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Deve ou não tomar a vacina?, pergunte ao seu  médico!

 Imagem do Público

 

Desde já as minhas desculpas se alguém fica melindrado com o que digo abaixo, mas há coisas que são sérias e devem ser levadas a sério.

 

Depois dos  Posts sobre a vacina e sobre a visita à médica, eu tinha decidido que tão breve não ia falar no assunto, até porque nem sou médico, nem tenho as ideias assim tão claras. Hoje  mudei de ideias, estive em casa, logo tive tempo para olhar para os logs do blog. Talvez porque hoje começava a vacinação das crianças desde o fim de semana que há imensa gente que cá vem parar mandada pelo google à procura  de coisas como "Devo tomar a vacina da Gripe A?", ou "vacinas da gripe A nas crianças", além disso tenho estado a ver na blogosfera algo que me tem preocupado, há muita gente que faz posts a perguntar se deve ou não tomar a vacina, e fiquei verdadeiramente horrorizado quando num dos blogs em que participo, vi escrito o seguinte:

 

"A pediatra do meu filho aconselhou-me ontem a vacinar o Garoto (ele tem 3 anos), devido a ele ter tido neste inicio de ano alguns casos de dificuldade em respirar, ter que ir ao hospital fazer máscaras e ter actualmente uma bomba de prevenção (ventilan) para usar se estiver atrapalhado...A pediatra suspeita que se trata de asma , mas ainda não tem diagnóstico definitivo, só com a passagem deste Inverno e vendo como isso evolui é que se faz o diagnóstico, se bem que temos alguns casos na família e a asma é hereditária.

....

A pediatra afirma ser uma vacina segura e inclusivamente ela já a tomou."

 

Para além deste post já vi vários outros em que os autores perguntam aos leitores se acham que devem ou não tomar a vacina.

 

Com o devido respeito por todos, até porque alguns dos posts são de pessoas por quem tenho bastante consideração, eu acho tudo isto muito grave, agora a opinião dos leitores dos blogs é mais válida que a do Pediatra? Se não confiamos nos médicos, confiamos em quem? nos amigos da blogosfera? A prática da medicina é um assunto muito sério e definitivamente não é algo para se vir perguntar num blog. 

 

Ainda no mesmo post, alguém deixou o seguinte comentário que nos deve deixar a pensar:

 

"eu não quis dizer nada...mas vou dizer... um menino vizinho da minha colega de trabalho tem asma, e esta infectado com a gripe A. Esse menino esta em coma no hospital há cerca de 3 dias... :/ epa... vê o que a pediatra te diz"

 

Para todas as pessoas que chegam aqui à procura de informações, a todos os que querem saber se devem tomar a vacina ou não, por favor, falem com o vosso médico, não é na internet que vão encontrar a resposta, até porque em 5 minutos consigo arranjar 20  sites que falam bem da vacina e 20 que falam mal.

 

Se quer saber se deve tomar a vacina, seja responsável por favor, pergunte ao seu médico.

 

Jorge Soares

 

publicado às 21:37

Gripe A.. informação... ou falta dela?

 

Ontem foi dia de voltar ao trabalho, volta ao trabalho depois de uma baixa implica obrigatoriamente uma visita ao médico do trabalho,  e por norma cada visita minha ao posto médico implica mais de uma hora de conversa, não fosse eu desde que entrei para a empresa o responsável pelos programas da medicina no trabalho. Ontem não foi a excepção e como não podia deixar de ser, a conversa tinha que versar o tema do momento... a gripe A. 

 

A consulta em si demorou menos de 5 minutos, a conversa sobre a gripe durou muito tempo e versou muitas coisas, e para ser sincero saí de lá preocupado. É claro que as opiniões valem o que valem. Falamos sobre a vacina, esta médica não está entre os imprescindíveis, logo não sabe quando a poderá tomar, mas sim, tomará na primeira oportunidade, Porquê? porque esta gripe mata!!!!! E pior que matar, mata gente jovem!

 

Segundo ela, e ao contrario da ideia que se faz passar, a gripe mata mesmo e como se viu a semana passada, mata crianças saudáveis, aqui eu contrapus o que tinha ouvido, que aquela criança morreu porque teria um problema cardíaco.

 

-Se a criança tivesse aquela doença, teria sintomas, vários sintomas que não passariam despercebidos, a doença foi provocada pela gripe e está provado que a gripe a provoca.

