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precarios.jpg

 

Imagem de Precário Inflexíveis 

 

Ana Nicolau  será presente a julgamento no próximo dia 2 de Março, 3º aniversário da manifestação Que Se Lixe a Troika – O Povo é Quem Mais Ordena, por ter protestado nas galerias da Assembleia da República e por ter exigido a demissão de Passos Coelho.

 

Os Precários Inflexíveis exigiram, em Março de 2015, a demissão de Pedro Passos Coelho, durante várias semanas, quando foi tornado público que o então Primeiro Ministro não havia cumprido com o pagamento das suas contribuições à Segurança Social, enquanto trabalhador a recibos verdes durante 5 anos, tendo depois visto essa dívida ser ilegalmente reestruturada, parcialmente paga e posteriormente desculpada pelo então ministro Pedro Mota Soares.

 

Na altura foram vários os posts que escrevi sobre o assunto, de certeza que mais que uma vez terei dito que Passos Coelho se devia demitir. Para mim não é aceitável ter como primeiro ministro alguém que não cumpre com os seus deveres de cidadão, como é que alguém que não cumpre com os seus deveres legais pode exigir ao resto do país que o faça? Como é que o senhor pode ter estado à frente do governo que em toda a história da democracia mais exigiu dos portugueses se ele próprio contribuiu para o estado a que chegou o país ao não cumprir com as suas obrigações fiscais?

 

No dia 2 de Março será Ana Nicolau quem, estará no banco dos réus, mas podia ser qualquer um de nós, eu pessoalmente não conheço ninguém que na altura não achasse que toda aquela história era uma  vergonha para o governo e o país.

 

Mo dia 2 de Março quem está a julgamento não é a Ana Nicolau, somos todos os portugueses que temos opinião e a conseguimos expressar.

 

Jorge Soares

publicado às 21:53

Cães na praia

Imagem minha do Momentos e olhares

 

Aproveitamos que após a noite de tempestade o dia aqui em Setúbal acordou claro e soleado, para irmos dar um passeio até à praia de Albarquel, a meteorologia prometia chuva pelo que não havia muita gente.

 

O dia estava bonito e a água nem estava muito fria, à medida que se acercava o meio dia a praia ia ficando composta e havia até alguns turistas espanhóis que apreciavam a beleza do lugar.

 

Todo o mundo sabe que é proibido levar cães para a praia e por acaso em Albarquel até lá está o sinal bem à vista na entrada da praia, mesmo assim há quem se esteja a lixar para as leis e para as pessoas.

 

Íamos a passear junto à agua quando nos apercebemos de um senhor não com um mas com dois cães sem trela que corriam para lá e para cá entre quem descansava nas toalhas, as crianças que chapinhavam junto à água e os banhistas quem tomavam banho,  e até faziam as suas necessidades ali no meio do areal ao lado das crianças que brincavam

 

Tudo isto enquanto os nadadores salvadores estavam em amena cavaqueira junto aos toldos de aluguer. A minha meia laranja não resistiu e foi questionar porque permitiam que dono e cães se passeassem assim impunemente quando isso é proibido. A resposta foi esclarecedora, pelos vistos os senhor vai para lá repetidamente com os cães, já foi chamado à atenção várias vezes para o facto de não poder levar os cães para a praia e simplesmente ignora, os nadadores salvadores não podem fazer mais que chamar a atenção, já chamaram a policia marítima mais que uma vez mas esta demora tanto tempo que quando eles chegam já os cães e o dono foram para casa.

 

Tive pena de não ter levado a máquina fotográfica comigo, porque de certeza que teríamos aqui a imagem do animal que leva os seus cães para a praia sem trela e se ri das leis, das normas e do civismo.

 

Os turistas espanhóis devem ter achado imensa piada à praia de Setúbal onde os cães fazem as suas necessidades no meio das toalhas dos banhistas... além disso aqueles não eram os únicos cães na praia, havia mais gente com o cachorrinho a apanhar sol.

 

Quanto ao dono dos cães, de certeza que gosta muito de animais, mas está-se mesmo a ver que se está a lixar para as pessoas

 

E é assim o civismo neste país.... 

 

Jorge Soares

publicado às 22:53

A estupidez não é deficiência

 

Imagem de As coisas do mundo 

 

É uma daquelas coisas que me deixa irritado, mesmo, tanto que andava à espera da oportunidade para falar aqui do assunto... foi hoje.

