do dinheiro de todos os contribuintes (teta do estado).

Pode querer desconversar tudo o que quiser, mas recitar as definições da cartilha em nada o ajuda a fugir à realidade: as grandes centrais sindicais estão a receber de todos nós (dos nossos impostos) e nada mais são que o braço armado de alguns dos grandes partidos políticos.
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 22:27

Então e nesse caso o que propõe para substituir os sindicatos na defesa dos trabalhadores?

Jorge Soares
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De aespumadosdias a 20.06.2013 às 16:06

Para alguns seria tudo tão mais fácil se não houvesse sindicatos.
É certo que para mim alguns sindicalistas não são o que desejava que fossem mas foram escolhidos pelos sindicalizados.
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 22:28

E mal ou bem fazem o seu papel ....

Jorge Soares
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De Jeronimo Jarmelo a 20.06.2013 às 16:40

Nunca fui funcionário público, nem tão pouco fiz parte de qualquer estrutura sindical, ainda que sempre tenha sido sindicalizado.
Contudo, considero essa questão uma falsa questão levantada por um incógnito deputado, ávido de protagonismo a qualquer preço.
Com a defesa dos sindicatos, os trabalhadores (para mim não há públicos nem privados) já são tratados, em muitos casos, de forma desumana. Se não houvesse sindicatos, os patrões(estado incluído), comiam - nos vivos e evacuavam - nos logo a seguir!
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 22:32

Ora nem mais, independentemente de serem muito ou pouco politicados e de gostarmos mais ou menos dos dirigentes, a verdade é que eles tem feito o seu papel.

Jorge Soares
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De golimix a 20.06.2013 às 18:04

Sindicatos...

Bem, eu sou a favor de uma coisa estranha aqui em Portugal e que se chama "Transparência Orçamental". Acho que se víssemos as contas todas tudo seria diferente. Claro que isso inclui os sindicatos.
O único senão desta questão é o tempo em que ela foi colocada, numa altura que interessa desacreditar os sindicados à frente da opinião pública, não estivessem eles desacreditados o suficiente, mas isso... isso daria para para um post. Algo se passa e isso é evidente.

O que os senhores deputados se esquecem é que se vamos colocar à claras, sim. Mas coloquemos tudo!


Tenho pena, pelo que li por aqui e tenho lido, é que continue a eterna guerra Funcionários do Privado VS Funcionários do Público
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De António Manuel Dias a 20.06.2013 às 19:25

Os sindicatos, sejam da função pública ou do sector privado, não recebem qualquer apoio do estado.
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De Jorge Soares a 20.06.2013 às 22:34

Não é bem verdade, porque os salários dos sindicalistas do estado são pagos pelo estado mesmo como se estivessem a fazer as suas funções normais.

Jorge
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De António Manuel Dias a 21.06.2013 às 00:05

As perguntas dos deputados da JSD não se referem a ordenados, mas apenas a "transferências do estado para os sindicatos":

1. Quantos sindicatos existem no setor da educação?
2. Qual o valor transferido para os sindicatos durante o ano de 2012 e orçamentado para o ano
2013?
3. De que forma se descriminam esses gastos?

(http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalhePerguntaRequerimento.aspx?BID=77282)

Quanto aos ordenados, os dos dirigentes das uniões de sindicatos (e apenas estes) podem ser pagos pelo estado, contando efectivamente como se o dirigente continuasse no seu posto de trabalho (publiquei a ligação para o RCTFP com essa informação num comentário acima). Todos os outros dirigentes são abrangidos pela lei geral do Código do Trabalho (a ligação está no mesmo comentário acima). Na minha opinião nada disto é "apoio", antes decorre da protecção ao trabalho sindical.
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De António tia-tia a 21.06.2013 às 10:46

Senhor António Manuel Dias, afinal o Estado subsidia os sindicatos não só no pagamento do salário dos seus dirigentes, aliás, como o senhor refere mas também no que lhe vou referir. O Estado cria outros mecanismos que contribuem para as finanças dos sindicatos, não vai longe o tempo em que um Líder de uma Central Sindical caiu devido a esses mecanismos – não é na criação de mecanismo que está o cerne da questão.

O cerne da questão está em que, a sociedade está chocada com o facto de começar a saber de que o ordenado dos sindicalistas é pago com o dinheiro dos seus impostos.

