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assunção cristas.jpg

 

"De que adianta falar de motivos?

Às vezes basta um só,

às vezes nem juntando todos"

José Saramago

 

"faz sentido olhar para estes critérios" - usados para definir os contratos de associação - "e decidir se, nalguns casos, não deve ser a escola privada ou do setor cooperativo a ser sacrificada, mas deve ser a escola pública que, claramente, não [deve] abrir mais uma turma"

 

Desde ontem que anda a circular um vídeo da manifestação do fim de semana em que um grupo de meninos usa um slogan singular : "Cá não há misturas é tudo boa gente""  Pois é, não há misturas, e aqui reside um dos principais problemas dos contratos de associação, não há misturas e não há os mesmos direitos para todos... os luxos e privilégios são só para alguns, só os filhos de boa gente, escolhidos a dedo e de preferência bons alunos, não há colégio fino que se preze que não queira  ficar bem naquela aberração que se chama ranking das escolas.

 

Assunção Cristas veio agora defender que se é para sacrificar que se sacrifique a escola pública.  Assunção Cristas esteve no governo uma legislatura inteira, o mesmo governo que fechou centenas de escolas pelo país todo e que de uma penada decidiu terminar com o programa de reabilitação e acondicionamento de escolas que tinha transitado dos governos anteriores.

 

Bom ou mau, a verdade é que foi graças a esse programa que centenas de escolas viram as suas condições melhorarem, infelizmente, como esse programa foi simplesmente cancelado pelo governo anterior, existem muitas outras centenas onde tudo está por fazer.

 

Agora percebemos porquê, para que gastar dinheiro em escolas onde cabem todos? Pobres, ricos, brancos, negros, ciganos, emigrantes, refugiados, se esse dinheiro é necessário para manter abertos e com todos os luxos os colégios onde vão os meninos bons e onde não há misturas?

 

Eu não tenho nada contra os colégios privados, acho que quem tem possibilidades pode e deve escolher o tipo de educação que quer dar aos seus filhos, felizmente somos um país livre e democrático, se as pessoas acham que o melhor é um colégio privado e o podem pagar, estão no seu direito. 

 

O que eu não percebo mesmo é porque tem que ser o governo a pagar a existência desses colégios quando o dinheiro pode e deve ser aplicado em melhorar a qualidade do ensino público, aquele onde felizmente há misturas e onde devem caber todos, até  mesmo os que não são filhos de boa gente.... porque as crianças não conseguem escolher os pais que lhes cabem em sorte.

 

Há milhares de empresas privadas em Portugal, são elas que dão emprego aos portugueses e garantem o funcionamento da  economia, essas empresas, pelo menos a maioria, sobrevivem com o que produzem e não estão à espera de que seja o estado com os impostos de todos nós, a financiar os seu funcionamento, porque é que os colégios finos hão de ser diferentes de outra empresa qualquer?

 

Jorge Soares

 

publicado às 23:25


44 comentários

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De Julio Teixeira Tavares a 31.05.2016 às 10:17

Quando vejo Assunção Cristas a falar na comunicação social recordo-me sempre das palavras do então comentador da TVI Prof. Marcelo Rebelo de Sousa quando comentava o desempenho da então Ministra da Agricultura - fraquinha, fraquinha.

Não vou fazer comentários à forma como desempenha o seu papal a atual leader do CDS, certamente que para viver cada um faz o que pode e até aquilo que nos outros censura, mas é assim a 1ª. representante do CDS -muito pobre em discursos e com muita falta de sentido de estado ( também nunca o teve ) ela que fez parte do governo anterior.

Certamente que AC sabe que está a desempenhar o papel de "lebre" para mais para à frente quando estivermos perto de eleições ser substituída por um dos "falcões" de PP.

Também não nos podemos esquecer que AC era a menina do dentão "Paulinho das feiras" e como diz o ditado popular "diz-me com quem andar dir-te-ei quem és".

