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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Se bem se lembram, neste post falei da seriedade do construtor do prédio onde moro em Setúbal. Hoje vou falar do mesmo senhor mas não é de seriedade que vou falar, é mais de chico espertismo.
Há um ano atrás quando foi assinado o contrato promessa, ele exigiu que parte do sinal fosse pago em notas, na altura achamos aquilo estranho, a explicação da imobiliária foi que esse dinheiro seria para pagar o valor da escritura.
No dia da escritura, verificamos que o valor a pagar ao notário foi inferior ao que tínhamos entregue e que o recibo foi passado em nome da empresa de construção civil. Imediatamente fizemos saber à imobiliária que queríamos o acerto de contas. Passada uma semana, e após muitos telefonemas, finalmente foi-me entregue a diferença, mas não o recibo.
Ora o que temos aqui?, temos alguém, que pede o valor da escritura em dinheiro vivo de modo a que não restem provas, e que agora pretende reaver o Iva que eu paguei e entregar a factura do notário nas suas contas de modo a abater nos seus impostos.
É claro que exigi que me fosse entregue o original do recibo do notário, já que fui eu que paguei e portanto a entrega da factura por parte deles nas contas constitui uma ilegalidade, tanto na declaração do Iva como na declaração de impostos.
O prédio tem 10 fracções, e este é o terceiro bloco de apartamentos, ou seja 30 fracções, vejam lá só em Iva o que o senhor embolsa com o esquema.... e é assim que somos o país que somos, um país de chicos espertos.
Jorge