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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem retirada da internet
O post de ontem deu muito que falar, pelos vistos um ateu é capaz de chatear muita gente (tanta intolerância) e gerar muitas opiniões, já que estamos numa de recordações, o texto seguinte é de 11 de Dezembro de 2008 (aqui).
A propósito do post sobre o natal que escrevi há dois dias, recebi o seguinte comentário por email:
"Espertinho o menino!... "como é o vosso natal, falem-me do vosso natal..." ;-)) Ora nega lá que o que esperas mesmo é ver aí a malta a dissertar sobre o primeiro parágrafo..."
O primeiro parágrafo falava sobre o facto de eu ser ateu e de "deus não existe, ponto final". A minha amiga Linda achou que o resto do post era para encher e que o verdadeiro motivo era este... pois não, a minha ideia era tentar perceber os sentimentos das pessoas sobre o natal... aquele parágrafo era só para explicar o contexto do meu sentimento sobre o natal.
Mas ela dizia mais, dizia o seguinte:
"Sabes que eu acho um nadinha pretensioso esse teu jeito de afirmar; "sou ateu, Deus não existe e ponto final"
Na minha modesta opinião, alguém que como tu, perentóriamente, se afirme assim, tem de provar que Deus não existe."
Qualquer tentativa de demonstração da existência ou não de deus é tempo perdido, porque algures vai esbarrar no "É uma questão de fé"... e isso é algo que não tem discussão. Sou sincero, eu não consigo perceber qualquer argumento que comece ou termine em, "é uma questão de fé", e portanto resta-me um só caminho, deus não existe, ponto final.
Fui batizado e educado na religião católica, catequese e comunhão solene incluida. Um dia dei por mim a pensar que aquilo não fazia sentido, primeiro deixou de fazer sentido tudo o que dizia respeito à igreja, a católica ou qualquer outra, aquele deus capaz de perdoar e de castigar, Jesus, a virgem, os santos, a criação, o pecado, nada fazia sentido. Com o tempo o próprio conceito de deus deixou de fazer sentido.
Dei por mim a pensar que as pessoas precisam de um deus porque se sentem sós, porque não conseguem encontrar carinho e apoio em quem os rodeia. O conceito de deus existe porque falhamos como seres humanos, porque não somos capazes de ajudar e apoiar as pessoas que estão à nossa volta. Muita gente se escuda na fé, vão à igreja, rezam, acreditam, mas não são capazes de dar um bocadinho de si para tornar mais leve e mais feliz a vida de quem os rodeia. Deus é tantas vezes a ultima esperança, porque já batemos a muitas portas e elas não se abriram, porque já apelamos a muitos sentimentos e só recebemos o vazio como resposta, ou porque já batemos tantas vezes com a cabeça na parede e não fomos capazes de aceitar a ajuda que se nos oferecia, que já não há quem seja capaz de nos ajudar.... nessa altura, deus é a resposta. Quando todas as pessoas à nossa volta nos falharam ou quando nós próprios falhamos, resta-nos a fé.
Devemos ter fé sim, mas é em nós, nas nossas capacidades e nas das pessoas de quem gostamos e devemos ter a humildade de suficiente para aceitar que somos simplesmente humanos e que por vezes precisamos de ajuda. A vida é dar e receber, mas é dar e receber de seres humanos como nós, não de um qualquer deus. Os primeiros humanos chamavam deus a tudo o que não conseguiam explicar, com o tempo tudo se foi explicando, agora, chamamos deus à nossa solidão.
Pronto, e agora podem dissertar à vontade.... sobre, deus não existe, ponto final!
Jorge Soares
Carlos Carreiro
Retirado de Samizdat
Este post da Manu deixou-me a pensar, o post e os comentários, assim como este da Rita. Ao contrario da maioria das pessoas, eu não tenho grandes recordações do natal da minha infância, por muito que tente não me consigo lembrar de nenhuma prenda... mentira, lembro-me que havia sempre um chapéu de chuva de chocolate... curiosamente lembro-me dos carrinhos e camiões, dos legos e demais brinquedos de moda que os meus primos recebiam.. e que invariavelmente eu invejava quando no dia 25 nos encontrávamos em casa da minha avó.
Quer isto dizer que os meus natais eram tristes? não, claro que não, eram simplesmente os natais humildes das pessoas humildes, em minha casa havia árvore de natal, presépio e luzinhas, e havia batatas e bacalhau e bolo rei... mas o facto de haver menos consumismo, menos prendas, menos coisas, fazia do meu natal de então um natal melhor que o de hoje? É que por vezes fico com a sensação que assim é, que o natal de hoje como tem muitas coisas, muitas prendas, muita comida, muito consumismo, é mau.
