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Democracia é a forma de governo em que a soberania é exercida pelo povo.

 

"um tribunal de Luanda condenou a penas entre dois anos e três meses e oito anos e seis meses de prisão efectiva 17 activistas angolanos" os jovens activistas foram detidos a 20 de Junho do ano passado, rejeitaram sempre as acusações que lhes foram imputadas e declararam em tribunal que os encontros semanais  promoviam a discussão política e não qualquer acção violenta para derrubar o regime.

 

Hoje na assembleia da República o PS e o Bloco de esquerda apresentaram a votação moções que condenavam a prisão dos 17 jovens. Ambas foram chumbadas com os votos contra  do PCP, do PSD e do CDS, os três partidos consideraram estas moções uma ingerência na vida interna daquele país.

 

Não deixa de ser curioso ouvir falar de ingerência na vida interna de um país aos deputados de dois partidos que nos últimos 4 anos governaram Portugal, seguindo à risca e sem desvios,  um guião que para além de ser ditado por instituições estrangeiras era rigorosamente controlado de três em três meses por funcionários menores dessas instituições.

 

Acho que não restam dúvidas a ninguém que estes 17 jovens agora condenados a penas que vão até aos 8 anos, são para todos os efeitos presos políticos. O ano passado estes mesmos partidos votaram a favor da condenação da Arábia Saudita pela prisão e as chicotadas  ao bloguer Raif Badawi. Alguém consegue ver a diferença entre os presos políticos da Arábia Saudita e os de Angola? Condenar a Arábia Saudita não era ingerência e condenar Angola é? Em 2003, num caso idêntico ao angolano, o PSD condenou a prisão de 12 opositores ao regime cubano.Onde está a coerência?

 

Sabemos que o PCP é próximo do partido que governa Angola e a forma como costumam pensar, mas será que haverá mesmo no PSD e no CDS algum deputado que acredite na mensagem que passaram hoje no parlamento? Não me parece que seja assim tão difícil entender a diferença entre condenação e ingerência... será que os senhores deputados tem consciência? E vergonha, terão?

 

Jorge Soares

publicado às 22:52

Pais 1 - Cavaco 1 ... e o jogo continua!

por Jorge Soares, em 10.11.15

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Alguém dizia ao fim da tarde na Antena 1 que Cavaco Silva é o grande derrotado de tudo isto, chega ao fim do seu mandato não só sem que se tenha alcançado o acordo alargado (ao PS, CDS e PSD) a que ele tanto tinha apelado, como lhe vai chegar às mãos um acordo de esquerda e assinado por  partidos que para ele não fazem parte do sistema... vai ser um sapo difícil de engolir... 

 

Não li o acordo, não faço ideia se é um acordo para um orçamento de um governo PS ou para uma legislatura, mas tal como dizia António Costa, este é um acordo assinado por pessoas sérias que representam partidos sérios e acredito sinceramente que todos  querem o melhor para o país e para todos nós.

 

Esperemos que o presidente da república seja também o suficientemente sério para perceber que os votos dos deputados no parlamento representam a vontade dos portugueses que os elegeram e não se ponha a inventar jogadas que  tentem deixar Portas e Passos Coelho num governo de gestão.

 

Hoje continuamos a ouvir falar em falta de ética e em golpes de estado, parece que para os senhores da direita é difícil entender que  a constituição e as regras democráticas não se aplicam só quando é a seu favor... na realidade isso nem é de estranhar, afinal não foi em  vão que o último governo bateu todos os recordes de chumbos do tribunal constitucional...

 

Curiosamente e ao contrário de todos os profetas da desgraça que por ai andam, apesar do debate e do chumbo do governo psd/cds  mais do que  previsto, a bolsa de Lisboa fechou em alta e os juros da dívida em baixa... vá lá a gente perceber esta gente dos mercados....

