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A mentira dos novos combustíveis "low cost"

por Jorge Soares, em 23.04.15

gasolina.jpg

 

Imagem de aqui

 

Há muitos anos que só utilizo combustíveis de marca  branca, primeiro enchia o deposito nas bombas do Carrefour no Montijo depois nas do Jumbo em Setúbal, o meu carro actual, que já tem 200 mil quilómetros, só conhece o gasóleo barato, tal como o carro actual e o anterior da minha mulher.

 

A semana passada enchi o depósito em Setúbal e paguei o gasóleo a 1.14, hoje descuidei-me e tive que parar nas bombas da Galp da A2. A novidade era que ao lado do gasóleo normal havia gasóleo simples, evidentemente peguei na mangueira do simples, para meu grande espanto o preço era 1,30, sendo que o normal estava a 1.32.... evidentemente meti 5 Euros, o suficiente para chegar a Setúbal, amanhã de manhã lá estarei a encher o depósito onde realmente é barato..

 

Alguém me explica como é que chamam low cost a um combustível que custa 2 cêntimos menos que o normal? Quando apareceu esta história dos combustíveis low cost, eu imaginei que as bombas normais passariam a concorrer directamente com as dos hipermercados, afinal, a desculpa que sempre deram para a diferença de preço era que os dos hipermercados não tem aditivos e por isso eram mais baratos entre 10 e 15 cêntimos. Agora resulta que os mesmos combustíveis sem aditivos que supostamente são iguais aos dos hipermercados, continuam a custar mais 10 ou 12 cêntimos, agora qual é a desculpa?

 

Eu não acredito que os responsáveis dos hipermercados se dêem ao trabalho de abrir bombas de combustível, que em alguns casos nem sequer ficam perto do hipermercado, para perder dinheiro, se eles conseguem vender o gasóleo a 1.14, porque é que a Galp, que até é quem produz o combustível, só o consegue vender a 1.30?

 

O que concluímos de tudo isto é que todo este barulho com os supostos combustíveis "low cost" não passa de uma enorme mentira, low cost são os combustíveis de marca branca, o resto é combustível caro e uma lei para em ano de eleições tentar atirar areia para os olhos do povo.

 

Jorge Soares

publicado às 22:40

Medicamentos genéricos ou de marca?

por Jorge Soares, em 02.04.09

Genéricos vs marca

 

Eu nunca percebi porque é que na receita vem a famosa cruzinha para os médicos indicarem se o medicamento pode ser ou não substituído, vejamos a definição de medicamento genérico segundo a Wikipédia:

 

Um medicamento genérico  é um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica e dosagem e com a mesma indicação que o medicamento original, de marca. E principalmente, são intercambiáveis em relação ao medicamento de referência, ou seja, a troca por pelo genérico é possível.

É mais barato porque os fabricantes de genéricos, ao produzirem medicamentos após ter terminado o período de protecção de patente dos originais, não têm os custos inerentes à investigação e descoberta de novos medicamentos. Assim, podem vender medicamentos genéricos com a mesma qualidade mas a um preço mais baixo do que o medicamento original.

 

Ante isto, o que é que faz a bendita cruzinha na receita, porque é que não pode ser o consumidor a decidir se quer o mais caro ou o mais barato? Porque é que o médico pode decidir se eu quero gastar mais ou menos dinheiro.... Aliás, porque é que a receita tem essa hipótese?

 

A associação nacional de farmácias decidiu que dada a crise actual, vai passar a ignorar as indicações do médico e vai ser o comprador, que é quem paga, que vai decidir se quer o genérico ou o medicamento de marca. Tendo em conta que a maioria dos genéricos custa entre 30 e 60% menos é fácil de ver que para muita gente isto vai representar bastante dinheiro poupado no fim do mês.

 

O mercado dos medicamentos vale muitos milhões de Euros, estes dias ouvimos falar de muitas empresas em crise, bancos, seguradoras, electrónica, automóveis... mas que eu me lembre, não ouvi falar de despedimentos em empresas farmacêuticas, ou de farmacêuticas a fechar. As grandes multinacionais dominam o mercado e uma boa parte deste domínio passa por convencer os médicos a receitarem os seus produtos, é claro que estas receitas tem contrapartidas para os médicos... talvez isto explique o porque estes se ergueram em bloco contra esta medida que só vem beneficiar  os consumidores...

 

Do meu ponto de vista, os médicos nem deveriam estar autorizados a receitar marcas, deveriam receitar o princípio activo e a dosagem... o consumidor ia à farmácia e escolhia se queria uma marca ou um genérico... e pagava o que escolhia.

 

Jorge

PS:imagem retirada da internet

publicado às 22:05


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