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De Anónimo a 31.05.2016 às 12:37

"Não vou fazer comentários à forma como desempenha o seu papal a atual leader do CDS,", eu dou uma ajudinha: é fraquinha, fraquinha...!
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De Anónimo a 31.05.2016 às 12:44

essa gaja (cristas) e o Paulinho dos submarinos, são um nojo
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De Anónimo a 31.05.2016 às 13:39

Assunção Cristas aceitou assumir o papel de 1ª. figura do CDS e logicamente agora tem de fazer o papel que vem fazendo para agradar ao "padrinho", não se importando com a figura que faz, deixando no ar a ideia que para ela o mais importante a estar naquele lugar, situação alias que bem vistas as coisas foi o que fez quando tinha funções Governativas. Todos nos lembramos do seu papel fraquinho, fraquinho, comparável ao então Ministro da Educação, nem me recordo agora do seu nome apenas me vem à ideia aquele que só tinha corpo, e, fazia tudo o que o chefe lhe mandava fazer mesmo que fosse para prejudicar as escola publica, e, foi assim obediente que conseguir chegar ar fim das suas funções.
É este o tipo de políticos que nos têm (des)governado sem serem chamados à responsabilidade.
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De maria silva a 31.05.2016 às 10:24

Essa generalização sobre os colégios como sendo escolas de meninos ricos... só porque têm o nome colégio, é escola de rico! Várias estão localizadas em locais de "gente pouco rica". Um que conheço de perto está num meio perfeitamente rural, onde a sua ausência levaria a que parte desses miúdos nem fossem á escola porque as suas aldeias não têm transportes públicos para levar á escola pública. Este colégio assegura o transporte, coisa que as escolas públicas não fazem. Além de que só se houve que o governo vai poupar X milhões com o fim dos contratos, mas não se houve o que vai investir nas escolas públicas para melhorar as condições, escolas que vão muitas ficar sobrelotadas com a tranferência de alunos...
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De Né a 31.05.2016 às 10:42

Não é "houve". É ouve de ouvir! Além de só dizer disparates,nem sabe escrever.
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De Simão a 31.05.2016 às 11:22

Terá aprendido num "colégio"... Salta "á" vista!
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De Anónimo a 31.05.2016 às 12:38

lol, a Maria "fez" um privado!
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De tonisilva a 31.05.2016 às 12:20

Coitada, com um Português destes deve ter estudado na escola do cadela, como se dizia antigamente, hahahaha. Minha senhora eu estudei em Gaia, cidade, Escola Industrial e Comercial de Vila Nova de Gaia, era assim que se chamava na altura, e, sabe onde morava? Em Gulpilhares, a 10km distância, mas também estudavam miudos de Grijó, Canelas, Arcozelo, Avintes, Serzedo, Lever, Crestuma, Olival, etc., etc., e os transportes publicos não existiam, só privados e pagos pelos nossos Pais. Mas o mais importante não é ser privado ou publico, é termos todos de pagar para quem quer ensino privado. A minha filha estudou numa Universidade Privada " LUSÍADA", (para ir não ir para longe de casa), paguei do meu bolso, que remédio, o meu filho estudou no Publico, por isso ninguém está contra o ensino Privado, mas sim contra o pagamento efetuado pelos outros. Repare bem nos discursos, são quase todos mentirosos, dos Pais, dos Professores e coitados, dos miúdos que nem sabem bem o que querem.
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De Maria a 31.05.2016 às 12:43

Apenas para te dizer que está certíssimo. Quer mordomias?Então, pague-as do seu próprio bolso. A vida está dura para todo mundo. Esta senhora não tem noção é da besteira que fala, apenas isso. Pior de tudo, tem aquele monte de gente com ela que nada diz para não perder o tacho. Etá povinho lazarento!!!
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De maria a 31.05.2016 às 19:20

Oh Maria! Então é ouve do verbo ouvir ou houve do verbo haver....
Já agora eu "ovo" muita asneira.