 

Jorge Soares

publicado às 22:12

Para que servem os votos dos portugueses?

por Jorge Soares, em 14.10.15

voto.jpgImagem de aqui

 

“Eleitores socialistas não votaram no PS para um Governo com o PCP e o BE”

Durão Barroso

 

Há pouco no telejornal ouvi Durão Barroso a dizer a frase acima e fiquei a pensar: E votaram para que o PS se abstenha na votação do orçamento da maioria? É claro que não!

 

Conheço algumas pessoas que votaram PS, mais que uma que costumava votar PSD  esta vez votou PS porque não queria que continuassem as politicas de austeridade, de saúde e de educação,  que estavam a ser seguidas até agora.

 

O PS é um dos partidos do  chamado arco do poder, quem vota PS é porque quer que seja este o partido que vá para o governo. Acredito que haja quem prefira um acordo com o PSD que com os partidos mais à esquerda, mas não estou a ver que essas pessoas no momento de colocar o voto na urna estivessem a pensar: "Este voto vai servir para viabilizar um governo do Passos Coelho e do Portas"

 

Nos últimos dias tenho ouvido as teorias mais mirabolantes sobre quem deve ou não governar, há muita gente que esquece que as  leis e os orçamentos não dependem só do governo, dependem da assembleia da república e dos deputados e feliz ou infelizmente a soma dos deputados de PSD+CDS não tem maioria.

 

Além de PSD e CDS há mais partidos em Portugal, partidos que tiveram votos para ter deputados, mais deputados que a antiga maioria e não, o facto de não terem ganho as eleições não os obriga a votar nas leis e nos orçamentos com os quais não estão de acordo.

 

Em Portugal a democracia é isto, as pessoas votam  em partidos que elegem deputados e esperam que esses deputados representem as suas ideias.

 

Da última vez houve mais pessoas a eleger deputados de direita que de esquerda  e tivemos que levar com Passos Coelho e com o irrevogável Portas durante quatro anos, esta vez houve mais pessoas a eleger deputados de esquerda que de direita, quer-me parecer que isso significa que há mais pessoas a querer mudar de governo que as que querem que este continue... é claro que podem haver outras formas de entender os resultados... mas a mim parece-me claro.

 

Durão Barroso pode tentar achar que quem votou PS é parvo, espero que o António Costa seja mais esperto e perceba o porque de haver tanta gente a votar PS.

 

Jorge Soares

publicado às 23:04

Seremos masoquistas ou mentirosos?

por Jorge Soares, em 23.09.15

sondagens.jpg

 

Imagem do Público

 

Passei os últimos 4 anos a ouvir as pessoas queixarem-se dos aumentos de impostos, da austeridade da TRoika com a bençao do governo, das mentiras do Passos Coelho, das incoerências do Portas, das trafulhices do Sócrates e da falta de oposição do PS.... quando tentava explicar que a culpa era de quem tinha votado neles, normalmente a resposta era: "Eu não fui"

 

Depois de tantas queixas e lamúrias o mínimo que estava à espera era que pelo menos não fossem votar nos mesmos... afinal das duas uma, ou somos um povo de masoquistas ou de mentirosos que tem medo de assumir a sua responsabilidade.

 

Pelos vistos os portugueses gostaram muito do que aconteceu no país nos últimos anos e querem mais.... este país tem os governantes que merece.... 

 

Jorge Soares

publicado às 23:05

A guerra dos (aos) cartazes políticos

por Jorge Soares, em 13.08.15

cartazes.jpg

 

Imagem de aqui

 

Foi há cinco anos  que dei por mim um dia estupefacto a olhar para um cartaz de campanha à presidência da república com uma das minhas fotografias ao lado do nome do candidato, (ver este post), por isso consigo entender o que terão sentido as pessoas que apareciam nos cartazes do PS ao lado das frases sobre emigração ou desemprego em Portugal, que não tinham nada a ver com elas

 

Entretanto ficamos a saber que a coligação de governo recorre a fotografias compradas em bancos de imagens destinadas à publicidade para fazer os seus cartazes, a probabilidade de alguma das pessoas que aparecem nos cartazes ser portuguesa é mínima e evidentemente não tem nada a ver com as frases que as acompanham.

