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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Pontos de Vista
Jardim propõe proibir greves na saúde, justiça, forças armadas e transportes
Para o presidente do Governo Regional da Madeira “é insustentável o direito à greve”. ... Já agora se calhar também dava jeito ter uns senhores com um lápis azul de modo a impedir que os jornalistas divulgassem as noticias sobre o buraco que não para de aumentar nas contas da madeira, ou sobre as visitas da policia judiciaria à sede do governo regional..... não?
Depois do que tenho lido e ouvido sobre a greve dos professores aos exames, sobre os sindicatos e sindicalistas, já nada me estranha. Se calhar convinha que João Jardim e muita gente neste país se detivesse a olhar com alguma atenção ao que se passa na Turquia e no Brasil, é que a alternativa à greve é um bocadinho pior... digo eu.
Jorge Soares
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Já não sei onde li que devido à crise em muitos municípios este ano vai haver menos iluminações de natal, em Almada e noutras cidades reduziu-se o horário na iluminação pública com o intuito de se poupar uns milhares de Euros na conta da electricidade, entretanto a meio do Atlântico há uns senhores que continuam a actuar como se nada estivesse a acontecer.
Na Madeira entre iluminação de natal, fogo de artificio e animação natalícia, segundo a notícia do público, a factura vai rondar os 5 milhões de Euros, mais ou menos o que se gastou no ano passado, ou seja, lá para os lados do atlântico, parece que não se dá pela crise.... entretanto por cá, aumenta-se os impostos e corta-se nos salários e há quem tenha medo de sair de casa às escuras de manhã.....
Não, esta vez não vou perguntar pela vergonha... já sabemos que é coisa que eles não tem.
Jorge Soares
Imagem do Público
Não está ali escrito, mas faltou dizer que evidentemente é para assistirem pela televisão, que não cabem todos na assembleia legislativa da Madeira. E com isto ficamos a perceber porque é que o homem ganha as eleições, com benesses destas a malta vai votar em quem? E pensar que por cá o governo do PSD anda a falar em cortar feriados para acabar com as pontes e aumentar a produtividade.... está visto que à Madeira não é só o primeiro ministro que não vai... a austeridade também não.
Já agora a noticia também diz o seguinte: A última “tolerância de ponto” foi dada por Jardim na primeira sexta-feira de Agosto deste ano, para possibilitar aos funcionários públicos da região assistirem ao Rali Vinho Madeira.
Se alguém pensava que aquele barulho todo que se armou com o buraco dos 8 mil milhões serviu para algo, aqui está a prova de que não, na Madeira nem as moscas mudaram, e tudo isto continua a cheirar muito mal..... e os nossos impostos é que pagam. Onde andam as famosas medidas de austeridade que iam ser aplicadas à região para cubrir uma parte do enorme buraco que causou um rombo nas contas do país? Só para terem uma ideia, são precisos 4 anos de subsídios de natal e ano novo para se chagar a uma poupança igual ao buraco das contas do senhor Alberto João Jardim.
Então e um bocadinho de vergonha, não?
Jorge Soares
Imagem do Público
... como se nada se estivesse a passar.
Sabem uma coisa, eu até estou admirado, primeiro porque não voltei a ouvir o homem depois do dia das eleições, estará algures de lua de mel a festejar a nova maioria absoluta?
Segundo, porque depois das medidas anunciadas pelo governo, eu estava à espera de o ouvir a chamar caloteiros aos gajos de Lisboa e a dizer que na Madeira não havia cortes de subsídios de férias e de natal para ninguém.... deve estar para breve.
Cerro certo é que o homem continua a acumular o salário com os 4400 Euros de reforma, o resto é conversa....por certo, já alguém ouviu falar das famosas medidas a que a Madeira ia ser sujeita para pagar os mais de 8 mil milhões do buraco?.... não, pois, como sempre quem vai pagar são os nossos impostos... parvos somos nós que os elegemos e admitimos que estas coisas continuem a acontecer.
Jorge Soares
Imagem do Público
Não é surpresa nenhuma, o PSD e Alberto João Jardim ganharam de novo as eleições na Madeira, é a 10ª eleição e se não me engano, a 10ª maioria absoluta consecutivas.