Só querem ir para os colégios para terem notas inflacionadas para depois poderem entrar nas Universidades públicas (aí o ensino público já interessa)...

Onde é que a AC tirou o curso???? Só deve ter andado em privados....
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De jorge a 31.05.2016 às 23:14

Menina de colégio... só pode... a escrever assim...
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De s o s a 01.06.2016 às 01:08

carissima, entao ? Desde logo, pontos nos iis, basta ver o estado do ensino e da saude em 1974. E no país actual proliferam os transportes publicos contratados pela escola publica, concentrada, para levar os miudos das aldeias até á escola.
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De José a 31.05.2016 às 11:50

Boa dia. Concordo, em absoluto, nos argumentos por si focados.
Nas ultimas semanas, muito se tem proferido e escrito, acerca de um assunto muito importante, que diz respeito a gestão de dinheiros públicos, que afinal são de todos nós. Ser de esquerda ou de direita, isso pouco importa…
Então Ex.Srª Assunção Cristas;
É muito simples de explicar, e ainda é ,mais simples de compreender, que numa competição, vamos assim lhe chamar, só existe igualdade de oportunidades, quando os dois lado, disputam a competição nas mesmas condições...Ou estarei enganado.
Então num campeonato, seria justo, uma equipa jogar com menos, por exemplo, dois jogadores....O resultado não estaria condicionado a partida!!!
Pois bem, é exactamente isso que acontece nesta polémica, entre o ensino público e o privado.
Existem enumeras variáveis que não são tidas em conta, e que como é óbvio, condicionam desde logo, qualquer tipo de avaliação, ou até mesmo comparação, que se pretende justa e verdadeira.
Seria hipócrita da minha parte, negar que existem escolas públicas, de fraca qualidade, mas também existem no sistema público, outras instituições de má qualidade, tais como , hospitais ,repartições públicas,entre outras... E nem por isso deixam de ser financiadas, nem recai sobre estas qualquer tipo de avaliação séria... Que no meu entender deveria de existir….
Mas para isso teríamos de valorizar o mérito e não o compadrio, entre outras coisas…
Só não podemos, atribuir todas as culpas do mau desempenho das escolas aos professores…
Eu pergunto, como querem que em muitas escolas, existam bons resultados, quando estão inseridas, em zonas problemáticas, que muitos destes senhores(ras), nunca visitaram e só conhecem pela televisão, sentados confortavelmente no sofá da sua sala.
Como se pode obter excelentes resultados, quando o corpo docente não é estável, muda todos os anos, quando temos professores a fazerem diariamente, dezenas ou mesmo centenas de quilómetros para dar aulas; professores de Viana que vão parar a Faro… Escolas degradadas, com falta dos mais variados recursos, entre outras coisas...Pergunto, qual é a motivação, que impulsiona esta gente para trabalhar nestas condições...
Bons resultados, quando existem alunos provenientes de famílias desestruturadas, de bairros problemáticos, com muitas carências económicas, alunos que se levantam ás 6h da manha para ir a escola. Alunos que não têm acesso a um computador em casa, quanto mais Internet...
Sei do que falo, nem todos vivemos numa grande cidade, nem todos temos a mesma carteira, sim com os cortes que esta gente impôs.. há já me esquecia esta gente têm fraca memoria…
Tenho irmãos e irmãs todos tiramos um curso superior com grandes dificuldades. Hoje em dia, tenho duas sobrinhas, que por força das circunstancias ( incompatibilidade de horários), estão em colégios privados não financiados pelo estado, repito não financiados pelo estado, cujo os pais fazem muito esforço para pagarem a mensalidade. Como é óbvio ambas, são excelentes alunas, o que não seria de admirar, pois têm a sua disposição diariamente, 5 licenciados (família mais próxima), entre outros, nas mais variadas áreas, também possuem computador, tablet, internet e muitos livros para fazerem consultas...O mérito não é do colégio, mas sim do apoio que têm em casa. Por esse motivo não podemos fazer comparações, entre público e privado. Mas o que eu queria, deixar claro é que, não se pode comparar e até mesmo avaliar quando as condições de igualdade não estão estabelecidas como é óbvio. Se não estão a funcionar, nas mesmas condições e aí poderemos falar de muitas variáveis ,tais como, tipo de alunos, zona geográfica, rendimento socioeconómico das famílias dos alunos, expectativas dos alunos e até da valorização que a própria comodidade dá a escola, entre outras...
Claro que para comparar, temos de partir das mesmas condições.
Mas mesmo assim, quem chegar à conclusão, embora injusta, que a escola pública não serva para si, então escolha outra alternativa e como é óbvio pague...
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De acastro a 31.05.2016 às 18:29

