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Um governo com rabo de palha

por Jorge Soares, em 24.07.13

Omissão de ligação ao BPN na biografia de Rui Machete

Imagem do Público 

 

Primeiro foi Miguel Relvas com a sua licenciatura para inglês ver, depois foi Franquelim Alves, depois foram os secretários de estado remodelados à pressa pelas suas ligações aos swaps, depois foi a agora Ministra das finanças que para além de ter assinado contratos swaps, insistiu, e ainda insiste, em dizer no parlamento que este governo não sabia desses contratos obrigando que até Vítor Gaspar viesse a público admitir que sim, que o dossier lhe tinha sido passado.


Não contente com tudo isto, o primeiro ministro elegeu para Ministro dos Negócios estrangeiros alguém que esteve ligado aos escândalos do BPN e do BPP. É bom recordar que o caso BPN custou ao pais até agora quase 7 mil milhões de Euros, quase 10% do resgate financeiro da Troika, e são estes senhores que vão para o poder.  Das duas uma, ou Passos Coelho anda distraído, ou há muitos rabos de palha na nossa política.. e pelos vistos eles tem queda pelo poder.

 

Já agora, se a suas passagens pelo BPN e BPP foram assim tão pacificas como eles pretendem fazer crer, porque é que insistem em as retirar das biografias oficiais?

 

Ainda no fim de semana passada alguém em comentava escandalizado como era possível que na RTP dessem voz a Sócrates depois de tudo o que aconteceu, alguém que evidentemente se nega a sequer ouvir o que ele tem para dizer. Agora pergunto eu, como é que tanta gente com rabos de palha consegue chegar ao governo? Como é que pessoas que se demitem do mesmo governo de forma irrevogável,conseguem ser nomeados vice ministros e ver o seu poder aumentado? E como é que as mesmas pessoas que tanto criticaram o governo anterior aceitam tudo isto de forma tão pacifica?

 

Por este andar um destes dias temos Dias Loureiro no governo.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:13


23 comentários

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De Ssssstress a 24.07.2013 às 23:50

Sabe, Jorge, se considerarmos quem tem estado neste governo e o modo como tem governado, seria surpreendente que fosse nomeada uma pessoa competente, capaz e sem os tais rabos de palha.
No final imperou a normalidade.
O presidente pode voltar a anilhar cagarras (se elas aceitarem).

Cumprimentos.
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De Jorge Soares a 25.07.2013 às 22:47

Bem vistas as coisas... tem razão, e a vida segue... mais ou menos

Jorge
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De Bento Norte a 25.07.2013 às 10:37

Se temos a liberdade da expressão do pensamento, então ocorre-me um raio de pergunta para sossego dos meus pirolitos. Se um dia nos vier um governo de esquerda, que legitimidade terão para o exercício da governação personagens que desde sempre apoiaram regimes totalitários de partido único? Perante as rejeições sistematicamente reivindicadas para os outros com base em ligações politicas e profissionais alegadamente indecorosas, nem percebem o ridículo em que se atolam ao pretender esconder o bacalhau com o rabo de fora!
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De Jorge Soares a 25.07.2013 às 22:58

Isso agora depende, se considera tão grave apoiar outros tipos de regimes como ser cúmplice das negociatas que foram responsáveis pelo maior buraco que já existiu neste país, se considera que mentir descaradamente nas comissões parlamentares é equivalente a acreditar em ideologias, se considera que mentir ao país sobre as habilitações é a mesma coisa que acreditar que há outras formas de governo... então, para si de certeza que até o Vale e Azevedo serve para nos governar...

Já agora, e seguindo o seu raciocínio, não é só a esquerda que apoia regimes mais ou menos totalitários, ou não foi o Relvas que foi para Angola bater palmas ao status quo?

Para si é legitimo que pessoas que participaram no roubo ao país que foi o BPN?, é legitimo que se possa mentir no parlamento?.. para mim não, independentemente se a pessoa em questão é de esquerda ou de direita, para ser governante há que ser em primeiro lugar, HONESTO.

