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Porque morreram mais de cem pessoas em Paris?

por Jorge Soares, em 16.11.15

prayforParis.jpg

 

Era inevitável, mal começaram as noticias sobre os atentados em Paris apareceram os comentários nas redes sociais sobre os refugiados e a Europa, quando o mais lógico é pensarmos que é precisamente de pessoas como estas que fogem os refugiados, não falta quem aproveite qualquer ocasião para mostrar o seu racismo e xenofobia.

 

Numa resposta ao um comentário no post de sexta (aqui), eu dizia que devíamos esperar dois ou três dias pelas investigações, mas que era capaz de apostar que os culpados seriam franceses. Só foi preciso esperar um dia, o primeiro terrorista identificado era francês, tal como o eram outros e os cúmplices já identificados e detidos. Hoje até ficamos a saber que um dos terroristas não só é francês, como tem mãe portuguesa.... Bem me parecia que essa gente não era de fiar!

 

Por mais irónico que possa parecer, no Sábado na SIC noticias uma senhora portuguesa imigrante em França, criticava a França por  permitir a imigração... irónico mesmo seria que ela até conhecesse a mãe do terrorista luso-descendente.

 

Mas afinal porque morreram mais de cem pessoas em Paris?

 

Porque o ocidente está à muito tempo a ver o que se passa no médio oriente e a olhar para o lado. Na Síria há uma guerra civil onde morrem diariamente centenas de pessoas, há limpezas étnicas, perseguições religiosas,...  mas para a Europa e os europeus isso só passou a ser um problema quando os refugiados começaram a deixar os países limítrofes da Síria e começaram a chegar aos milhares às nossas fronteiras.

 

Há muita gente, a começar por alguns políticos franceses e de outros países europeus, que acham que a solução é fechar as fronteiras, virar as costas ao mundo e deixar a Europa para os Europeus, em que é que isso iria resolver o problema quando os terroristas que atacam em Paris são nascidos, criados e educados em França ? 

 

Foi na sexta que ficamos a saber que foi morto o principal assassino de reféns do estado islâmico, nascido, criado e educado na Inglaterra. Na Síria e no Iraque há dezenas de combatentes Portugueses, Espanhóis, italianos, o que prova que ao contrário do que muita gente acha, os terroristas não vem com os refugiados, vão da Europa para lá.....

 

A verdade é que o problema está em nós,na forma como estamos a criar e a educar os nossos filhos, é antes de mais um problema cultural e de educação, para além de combater os terroristas no médio Oriente, é necessário dar educação e oportunidades aos nossos filhos, sem isso atentados como estes irão acontecer muitas mais vezes.

 

Jorge Soares

publicado às 22:54


29 comentários

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De Anónimo a 16.11.2015 às 09:39

Porque morreram 132 pessoas em frança,sexta feira, porque morreram x pessoas em frança quando do charlie hebdo,porque morreram x pessoas em atocha espanha, porque morreram x pessoas no metro de londres, porque foi assassinado um cineasta holandes em plena rua, porque foi um escritor como salman rushie condenado a morte atraves de uma fatwa,porque houve violencia e mortes por causa de uns desenhos, porque nao morreramm muitos outros devido ao desmantelamento de celulas terroristas

absurdo e lamentavel que se facam posts em que se procura dizer quase desculpar estes ataques , como se os culpados fossemos nos e eles agissem em legitima defesa, quem alertou para este perigo ha anos e islamofobico , xenofobo , e preciso a realidade cair em cima para certas mentes acordar outras nunca

Sao cidadaos franceses dizem, qual e o ponto de uniao de todos estes atentados, os muculmanos e islao. nao os cidadaos franceses, sao cidadaos franceses mas sao muculmanos, o semi descendente portugues era filho de uma mae portuguesa, agora o pai era argelino , e isto so para quem nao sabe os descendentes de um casamento misto em que o pai e muculmano sao muculmanos e assim essa educacao. Por isso o destino dele era e foi muculmano como todos os outros apesar de terem no papel a cidadania francesa, nao consta dos registos cidadania portuguesa nos consulados por o pai ser muculmano, mentiras falacias e ou desconhecimento