Boas Jose

Admiro-lhe a coragem e paciência , embora ache que esteja a pregar no deserto.
Na zona onde habito existe um colégio com contrato de associação, que deixará de o ser. O colégio felizmente não vai fechar, vai continuar a leccionar para quem puder pagar as mensalidades. Os restantes tem ao dispor duas escolas ambas C+S publica.

Resumidamente:
Opção A- As crianças tem de ficar o dia inteiro na sala de aulas, pois caso contrário são agredidas e assaltadas pelos colegas mais velhos (nesta escola foram gastos 15 milhões de euros para reabilitar e ampliar o liceu em 2011) basicamente é necessário escoltar as crianças até á sala de aulas.
Opção B – no ano passado uma miúda foi violada pelos colegas (foi em loures é fácil verificar que o que digo é verdade)
Caros anónimos não deveriam ficar mais chocados que o dinheiro dos vossos impostos seja aplicado em verdadeiros matadouros (desculpem escolas) onde o corpo docente muda todos os anos e a segurança das crianças é completamente negligenciada?
Não deveria o estado assegurar que todas as escolas tem as mesmas condições independentemente da sua envolvente social?
Havia de facto de facto um grupo de privilegiados cujos filhos estavam ter uma educação digna dos impostos que todos pagamos.

Não deveria ser assim

Nota : tranquilizem-se os anónimos que a educação dos meus filhos é paga por mim
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De MM a 01.06.2016 às 02:20

Não consegui deixar de comentar. É muita desinformação.
Só para enquadramento: sou contra os contratos de associação onde há vagas em escolas públicas.
No entanto muito me espanta dizer que em 2011 foram investidos 15 milhões numa só (só uma, apenas 1!!) escola, em Loures. Consigo garantir que isso é mentira, nenhuma escola custa 15 milhões em reabilitação/ampliação, só para referencia, uma EB 2/3 nova (sim, nova!) roda os 4 milhões. Em Loures só se fez nos últimos anos 1 escola EB2/3 nova, todas as outras intervenções foram de reabilitação/ampliação, logo muito menos onerosas que uma escola nova, obviamente.
Quanto à menina, situação sempre de lamentar, mas aconteceu fora da escola, no percurso casa/escola, onde não é sequer justo responsabilizar a escola (e os seus funcionários, dos auxiliares aos professores) que, por ser pública, não cuida dos alunos que a frequentam.
Também sei muito bem que as escolas públicas em zonas problemáticas, como na Apelação ou na Quinta do Mocho, não são fáceis de gerir, nem tão pouco fáceis de trabalhar. Mas sei igualmente que têm uma comunidade de professores e auxiliares que verdadeiramente se preocupam com as crianças, conhecem os seus contextos familiares, e confesso que fiquei verdadeiramente emocionada com a preocupação e empenho que a equipa de educadoras do Jardim de Infância da Apelação (localizado mesmo no centro do bairro) demonstra com as crianças que o frequentam, todas do mesmo bairro. Sensíveis ao ambiente familiar que têm e procurando todos os dias transmitir tudo o que de melhor têm para lhes dar, na esperança que no futuro a vida lhes seja menos madrasta.
É só isto. Nem tudo é mau no público, por vezes até nos sítios mais improváveis encontramos profissionais excepcionais.
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De Anónimo a 01.06.2016 às 09:48

