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A culpa é de deus... que nem sempre é amigo!

por Jorge Soares, em 02.11.15

ohomemdealbufeira.jpg

 

Imagem do Público

 

"A fúria da natureza não foi nossa amiga. Deus nem sempre é amigo"

 

O novo ministro da administração interna chama-se João Calvão da Silva, confesso que nunca tinha ouvido falar do senhor e sinceramente, espero não ter que o ouvir falar muitas mais vezes. 

 

O senhor esteve hoje em Albufeira a tomar nota in loco dos estragos causados pelas chuvas e saiu-se com a pérola acima e mais algumas parecidas.

 

Senhor ministro, é claro que toda a ajuda é bem vinda, mas convenhamos que limpeza das linhas de água, evitar construir em cima destas e um planeamento adequado da construção das nossas cidades,  se calhar é mais inteligente que esperar que deus não mande chover... Olhe, se calhar a culpa é da sua colega Assunção Cristas, ela é que dizia que tinha que chover mais para se resolverem os problemas da agricultura e que ia rezar por isso... se calhar rezou demais.

 

Está visto que Passos Coelho teve mesmo muita dificuldade em arranjar quem fosse para o governo... o que vale é que é só por uns dias, livra!

 

Jorge Soares

publicado às 21:51

É o Outono estúpidos!

por Jorge Soares, em 22.09.14

Chuva em Lisboa

 

Imagem do Expresso

 

 

Vinha a caminho de casa e na Antena 1 alguém se queixava de que os senhores do IPMA (instituto Português do mar e da atmosfera) não tinham colocado Lisboa em aviso Laranja só em amarelo e portanto quem devia tomar atenção a estas coisas tinha sido apanhado desprevenido e o resultado foi o caos.

 

Como não ouvi a noticia toda não sei quem era o senhor que estava a falar, imagino que fosse alguém da protecção civil. Fiquei na duvida, se estivesse o aviso laranja o que teriam eles feito diferente para evitar que a conjugação de muita  chuva com a Praia mar resultasse em inundações ? Ou que o excesso de chuva tivesse convertido a praça de Espanha num lago? Tinham ido limpar as sarjetas hoje de manhã? Não deviam ter tratado disso há umas semanas atrás?

 

Entretanto quando cheguei a caso deparei-me com uma noticia que diz: "PSD quer saber de quem é a culpa das inundações em Lisboa". Assim de repente isto já faz mais sentido, ou não fosse o presidente da câmara candidato a candidato a primeiro ministro pelo partido da oposição.

 

Como não podia deixar de ser, entramos no jogo do empurra, os senhores da câmara culpam os meteorologistas pelas inundações, o governo culpa a câmara, só não percebo duas coisas:

 

1- Porque é que ninguém culpa o São Pedro?

 

2- Porque é que ainda ninguém veio pedir desculpa pela chuva a mais e/ou pelas inundações?

 

Tudo isto é muito engraçado e serve para desviar a atenção do que realmente interessa, pena é que o pedido de desculpas do ministro da educação ainda não tenha servido para que a minha filha, quase 15 dias depois do começo das aulas, tenha professor de matemática... e ela tem sorte, só lhe falta um professor, segundo a RTP, faltam colocar 5 mil professores e não é de certeza por falta de candidatos, segundo a mesma notícia da televisão pública há uns 40 000 (???!!!!) candidatos aos lugares... como é que é possível que ainda haja pelo país fora dezenas de turmas sem nenhum professor?

 

Quanto á chuva, já ouviram falar do Outono, isso mesmo, é o Outono estúpidos, qualquer criancinha lhes pode explicar, o Outono é a estação das chuvas.

 

Jorge Soares

publicado às 22:55

Chuva

por Jorge Soares, em 04.11.10

Chove

 

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Chove? Nenhuma chuva cai... 
Então onde é que eu sinto um dia 
Em que ruído da chuva atrai 
A minha inútil agonia ? 

Onde é que chove, que eu o ouço? 
Onde é que é triste, ó claro céu? 
Eu quero sorrir-te, e não posso, 
Ó céu azul, chamar-te meu... 

E o escuro ruído da chuva 
É constante em meu pensamento. 
Meu ser é a invisível curva 
Traçada pelo som do vento... 

E eis que ante o sol e o azul do dia, 
Como se a hora me estorvasse, 
Eu sofro... E a luz e a sua alegria 
Cai aos meus pés como um disfarce. 