Os coitadinhos, dedicam-se ao bem e amor ao proximo depois de terem ido combater ao lado do estado islamico, vem aqui matar-nos a nos, so nao sao expulsos por mentes cheias de paz e amor e humanidade apoiarem e acharem tudo isto muito nice, e que devem ser tratados com tolerancia como diz aquele sujeito do be., e politicos maleaveis a essas tretas nao fazerem nada, sao cidadaos franceses mas descendentes de muculmanos, va ver o que o canada e eua fazem a luso descendentes nascidos la e condenados por crimes penais comuns, rua vai para a tua casa ou para a casa dos teus pais.

conclusao

O problema esta em nos nao neles, vamos ajuda-los.ate a proxima.
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De Jorge Soares a 16.11.2015 às 11:08

Então e a solução é? tu pegavas nos milhões de franceses que são muçulmanos, sem importar se são franceses ou não e mandavas todos para a terra deles.... e qual é a terra deles?

E pegavas nos milhões de turcos que vivem um pouco pela Europa fora há várias gerações e que na sua grande maioria nunca estiveram na Turquia e mandavas todos para a Turquia?

E a seguir todos os outros países seguiam o teu exemplo e pegavam nos não sei quantos milhões de Portugueses e seus descendentes de várias gerações e mandavam todos para cá...

E depois fechávamos todas as fronteiras do mundo e mais ninguém saia do "seu" país...

Acho que algures no século XX já alguém se lembrou de uma solução desse tipo... não era bem a mesma... mas ia resultar quase no mesmo, não correu lá muito bem.

Jorge Soares
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De Anónimo a 16.11.2015 às 11:20

Acorde homem que o seu problema e meter tudo no mesmo saco. Os portugueses nao precisam ser enviados para ca porque sao gente de paz e rege-se pelos mesmos padroes da civilizacao ocidental.

Independentemente dos seus comentarios perfumados e adocicados há que combater e expulsar daUE grupos extremistas, alimentados por um doentio fanatismo religioso, que põem em risco a nossa paz e o bem-estar .
E, ninguém está a salvo ou segurança
Somos alvos a abater e precisamos estar unidos nesta cultura mórbida de ódio e de morte contra a civilizacao ocidental e cristãos.

Há mais de 4000 radicalizados franceses.

"En France 3 800 signalements de radicalisation ( source ministère de l'intérieur)"

vamos expulsa -los controlar toda a entrada desta etnia na europa.e nao fazer uma gigantesca manifestacao como.quando do hebdo e ficar thdo na mesma ate a indignacao do proximo atentado.

O primeiro mito era sobre a vinda de infiltrados terroristas entre os refugiados...soube-se há momentos que um dos terroristas entrou pela Grecia em Outubro..

Todos os "fazedores de opinião" europeus (jornalistas à cabeça!) que alimentam o multiculturalismo descontrolado, apoiando a chegada de milhões e milhões, temendo discutir temas sensiveis, intimidados pelo politicamente correcto, têm tambem responsabilidades!

É por causa destes bonzinhos e politicamente correcto, " democratas de altos valores morais " que isto vai evoluindo no sentido da catástrofe.
Posso estar enganado, mas quando nos, tocar pela porta (não o desejo), então é que eu quero ver se continuam a cacarejar da mesma maneira,
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De Jorge Soares a 16.11.2015 às 11:35

E por acaso já pensaste que é por causa de quem tem ideias xenófobas destas que há quem se radicalize?

Eu fui emigrante, várias vezes no país em que eu estive foram apanhadas bandas armadas de assaltantes portugueses, a empresa em que trabalhava chegou a ser assaltada pro uma dessas bandas, nunca ouvi ninguém dizer que os portugueses são todos assaltantes e deviam ir todos para o seu país, ou devíamos fechar a porta à entrada de portugueses que só vem para cá assaltar.