 

A gripe A e as crianças

Depois falamos dos grupos de risco, de como só em Portugal é que os políticos estão nos grupos de risco, ou os empregados das empresas publicas, se se prevê que a doença vai atacar 30% da população, significa que as empresas terão 70% das pessoas disponíveis, qual é 

a grande empresa que não consegue manter-se a funcionar com 70% dos empregados? Segundo ela, os pais e acompanhantes de crianças até aos seis meses deviam estar no topo dos prioritários e as crianças com doenças crónicas, e os doentes crónicos e claro, todos os profissionais de saúde.

 

Depois falamos sobre o numero de vacinas comprado, 40000 e contratos para 3 milhões que não se sabe quem pagará, nem se sabe quando será, se calhar isso explica o motivo porque há tanto barulho sobre a vacina....  e falamos sobre muitas coisas mais, sobre o vírus e a forma como se transmite, sobre a vacina da gripe comum, sobre a forma como estão a ser tratados os doentes.... sobre os nossos filhos.

 

As opiniões valem o que valem, mas como diziam numa das minhas terras:

 

Todo en la vida depende del color del cristal con que se mire!

 

A conversa assustou-me...

 

Jorge

PS:Enviei há mais de 24 horas uma reclamação para a SIC sobre o facto de mostrarem a cara de crianças menores de idade e a pedir para retirarem a reportagem do Site dado que vai contra a lei de proteção de crianças em risco.... aguardo resposta, alguém da SIC por estes lados?

PS2:Imagem do Público

publicado às 21:18

A vacina da gripe A, é uma questão de consciência

 

A empresa onde trabalho todos os anos fornece a vacina da gripe comum a todos os empregados que a desejem tomar, basta ir ao posto médico num dos dias em que a enfermeira por lá passa e em 5 minutos estamos imunes a uma serie de virus.  De todos os meus colegas do departamento, sou o unico que lá vou, todos os demais inventam uma desculpa qualquer e não põe lá os pés. Isto sempre me fez confusão, sempre achei que não iam lá por medo a agulhas, hoje, não tenho tanta certeza.

 

Ontem  escutei nas noticias que metade dos médicos e enfermeiros do serviço nacional de saúde se nega a tomar a vacina da Gripe A, fiquei admirado, mas não muito, a maioria das pessoas com quem tinha falado não me pareceu nada motivada para apanhar a vacina, mas faz-me confusão que pessoas com formação na área da saúde tenha este comportamento.

 

Eu consigo perceber que o comum mortal não queira tomar a vacina, mas custa-me acreditar que um profissional de saúde que lida diariamente com centenas de pessoas, muitas delas com sistemas imunulógicos debilitados, não tenha a consciência para o problema que pode representar se apanhar o vírus e passar dois ou três dias contagiar todos os pacientes com quem lida.

 

Já aqui falei do assunto, também eu acredito que esta gripe não é mais perigosa que uma gripe normal, que todo o problema foi empolado quem sabe em nome de que interesses, mas não deixa de ser uma doença, e para pessoas doentes qualquer gripe pode ser mortal. Os profissionais de saúde, médicos, enfermeiros, não deveriam ter consciência disto? Um médico doente num hospital com centenas de pessoas debilitadas pode ser uma ameaça mortal para muitos deles, será que os médicos não tem consciência?

 

No inicio da pandemia havia quem se revoltasse porque ao contrário de outros países, Portugal não ia comprar vacinas para todos os habitantes, aposto que vão sobrar muitas vacinas, é que depois deste exemplo dado por médicos e enfermeiros, qual vai ser a reposta da população em geral?

 

Consciência meus senhores, tenham consciência.

 

Jorge Soares

 

 

publicado às 21:58

Gripe A, somos um país com uma mentalidade pequenina

Imagem retirada do DN

 

Depois de toda a paranóia à volta da gripe A, depois das milhares de horas de informação na televisão, depois de páginas e páginas nos jornais, milhares de posts em blogs e em tudo o que é site na internet, o mínimo que se espera é que a sociedade esteja minimamente informada. Está bem, a sociedade portuguesa nesta altura quer é férias, futebol e telenovelas e no verão não vê as noticias nem lê jornais que não sejam desportivos... por isso se calhar não está assim tão informada, mas no meio disto tudo, espera-se que pelo menos os médicos e restantes profissionais de saúde estejam informados e não caiam no ridículo da mentalidade pequenina...certo?.... errado.