A escola em questão trata-se da ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA D. MARTINHO VAZ DE CASTELO BRANCO (povoa de santa iria) os numeros da requalificação foram adiantados pelo CM (com uma pesquisa no google chega á noticia)

note-se qua não sou propriamente defensor que o estado delegue as suas responsabilidade no sector privado, sou até céptico em relação ao assunto. mas entre construir escolas publicas em áreas onde não está previsto crescimento demográfico apenas para favorecer empresas de construção ou liberalizar os contratos associativos para ajudar grupos de colégios privado acho que certamente se consegue um meio termo desprovido de ideologías políticas que sirva a todos.

cumprimentos
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De MM a 01.06.2016 às 14:34

Boa tarde,
Só como esclarecimento, a escola referida pertence ao município de Vila Franca de Xira, não de Loures. Compreendo a confusão, pois fica mesmo no limite do concelho. E a obra foi promovida pela Parque Escolar, não pelo Município, daí o valor exorbitante, pois os municípios não costumam ter empreitadas tão avultadas em escolas.
Quanto à questão da construção de escolas em zonas com pouco crescimento demográfico, concordo com o que refere. E mais um motivo para ao longo do tempo, exactamente pela redução demográfica que vivemos, que os contratos de associação vão reduzindo, pois cada vez mais se esbate a diferença de vagas nas escolas estatais e a quantidade de crianças residentes na área.
Cumprimentos
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De José a 01.06.2016 às 16:28

Olá boa tarde;
Gostei de ter recebido o seu comentário; a coragem ainda a vou tendo, a paciência, essa é que já me vai faltando.
Embora ache, que eu, esteja a pregar no deserto, simplesmente digo, pode ser que um dia lá chova, e deixe de ser um deserto de mentalidades…
Mentiria, se disse-se, que não existem problemas, e alguns graves, nas escolas públicas, como também existem na escola privada, simplesmente nesta última, é mais fácil de aplicar a lei da “Rolha”; até porque, a porta da rua está sempre entre-aberta…
Se porventura, queremos que estas questões sejam debatidas com franqueza, temos que admitir o bom e o mau...Pois só assim, conseguiremos chegar algum lado...
É verdade, que no tempo do P.M. Sócrates, foram gastos muitos milhões mal gastos nas escolas, pela Parque Escolar. E que, também existe violência nas escolas...Não é atirando terra para os olhos, que vamos resolver o problema.
O "problema" é muito complexo para assim dizer… Mais uma vez, está-se a pegar no problema, pela rama e não pela raiz, como assim deveria de ser...
Mas para isso, como refiro no meu comentário; teríamos de valorizar o mérito e não o compadrio, entre outras coisas…
É verdade, que está muita gente no ensino, desde professores a auxiliares que não interessam a ninguém, nem mesmo ao menino jesus...Pois, muita da violência que existe nas escolas, deixaria de existir...Muitos fingem que não vêem e nem querem ver.
Mas também existe o outro lado, de o pessoal docente e não docente ,não se sentir protegido e apoiado pela tutela, que vai desde os órgãos administrativos da escola até as direcções distritais de educação...e mais não digo...
Existem escolas com muitas carências de pessoal auxiliar e de meios técnicos. Não existe dúvida, que ainda existe muito trabalho a fazer...Por isso é fundamental, poupar e gerir bem, os dinheiros públicos, e canalizados para colmatar as carências...
Um abraço.
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De s o s a 01.06.2016 às 01:19

pois, muito se tem escrito...e continuará a escrever nos anos seguintes. Embora interessante, e deva discutir-se, mas noutro contexto, nao é o momento de comparaçoes e coisas tais. Desde que exista oferta publica, estamos conversados.
Porém, agora um pormenor, a ver como propinas nos privados, desconhecendo a situaçao, introduzo o seguinte : nos cuidados continuados os utentes (doentes ) tambem pagam uma propina (mensalidade ) mas porporcional ao seu rendimento, e o estado participa pouco ou muito conforme o referido rendimento.
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De José a 01.06.2016 às 15:25

