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Alguém ouviu falar de educação gratuita?

por Jorge Soares, em 27.07.15

manuais escolares.jpg

 

Imagem de aqui

 

De modo a aproveitar as vantagens da compra pela net, a minha meia laranja esteve a encomendar os manuais escolares dos miúdos, uma no 11º, um no 9º e a mais nova no terceiro ano, o preço dos livros dos três ficou na módica quantia de quase 600 Euros... isto já com bónus e descontos....

 

Felizmente não é o caso por cá, mas imagino que para muitas famílias isto será o valor do subsidio de férias... pelo menos para aqueles que não tenham optado (obrigados ou não) pelos duodécimos.

 

Apesar de só terem passado dois anos desde que a mais velha passou pelo 9º ano, não há um livro dela que se aproveite para o irmão... isto faz algum sentido? Porque é que não há uma lei que garanta que os manuais são iguais para todas as escolas e tem que durar pelo menos  5 anos? Porque é que durante todo o percurso escolar dos meus filhos, apesar de só terem um ano escolar pelo meio, NUNCA foi possível aproveitar um manual que fosse?

Estamos em época de eleições, se alguém prometer colocar ordem nisto, juro que tem o meu voto.

 

É a isto que chamam educação gratuita?

 

Jorge Soares

publicado às 22:28


38 comentários

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De Anónimo a 27.07.2015 às 23:04

Os manuais são adoptados para 6 anos. A questão é que o ME está sempre a mudar os programas. Põe metas, tira metas....
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De Anónimo a 28.07.2015 às 10:29

durante este reinado deste ministro da educação não houve um único ano que as coisas não fossem alteradas, o que adianta que os manuais sejam aprovados para 6 anos?
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De Anónimo a 27.07.2015 às 23:06

Entre novos programas e metas curriculares... quem lucra são as editoras.
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De Maria Alfacinha a 28.07.2015 às 07:11

Ouviste, com certeza, a polémica que se instalou à volta dos bancos de livros usados que, além de serem uma excelente medida económica, ainda seguiam os preceitos ecológicos de reutilizacão. Se faz sentido para alguém? Só para quem ganha (muito) dinheiro com tudo isto, à custa do sacrifício de todas as famílias :-(
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De Anónimo a 28.07.2015 às 10:31

Maria, a reutilização em grande parte dos casos é uma fraude, muitos manuais são feitos (principalmernte 1º ciclo), para escrever diretamente nos mesmos, como se reutiliza? a filosofia dos manuais está completamente errada.
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De Maria Alfacinha a 28.07.2015 às 14:59

Quando era miúda as respostas dos tais manuais - não eram como os de hoje, mas seriam parecidos, não eram escritos, nem corrigidos no próprio livro, exactamente para poderem ser passados aos estudantes seguintes. E não havia professor que reclamasse com isso...
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De energia-a-mais a 28.07.2015 às 08:00

hahaha educação gratuita? sim, existe! mas não em Portugal! por cá as editoras mandam mais do que os governantes (que por norma «ajudam» à festa porque lhes interessa) e as constantes alterações das «metas» curriculares, sem haver uma política coerente na Educação levam a este estado de coisas - bancos escolares de livros que não servem para nada, manuais novos todos os anos, pais aflitos, editoras a ganhar milhares....

Teresa
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De Anónimo a 28.07.2015 às 10:32

e a ajudar um ministro da educação sempre em devaneio!
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De energia-a-mais a 28.07.2015 às 11:29

sempre mesmo! e com cada devaneio...

Teresa
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De Niki a 28.07.2015 às 09:43