Lendo os comentários ao post da Manu ficamos com a sensação que as pessoas resistem a ser felizes, a aceitar que um natal cheio de coisas, cheio de prendas, cheio de consumismo é um natal mau... não é natal, porquê? O que tem de mal que as pessoas possam comprar, dar prendas, partilhar?
Eu olho para trás e resisto-me a pensar que o natal dos meus filhos seja pior que os meus, não, resisto a acreditar que o facto de que os meus filhos tenham tudo aquilo que eu sonhava e não podia ter seja mau... eu sou muito feliz porque ao contrário dos meus pais, eu posso dar-me ao luxo de comprar para os meus filhos muitas coisas.
As pessoas dirão que se perdeu o significado do natal... pois a isso eu respondo que o natal, para além de ser quando o homem quiser, também significa o que quisermos. Eu sou ateu, evidentemente não festejo o nascimento de um menino numa manjedoura, mas festejo o momento, a presença da família, se quiserem, festejo a alegria de poder ter um natal, de poder comer, comprar, gastar.... porque o natal já era natal antes de supostamente ter nascido um menino algures a Oriente... e como vão as coisas, daqui a 3 ou 4 gerações já poucos pensarão nesse menino, mas aposto que o natal continuará a ser festejado.. e espero que com muito mais luz, muito mais festa... muito mais alegria...
Jorge Soares
Os blogs do SAPO fazem 10 anos, e isso é sem duvida nenhuma digno do maior destaque.
Em 2007 quando um pouco ao acaso criei este blog, estava longe de imaginar tudo o que estava por trás deste mundo, hoje, mais de seis anos passados, depois muitos blogs criados para mim, para outras pessoas, para grupos de pessoas, este tornou-se um ponto de encontro e o meu vicio diário.
Ainda sou do tempo em que muitas vezes as coisas encravavam, dos dias em que era muito complicado escrever os posts, já seja porque os servidores estavam lentos, porque o dicionário matava os textos ou porque as tags faziam tudo parar.... felizmente tudo isso é passado e hoje temos uma plataforma estável, fiável e de confiança.
Não é por acaso que mais de metade dos meus contactos no Facebook são pessoas da blogosfera e mesmo de pessoas que não tendo blog conheci porque me contactaram devido a alguma coisa que escrevi aqui... é que como costumo dizer, as pessoas dos blogs são especiais...
Por trás de tudo isto há uma excelente equipa que com uma enorme simpatia,paciência e disponibilidade, está sempre disposta a ajudar, desde aqui deixo um enorme abraço a toda a equipa dos blogs e os meus parabéns para eles e para todos os bloguers, porque uns só fazem sentido se os outros existirem
Um brinde ao SAPO e a quem com o seu trabalho e dedicação diária faz isto funcionar, um brinde a todos nós... e claro, que sejam muitos mais anos.
Jorge Soares
Imagem minha do Momentos e Olhares
Todos sabemos que não vai ser fácil, mas não se esqueçam de ser felizes, em 2013 ou em qualquer outro ano
Jorge Soares
Imagem do Pontos de Vista
Não vai ser fácil, mas vamos todos tentar fazer por isso?
O meu desejo de ano novo para todos os que por aqui costumam passar é esse, nunca desistas de procurar a felicidade!
Jorge Soares
Leonardo raramente saía, e quando o fazia preferia a companhia dos amigos, decididamente, não tinha o hábito nem gostava de sair sozinho pela noite.
Sentou-se e logo o Sérgio se debruçou sobre a pequena mesa que os separava para lhe dizer algo sem que os clientes mais próximos ouvissem:
Sabes de quem é esta merda? Sei! E então que me dizes? Sem o deixar responder continuou: já viste o dinheirão que a puta fez à conta dos papalvos que recebia lá em casa, enquanto o Jacinto ia trabalhar?
Estás a querer dizer que ela, a Verinha… - Sim pá, a puta andava nas lides enquanto o Jacinto ia trabalhar, tanto assim, que quando o gajo soube pirou-se que nunca mais ninguém o viu. Vendo que ele não reagira continuou: agora olha, o resultado está à vista, vê bem o dinheirame que a puta fez!
Calma Sérgio, tens a certeza do que estás a dizer? Estás a medir bem o que dizes? Então pá, estás a fazer-te de parvo ou quê, ela morava no teu prédio, com certeza também lá foste e agora estás a ver para onde foi a massa, mas é mesmo assim, esquece essa merda que a gaja vem aí.
Hoje, tinha-se aventurado a entrar naquele bar que abrira a semana passada a dois quarteirões da sua casa. Inicialmente, a ideia era ver o aspecto com que ficara, comer qualquer coisa e regressar a casa ainda a horas de acabar aquele trabalho que tinha de ser entregue amanhã sem falta na reunião das nove.