 

Os cartazes das campanhas políticas não passam de publicidade, para as agências de publicidade a politica não passa de um produto mais que se tenta vender, e tal como sabemos que as pessoas que aparecem nos outros anúncios muitas vezes nem gostam do que estão a vender, deveríamos saber que quem aparece nos cartazes dos políticos, nem sempre tem que acreditar no que vem lá escrito.

 

O que está errado nos cartazes do PS não é o facto de as pessoas não serem mesmo desempregadas ou emigrantes, é o facto de terem tirado as fotografias e não terem explicado às pessoas a que fim se destinavam.  Se eles tivessem ido buscar as fotografias ao banco de imagens onde foram os outros partidos, não tinha havido polémica, isto apesar de  as histórias continuarem a não ser reais.

 

Será que alguém que está desempregado à cinco anos estaria disposto a associar a sua cara e a sua história de vida a uma campanha politica de um partido sem ser a troco de nada? E acharíamos bem que um partido pagasse por histórias reais para colocar nos cartazes de campanha? O escândalo não seria o mesmo ou maior?

 

Entretanto as redes sociais tem estado a ser inundadas de imagens como as do topo do post que por acaso até retirei do site de um jornal, será que alguém pediu a Paulo Portas, ou a alguma das figuras públicas que aparece nas imagens, autorização para usarem a sua imagem nos "cartazes"?, É claro que não! 

 

Porque é que o que não é permitido aos partidos parece ser licito para o resto dos mortais que gosta de brincar com a situação? E se Paulo Portas decidisse cobrar direitos de imagem a cada pessoa que partilhou o cartaz acima?  (sim eu sei, também tinha que pagar a minha parte!)

 

Jorge Soares

publicado às 22:27

Este é um país de masoquistas

por Jorge Soares, em 12.06.15

sondagens.jpg

 

Imagem do Facebook 

 

Há qualquer coisa que me escapa na mente deste povo, passamos  os últimos quatro anos a ouvir falar da austeridade, dos cortes nos salários, da pobreza, do desemprego, da miséria... e mal chega a altura das eleições, dá nisto...

 

Das duas uma, ou a crise e a miséria são uma miragem, ou então o povo português gosta mesmo é de sofrer....está visto que este é um país de masoquistas... .que fala, fala, mas gosta mesmo é de sofrer.

 

Jorge Soares

publicado às 22:06

Abstenção

 

 

Quem ganhou estas eleições europeias? Não há como fugir à matemática, quem tem mais votos ganha, e esta vez quem teve mais votos foi o PS, ainda que esta vitória seja relativa.

 

O PS estava à espera de uma enorme derrota do governo para já esta semana lançar uma moção de censura e tentar que o presidente da República convocasse legislativas antecipadas, uma diferença de 4% não é uma vitória por aí além, e não me parece que convença alguém de que há legitimidade para fazer cair o governo de Passos Coelho e Paulo Portas.

 

A CDU, tal como em quase todas as eleições, declara-se como um dos vencedores, terá tido perto de 12% dos votos, também não me parece que seja motivo para grandes euforias, afinal supostamente o país está descontente com as políticas do governo e dos partidos do arco do poder, parece-me sim que terá sido este partido quem mais beneficiou da enorme abstenção, os seus votantes são fieis e não faltam nunca.

 

O Bloco de esquerda é sem dúvida nenhuma o maior derrotado destas eleições, para um partido que já esteve acima dos 10% em outras eleições, 4% são a prova de que há algo de muito errado com as linhas políticas escolhidas pelos seus actuais dirigentes, a perda do eleitorado tem sido uma constante ao que se tem juntado o abandono do partido por algumas das figuras mais carismáticas também elas descontentes com o rumo das ideias.

 

Por fim, do meu ponto de vista o maior vencedor destas eleições será Marinho Pinto, que levou o Movimento partido da Terra acima dos  7%, eu não gosto de populistas, não gosto de Marinho Pinto nem comungo com as suas ideias. Mas não deixo de reconhecer que numa campanha vazia de ideias ele terá sido quem melhor conseguiu chegar aos eleitores, mas isso não é só mérito dele, é sobretudo demérito dos partidos políticos, de todos os partidos políticos.