 

Foi por volta da hora do Almoço no Pingo Doce da Luísa Tody em Setúbal, feitas as compras e arrumadas na mala do carro, enquanto esperava que a minha meia laranja arrumasse o carrinho vazio, reparei como uma senhora após alguma indecisão e troca de ideias com quem ia ao lado, decide estacionar o carro no lugar reservado a deficientes que fica mesmo ao lado da entrada na loja.

 

Puxei do telemóvel e preparei-me para tirar uma fotografia para ilustrar o post, entre o pegar no telemóvel, desbloquear e encontrar o botão certo para disparar, já ela não estava ao lado do carro e até terminei por não tirar a fotografia. Entretanto a senhora e a sua acompanhante, que evidentemente não mostravam sinais de qualquer deficiência física e que até já tinham entrado na loja, foram avisadas por alguém do que eu estava a fazer.

 

Ela voltou para trás e o diálogo que se seguiu foi mais ou menos assim:

 

- O senhor estava a tirar uma fotografia ao meu carro?

- Por acaso estava.

- Então espere aí que eu vou tirar o carro dali e já conversamos.

 

Reparem, havia montes de lugares vagos no parque e ela sabia isso e também sabia que não podia estacionar ali, resta saber se teria retirado o carro se eu tivesse dito que não tinha tirado a fotografia. Foi estacionar a cinco metros dali e voltou cheia de genica.

 

- O senhor estava a tirar fotografias ao meu carro, tem que as apagar, se elas aparecerem em algum lugar eu meto-lhe um processo.

- A senhora é deficiente?

- Não, não sou, mas o senhor não pode tirar fotografias ao meu carro.

- Se não é deficiente sabe que não pode estacionar ali, além de uma questão legal, é uma questão de civismo.

- Eu meto-lhe um processo!

- Minha senhora, chame a policia que a gente resolve já o assunto da denuncia.

- O senhor não tem nada de fazer isso!

- E a senhora sabe perfeitamente que não pode estacionar ali!

- Olhe, o seu problema é falta de sexo, vá dar uma volta que isso passa!

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- Pois, falta de sexo, arranje mulher que isso passa!

- No seu caso é falta de civismo mesmo, ou isso ou a senhora é deficiente mental e por isso estaciona ali.

 

Entretanto a senhora voltou para dentro da loja e eu continuei à espera da minha meia laranja.

 

Passado um minuto voltou, acompanhada do segurança da loja... achei aquilo tão surreal que passei a cancela do parque e parei, só para ouvir o que me ia dizer o segurança.

 

- Está aqui o segurança da loja, ele quer falar consigo.

- Então diga lá??!!

- O parque tem câmaras de vigilância e o senhor tirou fotografias

- Sim tirei, porque a senhora estacionou no lugar de deficientes e isso além de ilegal é uma enorme falta de civismo, o senhor quer o quê de mim?

- Eu nada, só vim porque a senhora me chamou 

 

Entretanto a senhora não se calava e continuava com a ladainha de que eu não podia tirar fotografias...  o vigilante ameaçou com chamar o gerente da loja e eu pedi que chamasse também a policia, como aquilo não nos ia levar a lado nenhum, meti-me no carro e vim-me embora, mas depois fiquei a pensar que devia ter esperado pelo gerente da loja, sempre ficava a saber qual era a posição do Pingo Doce sobre clientes que estacionam nos lugares reservados a deficientes mesmo quando há muitos lugares vagos no resto do parque de estacionamento.

 

Infelizmente em centros comerciais ou em qualquer outro parque de estacionamento, os lugares reservados a deficientes raramente estão livres, há muita gente que prefere estacionar ali que caminhar mais meia dúzia de metros, mesmo quando o parque é pequeno como acontece no Pingo Doce de Setúbal.

 

A senhora do caso que conto, para além de uma enorme falta de civismo tinha muita falta de educação e a julgar pela quantidade de vezes que ela repetiu a palavra sexo, das duas uma, ou se estava a oferecer, ou estava ela com muitíssima fome.

 

Evidentemente não podemos todos ser policias uns dos outros, mas há coisas que puxam pelo meu mau feitio,  tal como no caso dos cãezinhos  de que já aqui falei (ver aqui), se calhar se todos reagíssemos aos abusos viveríamos num mundo muito melhor e com mais civismo.

 

Jorge Soares

publicado às 21:38

Toma lá o teu Cocó

por Jorge Soares, em 05.03.14

Gostosa Cóco

 

Imagem de aqui 

 

Se há coisa que me irrita profundamente é que as pessoas levem os seus cãezinhos a passear, já seja à rua ou a um qualquer jardim e deixem os presentes do cão ali mesmo onde o animal se alivia. Eu percebo que as pessoas gostem de animais, mas era bom que gostassem tanto deles próprios e das restantes pessoas à sua volta, como gostam dos bichinhos, e está visto que a maioria não faz a menor ideia do que significa a palavra civismo, basta passear por qualquer rua das nossas cidades ou ir dar uma volta a qualquer bocado de relva dentro das cidades para se entender isso.