Olá boa tarde;
Cada pessoa tem a sua opinião, pois não nos podemos esquecer, que estamos num Estado Democrático.
Não entendi bem, o seu comentário. Até porque concordo consigo, desde que exista oferta pública, o Estado, que somos todos nós, não tem necessidade de financiar o privado, duplicando a oferta de ensino...
Dei como exemplo os Hospitais, para assim, esclarecer que o utente muitas vezes, se sujeitam ao serviço público de saúde, embora fraco, e não é, por isso, que o Estado duplica a oferta com o privado...E se porventura, querem melhor assistência, vão ao privado e pagam. Defendo a teoria utilizador/ pagador, pois tenho duas sobrinhas em colégios, não financiados pelo Estado.
Defendo a escola pública, até porque, não está assegurar a igualdade de oportunidades para todos. Como já referi noutros comentários, aos alunos que frequentam a escola pública, porventura, alguma vez lhes foi perguntado, se queriam frequentar aquela escola.
No meu comentário, tentei ilustrar as diferenças que existem entre escola pública e privada, e como é óbvio, não se podem fazer comparações, quando não estão reunidas todas as variáveis… Um abraço
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De Anónimo a 31.05.2016 às 11:56

Oh Jorginho , assim que for preciso gastar fortunas nas tais escolas públicas que foram fechadas pelo anterior governo , e for preciso recorrer de novo ao FMI , eu vou pedir a minha parte do dinheirinho a si , está bem?? Não se esqueça , porque eu também não me vou esquecer. O Jorginho deve estar em linha com o que a esquerda tem de pior. Despesas com fartura , e depois vê-se de onde virá o guito. Enfim!!!
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De Anónimo a 31.05.2016 às 12:40

...és pouco parvinho, és!
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De Luisa a 31.05.2016 às 16:39

....cada um tem direito á sua opinião, é uma verdade irrefutável, mas algumas revelam muita ignorância, tal como a sua, perdoe-me que lhe diga.

O senhor não sabe porque as escolas públicas foram fechadas...tudo em prol do privado, do capitalismo????

Pasmem-se!...




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De Ricarduz a 31.05.2016 às 12:30

Se se preocupassem em argumentar e não em criticar os erros ortográficos faziam melhor figura, vocês dois anónimos :)
A mensagem passou, arrepiou-vos. Com ou sem erros, a mensagem é clara e isso é o mais importante em democracia, as ideias fundamentadas.

E concordo, só se ouve falar em cortes de financiamento. Nunca ouvi falar em investimento noutras infra-estruturas (se calhar porque vivo na Alemanha, felizmente). Mas importante era esclarecer qual o modelo de ensino que tem melhores resultados globais (infelizmente o ranking que conhecemos não é o melhor, mas é o disponível) incluindo a satisfação dos utilizadores, e o custo associado.
Pelo que se vai ouvindo, um aluno numa destas escolas com contrato de associação sai mais barata ao estado e tem melhores resultados. Deixa a pensar, não ;) ?
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De Anónimo a 31.05.2016 às 12:41

Veja se encontra por ai (na alemanha) uma constituição portuguesa e lei-a com atenção. Já agora com pensamentos desses escusa de voltar.
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De Manuel a 31.05.2016 às 13:00