 

Há outras ideias que podemos retirar destes resultados:

 

Em primeiro lugar os partidos do arco do poder, os que nos levaram à situação onde estamos,  tiveram 60% dos votos, e isso só pode significar que afinal, não há assim tanta gente descontente com a austeridade e os cortes como por vezes parece, só isso explica que se continue a votar nos mesmos.

 

Se fosse verdade que quase metade da população está mais pobre e uma boa parte na miséria, de certeza que os resultados seriam outros.

 

Por fim, há muita gente que acha que quem ganhou as eleições foi a abstenção, isso não é verdade, a abstenção só serve para as estatísticas, não elege nem castiga ninguém. O facto de que dois terços do país não tenha ido votar só mostra que as pessoas não se importam com o seu futuro ou que estão contentes com quem governa, de resto, as eleições valem o mesmo quer votem 100% ou um por cento.

 

Por fim, e olhando para o panorama Europeu, começa a ser assustador o avanço da extrema direita na Europa, que em França ganhe Le Pen mesmo depois daquelas declarações sobre o ébola, é mesmo muito assustador.. eu sei que a história não se repete... mas ainda não passou assim tanto tempo desde a segunda guerra mundial como para isto já estar a acontecer outra vez.

 

Jorge Soares

publicado às 22:11

Co-adopção - Os deputados tem consciência?

por Jorge Soares, em 14.03.14

Co-adopção e a assembleia da república

 

Imagem do Público 

 

 

“Conformei-me com a orientação firme de voto, que interpretei como sendo, na verdade, uma obrigatoriedade. Conformei-me porque senti que não estava mandatada pelos que me elegeram para me abster que seria o meu sentido de voto”

 

Teresa Caeiro, deputada do CDS

 

O que se passou hoje na assembleia da República deixou-me a pensar, há vários posts aqui no blog em que me mostrei contra a diminuição do número dos deputados, pelos mais variados motivos... mas em dias como os de hoje pergunto-me, terei mesmo razão?, o desfecho teria sido diferente se em lugar de mais de duzentos tivéssemos 6 deputados, um por cada  partido?

 

Acho que não restam dúvidas a ninguém que esta é uma questão de consciência, e sabemos porque já ouve uma votação antes em que a maioria foi a favor da lei, que há muita gente com consciência e que pensa nos interesses das crianças e das famílias antes dos interesses eleitorais do partido, então, o que aconteceu hoje?

 

Tinha lido algures que dentro do PSD havia imensas pressões e discussões para que se colocassem os interesses eleitorais do partido antes das consciências,  pelos vistos a pressão funcionou... agora sabemos que dentro do PSD há quem coloque os interesses eleitorais antes da sua consciência... e já agora, antes do interesses das crianças e das famílias... questão; em que outras situações é que farão isso? será que os interesses do país estarão antes ou depois dos interesses do partido?... se calhar isto explica muitas coisas...

 

Quanto a  Teresa Caeiro, louvese-lhe a honestidade de reconhecer o que aconteceu, mas se continua a ter consciência, demita-se, está visto que os interesses do partido estão em primeiro lugar, e não me parece  que isso seja compatível com o mandato que o povo lhe deu com os seus votos.

 

O que se passou hoje na assembleia da república é uma vergonha, os deputados e nós que os elegemos deveriamos todos ter vergonha por vivermos numa democracia que se rege pelos interesses em lugar de pelas nossas consciências.

 

Jorge Soares

publicado às 22:36

Leitão à CDS

 

 

 

Imagem do DN

 

Antes demais um esclarecimento, não sou nem inscrito nem apoiante do CDS, e dificilmente apoiaria ou votaria em pessoas ligadas a este partido.