Não é por 3 ou 4 idiotas que devemos catalogar todo um grupo de pessoas, lá por haver portugueses racistas e xenófobos não vamos dizer que todos os portugueses são racistas e xenófobos, em todos os lados há pessoas más e pessoas boas.

Jorge Soares

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De Anónimo a 16.11.2015 às 11:51

e por causa das suas ideias bonzinhas que morreu esta gente toda

voce viveu emigrado num pais de civilizaçao ocidental nao muculmana que tinha e tem criminalidade, nao choque cultural religioso.onde os padres, rabinos incitam ao odio a civilizaçao ocidental e ao terrorismo comparado com as madrassas e a lenga lenga cerebral dos Imas A europa, talvez pelos remorsos do seu passado colonialista, acarinhou tudo quanto era africano, especialmente árabe.deixou que o Islão se implantasse e até criassem grupos que abertamente se manifestavam contra a europa. Em nome da liberdade e democracia a europa acobardou-se e deixou que os extremistas vivam sem qualquer ocupação produtiva.

Nada é mais fértil para o terrorismo que um grupo de pessoas sem ocupação, sem raízes sociais ao local onde vivem, sem interesse na melhoria social da sua família, sem valores patrióticos com o país onde vive, e que esse país lhe permita, facilmente, subsídios de sobrevivência mascarados de desemprego, de doença, de criação de empresa inútil, de subsídios de nascimento e aleitação, etc., etc.ou seja, é a própria europa que se mina, que se destrói, pagando para isso.É o paradoxo que urge eliminar, custe o que custar, reformando as leis que têm de ser reformadas.Claro que os 'libertários' dirão muitas palavras bonitas com muitos protestos, mas esses são uma espécie de canto das sereias.
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De Anónimo a 16.11.2015 às 11:30

Amimour foi um dos homens-bomba no Bataclan. Nascido a 15 de outubro de 1987 em Paris, morava no subúrbio norte-oriental da Drancy.

De acordo com os procuradores franceses, Samy Amimour foi acusado numa investigação de terrorismo em 2012. Foi então colocado sob vigilância, mas saiu do radar e foi objecto de um mandado de captura internacional.

As autoridades acrescentam que três elementos do agregado familiar de Amimour estão sob custódiaa

Al Mohammad fez-se explodir junto ao Stade de France. Nasceu a 10 de setembro de 1990, em Idlib, Síria, se se confirmar a autenticidade do passaporte encontrado perto do seu corpo. A procuradoria indica que as impressões digitais do atacante coincidem com os de alguém que passou pela Grécia em outubro.

Ismael Omar Mostefai nasceu nos arredores de Paris, cidade onde viveu até 2012, tinha cinco irmãos e trabalhou numa padaria, sendo que a sua identidade foi confirmada oficialmente pelo presidente da Câmara de Chartres.

Os dados policiais possibilitaram uma rápida identificação do homem por este já ter cadastro, sendo associado a oito acusações, todas entre 2004 e 2010, nunca tendo cumprido pena de cadeia, avança o NYT.

ainda diz para nao os expulsar, vamos dar oportunidade de outros atentados

Vá, vá lá, diga aqui para gente que devemos ser tolerantes com os terroristas porque errar é humano.
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De Jorge Soares a 16.11.2015 às 11:38

Para onde é que se expulsa uma pessoa que nasceu no país e tem nacionalidade desse país?

E não, não é a mesma coisa dos portugueses expulsos dos Estados Unidos e Canadá , porque esses tem todos nacionalidade portuguesa, (os emigrantes portugueses tem muito orgulho em dar a sua nacionalidade aos seus filhos) os que não tem não são expulsos.