 

Tinha visto a noticia em rodapé na televisão e depois confirmei no Dn de Sábado, o pior é que esta é a segunda vez que vejo uma noticia parecida, noticias onde o comportamento dos médicos e pessoal de saúde deste país é no mínimo inadmissível, senão vejamos:

 

"o médico perguntou-me se a minha filha tinha mais algum sintoma, vómitos diarreia ou dores. Disse-lhe que não, mas ele ausentou-se de imediato e reapareceu equipado com máscara e vestes protectoras. A partir daí foi o inferno....!

 

Isto foi no centro de Saúde Boticas, em Vila Real, mas a descrição do que aconteceu no Hospital de São João no Porto, um dos hospitais de referência para o tratamento da doença em Portugal é assustador e digno da idade média, de novo copiando a noticia do DN

 

Apesar de a médica ter afastado a hipótese de gripe A, disse ser necessário fazer exames para ter a certeza, o que só veio a acontecer cerca das duas da manhã. " Entretanto a menina sentiu necessidade de novo de utilizar material sanitário. Saí da sala e recebi esta resposta de um funcionário: Não sai da sala, se a a menina quiser defecar que o faça no chão. Às três da manhã mandaram-nos para casa". O DN tentou contactar sem sucesso os responsáveis do S.João.

 

Diga-se de passagem que afinal a miúda estava apenas constipada, como disse antes, o Hospital de São João é um dos hospitais de referência para o tratamento da Gripe A em Portugal, e os profissionais de saúde deviam ter o mínimo de formação e informação, já para não falar em decência e bom senso, estamos no século XXI e a falar de uma gripe, não no século XVIII e da Lepra. Tratar as pessoas desta forma só mostra incompetência, falta de profissionalismo e de sensibilidade.. e esta é a situação quando temos umas dezenas de infectados, eu pergunto-me como será quando tivermos milhares ou milhões se realmente se cumprirem as piores previsões.

 

Incrível e lamentável.

 

Jorge Soares

publicado às 20:56

Escolha genéricos

 

 

Não sou dos que passo a vida a insultar o Sócrates, ou a dizer que eles não estão lá a fazer nada e que se deviam ir embora, já vivi o tempo suficiente para já ter sido governado por estes e pelos outros e para saber que ou mudam muitas coisas, ou dificilmente irá para lá alguém melhor... até porque se há pessoa de quem não gosto, essa pessoa é a Manuela Ferreira leite. Mas confesso que hoje ao fim da tarde quando ouvia as notícias na rádio.. me apeteceu insultar alguém.. aliás... insultei mesmo!

 

"O Serviço Nacional de Saúde não vai pagar às farmácias a comparticipação dos medicamentos que forem substituídos pelo genérico sem autorização do médico. O anúncio foi feito esta manhã pela ministra da Saúde que revelou ainda que todas as receitas substituídas contra a vontade do médico vão ser devolvidas às farmácias."

 

Isto é em primeiro lugar uma vassalagem ao lóbi dos médicos e dos grandes laboratórios farmacêuticos, e em segundo lugar é um insulto a todos os Portugueses.

 

Eu trabalho numa empresa que produz substâncias activas para medicamentos, é uma empresa que exporta 100% da sua produção, portanto não me venham acusar de estar a defender o meu emprego, simplesmente sei do que falo. Os genéricos são medicamentos que existem há muito tempo, muito antes de chegarem a Portugal já estavam completamente difundidos em muitos países, sendo que em muitos deles cobrem a maioria do mercado dos medicamentos, nestes países o normal é a pessoa utilizar genéricos e não marcas.

 

O que é um genérico e de onde surge? A maioria dos princípios activos é descoberto pelas grandes multinacionais que investem muitos anos e muitos milhões em investigação, quando descobrem um produto que tenha aplicação comercial, seguram a patente do processo e garantem que durante alguns anos mais ninguém consegue comercializar o seu produto. Quando está a chegar o fim do o fim do período de protecção, algumas outras empresas, como a que me dá emprego, gastam tempo e recursos para descobrir um processo de fabrico que no final garanta a obtenção do mesmo principio activo a um preço competitivo, dentro das normas de qualidade e segurança exigidas pela lei. Nem sempre se consegue, mas quando isso acontece, nasce mais um medicamento genérico.

 

Para terem ideia do controlada que é esta indústria, posso dizer que para além de todas as autoridades nacionais de qualidade e saúde, a empresa em que trabalho é auditada pelo FDA americano e pelas autoridades de alguns outros países.. para além dos clientes, que por norma são outras multinacionais. Por norma há duas ou três auditorias por semana.