O mais engraçado quando eu mencionei que os professores da escolas ou agrupamentos mudavam de preposito os manuais porque eu tinha uma amiga que a mãe era professora e ela recebia muitas ofertas das editoras se escolhesse os livros deles.
Vieram logo montes de professores dizer que não é assim a responsabilidade não é do professor mas de uma comissão qualquer de professores e de agrupamentos e montes de termos que nem sei aqui referir e que os manuais só mudavam de 5 em 5 anos conforme a lei.
E eu só me ri, isso é o mesmo que dizer que os médicos não são aliciados a prescrever determinado medicamento... claro que não os médicos vão jurar a pés juntos que não recebem nada em troca.
Até os bancos oferecem coisas bem aliciantes aos médicos se eles abrirem contas no santander. Uma vez aqui no meu trabalho passei uma senhora vê me de bata branca e põem-se a falar a dizer se receber x e o seu marido y e o rendimento mensal for de y ganha um portátil... se for este ganha uma viagem, e este ganha uma viagem top... e eu respondo boa posso mudar então e receber o portátil. Ela sim diga-me a sua especialidade senhora doutora (isto a porta de uma conferência médica) e eu não sou doutora sou técnica de saúde. Ah então não pode abrir a conta a mesma mas não recebe nenhum bónus. E eu como assim se o meu rendimento e do meu marido fica na categoria 1. Ah sabe isto é para médicos é uma conta especial, sabe geralmente quem esta na categoria 1 passado uns bons anos esta na categoria 3. E eu pois pois sei bem querem aliciar os médicos novos porque sabem que ganham bem no futuro.
Mas se perguntara a um médico ele jura a pés juntos que o portátil ou a semana de férias de luxo foi tudo do seu bolso.
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De Missi a 28.07.2015 às 14:22

Típico do portuga ignorante, vir lançar boatos sobre o que não sabe, na base do diz que disse, e por isso não passamos da cepa torta -uma espécie de cultura de telenovela e revista Maria.
Sou professora do ensino secundário há 20 anos e nunca na minha vida recebi qualquer presente de editoras, nem existe qualquer prática nesse sentido. Recebemos, sim, os manuais das várias editoras quando é necessário fazer a apreciação dos vários projetos e posterior seleção, e quando muito, nas sessões de esclarecimento sobre os manuais, oferecem-nos uma pastinha em tecido da editora, para colocar os ditos. E às vezes, de facto, fico surpreendida com a excitação do professorado ao receber a dita, tal é a falta de hábito de receber seja o que for.
Além do mais, comparar com as potenciais benesses da classe médica (via farmacêuticas) é de facto estar completamente fora da realidade (lá está, novelas a mais). Não querendo dizer com isto que a classe médica tem mais apetência para a corrupção; Apenas é uma comparação absurda, dado que na atividade docente não existe "matéria" para que tal aconteça - se existisse, aí sim, poderia comparar. Por alguma razão se fala e descobrem casos de alta corrupção em conluios médicos-farmacêuticas, e nunca me lembro de ouvir falar de tal na docência.
Seja séria e informada, não ande aqui levianamente em espaços públicos a debitar imbecilidades, que os restantes não têm culpa que seja uma mentecapta.
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De Teodoro a 28.07.2015 às 14:28

é claro que existem sempre interesses no meio disto tudo, não adianta vir tentar esconder as coisas, toda a gente sabe. Como aqui já escreveram se assim não fosse era adotado o mesmo livro para todas as escolas públicas e pronto. No entanto aqui a grande questão, é o desrespeito e a inoperância do ministerio da educação a quem cabe regular estas coisas, e no governo destas bestas atuais, o ministério da educação é provavalmente o pior, ou dos piores.
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De Niki a 28.07.2015 às 14:45

Primeiro não insultei ninguém e escusa de me insultar com palavreado caro. Cara senhora professora como gosta de ser tratada.
Então expliquei aqui aos leigos como se fazem as coisas, porque que mudam os manuais de ano para ano. Ou a senhora mantém a sua escolha durante 6 anos, e não venha cá com coisas que é as mudanças a pedido do Ministério da Educação que muitas vezes a diferenças entre os livros é mesmo nula e se formos a ver caso eu ainda me recorde dos meus anos escolares, o livro adoptado era diferente do da minha irmã mais velha dois anos, sabem em que na editora... sim porque vendo a data da revisão e publicação do livro via que era do mesmo ano que o da minha irmã.
Se a culpa fosse do Ministério da Educação eles apenas faziam um manual por cada disciplina e por cada escola... era um concurso público a cada 5 ou 6 anos e a editora que ganha-se era esta que fornecia os ditos manuais.
A meu ver ganhavam os alunos e os professores e os pais nestas jogadas políticas e de interesses e desculpe lá mas seja honesta, dentro das escolas existe um lobby bem forte de professores dos quadros e dos concelhos administrativos.
E esta foi dita por uma professora contratada que esses mandam em nada nas escolas. Se a senhora professora não faz parte de nenhum concelho ou quadro de poder e decisão de agrupamentos (desculpe não me lembro do nome técnico e não me apetece passar 2 horas a procura nem de ligar a minha colega professora) então peço imensa desculpa mas não tem culpa nenhuma pelos seus antigos alunos não poderem doar aos seus futuros alunos.
E já agora boas férias (1 mês e meio de férias, ai o que fui eu dizer, esqueça se esta nos quadros está a dar no duro a preparar o novo ano lectivo claro. Se é dos professores que tem de se candidatar as bolsas de contratação, muita sorte e que fique perto da sua residência. Que eu cá não desejo mal a ninguém... nem a quem me insulta.
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De Missi a 28.07.2015 às 15:19