Ah, na minha alma sempre chove. 
Há sempre escuro dentro de mim. 
Se escuro, alguém dentro de mim ouve 
A chuva, como a voz de um fim... 

Os céus da tua face, e os derradeiros 
Tons do poente segredam nas arcadas...

 

Fernando Pessoa

publicado às 23:27

Tragédia na Madeira

Imagem do Público

 

O que aconteceu na Madeira é lamentável, é sempre de lamentar quando se perdem vidas humanas, e na Madeira perderam-se muitas vidas humanas em poucos minutos.

 

É evidente que o nosso planeta está a mudar, podemos achar que as noticias sobre o aquecimento global e as alterações climáticas são mais ou menos exageradas, mas a verdade é que assistimos cada vez mais a fenómenos extremos, fenómenos que cada vez nos afectam de forma mais próxima e violenta.

 

Tenho estado a acompanhar as noticias através da televisão, hoje estive em casa e as imagens que nos vão chegando são sem duvida impressionantes e brutais.  Agora é hora de confortar os afectados, reparar os danos e seguir em frente, porque a vida segue sempre.

 

É claro que nestes dois dias as opiniões sobre o que aconteceu e sobre as suas causas, são mais que muitas, 99% das opiniões apontam para além da chuva, a incúria de quem decide. O 1% restante vem de uma única voz, alguém que para além de não aceitar as opiniões dos técnicos, diz que não fez nada de mal e que vai continuar a fazer o mesmo....  esta afirmação é para além de irresponsável, criminosa!

 

Ontem um dos repórteres mostrava uma rua convertida em rio e alguém dizia que aquele era o leito do  original do  rio, só que alguém o tinha desviado e encanado há uns anos, e no antigo leito do rio havia agora uma rua e muitas casas,  que evidentemente foram destruídas pela força das aguas que voltaram ao seu leito natural.

 

Este é o exemplo típico de aquilo que aconteceu na Madeira, leitos de rios desviados ou fechados entre 4 paredes, todo o espaço de cheia ocupado com ruas, casas, rotundas e até edifícios com um rio que os atravessa.... 

 

Se isto não é incúria, é o quê? Que o Sr. Alberto João Jardim é arrogante e desbocado nós já sabíamos, o que não sabíamos é que também é cego... sim, porque não há pior cego que o que não quer ver.

 

Por certo, ontem ao fim do dia havia 40 mortos declarados, durante a amanhã passou para 42, entretanto encontraram mais 5 de uma família que foi esmagada por uma grua...mas a contagem continua em 42..... não foi o Salazar que mandou mentir sobre os mortos das cheias na Lezíria?

 

Mas o que aconteceu na Madeira deveria de servir-nos a todos de exemplo, porque PDM's desrespeitados e/ou desenhados ao gosto do freguês imobiliário, há em todo o país.... assim como chuva, rios e ribeiras.

 

Podem ver neste post, como podem ajudar a Madeira.

 

Jorge Soares

publicado às 21:38

De sardinhas, martelos e alho porro....à chuva!

por Jorge Soares, em 25.06.08

Metro do Porto

 

E lá cheguei ao Porto, meia hora atrasado, mas cheguei,,,e ainda o comboio estava em Gaia e já cheirava a sardinha assada..e eu cheio de fome.

 

Felizmente agora no Porto há Metro, giro, rápido e funcional..é claro que algumas instruções claras sobre o que é o famoso Andante, como funciona e sobre as zonas e os preços.... dava jeito... mas quem tem boca vai a Roma... neste caso à Boavista.

 

Saio do metro e está a chover.... chuva molha tolos, mas chuva.. paciência, afinal eu até gosto de chuva, lá vou eu ter ao hotel donde me espera a minha meia laranja.

 

É claro que àquela hora, a companhia para o jantar já tinha ido andando, ok... o destino era um restaurante nos Aliados, íamos lá ter com eles...Está a chover, a estação do Metro ainda é longe.... do outro lado da rua está um táxi... vamos de táxi... quando vamos a meio da rua...aparecem dois marmanjos, entram no Táxi.... e lá vamos nós à chuva até ao Metro....

 

Chegados à estação, é preciso outro andante e carregar o meu, não tenho moedas e a máquina não aceita notas, nem os meus cartões...irra.. que isto está a correr mal.... Sair da estação, mais chuva até trocar as moedas e de novo para o metro.. pelo outro lado da estação...donde há umas máquinas diferentes que aceitam notas!