Jorge Soares
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De Anónimo a 16.11.2015 às 11:54

quer mesmo saber quer para a procedencia as origens, os estados unidos ha um tempinho reencanviaram para os acores, luso descendentes condenados por crimrs comuns nem sequer terrorismo
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De Basta!! a 16.11.2015 às 12:21

Não merece a pena continuar o desgaste a responder a indivíduos destes.
Qunto mais "trela" se der ao ASNO mais ele dança.
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De Anónimo a 16.11.2015 às 12:26

A verdade e dura. Quando nos cai em cima ainda e mais dura, so se combate com a censura
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De Jorge Soares a 16.11.2015 às 13:58

Pelos vistos a verdade é algo relativo, cada um olha para a sua.

Jorge Soares
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De Anónimo a 16.11.2015 às 14:43

Diga isso aos mortos e deixe de defender ideias pro terroristas de compaixao e amor e educacao solidariedade
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De Jorge Soares a 16.11.2015 às 14:55

E passo a defender ideias racistas e xenófobas porque essas são melhores que as "de compaixao e amor e educacao solidariedade"

Deve haver algum motivo para eu poder defender as minhas ideias usando o meu nome e apelido sem medo e quem defende as racistas e xenófobas se ter que esconder atrás do anonimato.

Jorge Soares
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De Anónimo a 16.11.2015 às 17:22

Acha? ideias racistas e xenofobas a defesa da nossa seguranca liberdade e modo de vida? entao eu proponho-lhe um desafio. ja aqui defendi a expulsao dos terroristas. o hollande pensa propor uma lei de retirada de nacionalidade e expulsao dos terroristas. concorda?

boots on the ground para cacar e acabar com estes ratos no seu ninho e isso vai fazer com que os refugiados regressem a casa impensavel nao? sao ideias racistas xenofobas e islamofobicas. as suas de protecao destes animais e que sao humanas. Sao de facto para eles nao para nos.

Incomoda-o o anonimato, alberto chega-lhe. Fraco argumento meu caro
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De golimix a 16.11.2015 às 12:24

Olá Jorge.

Ainda no outro dia pensava, o que é que levará os nossos jovens a seguir o EI? Algo falha!

Quanto ao resto só posse dizer que parece que só os inocentes que morrem nos países Europeus importam, os outros estão longe e que se danem! Esta venda nos olhos fará com que muitos perderão as vidas.

Este medo e este terror tem se ser combatido, mas não sei que bombardear indiscriminadamente será uma boa solução. É uma resposta que só iguala os dois lados

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De Jorge Soares a 16.11.2015 às 14:02

Olá

Os bombardeamentos são uma resposta do governo francês para quem está em França, é o governo francês a mostrar aos franceses que não fica de braços caídos.

Por outro lado, confesso que ante algo como o estado islãmico e a forma como funcionam na Síria e o Iraque, haverá alguma outra forma de chegar à paz sem ser através da guerra.... e não sabes o que me custa admitir isto.

Porque os nossos jovens se deixam deslumbrar pelo EI?, se calhar porque não somos capazes de lhes dar as respostas necessárias...

Jorge Soares

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De Anónimo a 16.11.2015 às 20:54

Com que entao os bombardeamentos sao para calar os franceses?Ora essa era melhor nao fazer nada.
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De Habemus Papam a 16.11.2015 às 20:19

Comparável com o caso Caso Roswell , só o do "Anónimo" cobarde, do contra de serviço, aqui do blog.

Perante:
De Anónimo a 02.10.2015 às 12:06
"ah o anonimato eh eh eh, incomodativo mesmo, nao me diga que queria saber o meu nome"

E:
De Anónimo a 16.11.2015 às 17:22
"Incomoda-o o anonimato, alberto chega-lhe."