A sério, tem de controlar essa bulimia, é que não pára de vomitar imbecilidades. Se da primeira vez, ainda tinha uma centelha de dúvida sobre a sua noção quanto ao assunto, agora fiquei com a certeza: anda mesmo por aqui a debitar a sua ignorância irresponsavelmente sob a forma de boatos. Então agora o professor individualmente é que decide quando há mudança de manuais, não é por calendário imposto pelo MEC? Santa Paciência. O professor não passa de um peãozito em eventuais negociatas entre editoras e governantes ou mandantes da área. Limita-se a cumprir ordens, não decide nada.
Posso estar a ser um pouco dura na forma como me dirijo a si, mas não consigo ter qualquer simpatia por gente que se arroga muito sabedora, não tendo conhecimentos básicos sobre o assunto e, sobretudo, não procurando fundamentar-se.
Ainda assim, fique bem.
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De Teodoro a 28.07.2015 às 10:27

Caro, apenas lhe chamo a atenção para a sua promessa "se alguém prometer colocar ordem nisto, juro que tem o meu voto."

Lembre-se o que aconteceu com as promessas feitas pelo atual PM à 4 anos, cumpriu alguma? NÃO!! aliás já é do senso comum que o homem é MENTIROSO.

Portanto cuidado com as promessas, e já agora dentro desta temática não esqueça o ataque à escola pública feito por este (des)governo, o objetivo é dar tudo a privados.
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De Anónimo a 28.07.2015 às 15:41

Para relembrar: https://www.youtube.com/watch?v=86BZjm0yU78
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De Mara a 28.07.2015 às 10:54

Olá Jorge!
Tudo bem com a Pat e os meninos? ;)

Há formas de ir contornando as coisas na questão dos livros que pode, em muito, auxiliar quem tem de os obter. Passa em grande parte pelos Agrupamentos Escolares e pelas iniciativas das Associações de Pais.

Aqui no nosso agrupamento, existe a troca de livros escolares. Todos os anos os pais entregam os livros escolares usados e consoante outros pais os vão entregando, nós vamos recebendo os do ano letivo que necessitamos. Não há uma garantia de que vamos receber a totalidade dos livros, mas tem funcionado muito bem, os pais aderem e as trocas realizam-se dentro de uma ordem concreta e eficaz.
Para teres uma ideia do G. não compro livros escolares desde o 5º ano e para a N. este ano também não comprei nenhum (1º ciclo não é muito viável visto que os professores escrevem a caneta, páginas são arrancadas e os livros terminam o ano inutilizáveis).
Creio que iniciativas como estas acabam por ser boas para todos. Para nós pais que poupamos. Para os filhos também, que acabam por aceitar de uma forma diferente tudo aquilo que é usado e pode ser reutilizado sem a vergonha de chegar ao primeiro dia de aulas com livros "velhos" ( e sim, há pais com vergonha disso que consequentemente o transmitem aos filhos).

Beijinhos aí para casa!

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De energia-a-mais a 28.07.2015 às 11:39

Isso já acontece em muitos agrupamentos mas não é viável para os anos letivos em que as «novas metas curriculares» alteraram os manuais- por exemplo no ano anterior o mau mais velho teve novos manuais para o 8º ano (logo, não deu para recorrer ao banco de livros) e este ano acontece o mesmo no 9º ano...portanto e dado que isso é uma medida nacional, quem apanha estes anos de «novas metas» não tem outro remédio senão comprar novos...

Teresa
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De energia-a-mais a 28.07.2015 às 11:47

desculpem, como é óbvio queria dizer «meu mais velho»....

