Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do El País
É (Era?) suposto ser a moeda do futuro, uma alternativa às moedas e aos bancos tradicionais, estava na moda e até já havia empresas como a Amazon em que já se podia utilizar para as compras online.... Tem a particularidade de ser completamente virtual e de não ter por trás mais garantia que essa, é virtual e não é controlada por ninguém.
Teve um enorme impulso após a crise monetária do Chipre quando muita gente começou a desconfiar da solidez dos paraísos fiscais, em Janeiro 1 bitcoin valia mais de 800 Euros.
O problema é que era tão virtual e tão livre de control de paises e instituições, que tal como era fácil de prever, podia simplesmente desaparecer quando alguém decidisse desligar o interruptor de alguns servidores...
E foi precisamente isso que aconteceu, alguém dsligou, não o botão, mas sim o principal site onde estavam "guardadas" as moedas de muita gente e de um segundo para o outro qualquer coisa como 750 mil bitcoins, mais de 250 milhões de Euros, desapareceram no ar virtual da internet.
É claro que aquilo que tornava a moeda virtual tão aparentemente forte e atractiva para tanta gente, é na realidade o seu ponto mais fraco, quem lá tinha o dinheiro guardado não tem para onde reclamar e as probabilidades de reaver nem que seja uma única moeda, são tão virtuais como o era o Bitcoin.
O Mt.Gox, era maior site de compra e venda de bitcoins e hoje foi simplesmente desligado da rede, isto depois de se ter verificado que durante meses ou anos alguém tinha estado a retirar de forma fraudulenta "moedas" de lá sem que aparentemente dessem pela falta delas. Por muito que outros sites tentem demarcar-se do assunto, a verdade é que depois de hoje dificilmente alguém voltará a confiar numa moeda que é tão mas tão virtual, que basta desligar um site na internet para que esta desapareça.
E ainda há quem fale mal dos nossos bancos.
Jorge Soares