 

Chegados aos Aliados, lá vamos procurar o restaurante.....pergunta aqui, pergunta ali..... sim, alguém conhece, é ali ao lado, mas está fechado para obras....a minha meia laranja tem uns colegas engraçados!

 

Eu não vou a mais lado nenhum, estou cheio de fome, só me cheira a sardinha assada, que eu adoro, juro que vou entrar no primeiro sitio donde exista lugar para sentar dois...... e foi mesmo..... e amanhã conto o resto... que o restaurante e o jantar merecem um post só para eles.

 

Já li algures que a malta não gostou do fogo, eu adorei, achei espectacular.... mas foi a primeira vez que lá fui......se calhar o meu nível de exigência não é alto.

 

Agora vou ali tratar das quase 400 fotografias que tirei.......

 

Jorge

PS:imagem retirada da internet

 

 

publicado às 22:21

Chuva..... o amor!

por Jorge Soares, em 09.04.08
Amor e chuva

Acordei, lá fora a chuva de verão cai com força, sinto o cheiro da terra molhada, aquele cheiro inconfundível que tem o condão de me transportar. Sem querer estou a voar até outros sítios, deixo-me ir. As minhas recordações terminam sempre por me levar até ti, o cheiro a terra molhada transporta-me até aquele outro dia de verão em que chovia e nos conhecemos.


Chovia, muito, as ruas tinham-se convertido em rios intransponíveis , fiquei parado ao fundo das arcadas daquela praça, indeciso entre chegar atrasado ou chegar encharcado, fui ficando, as pessoas passavam apressadas tentando em vão fugir da chuva, de repente dei por uma figura ao meu lado, olhei, por detrás de um sorriso estavam uns enormes olhos de um negro intenso. Retribui o sorriso e fiquei pasmado a olhar.


-Está a chover - disseste.

-Sim, parece que sim - disse, enquanto continuava a olhar para a profundidade dos teus olhos negros.

-Parece que estamos condenados a ficar aqui

-... -Eu continuava vidrado nos teus olhos, não conseguia pensar.. e muito menos dizer qualquer coisa com sentido.

- E se fossemos tomar um café?, há ali um café do outro lado das arcadas, não precisamos de nos molhar.

-Claro, vamos - disse.


Fomos, por horas esqueci o meu mundo à medida que ia entrando no teu, falaste de ti, das tuas coisas, dos teus amigos, de tudo um pouco. Quando dei por mim, tinha passado a tarde, algures no meio daquela cidade havia pessoas a perguntar por mim, assuntos por tratar, negócios por arrumar, esqueci tudo, o brilho dos teus olhos negros apagou por completo o resto do meu mundo, naquele dia, e por muitos mais.


Quando finalmente nos despedimos, há muito que a chuva tinha parado, e eu tinha caído irremediavelmente na teia tecida pelo brilho dos teus olhos e o calor do teu sorriso. Trocamos contactos e ficámos de nos voltar a ver, em breve disseste, sim, muito em breve.


Nessa noite demorei muito tempo a adormecer, os teus olhos invadiam o meu espaço, os meus sonhos, as minhas ilusões, o meu mundo. No dia a seguir a primeira coisa que fiz foi ligar-te, ficaste feliz. De novo chovia, combinámos encontrar-nos naquela mesma esquina, era para almoçar, mas no fundo, eu já sabia que o encontro não era contigo, o meu encontro era com os meus sonhos, era um encontro com a vida.


Hoje como naquele dia Chove.. e não preciso de voar, sinto o teu calor ao meu lado, dormes serenamente,.. eu sorrio, adoro chuva!


Acreditem ou não, este texto foi escrito porque é mais fácil escrever um texto destes que encontrar Tulipas para fotografar..... mas  deixou-me um sabor doce..... acho que vai haver mais.

 

E já agora, tu....sim, tu!, ficas-me a dever.... mas de todos modos, vai dedicado a ti!


Jorge

PS:Imagem retirada de aqui:http :/ photo.net photodb /photo?photo_id=5690317

publicado às 22:21

Em Portugal...os bytes não sabem nadar!

por Jorge Soares, em 19.02.08

Comunicações

 

Ontem choveu, muito, tanto que quando saí de Loures a A8 parecia uma ilha no meio de um imenso mar de agua lamacenta, exceptuando a auto-estrada construída acima da cota de cheias.. pelo menos da cheia de ontem, tudo o resto era um caos, tudo mesmo.

