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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Continuamos à Espera é uma campanha de Educação para o Desenvolvimento e para a Cidadania Global, centrada nas temáticas da Saúde Sexual e Reprodutiva, Justiça Social, Igualdade de Género e Oportunidades e baseada nos Direitos Humanos.
Uma campanha sensibilização e acção que parte de uma chamada de atenção para as situações de profunda discriminação e desigualdade que continuam a existir em qualquer parte do mundo e face às quais não podemos ficar indiferentes nem a aguardar que os tempos e a mudança de mentalidade resolvam.
É da iniciativa de organizações portuguesas da sociedade civil: P&D Factor – Associação para a Cooperação e Desenvolvimento, CCC- Associação Corações com Coroa, AJPAS – Associação de Intervenção Comunitária, Desenvolvimento Social e Saúde e Oikos – Cooperação e Desenvolvimento.
Continuamos à Espera pretende INFORMAR, INSPIRAR, MOBILIZAR e AGIR em torno da Agenda de Desenvolvimento Pós-2015 com vista à promoção e defesa de um ambiente social e político favorável ao exercício dos direitos humanos em igualdade de todas as pessoas, sobretudo as mais invisíveis e que mais facilmente estão em situação evitáveis de vulnerabilidade, pobreza, doença e exclusão: as raparigas e as mulheres.
Continuamos à espera de ver as pessoas no centro das políticas e agendas de desenvolvimento e assegurar que todas as pessoas, sobretudo as mulheres e as adolescentes, têm acesso à informação, aos serviços e à protecção de que precisam para ter uma vida segura, saudável e gratificante.
Apesar dos compromissos assumidos na Declaração do Milénio (que definiu em 2000 os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio -ODM- assinada pela totalidade dos países então existentes), revisões e documentos posteriores, Continuamos à espera de ver as pessoas no centro das políticas e agendas de desenvolvimento e assegurar que todas as pessoas, sobretudo as mulheres e as adolescentes, tenham acesso à informação, aos serviços e à protecção que precisam para ter uma vida segura, saudável e gratificante.
Continuamos à Espera é um movimento que apela a um papel mais interveniente e activo na construção da Agenda de Desenvolvimento Pós 2015 que atenda aos Direitos Humanos e às desigualdades mais gritantes e que são esquecidas:
• A saúde sexual e reprodutiva (saúde materno- Infantil, planeamento familiar, saúde de adolescentes, prevenção do VIH e Sida, parto e maternidade segura;
• A educação das raparigas (que promova o conhecimento, a manutenção no sistema de ensino e formação, que previna os casamentos precoces e forçados, a gravidez adolescente, a mutilação genital feminina, a violência e a discriminação);
• A igualdade de género e de oportunidades (que assegure a participação e reconhecimento dos contributos políticos, sociais e económicos das mulheres); e
• A justiça social que, no respeito pelos direitos humanos, promova e defenda o trabalho digno, a protecção social e o empoderamento como essenciais ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das economias e do mundo.
Todas as informações em:
http://www.popdesenvolvimento.org/continuamosaespera
https://www.facebook.com/continuamosaespera
Fonte Oikos
Imagem do Público
Ideologia, s. f.
Ciência da formação das ideias.
Tratado sobre as faculdades intelectuais.
Diccionário Online Priberam
O projecto Inclusão, é um projecto da rede Ex Aqueo – associação de jovens lésbicas, gays, bissexuais, transgéneros (LGBT) e simpatizantes, e financiado pela Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) via Programa EEA Grants e pelo Instituto Português da Juventude. Pretende fazer frente à pouca informação e à discriminação ainda vigentes no campo da Educação em Portugal em relação ao tema da homossexualidade, e que resultam na transmissão de informação incorrecta, preconceituosa e estereotipada, assim como num ambiente negativo para o dia-a-dia dos jovens LGBT.
Entre outras coisas o projecto prevê a distribuição pelas escolas do país dos dois cartazes que vemos na fotografia e que pretendem sensibilizar os jovens portugueses para a igualdade de géneros, chamar a atenção para os perigos do Bullying homofóbico e promover combate à homofobia nas escolas
A rede Ex Aqueo pediu apoio ao Ministério da educação para a distribuição dos cartazes na escola, segundo noticia do Público, esta ajuda foi negada por dois serviços do Ministério da Educação (ME) porque, pasme-se, é de cariz ideológico.
Não sei o que entende o Ministério da educação por "cariz ideológico", eu estive uns minutos a olhar para os cartazes e para além de jovens sorridentes e frases simples, não consegui encontrar o tal cariz ideológico... se calhar tem letras pequeninas que não se vêem de aqui.
Tão ou mais grave que isto, é o facto de algumas das escolas recusarem a distribuição dos cartazes porque "não são de uma campanha contra a discriminação, mas sim de uma campanha de promoção da homossexualidade". Recorde-se que o projecto foi apoiado pelo Instituto Português da Juventude.
Depois disto é fácil perceber o porquê de não haver lei da educação sexual que se consiga fazer valer em Portugal, quando as pessoas olham para estes cartazes e vêem ideologias ou promoção à homossexualidade e não uma simples campanha informativa, está tudo dito, então e a estupidez de desta gente, não será ideológica?
Jorge Soares