Já chegamos ao final de tão grande e intrigante enigma da Humanidade, resultante de mais um tiro no pé deste digníssimo BURRO que deixará assim de ser ANÓNIMO ??
Aguardemos novos comentários vindos do mesmo.
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De Anónimo a 16.11.2015 às 20:41

So isso de um cranio que nao conseguiu acertar em nada esperava mais. Tente de novo.
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De Anónimo a 16.11.2015 às 20:44

Dou-lhe conselho de amigo todos os anonimos da net sou eu. Agora mais a serio neste blog, desde um gajo que andou a partir a mobilia toda para dar metade em partilhas a maioria sou eu. Eh eh eh.
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De Anónimo a 16.11.2015 às 20:45

Percebeu Habemus burrum
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De Anónimo a 16.11.2015 às 20:48

Habemus burrum qual e mesmo o meu nome? Antonio serve-lhe eh eh eh
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De Adolescente Teimosa a 16.11.2015 às 22:11

Adorei o post e só vou comentar os primeiros comentários.
Há uns meses passou-me uma história sobre um ataque a um supermercado francês em que um empregado muçulmano salvou umas 15 pessoas de se tornarem reféns. Também já li testemunhos de pessoas que se envergonham de ser da mesma nacionalidade dessa gente (se é que os terroristas são gente).
Concluindo, não metam todos no mesmo saco.
Imaginem que sempre que falassem num português, um estrangeiro nos "descobrisse" características do Sr. Dr. Prof. Aníbal Cavaco Silva! (Já agora, não gosto dele...) Seria uma vergonha.

PS- Quanto ao anonimato, se quiserem saber o meu nome é só pedir se o querem completo, só o primeiro ou o último ou até ambos.
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De Jorge Cunha a 17.11.2015 às 11:53

Eu que costumo ler o blog e raramente comento, e desde já posso acrescentar que partilho da maioria das opiniões/posições do Jorge, só queria dizer algo relativamente à diferença de opinião e solução do Jorge vs Anónimo.

Eu sinceramente não sei qual é a melhor solução, acredito até que a solução do Anónimo até possa ser a mais eficaz, a curto prazo pelo menos, mas sinceramente como pessoa não é a solução que gosto ou quero. Para mim o problema e a solução não é eles serem diferentes e erradicar essa diferença. A solução é respeitar e perceber que é na diferença que está ganho, seja isto do nosso lado, os ocidentais alegadamente mais evoluídos, como do lado deles.

Como é isto se garante? Como disse não sei, mas uma coisa sei, nem quero viver num meio mundo seguro à custa da marginalização de outro meio, nem viver no completo medo, terror e subjugação que alguns querem. Há pessoas que são muito rápidas a escolher uma das duas opções, mas esquecem-se que tanto tão hoje no meio mundo bom como amanhã estão do lado oposto.

E sinceramente, apenas para terminar, em qualquer uma daquelas soluções o que vence é lado negativo do ser humano e se há pessoas que gostam de viver assim não é certamente o meu caso, para isso não vale de certeza eu andar por cá.
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De Anónimo a 17.11.2015 às 12:26

Ate concordo consigo, se me conseguir explicar. Porque nos ocidentais em relacao aos nossos temos prisoes. Mas em relacao a terrorristas nao devemos nem podemos expulsar porque estamos a marginalizar uma parte do mundo.

Nao e isso que esta em causa mas quem nos quer matar na nossa casa.
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De Jorge Cunha a 18.11.2015 às 15:19

A questão não é a não punição de terroristas ou quaisquer outros criminosos, mas sim punir, através da marginalização, xenofobia ou que seja, todo um conjunto de pessoas que apenas partilham o facto de terem o mesmo país, raça/etnia ou religião ou uma qualquer outra coisa e que não são terroristas ou criminosas.

A razão deste tipo de coisas é normalmente sempre a mesma: medo. Seja o medo pela nossa integridade física, financeira, moral ou o que quer que seja. Eu percebo esse medo e é legítimo, mas é essa a solução? Eu não acho que seja, seja nisto ou noutra coisa qualquer a generalização não é a opção. Porque quem perde sobretudo é quem não tem normalmente responsabilidade ou culpa das coisas.

A questão é, quem sabe se amanhã não somos nós a ficar no grupo dos criminosos sem culpa nenhuma, simplesmente porque um português ou um grupo de portugueses fez algo? Ou porque um grupo radical que supostamente partilha a mesma fé que eu decidiu que a solução é matar quem é diferente?