 

Como disse, a empresa onde trabalho exporta 100% da produção e não produz medicamentos comerciais, mas imagino que todas as industrias terão os mesmo tipos de controlos... que garantem a qualidade dos medicamentos. Agora, alguém me explique com base em quê um médico pode dizer que eu não posso comprar um genérico e tenho que pagar o dobro por um medicamento de marca que se calhar até foi produzido no mesmo sítio.

 

Senhora ministra, senhores do governo, senhores médicos, não gozem com as dificuldades do povo, não brinquem connosco.

 

Jorge Soares

 

publicado às 22:22

Medicamentos genéricos ou de marca?

por Jorge Soares, em 02.04.09

Genéricos vs marca

 

Eu nunca percebi porque é que na receita vem a famosa cruzinha para os médicos indicarem se o medicamento pode ser ou não substituído, vejamos a definição de medicamento genérico segundo a Wikipédia:

 

Um medicamento genérico  é um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca. E principalmente, são intercambiáveis em relação ao medicamento de referência, ou seja, a troca por pelo genérico é possível.

É mais barato porque os fabricantes de genéricos, ao produzirem medicamentos após ter terminado o período de protecção de patente dos originais, não têm os custos inerentes à investigação e descoberta de novos medicamentos. Assim, podem vender medicamentos genéricos com a mesma qualidade mas a um preço mais baixo do que o medicamento original.

 

Ante isto, o que é que faz a bendita cruzinha na receita, porque é que não pode ser o consumidor a decidir se quer o mais caro ou o mais barato? Porque é que o médico pode decidir se eu quero gastar mais ou menos dinheiro.... Aliás, porque é que a receita tem essa hipótese?

 

A associação nacional de farmácias decidiu que dada a crise actual, vai passar a ignorar as indicações do médico e vai ser o comprador, que é quem paga, que vai decidir se quer o genérico ou o medicamento de marca. Tendo em conta que a maioria dos genéricos custa entre 30 e 60% menos é fácil de ver que para muita gente isto vai representar bastante dinheiro poupado no fim do mês.

 

O mercado dos medicamentos vale muitos milhões de Euros, estes dias ouvimos falar de muitas empresas em crise, bancos, seguradoras, electrónica, automóveis... mas que eu me lembre, não ouvi falar de despedimentos em empresas farmacêuticas, ou de farmacêuticas a fechar. As grandes multinacionais dominam o mercado e uma boa parte deste domínio passa por convencer os médicos a receitarem os seus produtos, é claro que estas receitas tem contrapartidas para os médicos... talvez isto explique o porque estes se ergueram em bloco contra esta medida que só vem beneficiar  os consumidores...

 

Do meu ponto de vista, os médicos nem deveriam estar autorizados a receitar marcas, deveriam receitar o princípio activo e a dosagem... o consumidor ia à farmácia e escolhia se queria uma marca ou um genérico... e pagava o que escolhia.

 

Jorge

PS:imagem retirada da internet

publicado às 22:05

O que significa inimputável?

por Jorge Soares, em 25.07.08

Medico louco

 

"Artigo 20.º  do código penal

Inimputabilidade em razão de anomalia psíquica

1 - É inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica, for incapaz, no momento da prática do facto, de avaliar a ilicitude deste ou de se determinar de acordo com essa avaliação.
2 - Pode ser declarado inimputável quem, por força de uma anomalia psíquica grave, não acidental e cujos efeitos não domina, sem que por isso possa ser censurado, tiver, no momento da prática do facto, a capacidade para avaliar a ilicitude deste ou para se determinar de acordo com essa avaliação sensivelmente diminuída. "

 

Não sei se esta noticia me deve deixar escandalizado ou assustado, como é que alguém que tentou matar uma pessoa com um machado, alguém a quem a Segurança Social esteve prestes a retirar um filho por manifestos maus tratos, alguém que por ser doente mental foi declarado inimputável pelos tribunais, como é que pode exercer a profissão de médico e tratar doentes?

 

De acordo com o código penal, é inimputável quem por força de anomalia psíquica for incapaz de avaliar um acto ou de se determinar por uma avaliação.. então e se ele receitar o medicamento errado porque não conseguiu avaliar a doença? e se decidir praticar um acto médico contrario à vida de alguém?

 

Todos ficamos escandalizados com os casos dos professores obrigados a dar aulas apesar das doenças, mas desculpem lá, isto é o cumulo!

 

Jorge

 

 

publicado às 22:34


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