 

Tudo isto me irrita tanto que por vezes até faz vir o meu mau feitio ao de cima. Há uns 12 anos atrás levamos a R. que na altura teria pouco mais de um ano a passear à Praça do Bocage, na baixa de Setúbal. No meio da muita gente um casalinho passeava um cão enorme, que à falta de melhor, escolheu o meio da praça para deixar um cocó de umas dimensões acordes com o seu tamanho.

 

O casalinho esperou que o animal terminasse de se aliviar e seguiu caminho como se nada fosse... não aguentei e chamei-os de volta. Ficaram indignadíssimos comigo, que me metesse na minha vida, disseram. Não os deixei sair dali, felizmente havia um polícia por perto e os meninos foram obrigados a limpar a imundice.

 

Há uns meses atrás, no jardim da Algodeia, um avô e o seu neto passeavam o seu cachorrinho junto ao parque infantil onde brincavam várias crianças. À falta de melhor, o animal aliviou-se ali mesmo. Evidentemente o senhor fez como se não fosse nada com ele... de novo não me contive:

 

- Desculpe lá, o cão é seu, a limpeza é da sua responsabilidade!

-... - tentou ignorar-me.

-Ouça, é consigo, o cão sujou, o senhor deve limpar!

-Você é fiscal?

-Não, não sou, mas sou cidadão, há imensas crianças aqui, e o senhor é o responsável pelo cão, assim que tem que limpar.

-Quer que eu faça o quê?

-Se não sabe educar o cão para que não faça isto aqui, tem que limpar...

 

Quando eu já estava a ver que a coisa só se ia resolver com a chamada da polícia, mais alguém que andava a passear um cão chegou-se a nós, puxou de um saco do bolso e disse-lhe:

 

- Tome lá, use este saco, e para a próxima traga sacos.

 

O Homem engoliu em seco, pegou no saco e apanhou.

 

Infelizmente há muitos donos de cães que não tem o civismo suficiente para perceber que a responsabilidade pelo que o animal faz é deles e isso nota-se nas nossas ruas, nos nossos jardins... Existem normas e multas para quem não as cumpre, mas parece que não há multas e normas que resolvam a falta de civismo e educação.

 

Ciente de tudo isto a junta de freguesia de Benfica acaba de lançar o seguinte vídeo com a participação do Nuno Markl, que espero se torne rapidamente viral, pode ser que algumas pessoas percebam a mensagem e o nosso ambiente se torne um pouco melhor... 

 

Jorge Soares

publicado às 22:11

Somos ases do volante.. ou da falta de civismo?

por Jorge Soares, em 02.09.13

Excesso de velocidade

 

Imagem de aqui

 

Há pouco no telejornal da RTP uma reportagem falava dos 21 mortos  e  mais de mil feridos durante o período de regresso das férias, como todos os anos os acidentes contam-se aos milhares, este ano foram mais de 2700. Há quem culpe a qualidade das estradas e dos carros, isso seria no passado, posso garantir que as nossas estradas e autoestradas, tal como a maioria dos carros que nelas circulam, não ficam nada a dever às de Espanha ou da França.

 

Este ano durante as férias fiz 4440 kms na estrada: Setúbal - Bragança, Bragança - Vitória,  no País Vasco, Vitória - Poitiers, na França , Poitiers- Paris. O regresso foi mais ou menos a mesma coisa.

 

Exceptuando uns 70 Kms entre a fronteira de Quintanilha e Zamora, todo este percurso é feito por auto-estradas e é incrível como basta atravessarmos a fronteira para notarmos uma enorme diferença de comportamento na estrada. No lado Português se formos a cumprir o limite de velocidade somos ultrapassados até pelos camiões, em Espanha e na França, já seja nas autovias ou nas auto-estradas, raramente vemos alguém a exceder o limite de velocidade.

 

Em Espanha ainda vemos alguns (poucos) aceleras, em França em todo o trajecto entre Biarritz e Paris, a única vez que vi alguém em grande excesso de velocidade eram dois carros com matricula portuguesa que iam juntos e pelos vistos a picar-se, nas imediações de Bordéus.

