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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Expresso
Foi noticia por cá e até pelo resto do mundo, esta semana nasceu em Portugal um bebé filho de uma mulher que estava em morte cerebral há 17 semanas.
Ao contrário do que se pode ler na capa de pelo menos um jornal (?), não nasceu um bebé de uma mãe morta, nasceu de uma mãe viva que se encontrava em morte cerebral, não, não é a mesma coisa. É evidente que se a mãe estivesse morta não poderia haver desenvolvimento do feto, o cérebro estava em morte cerebral, o corpo estava evidentemente vivo, o que ,aliádo aos cuidados que lhe foram prestados, permitiu o correcto desenvolvimento do feto até às 34 semanas, altura em que nasceu por cesariana..
O resto é o conhecimento e a qualidade de todos os profissionais de saúde que estiveram envolvidos e que permitiram o final feliz que todos conhecemos.
Vivemos numa época em que os avanços da ciência para além de nos permitirem viver cada vez mais tempo com uma razoável qualidade de vida, fazem possível este tipo de "milagres". O bebé chama-se Lourenço e nasceu saudável.
“Não foi um milagre, mas um avanço da ciência e da capacidade de multidisciplinaridade e eficácia de uma equipa. Não são só os médicos, mas os enfermeiros, os nutricionistas, os farmacêuticos e todos os profissionais que contribuíram para este êxito”
Doutora Ana Campos ao Jornal Expresso
Jorge Soares