A sociedade entende, e entende bem, que quem deve pagar aos sindicalistas é a Estrutura a que eles pertencem.
O Estado já contribui com Legislação na tolerância de ponto e em outros Direitos que chegam a paralisar o País.

Seja qual for o seu ponto de vista sobre Sindicatos, garanto-lhe que sou a favor da existência de Sindicatos, e mais, acrescento, Livres e Independentes – coisa tão estranha o sindicalismo em Portugal!

Respondendo-lhe: eram os funcionários públicos que sustinham o fascismo e também outros – poucos – que compunham a elite. Eu ouvi dizer-me, tu não votas porque o voto é só para gente de bem, estás a perceber? E eu percebi, percebi que o voto não era um Direito.

António tia-tia

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De António Manuel Dias a 21.06.2013 às 11:50

Mais uma vez: o estado não financia os sindicatos, tal como nenhuma empresa o faz. O estado paga o salário aos trabalhadores que trabalham para o estado, tal como qualquer empresa paga os salários aos seus trabalhadores. Pela lei, trabalho para os sindicatos é considerado trabalho efectivo, seja no estado ou em qualquer empresa privada. Esta foi uma das grandes conquistas da democracia portuguesa e espero que não mude. A democracia tem custos para o cidadão, mas eu não quero prescindir desses custos, porque a alternativa será ter as decisões políticas na mão de quem tem dinheiro para financiar as suas acções. Passa-se o mesmo com o ordenado que é pago aos membros do governo, aos deputados, aos órgãos do poder local, etc.

Quanto aos "mecanismos" que menciona, apesar de não referir casos concretos, suponho que se esteja a referir a alguns casos de corrupção que vieram a conhecimento público há uns anos, em que estavam implicados altos dirigentes de uma central sindical. Isso não é financiamento dos sindicatos por parte dos estado, é corrupção, devendo ser tratada como tal, nos tribunais. Não eram sobre esse tipo de financiamento as perguntas do deputado do PSD na AR nem o artigo que estamos a comentar.

Quanto ao direito de voto no antigo regime:

"A primeira Assembleia Nacional foi eleita em 1934 por sufrágio directo dos cidadãos maiores de 21 anos ou emancipados. Os analfabetos só podiam votar se pagassem impostos não inferiores a 100$00 e as mulheres eram admitidas a votar se possuidoras de curso especial, secundário ou superior." (ver http://www.parlamento.pt/Parlamento/Paginas/OEstadoNovo.aspx)

Isto não quer dizer que esse direito de voto servisse para alguma coisa, já que não eram permitidas quaisquer organizações políticas (ou sindicais, já agora) contrárias ao regime. Mas que podiam votar, podiam...
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De António tia-tia a 21.06.2013 às 12:39


Peço desculpa pela má construção da fase anterior. Quis dizer: eram os funcionários públicos e outros – poucos – que compunham a elite que sustinha o fascismo.
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De António tia-tia a 21.06.2013 às 15:22

Senhor António Manuel Dias, já reparei que a nossa diferença de pensamento sobre “quanto custam os Sindicatos ao Estado” tem uma distância de galáxias. Contudo, não posso deixar de registar – com desagrado – a sua a comparação entre um Sindicalista e um Deputado à Assembleia da República. Na minha galáxia, um sindicalista é eleito por um Colégio, por vezes sectário, da Classe – o Patrão; e um deputado à Assembleia da República é eleito por um Colégio Universal Directo e Secreto, ou seja, é eleito pelo Povo – o Patrão.
Ainda na minha galáxia: são os patrões que pagam, assim, o Povo – todos nós – paga ao Deputado; e a Classe – mas só a sua classe – paga ao Sindicalista
Voltaremos a encontrar-nos noutros Fóruns.

António tia-tia.
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De António Manuel Dias a 21.06.2013 às 16:18

O sindicalista é eleito pelos associados do sindicato. Não tem ordenado como sindicalista, pelo que não é pago por ninguém, nessa função (penso que é isto que ainda não percebeu -- o dirigente sindical não tem ordenado). O deputado é eleito pelos cidadãos portugueses com direito a voto e pago por todos os contribuintes (com e sem direito a voto). Os ministros, assessores e todos os outros trabalhadores do estado não são eleitos por ninguém e são, na mesma, pagos por todos os contribuintes. Tudo isto são gastos da democracia, de que eu, como contribuinte, não pretendo prescindir.

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