Olá Leonardo, afinal sempre veio ver o meu barzinho! Claro Verinha, o tempo não é muito e eu não costumo sair à noite, só a minha querida me faria quebrar os hábitos, mas olhe, já estou arrependido. Não me diga isso Leonardo, e fazendo um gesto que abarcava toda a casa perguntou: está assim tão mau? Leonardo então, olhando de frente o Sérgio respondeu: Não Verinha, o bar até está melhor do que alguma vez pensei, agora a Verinha é que merecia outra sorte com os clientes.
Nesse momento já ela acompanhava o seu olhar na direcção do Sérgio, este, sentindo-se incomodado mostrou intenção de se levantar, mas Leonardo agarrando-lhe o braço obrigou-o a permanecer, e olhando para Vera continuou: Diga-me aqui só para nós que muito a estimamos, como é que as cartas lhe renderam tanto dinheiro? Vera, compreendeu de imediato as intenções de Leonardo e decidiu entrar no jogo.
Que isto não saia daqui, só vos conto a vocês porque são pessoas honestas e acredito que saibam guardar um segredo, bem, o Leonardo está mais ou menos a par, mas o Sr. não sabe e eu vou-lhe contar em atenção a ele: aquela clientela que eu tinha, era tudo gente abastada como sabe o Leonardo, homens de negócios que nada faziam sem eu lhes deitar as cartas, depois, como eu os orientava nas aplicações que faziam na bolsa, foram passando a palavra aos amigos mais chegados, estes a outros e sabem como são estas coisas, até que, me apareceu lá em casa um industrial do norte, o merceeiro como lhe chamo, e o coitadinho estava desesperado porque os negócios lá por Espanha estavam a ir de mal a pior, eu deitei-lhe as cartas e dei-lhe alguns conselhos que o levaram a ter de novo êxito, ele como retribuição, deu-me um chorudo cheque com que abri aqui o barzinho, e foi assim.
Leonardo olhou então para o Sérgio, que a essa altura já parecia um tomate e disse: A Verinha seria uma grande amiga se deitasse as cartas para nós, que também somos filhos de gente e precisamos de alguma sorte, isto se o Sérgio concordar como é evidente. Sérgio, que até aí permanecera calado e com os olhos enfiados no copo de cerveja, ainda tentou perguntar se o tal merceeiro era aquele gajo dono da - , mas Leonardo fazendo-lhe sinal para se calar, assentiu de imediato com um gesto de concordância, dizendo: esse mesmo em que estás a pensar.
Vera medindo bem a situação e depois de pensar um pouco, disse que sim, que lhes lançava as cartas, mas que seria a última vez que o fazia, é que, tinha começado a ficar assustada com a sua capacidade para interpretar tudo o que as cartas lhe diziam, por isso, queria pôr de parte aquela actividade, esta seria portanto a ultima vez e só o fazia em consideração ao Leonardo, mas agradecia que este nunca mais lhe pedisse o mesmo. Dito isto, pediu-lhes para entrarem na salinha privada que ficava no fundo do bar, que ela já lá iria com o Tarot.
Mal entrou, e ainda os seus olhos tentavam absorver a decoração do lugar, ouviu o seu nome gritado de uma mesa no fundo da sala. Olhou, e viu a mão levantada do Sérgio, seu vizinho de rua que o convidava a aproximar.Leonardo e Sérgio, acomodaram-se na sala, e enquanto esperavam por Vera, Leonardo foi-lhe dizendo, se ele agora tinha percebido a razão de tantos homens visitarem a casa de Vera, este, consternado, dizia que sim, que pensara ser outra coisa, que nunca imaginara uma coisa daquelas e por aí adiante, até Vera chegar com as cartas.
Contou-as e verificou que estavam as 78 necessárias, baralhou-as, e perguntou qual queria ser o primeiro. Leonardo prontificou-se de imediato, começariam com ele. Vera, mostrou então o que sabia fazer e Sérgio bebia as palavras com que Vera acompanhava o ritual, como se, de um ser divino e omnipotente se tratasse, até chegar a sua vez.
Depois de baralhadas as cartas, Vera disse-lhe em tom muito sério e de olhos nos olhos: Tome atenção, eu não sei muito bem como isto funciona, mas funciona, agora, o mais importante é que acredite em tudo o que lhe vou dizer através das cartas, depois é consigo, que eu lavo daí as minhas mãos. Sérgio assentiu de imediato com um abanar de cabeça, só queria que Vera começasse logo, e ouviu com sofreguidão todas as banalidades que ela lhe dizia, até ao momento em que parou e se mostrou muito pensativa. Leonardo perguntou em tom preocupado: Não é aquilo que eu estou a pensar, pois não? Vera continuou calada, voltou a mexer nas cartas, baralhou de novo e voltou a lançá-las, voltando a ficar calada com os olhos fixos na mesa.
