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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Público
Não vi o festival, das músicas que por lá passaram, para além da vencedora, ouvi a Espanhola, a da Susy e a da Holanda, que curiosamente ficou em segundo lugar, não sei se a vitória de Conchita Wurst é merecida ou não, mas quero acreditar que não foi uma vitória política nem uma vitória do politicamente correcto, e sim a vitória merecida de quem apesar da diferença se consegue impor pelo seu trabalho e pela qualidade naquilo que faz.
De resto não é a primeira vez que um travesti se apresenta no festival da Eurovisão nem a primeira vez que consegue o triunfo, Dana Internacional representou Israel por duas vezes, em 1998 e 2011 sendo que em 1998 ganhou com a música Diva.
Não sendo original não deixa de ser um marco e a prova de que apesar dos pruridos e protestos levantados pela Rússia e alguns dos restantes países de leste, há na Europa uma enorme lufada de ar fresco no que respeita à aceitação das diferenças.
Não há muito tempo atrás, seria impensável que lhe fosse sequer permitido participar, hoje não só participa como consegue vencer o festival, o mundo é feito de diferenças, todos somos diferentes é bom saber que cada vez menos essas diferenças são impedimento de se conseguir lutar e vencer.
A vitória de Conchita Wurtz, a mulher com barba é a prova de que a sociedade e o mundo são cada vez mais justos e de que se pode vencer apesar da diferença.
Para quem ainda não viu, deixo o vídeo:
Jorge Soares
Imagem do DN
É apresentado em muitos dos meios de comunicação como "a mulher com barba que vai representar a Áustria na Eurovisão", e há muita gente que é induzido em erro. Na Áustria ele é conhecido como Conchita Wurst e saltou para a ribalta quando participou na versão Austríaca do Factor X.
É travesti e apostou numa imagem diferente, corpo e feições femininas e uma barba cerrada que evidentemente não condiz nada com o resto. Conchita já fez saber que a sua imagem tem uma só justificação: reivindicar a igualdade entre sexos
Não é a primeira vez que um travesti se apresenta no festival da Eurovisão, Dana Internacional representou Israel por duas vezes, em 1998 e 2011 sendo que em 1998 ganhou mesmo o festival com a música Diva.
Como seria de esperar, a participação de Conchita no festival está a causar pruridos nas mentes mais mesquinhas, sendo que a Rússia e a Bielorrússia já apresentaram o seu protesto e apelam à não transmissão televisiva da sua actuação... giro mesmo era que ele ganhasse, a ver quem se atreveria a não mostrar a canção vencedora do festival.
A musica é bem ao estilo do festival... e ele não canta nada mal, apreciem