Jorge Soares
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De Bento Norte a 26.07.2013 às 09:02

Fez o favor de me brindar com uma série de interrogações a propósito do que escrevi antes. Fartou-se de extrapolar insinuando adesivos que me devem ser colados. Pelo respeito que me merece apenas posso responder-lhe que não distingo vigaristas e aldrabões nem regimes totalitários por serem de esquerda ou de direita. Não posso contudo deixar de lamentar o seu abuso quando afirma a certeza de que para mim até Vale e Azevedo servia para governar. Serviu para o Benfica e não fui que lhe dei o voto.
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De Jorge Soares a 26.07.2013 às 09:20

Lamento que se tenha sentido melindrado, eu olho para isto como uma troca de ideias entre pessoas que se encontram num blog como se poderiam ter encontrado noutro sitio qualquer, simplesmente respondi às suas questões com outras questões, não era evidentemente minha intenção colar qualquer rótulo, como imagino não seria a sua intenção para mim quando deixa implícito no seu comentário que eu sou uma pessoa de esquerda...

Jorge Soares
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De Bento Norte a 26.07.2013 às 09:52

Da pergunta "para sossego dos meus pirolitos", creio não se poder concluir que era especialmente dirigida ao autor do post , mas antes uma reflexão exposta a todos os frequentadores independentemente das respectivas preferências políticas. Não foi efectivamente minha intenção determinar, abordar e muito menos questionar o seu posicionamento.
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De golimix a 25.07.2013 às 20:32

Algo está errado. Como a escolha desste senhor. As pessoas que fazem?
Criticam outros que, hipotéticamente, não irão fazer melhor em vez de lutarem por algo mais correto. Será que não está na altura de pensarmos em exigir uma certa limpeza política? Uma certa transparência e pessoas mais integras?
Ah! Talvez não existam. Mas o povo tem culpa porque deixa isto acontecer nas suas barbas!!!


Ultimanente há muitas coisas que não me estão a fazer sentido. Tens razão Jorge, precisamos de férias....
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De Bento Norte a 25.07.2013 às 20:57

Captado no DN on-line, autoria de comentador identificado como A raiz da partidocracia :
1ª Parte
-1) Desde a instauração da "democracia", a qualidade dos partidos em Portugal tem caído constantemente, estando hoje ao nível do lixo. Os portugueses não têm controlo sobre os seus políticos. A "casa da democracia" é na realidade a casa da partidocracia . O chamado "julgamento nas urnas" é um logro, pois os candidatos das listas perdedoras têm garantia prévia de que se mantêm no parlamento, duma maneira que não tem relação com a vontade dos eleitores. Na verdade, os eleitores nem sequer têm oportunidade de se pronunciar sobre os candidatos. Podem ser agentes secretos, maçons ou outra coisa qualquer, não interessa: a ida para o parlamento não depende do seu voto. A causa profunda do problema é a ausência do voto nominal no sistema eleitoral.
2) Os portugueses têm menos direitos democráticos que os outros europeus. As chefias partidárias fazem listas cuja ordem é essencial, mas é imposta. As listas não figuram no boletim de voto e é impossível votar num membro da lista sem os anteriores terem sido já "eleitos". Surgem os "lugares elegíveis", que dão aos candidatos dos maiores partidos a GARANTIA de que vão ser deputados, independentemente dos votos. Em cada eleição, o cenário é sempre o mesmo: semanas antes de ser deitado o primeiro voto, parte do elenco parlamentar já está decidido. Como não existe uma relação entre o voto e a atribuição dum lugar de deputado, os deputados NÃO representam os eleitores. Seguramente representam alguém, mas não é quem vota.
3) As consequências deste sistema são muitas e graves
(A) Os barões dos principais partidos vivem na impunidade. Sabem que não podem ser desalojados do parlamento pela via dos votos. Mesmo com baixas intenções de voto, têm muitos "lugares elegíveis" para onde se refugiar. Isto influencia o seu comportamento de maneira decisiva.
(B) Corrupção: os lóbis contornam o eleitorado e agem diretamente sobre os oligarcas do parlamento para fazer valer os seus interesses. Na prática, são os lóbis que têm representação no parlamento, não os eleitores.
(C) Cria-se um "fosso" entre cidadãos e políticos e um (forte e crescente) sentimento de desprezo e ressentimento dos cidadãos para com os políticos portugueses.
(D) A ausência de voto nominal bloqueia a renovação interna dos partidos. 4) 4)
4) "Renovação" é uns serem substituídos por outros. É o papel do eleitorado dizer quem vai e quem fica. A maneira natural e democrática de conduzir a renovação é os novos políticos que têm mais votos ascenderem gradualmente às chefias dos partidos. Porém, como o sistema eleitoral impede os eleitores de expressar preferências dentro duma lista, o sistema está na realidade a impedir o eleitorado de exercer o seu papel na renovação partidária. Atualmente , as chefias partidárias eternizam-se e só os que têm o seu beneplácito sobem nas estruturas partidárias.
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De Bento Norte a 25.07.2013 às 20:59