O "sair mais barato" foi uma falha do tribunal de contas.
É que devido à forma como são contabilizados os custos, uma escola pública que custe 10 milhões de euros a ser construída, vai ser registada por 10 milhões de investimento base em cada ano. No caso de um colégio privado, o investimento de 10 milhões pode ser amortizado entre 30 e 50 anos.
Quando foram actualizar esses dados, o custo caiu e os colégios privados recebem mais 26900 euros, por turma, do que o valor apurado para as escolas públicas. O que até justifica a razão de uma empresa de educação ter 47 automóveis a pesar nas contas, quando na escola pública não existem despesas com automóveis.
Além disso, que justificação existe para a não igualdade? Num contrato de associação a turma pode ter entre 16 e 21 alunos. Na escola pública, o anterior governo obrigou que cada turma tenha 25 alunos, no mínimo e pode ir até aos 30. Onde está a igualdade?
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De Eu a 31.05.2016 às 12:32

Eu moro numa cidade que tem duas escolas secundarias PUBLICAS, e há 35 anos quando fui para a secundaria, uma chamavam-lhe o liceu para onde iam os meninos(as) da cidade os das aldeias dos arredores, iam para a escola dita "comercial", hoje basicamente passa-se a mesma coisa, por isso uma esta muito bem classificada no ranking nacional e a outra não, e no "liceu" publico também não querem "misturas"....porque se não tiverem boas notas também não tem vontade de os ter lá e o limite de turmas ajuda a esta situação. Também existe um desses colégios com contracto de associação cá, mas a maioria também prefere o "liceu" publico porque este tem melhor ranking que o colégio privado. O problema é que esta situação é rara, haver escolas privadas com pior ranking que as publicas na mesma zona, porque se a escola publica for boa os pais vão preferir a publica.
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De zÉ pAGANTE a 31.05.2016 às 14:10

"...se as pessoas acham que o melhor é um colégio privado e o podem pagar, estão no seu direito." Se houver um, um só que seja, colégio PRIVADO que não receba dinheiro do Estado, dos impostos dos que pagam digam-me qual é. Eu não conheço NENHUM.
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De jabeiteslp a 31.05.2016 às 14:48

Infeliz o Título
e a infelicidade na maioria dos detratores Comentaristas...

O Portugal 1
e o Portugal 2
sempre existiu, e estas Associações
também, e em todos os Governos.

Ó Jorge
não seria melhor um Fifty/Fifty no Orçamento Educacional
sem Plágios nem Sardinhas à brasa de cada um ?

O Monhé é como é
um Ditador
de agradado pensador às próximas Eleições
só que o Barco começa a meter a água do não saber
e o caudal engrossa e leva tudo no que pode acontecer...

Eu sei e já reparei
que a Dra. Cristas
é do Bairro da "Boa zona"
daí, os Touros que só vêm vermelho
cuspirem raios e coriscos
nos salgados Rabiscos... vou apanhar uma Borracheira prá´animar.

Bom resto de semana
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De ANONIMO a 31.05.2016 às 16:52

E EU A PENSAR QUE OS SUBSIDIOS JÁ TINHAM ACABADO!!!!!
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De Luisa a 31.05.2016 às 16:56

Juro que sou a primeira a defender as mulheres em posições de destaque, confiando que, com a sua reconhecida sensibilidade, consigam trazer moderação, sensatez, maior equilíbrio á sociedade....

E depois há a Cristas....que abre a boca e só me faz sentir a sua prepotência, arrogância, IGNORANCIA, egocentrismo e preconceito...de uma pessoa que foi toda a vida privilegiada e da classe dos que tudo podem, dos que a tudo chegam e se não chegam têm cunhas que os levam lá num instante....

Não devia esta decisora política defender a escola pública em primeiro lugar? Não seria o natural a fazer para quem representa o país, o povo?

Não seria o natural investirem prioritariamente no ensino publico, pois ele é a cara do país, ele é o serviço obrigatório ao povo...é nele que reside e assenta o futuro da sua gente ???

Ou para esta senhora e sua trupe só contam os privilegiados, como eles???

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