Pegando no exemplo de Portugal, tendo conta o que foi feito durante os descobrimentos a muitos outros povos e nas inúmeras atrocidades que a igreja católica fez ao longo da sua história devem os portugueses ou os católicos ser responsabilizados por isso?
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De Anónimo a 18.11.2015 às 18:57

"A questão não é a não punição de terroristas ou quaisquer outros criminosos, mas sim punir, através da marginalização, xenofobia ou que seja, todo um conjunto de pessoas que apenas partilham o facto de terem o mesmo país, raça/etnia ou religião ou uma qualquer outra coisa e que não são terroristas ou criminosas. "

Nada disso mas esse estigma esta lançado pelos terroristas nao havendo demarcaçao dos outros elementos da mesma etnia denunciando esses individuos, ou seja ninguem esta a dizer que sao todos iguais, mas eu dei exemplos de terroristas que actuaram na sexta feira e ja eram referenciados como terroristas em 2004,2012e por ai fora, se vir bem so cometeram estes atentados porque nao foram expulsos ou impedidos de entrar na europa depois de terem ido lutar ao lado do estado islamico.

Nao confunda as coisas nos temos ca muculmanos que sao pacificos e querem ganhar a vida e temos estes individuos autenticas bestas que uma vez investigados pelos serviçoes secretos e com ligaçoes ao terrorismo ou tendo estado a combater ao lado do estado islamico,devem ser expulsos e impedida a entrada na europa. nao sao todos os cidadaos de uma etnia, e nao se pode estar nestas situaçoes a espera do cometimento do crime para actuar, segundo a nossa lei que nao permite actuar enquanto o crime nao foi cometido porque entao ja e tarde.

A policia francesa hoje fez uma tusga em saint deniz,descobriu mais terroristas dois mataram-se outros foram presos , estes que foram presos se nao forem postos fora, daqui a anos poderemos ter mais atentados e vera noticias fulano e fulano ja estavam referenciados, de que vale isso?

Quanto a marginalizaçao de uma etnia fora deste quadro,facto que o preocupa ela e evidente depois de tudo isto e acontecendo cada vez com mais frequencia, quando se vir um muculmano ou alguem dessa etnia ja se vai passar a olhar para eles de maneira diferente, lembre-se de um actor portugues detido num aviao em frança so porque estava meditando lendo num tablet oraçoes budistas e que alguem confundiu com caracteres islamicos, quando participarmos num evento publico de massas vira a cabeça se estamos seguros, se entramos num aviao sentiremos o mesmo, para alem dos eventos naturais que podem desencadear uma catastrofe ainda temos mais este. mas nao se preocupe com um campeonato da europa , com estadios hoteis metros avioes cheios, a policia vai ter muito trabalho, e como dizia um terrorista voces terao que ter sorte todos os dias, a nos basta-nos furar a segurança uma so vez

De resto digo-lhe sinceramente. se alguem sente que por marginalizar ou expulsarmos terroristas estamos marginalizado essa etnia, so posso lamentar e ver muita complacencia e solidariedade dessas pessoas com esses terroristas.
lamento que isso aconteça

Nao vou comentar os seus ultimos paragrafos sobre responsabilidades historicas ou sobre os portugueses porque isso e nao perceber as diferenças entre civilizaçao ocidental e muculmanos, e estes acontecimentos na europa, (chocou-me por exemplo ver uma jovem, hoje em frança dar uma entrevista com a cara completamente tapada e procurando segurar com as maos o lenço que lhe tapava o rosto, como se estivesse cumprindo a lei da sharia em pleno mundo islamico). e por descontextualizar o tema e porque enfim vem na tradiçao do complexo colonial.
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De Jorge Cunha a 19.11.2015 às 12:00

Não tenho qualquer complexo colonial, apenas dava um exemplo de como as coisas podiam ser vistas do outro lado do prisma, embora reconheça que não é a melhor comparação tendo em conta que é algo relativo a um passado mais ou menos longínquo e em que civilizacionalmente estávamos muito diferentes, uns mais que outros.