 

Mais de metade dos carros que circulavam pelas auto-estradas francesas tinham matricula estrangeira: belgas, holandeses, ingleses, alemães, polacos, mas absolutamente todo o mundo cumpria os limites, já fossem os 130 das auto-estradas pagas ou os 110 das gratuitas. 

 

A maior parte dos estrangeiros quando chega a Portugal diz que por cá se conduz mal e sem respeito pelas leis, eu também achava que era exagero, mas cada vez que vou para fora fico convencido que não senhor, não é exagero nenhum.

 

O mais curioso é que nem em Espanha nem em França vemos mais fiscalização nas estradas que por cá, em toda a travessia de Espanha, quer para um lado quer para o outro não vi uma única brigada de transito, em França vi uma no último dia, estava parada numa entrada para a auto-estrada.

 

Como explicamos esta falta de respeito pelas regras de trânsito e de civismo na estrada que pelos vistos nos torna tão diferentes dos restantes povos europeus?

 

 

Curioso mesmo é que depois de ter feito milhares de kms sem ver um francês em excesso de velocidade, já em Portugal na A25 e depois na A1, era ver os carros com matricula francesa em altíssimas velocidades... os nossos emigrantes que lá fora se comportam direitinho, mal entram no país voltam às origens e esquecem que há leis para cumprir e que deve haver civismo na estrada.

 

Jorge Soares

publicado às 21:31

O que significa acção cívica?

por Jorge Soares, em 15.05.12

Moradores ocupam com relva lugar roubado à praça

Imagem do Público 

 

cívico 

adj.
1. De cidadão ou dos cidadãos.
2. Patriótico.
3. Em que só entra o elemento civil.

 

 

Por vezes temos dificuldades em perceber o verdadeiro significado das palavras, civismo é uma daquelas que de tão pouco ser utilizada, para além de que parece ser completamente desconhecida para muita gente, corre sérios riscos de entrar em extinção.

 

Felizmente ainda restam alguns exemplos dos que nos podemos socorrer para explicar do que se trata, a história conta-se aqui e trata disso, de civismo, de uma acção civil que partindo de um cidadão, conseguiu arrastar outros em defesa de um objectivo que no fim trará algo de positivo para o resto da comunidade.

 

É claro que não é um pouco de relva em lugar de mais um carro estacionado que irá mudar o mundo, mas o mundo é feito de muitas destas pequenas coisas, se cada um de nós ao ver algo errado em vez do acostumado encolher de ombros que nada resolve reagisse da mesma forma em que reagiu o Ricardo Sobral, de certeza que teríamos um mundo muito melhor.

 

Civismo é isso, é pensar também nos outros em lugar de unicamente no nosso umbigo, é olhar para o mundo que nos rodeia e ser capaz de deixarmos a nossa marca pela positiva.

 

Jorge Soares

PS:E não, o facto de ser difícil arranjar onde estacionar em Lisboa não é desculpa para não estar lá a relva.

publicado às 14:38

25 de Abril
Imagem minha do Momentos e Olhares
Há pouco na RTP um painel de convidados discutia a nossa Democracia, infelizmente não pude ver todo o programa, não deu sequer para ficar com uma ideia de por onde ia a coisa... 
Não sou dos que alinham na ideia de que este sistema está ultrapassado, olho à minha volta, olho para o mundo, olho para a história da nossa sociedade e sinceramente não consigo vislumbrar que exista uma alternativa melhor.  A Democracia, o governo do povo e para o povo é sem dúvida nenhuma a melhor forma de governo, a única que garante um mínimo de liberdade e de justiça, poderá até haver sistemas em que uma parte da população vive melhor, mas qualquer sistema que impeça ou controle a liberdade individual e de opinião dos seus cidadãos, não pode ser a resposta.
É claro que mesmo pensando assim não sou parvo nem cego, há coisas muito erradas na nossa democracia, ora a principal vantagem de uma democracia é que quando as coisas estão mal, cabe ao povo, ou seja a todos nós, fazer com que elas mudem, de preferência para melhor... e é para isso que cada cinco anos há eleições... para que o povo possa avaliar e se necessário mudar as coisas. Mas as coisas não estão mal de agora, nem de há uns meses, as coisas estão mal há muitos anos ... sendo assim, o que está errado?
A propósito da reunião com a directora de turma da minha filha de que falei neste post e de algumas atitudes que no seguimento da mesma foram tomadas pela professora, fui contactado por um dos outros pais que tal como eu ficou indignado com o que ali se passou e decidiu escrever uma carta ao conselho directivo da escola a apresentar a situação e a solicitar uma reunião. Queria saber se eu estaria disposto a apoiar o seu pedido à escola, é claro que eu disse que sim.
Hoje a meio da tarde encontramonos para as assinaturas na carta, estava ele, eu e outra mãe, todos os restantes encarregados de educação que ele contactou acharam muito bem que ele enviasse a carta, e até querem participar na reunião com a escola... mas colocar o seu nome na carta... isso já é outra história.
Ou seja, as pessoas até acharam mal, ninguém quer que a senhora continue como directora de turma, mas fazer algo para que as coisas mudem, isso é que é que não.. não vá a escola vingar-se nos filhos....
Se lermos o post da passada Sexta Feira e os muitos comentários que este gerou, vemos que há muita gente que acha normal que a ZARA e a Unicre procedam dessa forma, afinal, foi um engano e os enganos corrigem-se. Confesso que fico parvo ao ver a despreocupação que tanta gente tem com respeito à segurança e sigilo dos seus dados bancários.Curiosamente entre os Vários exemplos dados de procedimentos similares por parte da mesma e de outras empresas, não há ninguém que diga que lhe foi restituído dinheiro quando o engano foi em prejuizo do cliente.
Ora, voltando ao inicio do post, o que está mal com a nossa Democracia?.. atendendo aos exemplos anteriores, o que está mal somos nós, que comemos e calamos, que não nos queremos chatear, que não nos queremos molhar, que tantas vezes dizemos "mal por mal". Há quem diga que faz falta outro 25 de Abril, sinceramente não consigo entender o significado dessa frase, e duvido muito que quem a profere saiba o seu significado, eu diria que o que faz falta é que se explique às pessoas o significado do 25 de Abril, como foi feito e para que foi feito, talvez assim percebam o seu papel na sociedade
Jorge Soares