 

A empresa donde trabalho tem filiais na América e na Ásia , as aplicações de gestão estão nos servidores em Loures e servem Portugal, os Estados Unidos e a China, temos uma ligação principal contratada à PT e uma secundaria contratada à Oni de modo a haver redundância .

 

Quando cheguei ontem a Loures às 8 da manhã, a linha principal já se tinha afogado, a linha secundária conseguiu nadar até à hora do almoço....depois afogou.

 

Já passaram quase 48 horas, e a empresa continua sem comunicações de dados, e o que diz a PT? nada!, eles não sabem quando vai voltar a linha, e o que diz a Oni?, diz que a culpa é da PT!. A Oni compra o serviço à PT, logo, as linhas passam pelo mesmo sitio...logo, afogaram-se juntas...... redundância??!!!!

 

Quanto será que custa a uma empresa multinacional o facto de ter os seus sites quase 48 horas em baixo, e quanto custa ter os empregados sem acesso às aplicações? e quanto custa o facto de estar quase 48 horas sem mail ?... muito dinheiro de certeza absoluta!... a tudo isto o que diz a PT?... diz que não sabe onde está a avaria... e que as caixas continuam inundadas e que não sabe quando pode voltar a prestar serviço.... e a Oni não diz nada.

 

E sabem o pior de tudo isto?.. é que não há nada a fazer, porque que eu saiba, compre-se o serviço a quem seja, o fornecedor será a PT, portanto, eles podem responder o que quiserem... não há mesmo alternativas.

 

É este o país em que vivemos... um país donde os bytes... não sabem nadar...  é claro que nestas condições um dia de estes a empresa muda-se para a China.. lá as coisas não funcionam, mas pelo menos sabemos com o que contar!

 

Enfim, tudo isto é triste....será que a PT algum dia vai acordar e perceber que já vivemos noutra era? e se continuar a chover?.... vão utilizar os pombos da imagem?

 

Jorge

PS:imagem retirada da Internet.

 

publicado às 23:33

A ti amiga, à tua coragem

por Jorge Soares, em 19.11.07
A ti amiga, 
à tua coragem,
a ti,
porque és capaz de viver,
a ti,
porque és capaz de olhar para dentro de ti
e escolheres ser feliz.
Chuva

 

As coisas vulgares que há na vida
Não deixam saudades
Só as lembranças que doem
Ou fazem sorrir

Há gente que fica na história
da história da gente
e outras de quem nem o nome
lembramos ouvir

São emoções que dão vida
à saudade que trago
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder

Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste
não posso esquecer

A chuva molhava-me o rosto
Gelado e cansado
As ruas que a cidade tinha
Já eu percorrera

Ai... meu choro de moça perdida
gritava à cidade
que o fogo do amor sob chuva
há instantes morrera

A chuva ouviu e calou
meu segredo à cidade
E eis que ela bate no vidro
Trazendo a saudade

 

Jorge

publicado às 23:36

Quando tudo o que pode correr mal...corre mesmo

por Jorge Soares, em 13.11.07

Lei de Murphy numero 4

 

Se há possibilidade de várias coisas correrem mal, todas correm mal - ou a que causar mais prejuizo.

 

Hoje foi sem duvida um dos dias menos produtivos de sempre.....

 

 

 Bom podia ser pior........!

publicado às 22:33

De volta à cozinha

por Jorge Soares, em 05.09.07

Estamos de volta.

 

Já disse aqui que eu gosto de chuva?, pois é, eu gosto de chuva, e sabem uma coisa, estas férias tive chuva, sabem aquela parte de caminhar na praia de que falei no ultimo post?, pois, não deu lá para muitas caminhadas, é que este ano, o verão nas Asturias foi assim, de modo que no fim, as férias terminaram nos arredores de Madrid, num parque de campismo agradável perto de aqui.

 

Confesso que eu pessoalmente prefiro o verde das Asturias ao amarelo acastanhado da Meseta Ibérica, mas as tapas também são boas e como podem ver pela fotografia, as miudas são giras... bom, não tanto como as minhas........

 

Também voltei à cozinha,.. mas não me apetece escrever mais, além disso estou irritado, não consigo inserir as minhas fotografias do google aqui... a receita de hoje fica para amnhã.

 

 

Jorge

publicado às 23:23


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