Eu percebo o seu ponto relativamente ao agir antes que algo aconteça quando há já informações e indícios de algo. Uma questão aqui é se não se está a inverter o ónus da prova, em julgar alguém por algo que não fez (ainda pelo menos). Mas também percebo que o que está em jogo numa situação destas. A questão é onde é que se estabelece a linha entre alguém ser de facto inocente e que nunca irá fazer nada e alguém que apenas está à espera da oportunidade para fazer algo. Sinceramente eu não sei, teoricamente é sempre mais fácil do que na prática e se a isto incluirmos casos em que existe uma incorreta ou propositada incriminação de alguém sem que esta faça algo ainda se torna tudo mais complexo.

Basicamente a escolha aqui é qual a máxima em que se prefere reger a sociedade: "Inocente até que se prove o contrário" ou "Culpado até que se prove o contrário." Sinceramente eu prefiro a primeira, mas como é que se lida com as consequências de algo que podia ter sido evitado? Não sei, assim como não sei como se lida com o sentenciar de alguém inocente quando se escolhe o oposto.

Só para terminar, relativamente à burca, eu defendo basicamente a liberdade em tudo. Neste caso a liberdade de escolha sobre usá-la ou não, infelizmente isso não é o que acontece em muitos casos, senão mesmo na maioria dos casos. Contra isso é que sou contra, agora se alguém prefere usar a burca porque quer, porque se sente bem assim ou simplesmente porque sim não tenho absolutamente nada contra.

Muitas pessoas gostam de olhar para burca e apontar isso como um dos sinais do atraso da sociedade muçulmano ou islâmica, mas esquecem-se de olhar para algo tão perto como as freiras que na sua maioria continuam a usar o seu hábito, que não fica muito longe de uma burca. E se calhar são as mesmas pessoas que vêm dizer que certas roupas mais curtas/decotadas ou mesmo o bikini são uma indecência e um ataque à moral e aos bons costumes.
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De Anónimo a 19.11.2015 às 12:52

"Uma questão aqui é se não se está a inverter o ónus da prova, em julgar alguém por algo que não fez (ainda pelo menos). Mas também percebo que o que está em jogo numa situação destas. A questão é onde é que se estabelece a linha entre alguém ser de facto inocente e que nunca irá fazer nada e alguém que apenas está à espera da oportunidade para fazer algo."

A linha e a segurança a nossa segurança,e nestes casos ela passa pela antecipaçao e prevençao, nao ha ca onus da prova ate porque depois nem sequer ha ninguem para julgar. essa segurança passa por saber se um individuo tem ligaçoes e recebeu instruçao de grupos terroristas, rua. foi combater ao lado do isis rua com eles, antes que recebam instruçao para se suicidar e levar com eles os que puderem de nos,tirar a nacionalidade a essas pessoas e manda-las para onde se sentem bem. isto tambem seria um aviso serio a outras pessoas maleaveis a esses ideais .e que poderiam sentir inclinaçao a seguir essas pisadas.

Mas mesmo entre as forças de seguranç ha divisoes quando se deve actuar, por exemplo no euro 2004 ca em portugal sabia-se no jogo inaugural no porto de uma celula que pretenderia actuar, as forças de segurança serviços secretos queriam deixar ir os individuos o mais longe possibel vigiando-os sem actuars ate ao limite antes de cometer o atentado para ver se conseguiam ver acima deles de onde vinham as ordens, as outras forças queriam logo prende-los. e assim se faz a realidade se tivermos sorte e nao estivermos no lugar errado, ficamos para contar, muito triste contar com a sorte nestes casos.

Quanto a burka pode concordar e se for uma escolha pessoal e uma coisa se for um costume e outra, tente ir para esses paises viver as suas liberdades e costumes do ocidente e vai ter a prova dos nove, e ha outra coisa que se chama nos relacionamentos bilaterais criterios de reciprocidade.

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