publicado às 22:12

Civismo

Imagem de aqui

 

Os comentários ao post sobre o filme de  terror na Aula de inglês deixaram-me mais ou menos incrédulo, é que entre o blog e comentários em pessoa, contei pelo menos mais 4 casos de filmes violentos ou de terror em aulas ou em ambiente escolar, 3 deles em aulas de inglês... os professores de inglês tem alguma fixação por filmes de terror?... é que está-me a parecer que isto são casos a mais para ser coincidência.

 

Para quem acha que estamos a exagerar, aconselho vivamente que leiam o comentário da Abigaí, talvez fiquemos esclarecidos sobre a forma como este tipo de coisas pode afectar os nosso filhos.

 

Entretanto chegou-me o seguinte por mail:

 

 ...estava eu parada nos semáforos junto à Escola José Falcão quando uma fila de crianças, presumivelmente dessa escola e até prova em contrário, atravessava a passadeira, com o sinal verde como deveria ser…

 

 Entretanto aparece o sinal vermelho para peões e momentos mais tarde (como é normal) o sinal  verde para os automóveis. Porém, os adultos acompanhantes que deviam ser educadores e ensinar as crianças a parar ao sinal vermelho, não se deram a esse trabalho e continuaram a passar mesmo com o sinal vermelho como se fosse uma situação normal!

 

 Eu parei e chamei à atenção dos professores e acompanhantes da má prática e do mau exemplo que estavam a dar!

 

Dois deles, um elemento masculino e um feminino viram-se para mim, reclamam da minha observação e imagine-se, desculpam-se com as crianças, dizendo que as crianças são inconsequentes! 

 

As crianças são inconsequentes... nesse caso, para que raio servem os professores?, para que serve a escola? só para ensinar o aeiou? e simplesmente abdicam do resto?

 

Como esperam estes professores ensinar o que quer que seja aos seus alunos se nem se acham capazes de ensinar algo tão simples como: Devemos esperar pelo sinal verde para atravessar a rua? Agora o civismo não faz parte da educação escolar? também é verdade que só consegue ensinar civismo quem o tem... e a julgar pelo exemplo, isso é algo que estes claramente não tem.

 

Nos países hispânicos da América latina e aqui ao lado na vizinha Espanha, para os professores  é utilizada a palavra maestro, que traduzido à letra significa mestre. Um mestre é um individuo que com o tempo e a educação adquiriu um conhecimento numa determinada área, que utiliza para  orientar e transmitir aos seus pupilos. Era bom que alguém recordasse  esta definição a muitos destes professores, eles para além de mais, devem ser mestres, educar também se faz pelo exemplo.

 

Por certo, a professora de inglês da minha filha ficou ofendidíssima com os alunos, ela confiou neles e já a meteram em problemas... acho que alguém lhe vai ter que explicar em que é que ela errou....

 

Jorge Soares

publicado às 22:32


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