Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Fatias de cá: Viriato no Castelo de Almourol

por Jorge Soares, em 13.09.10

Viriato

 

Ontem o dia estava quente, quando chegámos a Vila Nova da Barquinha por volta das 16 horas, estavam 36 graus, muito calor, deu para apreciar o belíssimo parque ribeirinho junto ao Tejo... mas só à distância,  sentados à sombra dos enormes plátanos e com um gelado na mão. Ficou a promessa de lá voltarmos noutra altura... menos quente.

A peça só está em cena uma vez por ano, no máximo um ou dois fins de semana de Setembro, este ano foi só uma função.. e foi ontem. O palco não pode ser mais monumental, com o castelo de Almourol e o rio Tejo como pano de fundo,  é baseada num dos meus livros preferidos, A voz dos deuses e fala da nossa história e das nossas origens como povo.

 

Viriato no Castelo de Almourol, Fatias de cá

Se o cenário é grandioso, a representação não lhe fica atrás, são dezenas de actores e figurantes e inclui até a entrada em cena de grupos de cavaleiros a galope.

 

Como todas as obras deste grupo, inclui a participação do público, que é convidado de honra no banquete do casamento do Viriato. Um banquete à imagem dos da época dos romanos, com carne assada no pão, vinho de razoável qualidade e fruta da época, tudo servido pelos mesmos actores e participantes que momentos antes víamos no centro da acção.

 

Dizia alguém que esta será a obra mais grandiosa e mais bem conseguida do grupo, pela historia em si e pela grandiosidade de todo o ambiente que a rodeia, talvez seja, ainda que eu ache que não fica atrás de  O Nome da Rosa de que já falei neste post

 

Ontem e apesar do calor, estava um ambiente fantástico, o facto de a representação ser ao fim do dia dá uma luz mágica à primeira parte, a segunda parte ocorre já noite dentro o que nos permite ver o castelo iluminado por fogos e tochas, algo verdadeiramente inesquecível.

 

Em suma, como todas as peças deste grupo, é algo que vale realmente a pena, porque nos dá a conhecer uma parte importante da nossa história, porque acontece num lugar verdadeiramente mágico e porque a representação é grandiosa.. a não perder.

 

A História do grupo de teatro Fatias de cá retirada do site:

 

O Fatias de Cá (criado em Tomar em 1979) tem 6 centros de produção teatral (Tomar, Barquinha, Chamusca, Constância, Coimbra e Lisboa) enquadrados pelo Fatias de Cá - Mãe. Enquanto Companhia de Teatro, desenvolve projectos de âmbito profissional e amador para o que conta com mais de 100 membros (entre permanentes, regulares e pontuais).

A designação "Fatias de Cá" inspira-se no nome de um doce conventual (Fatias de Tomar) cuja receita pode ser considerada uma metáfora do acto teatral: batem-se as gemas de ovos demoradamente até obterem um aspecto cremoso e uniforme e vão a cozer em banho-maria numa panela especial até ficarem com a consistência do pão que se fatia e frita-se em calda de açúcar.

A opção estética do Fatias de Cá assume três vertentes:

- o património, quer o construído quer o paisagístico, é entendido como um espaço teatral privilegiado tendo em conta o cenário natural que comporta;
- a partilha com o público de um momento de refeição é assumido como uma forma de sociabilização e de concentração no espaço-tempo convocado pelo espectáculo;
- o acto teatral é entendido como um momento que emocione e divirta.

O Fatias de Cá usa como lema uma frase atribuída a Galileu: não resistir a uma ideia nova nem a um vinho velho

 

 

Outras obras do mesmo grupo e de que já aqui falei:

 

O Anel Quebrado na Quinta da Regaleira

 

O Nome da Rosa no convento de Cristo

 

 

Jorge Soares

publicado às 22:12

Teatro:Fatias de cá na Quinta da Regaleira

por Jorge Soares, em 19.10.09

O poço da Quinta da Regaleira

Imagem minha de Momentos e olhares

 

 

Já aqui falei do grupo Fatias de cá a propósito do Nome da Rosa no convento de Cristo em Tomar, e de a Voz dos Deuses  no Castelo de Almourol, duas peças fantásticas que aconselho a todos. É uma maneira diferente de ver teatro e de conhecer lugares e monumentos fantásticos, nunca esquecerei os Kms que andei no Convento de Cristo, nem aquele fim de tarde junto ao Tejo no castelo de Almourol.

 

O Anel Quebrado, Fatías de cá

Na passada Sexta feira fui com a P. ver a peça O Anel Quebrado  na quinta da Regaleira em Sintra. Tínhamos passado uma tarde  na Quinta da Regaleira  há 15 dias, como expliquei neste post, na sexta estivemos lá durante a noite e não há duvida que é um lugar mágico e  propicio a representações como esta.

 

Como todas as peças deste grupo, o preço do bilhete inclui jantar, um arroz de frango que estava delicioso servido por pessoas simpáticas e bem dispostas,  representação e kms a andar atrás dos actores.

 

Não conhecia o livro em que foi baseado esta peça, e ao contrario das outras vezes, achei simples demais, nada que ver  com a representação grandiosa de O Nome da Rosa ou a atmosfera magnifica junto ao Tejo de A voz dos Deuses, mas não deixa de ser uma peça interessante que nos leva por túneis e passagens através de toda a quinta.

 

A noite vale pela simpatia das pessoas, pelo ambiente sempre fantástico de Sintra e da quinta e claro, pelas indispensáveis e deliciosas fatias Fatias de Tomar.

 

Se puderem não deixem de  ir, a esta ou à O Nome da Rosa, que está em cena em Tomar.

 

Jorge Soares

publicado às 21:30

O Nome da Rosa no Convento de Cristo

por Jorge Soares, em 24.03.08

Os monges voltaram ao convento de Cristo , pela mão do Grupo de Teatro Fatias de cá:

 

Convento de <a name='incorrect' class='incorrect'>cristo</a>  1

 

Podem ver aqui, o historial deste grupo de teatro.

 

Ontem fui a Tomar, para ver a representação da peça O nome da Rosa, adaptada por este grupo e apresentada no Convento de Cristo.

 

A peça desenvolve-se por todo o convento e os espectadores andam simplesmente atrás dos actores. São quase 5 horas a percorrer o convento, com 5 momentos para comer. A Obra tem inicio às 17:17 e terminou perto das 23, quando nos foi dado a degustar umas deliciosas fatias de Tomar, antes disso tínhamos comido: nozes e figos; Fatias de Pão com queijo, ervas e azeite; Canja de Galinha; arroz de frango com couves; Doces conventuais. Tudo acompanhado com um bom vinho tinto e servido num ambiente conventual e medieval.

 

Uma maneira diferente de visitar o Convento de Cristo e de ver uma peça de teatro, que aconselho vivamente a todos.

 

Fatias de Cá no Convento de Cristo

 

O nome da rosa no convento de <a name='incorrect' class='incorrect'>cristo</a>

 

A não perder, esta e as restantes obras deste grupo.

 

Jorge

PS:Imagens minhas.

 

publicado às 21:29


Ó pra mim!

foto do autor


Queres falar comigo?

Mail: jfreitas.soares@gmail.com






Arquivo

  1. 2020
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2019
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2018
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2017
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2016
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2015
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2014
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2013
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2012
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2011
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2010
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2009
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2008
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2007
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D