Assim de repente, na Madeira só há um vencedor, Alberto João Jardim, que uma vez mais, ganhou contra tudo e contra todos, inclusivamente contra uma boa parte da estrutura do PSD nacional, aquela parte do partido que está farto dele, dos seus desaforos constantes e da sua forma vergonhosa de governar.
De todos os restantes partidos e candidatos não reza a história, a segunda força politica mais votada, o CDS PP, teve menos de 18% dos votos, por muito que queiram cantar vitória, tiveram menos de metade dos votos do PSD, longe, muito longe do poder. O PS ficou-se pelos 11% dos votos, depois há o Coelho da Madeira que por si só foi capaz de chegar quase aos 7%, dos restantes não reza a história. Significativo o facto de o Bloco de Esquerda ter ficado em ultimo lugar, mesmo atrás do partido dos animais, o que por si só mostra como a Madeira é de facto um outro mundo no panorama nacional.
Não faltaram evidentemente os casos nestas eleições e as habituais queixas para a Comissão nacional de eleições (CNE), queixas que se repetem em todas as eleições da Madeira e que esta vez, tal como em todas as anteriores, servirão para nada. A meio da tarde quando ia a caminho da praia ouvi Alberto João Jardim quando questionado sobre estas queixas a perguntar: Para que serve a CNE. Por primeira vez estou de acordo com o homem, realmente, para que serve a CNE se as queixas são as mesmas desde há 30 anos e nunca ninguém fez nada para resolver a questão.
Ao fim do dia no Telejornal da RTP era possivel ver um carro da empresa eléctrica da Madeira com uma folha A4 que dizia: "Transporte especial para as eleições". A Empresa da electricidade da Madeira é uma empresa pública, quem pagou a compra da viatura nós sabemos quem foi, resta saber quem terá pago o ordenado do senhor que o conduzia e o combustível utilizado no dia de hoje. Evidentemente tudo isto é ilegal, ora, para que é que serve mesmo a CNE?
Resta dizer que a democracia também é isto, as eleições na Madeira são livres, as pessoas votam em quem entendem que os governa melhor. Quer-me parecer que daqui a um ou dois meses eles vão perceber que afinal, se calhar a maneira de governar não foi mesmo a melhor, que tudo isto tem custos... custos que terão que pagar e que continuarão a aumentar as enormes assimetrias que existem no território... mas até lá, o Carnaval continua.
Jorge Soares
Imagem do Público
O comentário acima foi proferido por Alberto João Jardim num comício na Camacha, eu já o tinha defendido aqui a propósito do tratamento especial a que julgam ter direito os dirigentes políticos madeirenses que ao contrário dos do continente, continuam a acumular salários com chorudas reformas.
Curiosamente quando se trata de pagar IVA, que por lá é menor que popr cá, ou de subsidios de insularidade, ele já não acha que devemos funcionar como um país, aí ele acha-se com direito a um tratamento especial.
Segundo o censo de 2011, a Madeira tem 267 938 habitantes e uma dívida de 6000 milhões de Euros, o valor total da dívida Portuguesa anda perto dos 150000 milhões de Euros, se fizermos as contas vemos que o valor por habitante da Madeira é quase o dobro do continente.... e mesmo assim, eles ainda acham que andam a pagar a dívida portuguesa e que nós não queremos pagar deles.
Não sei até que ponto este comentário de Alberto João Jardim não poderá ser considerado crime, mas cá por mim, Independência já.. se levarem com eles os 6000 milhões da dívida, é claro.
Jorge Soares
Imagem retirada do Arrastão
Para termos a noção do que estamos a falar quando se fala do buraco que se acaba de descobrir na Madeira, é uma quantia equivalente a uma vez e meia o que o estado vai arrecadar com o imposto extraordinário que nos vai levar metade do subsidio de natal. São quase 1200 milhões de Euros que foram utilizados à revelia e escondidos do resto do país. Uma boa parte deste dinheiro deveria ter aparecido nas contas de 2009 e 2010, ou seja, quando por cá já se apertava o cinto e se exigiam sacrificios e cortes, o governo da Madeira olhava para o lado, fingia que não era nada com ele, sendo que o seu presidente até ia mandando umas farpas sobre a forma como se governava em Lisboa.