Captado no DN:
2ª Parte

5) Não é por acaso que os políticos nunca falam do sistema eleitoral. Livres do escrutínio democrático, os partidos foram todos tomados por oligarquias que detém o monopólio do poder político. Com o passar das décadas, essas oligarquias partidárias capturaram não só o sistema político como o próprio regime e as instituições do Estado. A maioria dos problemas de demagogia, corrupção e desgoverno vêm daí, direta ou indiretamente . A imunidade da classe política permite também explicar porque razão a denúncia de situações ou atos escandalosos é geralmente recebida pelos seus causadores com indiferença. Desde que mantenham uma boa posição no partido, o pior que lhes pode acontecer é passarem os anos seguintes no parlamento.
6) Se analisarmos como as votações funcionam, percebemos que é injusta a ideia de que os políticos são maus porque os eleitores são maus, ou maus a escolher. Os eleitores até são bastante exigentes: o problema é que não dispõe dos meios para impor os seus padrões de exigência na seleção dos políticos. A maioria das opções democráticas são-lhes negadas pelo sistema eleitoral. Não podem dar força eleitoral a quem o merece, o voto branco não é tido em conta na atribuição dos lugares de deputado, não têm o direito de iniciativa legislativa, os referendos estão limitados nas matérias sobre que podem incidir, o parlamento pode bloquear uma iniciativa referendária, os ministros não têm de ser deputados, etc , etc .
7) Não é possível desbloquear a partidocracia portuguesa sem mudar o sistema eleitoral. Felizmente há uma maneira simples e que não altera o equilíbrio entre os partidos e sem círculos uninominais. É manter o atual sistema, mas dando aos eleitores a possibilidade de ordenar as listas através dum voto preferencial. As listas são incluídas no boletim de voto e os eleitores votam num candidato duma lista. Esse voto conta também como um voto na lista, de modo que o método de D'Hondt continua a poder ser usado exatamente como agora. O que muda é ordem de atribuição dos lugares de deputado, que passa a ser em função de quem recebeu mais votos. Nenhum candidato tem garantia prévia de ser eleito: passa a haver escrutínio.
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De Jorge Soares a 25.07.2013 às 23:03

Não tenha dúvidas que havemos de lá chegar, mas infelizmente ainda vai ser preciso muito sofrimento para que as pessoas deixem de votar sempre pelos mesmos e exijam uma mudança assim.

Jorge Soares
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De golimix a 27.07.2013 às 10:24

Imitando uma publicidade da rádio, e se me permite a brincadeira
- Chiiii... que escreves tanto!!!

Agora mais a sério. O senhor captou isto do DN, para me dizer que o povo vota mas na realidade não tem voto na matéria?
E que sugere que façamos?
É melhor deixarmos que sejam colocadas nas "cadeiras" do Governo pessoas que estejam envolvidas em roubos ao povo? Que sejam escolhidas pessoas que não nos passam uma mensagem de integridade?
Será que não valerá a pena lutar para se passar uma mensagem diferente?
A mensagem que se passa ultimamente é,
"Os políticos são assim, nada a fazer"
"Quando mais fizeres atrás do pano mais hipóteses tens de vingar e ter sucesso"

Gostava que o povo tivesse nas mãos uma mudança a sério. Não. Não estou a dizer que essa mudança está na esquerda. Pouco me importam os partidos, importa-me que se olhe e se veja algo diferente, algo que valha a pena ver. E o que vejo não gosto, de forma alguma.
Estou a dizer que temos definitivamente que pensar que talvez não seja este o rumo. Mas eu gosto de utopias.... nada a fazer...