Leonardo perguntou com voz assustada: É a torre que te preocupa? Vera olhou para ele com as mãos a tremer e disse: A Torre e a Caveira, eu sabia que nunca mais deveria mexer-lhes, e agora? Nesta altura, Sérgio, que ora olhava para um, ora olhava para outro, quis saber o que é que se passava, o que é que as cartas tinham de tão mau? Vera mostrava-se relutante, Sérgio insistia, queria saber, fosse lá o que fosse, tinha o direito de saber já que era com ele.
Leonardo, tomando o comando da conversa disse: deixe Verinha, eu digo-lhe, a culpa é minha que o meti e a si nesta encrenca, a Verinha não se preocupe, só fez o que sabe fazer, não tem culpa das coisas serem o que são, a Verinha é simplesmente o saber interpretativo das cartas, um veículo, nada mais. Virando-se então para Sérgio, com cara de pesar e depois de alguns segundos a pensar como lhe daria a noticia, disse-lhe: A Torre com a Caveira, representam a morte à pergunta que a Vera lhes fez, e a ti, saiu-te duas vezes, não há que enganar.
Sérgio estarrecido balbuciou: E agora, o que é que eu faço? Deve haver uma maneira, ela que faça a pergunta de outra forma? Não há nada a fazer, respondeu Leonardo, não há como fugir. O meu conselho é que tenhas cuidado com tudo, até a atravessares a rua para não seres atropelado. Dito isto, baixou a cabeça e elevou as mãos que se enterraram nos cabelos.
Sérgio levantou-se em estado de choque, branco como a cal, balbuciou qualquer coisa imperceptível e saiu.
Passados uns minutos e depois de terem a certeza que ele tinha desaparecido, desataram numa gargalhada pegada, recordando os tempos em que se divertiam a pregar estas partidas, aos bicéfalos anácronos dos seus colegas de liceu. Mas isso, era quando a Verinha ainda se chamava Rafael, tinha sido antes da operação de mudança de sexo que ela fizera na Holanda, mas também ninguém sabia, ela só mudara para o seu prédio depois disso acontecer e o Jacinto nunca o diria a ninguém. Ainda recordaram como ela se tinha livrado dele, quando decidiu deixar a prostituição. A ideia de lhe dizer que tinha Sida devido à vida que levava, tinha sido sua.
Por volta das cinco da madrugada, Leonardo despediu-se de Vera e saiu. Enquanto percorria os dois quarteirões que o separavam de casa, olhou para a janela do Sérgio que ficava logo no primeiro, constatando com um sorriso sacana, que a luz
Retirado de Rua dos contos
Como para ficar a pensar....
Hoje foi a reunião na escola da R., como a P. tinha ido ontem à do N. a mim calhou-me esta, foi uma reunião pacifica, a directora de turma é daquelas que faz a festa toda, dá a música, atira os foguetes e apanha as canas, mas é pacifica e a coisa até correu bem.
O ponto alto da reunião foi quando se tratou do tema da educação sexual, a coisa até estava a correr bem, até que alguém tocou o tema da homossexualidade e é claro o assunto do momento que também ia pacifico até que uma das mães decide sair-se com a seguinte:
-Vejam lá o que aconteceu com aquela pobre criança, que se deixou levar pelas más influências e vejam no que deu.
É claro que ante uma afirmação destas eu não me podia calar,
-Criança, mas qual criança?
-Criança sim, porque ele era uma criança que se deixou influenciar
-Mas ele não tinha 21 anos?, isso não é uma criança, é um adulto que sabe bem o que quer.
-Não, ele era uma criança e deixou-se levar na conversa daquele tipo.
Aqui a professora entendeu que a coisa ia descambar e mudou rapidamente de assunto.
Eu não conhecia o Carlos Castro de lado nenhum, juro, nem sabia que o senhor existia, muito menos o Renato Seabra, muito menos da sua orientação sexual, mas a mim há uma coisa que me parece clara, independentemente do que estavam lá a fazer, se eram ou não namorados, estavam ali dois adultos e um matou o outro de uma forma que tem contornos de sadismo.
Não sei como, mas tal como aquela mãe na reunião da escola, há muita gente que parece que vê o morto como culpado e o assassino, que até já confessou, como a vitima. Parece que o facto de um ser homossexual e o outro um bom rapaz de Cantanhede faz as coisas mudar... deve ser da distância, Nova Iorque é muito longe e em inglês, agressão, morte violenta e castrado, dizem-se de outra forma.
Eu juro que já tentei, mas depois de tudo isto eu não consigo ver mais que alguém que morreu e alguém que matou, quanto ao facto de o assassino confesso ser um bom rapaz, espero que ninguém me leve a mal, mas o que define se alguém é boa ou má pessoa não é a opinião que os outros querem fazer passar, são os actos... e a mim não há quem me convença que quem mata com estes requintes de malvadez, é boa pessoa.
Jorge Soares