Veja-se por onde se veja, tudo isto é sinal de uma enorme desonestidade, uma desonestidade que nos vai ficar muito cara a todos, porque esse dinheiro vai ter que sair de algum lado e não vai ser de certeza absoluta dos bolsos de quem andou a enganar o país. Ao contrário do que dizia Alberto João Jardim ontem algures na campanha eleitoral, a Madeira não está rica, está completamente falida e quem vai pagar por isso vão ser os meus impostos, os impostos de todos nós.
Convém recordar que Alberto João Jardim é candidato ás eleições regionais pelo PSD, candidatura que mesmo depois de tudo isto se mantém e de parte do partido do governo não ouvimos uma critica. É muita falta de vergonha de João Jardim, do PSD e do primeiro ministro que dia sim dia também anuncia mais um imposto, mais uma medida, mais um sacrifício, mas que é incapaz de num caso como este mostrar ao país que a situação económica está acima dos interesses partidários. Enquanto os jornais internacionais fazem titulos com Madeira, a ilha desonesta, por cá olha-se para o outro lado e mais uma vez tudo isto irá ficar impune.
O PSD e o Primeiro Ministro Passos Coelho, não só não tomam medidas como contribuem para que o senhor esteja no poder mais 5 anos e assim continue a pôr e dispor do dinheiro que não é dele, é de todos nós. E viva a falta de vergonha e a desonestidade politica.
Jorge Soares
Imagem do Público
É uma medida que no seu conjunto irá poupar ao estado umas poucas centenas de milhar de Euros.. umas gotas no grande oceano das contas nacionais.. mas que para nós, que temos todos os dias que apertar o cinto porque os impostos não param de aumentar, enquanto os salários na melhor das hipóteses não diminuem.. tem um enorme significado moral.
Porque é da mais elementar justiça que alguém que serve o estado porque quer, não receba a duplicar ou em casos como o de Cavaco Silva a triplicar. Era uma medida que já pecava por tardia.. assim como peca por muito tardia o facto de não haver um limite máximo para o valor das reformas.
O estado decidiu que a partir de e Janeiro, não vai ser possível acumular salários do estado e reformas, como disse antes, uma medida da mais elementar justiça. Só vai para a politica quem quer, as pessoas devem encarar os lugares de governo como uma missão e não como mais uma forma de ter mais uma remuneração.. quem não está de acordo com esta medida tem uma saída muito simples, abandonar os cargos e passar a viver da reforma dourada que a maioria tem. Haverá de certeza muita gente capaz que estará disposta a ocupar os seus lugares.
Mas basta uma medida destas para saber o que faz correr as pessoas, como podemos ler nesta noticia do Público, há quem ache mal...Alberto João Jardim acumula uma reforma de 4400 Euros por mês com o salário de presidente de governo... e quem sabe com quanto mais em ajudas de custo... e acha que esta medida é um acto de gatunos. O estado está-se a preparar para roubar os pobres reformados que ocupam os cargos politicos.
Dr Alberto João, na minha terra costuma-se dizer que quem está mal, muda-se... faça lá um favor à Madeira, ao País e a todos nós... não se deixe roubar .. deixe lá o lugar a alguém que não o queira pelo valor do salário.. alguém que queira governar pelo bem da Madeira e do país... pode ser? olhe que já vai tarde.
Jorge Soares
Aqui há uns dias todos ficamos indignados, eu incluído, com um ministro que resolveu que no parlamento o que ficava bem era a tourada.... o homem demitiu-se de imediato e não faltou em Portugal e no mundo quem falasse do assunto. É claro que toda a oposição foi unânime e até o presidente da República veio a terreiro mostrar a sua indignação.
Dito isto, ante uma proposta que prevê:
"proibir o comunismo na Constituição, a exemplo das “organizações racistas ou que perfilhem a ideologia fascista”. Retirado desta noticia do Público.
O que diz o PSD nacional?, e o que dirá o Sr. Presidente da República? o que diz a Dona Manuela Ferreira Leite?
Segundo a mesma noticia do Público, olham para o outro lado.
O que vale ao Alberto João, é que felizmente e ao contrário do que ele desejaria, ainda vivemos em democracia... e portanto ele pode fazer e dizer todos os disparates que lhe apetecer... que nós olhamos para o lado.
Jorge Soares