As perguntas que faço também servem como troca de ideias.
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De Bento Norte a 27.07.2013 às 11:24

Gostei francamente do seu tom e é com todo o gosto que vou trocar uma simples ideia. Se calhar pecado meu, mas individualmente e sem pressões já tomei uma decisão. Não tenciono voltar a pôr os pés numa assembleia eleitoral até que seja alterada a respectiva lei de modo a conferir ao cidadão comum a oportunidade de participação e representação política sem que para isso seja necessário estar amarrado a um qualquer acantonamento partidário. Como descalçariam a bota sem votos a favor, contra, nulos ou brancos registados? Remédio santo como diria o D. Bruxo que na minha juventude foi figura típica lá pela transmontana cidade de Chaves. Obrigado pela troca de ideias que cultiva.
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De golimix a 27.07.2013 às 13:18

Chaves!!! Ora sim! Então conhece Vila Pouca?

A sua ideia é uma utopia! E digo, não valerá a pena lutarmos por ela?

Sem direitas nem esquerdas, apenas com pessoas capazes e que nos inspirem confiança e que, de facto, representem a malta! Não me sinto nem um pouco representada.
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De Bento Norte a 27.07.2013 às 15:47

Ora bem! Quem viveu em Chaves é obrigatório que conheça Vila Pouca, terra das pessoas e das pedras de granito mesmo ao lado das outras Pedras que nos ajudam a uma boa digestão. Chamo entretanto a atenção de golimix " que o meu ponto não é excluir os partidos mas apenas terminar com o abusivo exclusivo que nos querem impor. Como por iniciativa própria nunca serão capazes de abrir o casulo onde se acoitam, acredito mesmo que só lá irão ao empurrão. Há lugar para todos de modo a que todo o mundo se sinta representado. Topa?
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De golimix a 27.07.2013 às 19:16



Então nesse casulo tanto está direita como esquerda.
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De Bento Norte a 27.07.2013 às 19:33

Pode crer. Neste sistema montado á medida para as cotoveladas circenses não sobreviriam uns sem os outros. Fazem como era da praxe na tropa. "Juro e jurarei que ao pré e ao rancho nunca faltarei".
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De golimix a 28.07.2013 às 10:35

Então diga lá, sim ou não. Não acha que é errado esse tipo do post estar nomeado para este cargo?
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De Bento Norte a 28.07.2013 às 11:53

Não. Pode, deve e tem mesmo a obrigação de continuar, bem como a sua paciência para me aturar.
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De golimix a 28.07.2013 às 16:34

Juro que não o entendo
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De Bento Norte a 28.07.2013 às 12:04

golimix , meti os pés pelas mãos com a interpretação errada de que estava a referir-se ao autor do post Jorge Soares. Apresso-me a plantar aqui a devida correcção. Relativamente ao nomeado ministro se nem tivesse entrado parece-me que não se teria perdido nada.
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De golimix a 28.07.2013 às 16:36

Nunca me referiria ao Jorge como "o tipo do post"!

Agora já fiquei mais sossegada....
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De Jorge Soares a 25.07.2013 às 23:02

Pelos vistos as pessoas acham que ter participado no escândalo que roubou ao país mais de 7 mil milhões de Euros não tem nada de mal... pelos vistos o que interessa é que se seja de direita, o resto não interessa...

Pessoas destas continuam a ser nomeadas porque no fim, as pessoas continuam a votar como se isto fossem clubes de futebol, o que interessa é a cor, e que ganhem os nossos, o resto não interessa.. ele pode até ir para lá e fazer as maiores asneiras, mas para algumas pessoas, como é de direita, isso não interessa.

Jorge

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