 

A noticia que acompanha a imagem retirada do Facebook do CDS Algarve é do DN e diz o seguinte:

 

"No domingo à tarde, depois do Congresso do CDS, em Oliveira do Bairro, Aveiro, um grupo de militantes centristas do Algarve parou para almoçar num restaurante da Mealhada, Meta dos Leitões. Agora queixam-se de terem pago mais refeições que aquelas que consumiram por serem apoiantes de Governo "que rouba"."

 

Podemos ainda ler o seguinte:

 

"Segundo os centristas, "solicitado o livro de reclamações o mesmo não foi facultado, a quantia cobrada a mais não foi devolvida, pelo que irá aquele grupo de algarvios apresentar queixa na justiça."

 

Evidentemente tudo isto fez as delicias da blogosfera, das redes sociais e dos habituais clientes dos comentários dos jornais online, a coisa até tinha piada se os senhores do restaurante se tivessem ficado pela intenção e pela brincadeira e no fim tivessem devolvido o dinheiro cobrado indevidamente. Mas o que aconteceu não foi isso, o que aconteceu é que os clientes pagaram dinheiro a mais, quando tentaram reclamar foram mal recebidos e ainda por cima foi-lhes negado o livro de reclamações que é suposto ser obrigatório por lei... assim à primeira vista a mim parece-me que os senhores foram roubados indecentemente.

 

Não percebo porque é que ao ser negado o livro de reclamações eles não pediram a presença imediata da policia, para que tomasse conta da situação, se calhar os responsáveis do restaurante tinham repensado o assunto e feito as contas como deve ser, a esta hora não seriam noticia de jornal pelas piores razões.

 

Infelizmente este tipo de situações acontece cada vez mais, há muita gente que se acha esperto e acima da lei, provavelmente quem fez as contas achou que clientes em clima de festa não reparam e vai de aí mete-se mais uns leitões e umas garrafas de espumante na conta. Resta saber se é só aos militantes filiados que eles enganam descaradamente, ou se quem votou PSD ou CDS também tem direito a ser comido nas contas em nome da má governação dos dois partidos...

 

Uma coisa é certa, há muito que não como leitão, mas quando o voltar a fazer já sei onde não vai ser... e quem pensar um bocadinho no assunto de certeza que irá concluir o mesmo que eu, afinal a vida não está como para sermos enganados e roubados desta forma

 

Resta saber o que dirão de tudo isto a ASAE e as entidades de inspecção económica.

 

Jorge Soares

publicado às 22:02

A montanha pariu um Portas

por Jorge Soares, em 21.07.13

Presidente mantém governo

Imagem do Público

 

E no fim, voltamos ao inicio, afinal andamos três semanas às voltinhas, com conversas da treta, negociações de chacha, para nada, o Senhor presidente na hora das decisões escolhe sempre o mal menor... esquecendo que há 10 dias tinha dito que este governo não tinha condições para levar o país a bom porto... esquece também que o mal menor não deixa de ser um mal.

 

Cavaco decidiu manter o governo em funções até ao fim da legislatura, resta saber qual governo, o de antes da renuncia de portas? Outro qualquer formado por PSD e CDS? O que Passos Coelho lhe apresentou com Portas a Vice ministro e que ele não aceitou?

 

Neste ultimo caso, Paulo Portas saiu como único vencedor de tudo isto, foi ele que causou a crise ao demitir-se irrevogavelmente, no fim será empossado como vice ministro, terá muito mais poderes e controlará a pasta da economia.

 

Cavaco diz que é necessário que o governo aplique políticas de incentivo à economia e ao crescimento do emprego, que no fundo era o que dizia portas na sua carta de renuncia, mas não terá sido isso que pediu o PS e que levou ao fracasso das negociações?

 

Será que era mesmo preciso estarmos quase três semanas à nora para isto? Era mesmo necessário criar desconfiança nos mercados, fazer aumentar os juros e termos o país político parado durante três semanas? Quanto custou tudo isto ao país?

 

Três semanas, muita conversa, muita treta e no fim, a montanha pariu um Portas

 

Jorge Soares

publicado às 21:07


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