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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Henricartoon
Há uns 15 dias o Banco de Portugal assegurava que não havia problema nenhum com o BES, o problema era só mesmo com o GES, uns dias depois já diziam que afinal poderia haver algum problema mas que o banco tinha dinheiro mais que suficiente para tapar o buraco, com a entrada dos novos gestores a mensagem passou a ser que se esse dinheiro não chegasse haveria gente com vontade de investir no banco para tapar o buraco.
No inicio desta semana o buraco chegou aos 3500 milhões, hoje já se fala da intervenção do estado e já há quem diga que os mais de seis mil milhões que restam do acordo com a Troika não vão ser suficientes, começo a ter medo do que virá a seguir... será que o BES dura até ao fim da semana que vem?
Comparado com o BES o BPN era muito pequeno e é difícil saber onde está o fundo do buraco financeiro que restou depois da nacionalização, não sou economista e tenho algumas dificuldades em imaginar quais seriam, para o país e para todos nós, as consequências da falência do segundo maior banco do país.
Há quem aposte que a nacionalização vá acontecer brevemente, há quem grite a todo pulmão que o estado não deve meter as mãos nas asneiras dos privados e que deverão ser estes a pagar os prejuízos. Eu acho que deixar o banco falir está fora de questão, para além de que teria sempre que ser o estado a cobrir os depósitos até cem mil euros, as consequências na economia seriam de tal forma graves que teríamos de certeza a troika de volta antes do natal.
Com tudo isto, já seja pela nacionalização ou pela falência, o BES já era, resta saber quanto tempo demorará a ser tomada a decisão e ditada a sentença.
Jorge Soares