Teresa
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De Maria Soares a 28.07.2015 às 11:33

É incrível como todos opinam sobre algo que desconhecem. Sou professora há 28 anos e já fui chamada muitas vezes (garanto que é uma tarefa que ninguém gosta) a selecionar o livro a adotar pela escola e NUNCA recebi qualquer contrapartida por parte de uma editora. Os livros são oferecidos pelas editoras para que possamos analisá-los e posteriormente selecionar aquele que parece ser o melhor (em termos científicos, didáticos, de preço,...). Além disso, é todo o grupo disciplinar que procede a esta escolha e nunca um só docente!
É evidente que é um absurdo os livros adotados terem uma tão curta duração, mas culpem o Ministério da Educação e Ciência (com a introdução de tantas metas e metinhas e alterações aos programas) e não os professores que estão cansados de tantas acusações, culpas imerecidas e alterações idiotas.
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De raquel a 28.07.2015 às 12:11

Partilho aqui a mensagem do movimento "Reutilizar"

A Constituição prevê que o Ensino obrigatório seja gratuito, contudo os livros escolares que são de uso obrigatório não são grátis!!
Em 1989, 2006 e 2011 o Conselho Nacional de Educação estudou detalhadamente o assunto a pedido dos sucessivos Governos e por 3 vezes recomendou a criação de um sistema de partilha de livros escolares em todas as escolas, acessível a todos os alunos e sem custos para o Estado (tal como acontece na maioria dos países Europeus).
Todos os Governos ignoraram as recomendações por si encomendadas ao CNE incumprindo frontalmente a Lei e obrigando os Pais a pagar centenas de euros para ter os seus filhos na Escola.
A manutenção desta injustiça ao longo dos últimos 25 anos leva-nos a concluir que na prática os livros escolares mais não são que um Imposto encapotado sobre as famílias para financiar as 3 poderosas empresas a que chamam Indústria Livreira!
Nos últimos 4 anos, num movimento de cidadãos sem precedentes, abriram em Portugal mais de 200 bancos associados ao movimento reutilizar.org e dezenas de milhares de alunos disseram SIM à reutilização!
Contudo a cada ano inventam novas “razões” para obrigar os Pais a comprar novos livros para os seus filhos. Este ano por exemplo devido às metas curriculares a maioria dos livros do 9º ano irá para o LIXO! mesmo aqueles que foram substituídos há apenas 2 ou 3 anos!
Desde 2011 que recebemos muitas queixas, denúncias e reclamações relatando as mais infames histórias de pressões sobre as escolas e autarquias que desejam abrir bancos de livros e de alunos a quem não é permitido reutilizar os seus livros.
Assim não vamos lá! Está na hora de reclamar!
Porque se trata de um Direito Constitucional decidiu o movimento reutilizar.org apresentar uma queixa ao Provedor de Justiça denunciando a situação e exigindo que a Lei seja cumprida!
Participe nesta queixa e ajude-nos a mudar esta vergonhosa realidade.
Envie-nos a sua reclamação ou denúncia relatando os obstáculos que encontrou e que impediram os seus filhos de reutilizar os seus livros. Nós juntaremos todas as reclamações à nossa queixa e faremos chegar a sua voz ao Provedor de Justiça!
Envie a sua Reclamação ou denúncia até 10 de Setembro para: reclamar reutilizar.org
Partilhe esta informação com os seus familiares e amigos e vamos pôr Portugal a reutilizar!
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De maria a 28.07.2015 às 12:17

Tenho 2 filhos c/diferença de 4 anos, hoje com 21 e 17 anos, nunca consegui que os livros do mais velho servissem para o mais novo, tive sempre que comprar os manuais escolares para os dois.
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De Patricia a 28.07.2015 às 13:08

Pelos visto temos então azar.
O meu filho apanhou com as novas metas curriculares o ano passado no 8º ano e esse ano no 9º, não podendo assim aproveitar um unico livro da irmã e inclusive dos amigos que andaram o ano passado no 9º ano.
Outra das questões, é que se o ensino é publico, se os alunos são sujeitos aos mesmos exames finais de avaliação, porque é que os livros não são IGUAIS para todas as ESCOLAS publicas ? Não deveriam os alunos serem todos ensinados pelos mesmos livros?? Desta forma, o estado poderia abrir concurso publico para os livros, e desta forma conseguir-se preços mais em conta. Com a vantagem de caso so alunos tivessem que mudar de escola a meio do ano, não teriam que comprar livros novos (JA NOS ACONTECEU!!!).

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