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Imagem de Precário Inflexíveis 

 

Ana Nicolau  será presente a julgamento no próximo dia 2 de Março, 3º aniversário da manifestação Que Se Lixe a Troika – O Povo é Quem Mais Ordena, por ter protestado nas galerias da Assembleia da República e por ter exigido a demissão de Passos Coelho.

 

Os Precários Inflexíveis exigiram, em Março de 2015, a demissão de Pedro Passos Coelho, durante várias semanas, quando foi tornado público que o então Primeiro Ministro não havia cumprido com o pagamento das suas contribuições à Segurança Social, enquanto trabalhador a recibos verdes durante 5 anos, tendo depois visto essa dívida ser ilegalmente reestruturada, parcialmente paga e posteriormente desculpada pelo então ministro Pedro Mota Soares.

 

Na altura foram vários os posts que escrevi sobre o assunto, de certeza que mais que uma vez terei dito que Passos Coelho se devia demitir. Para mim não é aceitável ter como primeiro ministro alguém que não cumpre com os seus deveres de cidadão, como é que alguém que não cumpre com os seus deveres legais pode exigir ao resto do país que o faça? Como é que o senhor pode ter estado à frente do governo que em toda a história da democracia mais exigiu dos portugueses se ele próprio contribuiu para o estado a que chegou o país ao não cumprir com as suas obrigações fiscais?

 

No dia 2 de Março será Ana Nicolau quem, estará no banco dos réus, mas podia ser qualquer um de nós, eu pessoalmente não conheço ninguém que na altura não achasse que toda aquela história era uma  vergonha para o governo e o país.

 

Mo dia 2 de Março quem está a julgamento não é a Ana Nicolau, somos todos os portugueses que temos opinião e a conseguimos expressar.

 

Jorge Soares

publicado às 21:53

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Imagem de aqui

 

Não me lembro quando nos foi prometido que poderia haver uma devolução do IRS, mas lembro-me perfeitamente de nesse dia ter perguntado aos meus colegas se alguém queria apostar, eu apostava em que a seguir às eleições teríamos sorte se em lugar dos 3,5%  a sobretaxa não passasse  para 4 ou 5, mas que a devolução seria na melhor das hipóteses, 0!

 

Ninguém aceitou a aposta, vá lá a gente perceber por quê!

 

Algures em Julho calculava-se que poderiam devolver 19%, em Agosto eram 25 e em Setembro 35 %, parece que a coisa estava a correr bem na cobrança de impostos.... não percebo porquê mas a seguir às eleições, ou a malta deixou de pagar ou o estado deixou de saber cobrar impostos, os dados actuais apontam para as minhas previsões, 0% de devolução.

 

Como são previsíveis os políticos portugueses... e a julgar pelos resultados eleitorais, como é fácil enganar o zé povinho, ou alguém acredita mesmo que a cobrança de impostos varia assim de um mês  para o outro?

 

Jorge Soares

 

PS:Senhor presidente da República, falta muito para termos um governo sério?

publicado às 23:54

sacosplásticos.jpg

 

Imagem de aqui 

 

Lembro-me que durante os anos que vivi na Venezuela raramente vi sacos de plástico dos supermercados, em frente há linha de caixas dos grandes supermercados havia sempre caixas de cartão vazias das que vinham com os produtos à venda e era nessas caixas que eram transportadas as compras para minha casa.

 

Já em Portugal durante anos quando as compras eram no LIDL, onde os sacos plásticos sempre foram pagos, as coisas saiam da caixa registadora para a caixa de cartão que eu ao passar pela zona onde estavam os amendoins tinha posto para dentro do carrinho, entretanto os sacos de amendoins do LIDL deixaram de vir para as lojas naquelas caixas com o tamanho certo para carregar as compras cá de casa e passamos a utilizar os sacos de ráfia, que custam 50 cêntimos em qualquer supermercados e duram anos e anos.

 

Como raramente vou a hipermercados, há anos que me habituei que os sacos de supermercados se pagam, era assim desde que me lembro  no LIDL, no Pingo Doce e no Dia e desde que deixei de usar as caixas de amendoins que passei a andar com sacos de ráfia no carro, que nos camompanham até para as férias.... os sacos do Pingo Doce com aquelas cores todas fazem um figurão nas Astúrias.

 

Dito isto, não percebo porque é que há tanto alarido com esta história dos sacos plásticos passarem a ser pagos, parece que as pessoas não estavam habituadas a isso há anos, qual é o problema? 

 

Um destes dias estava a ouvir uma reportagem sobre o assunto na rádio e só me apetecia bater na jornalista, a senhora insistia em que as pessoas vissem isso como um problema, quando a maioria até nem via problema nenhum e até concordam que ecologicamente é uma enorme vantagem.... No fim, como já não havia nada para perguntar, ela lá insistiu em que nos sacos mais caros, os tais de ráfia ou parecidos, que existem há anos, o governo não leva nem um cêntimo e vai tudo para o supermercado e a industria... santa ignorância, então o IVA do saco não vai para o estado?

 

E qual é o problema dos sacos mais fortes não pagarem o imposto especial? Eu há anos que os compro e os utilizo, são super práticos, super resistentes, duram anos e ecologicamente são o ideal, melhor só as caixas de cartão...

 

É assim tão difícil perceber que o plástico é um enorme problema para a natureza, há milhares de animais que morrem todos os anos devido à forma negligente em que o utilizamos e ao pouco cuidado que temos com a forma como nos desfazemos dele

 

Este vídeo já aqui passou uma vez, mas nunca está demais, são só quatro minutos, não deixem de ver e pensar se qualquer motivo que contribua para haver menos plástico na natureza, não será um bom motivo, será que 10 cêntimos é assim tanto dinheiro? Quanto vale o mundo que conhecemos? Que mindo queremos deixar para os nossos filhos?

 

 

Jorge Soares

publicado às 22:52

Quem não se sente mais leve?

por Jorge Soares, em 29.01.15

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Imagem do Público

 

"Todos nós, que andamos na rua, sentimos que há mais confiança, sentimos que as pessoas estão mais leves, sentimos que há mais consumo, sentimos que há mais carros na estrada"

Maria Luís Albuquerque

Ministra das finanças

 

É claro que nos sentimos todos mais leves, cá em casa por exemplo estamos muito mais leves, desde 2011 para cá os impostos levaram mais de um terço do salário da minha meia laranja e uns 10% do meu...não há forma de não estarmos mais leves, muito mais leves. Depois há toda aquela gente que está há anos sem emprego, mais de 14% dos portugueses, que de certeza se sente muito mais leve, é dificil engordar quando não se tem salário e se tem que lutar dia a dia para se poder comer.

 

Já a parte de haver mais carros, não sei por onde costuma a ministra andar, mas em Lisboa é só mesmo quando há greves do metro ou da Carris, o que não é assim tão raro ultimamente.

 

Será que eles acreditam no que dizem ou é só por ser ano de eleições que eles querem fazer de nós parvos?

 

Jorge Soares

publicado às 22:55

Porque é que a solidariedade paga IVA?

por Jorge Soares, em 08.12.14

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Imagem de aqui

É certo e sabido, nos dias a seguir às campanhas do Banco Alimentar contra a fome, alguém desenterra este artigo, ou outro parecido, e durante dias ele anda a circular no Facebook e nas restantes redes sociais.

 

Há muito de verdade no que ali se diz, mas o certo é que a forma como funciona o banco alimentar português leva a que as cadeias de supermercados e o estado sejam efectivamente muito beneficiados com este tipo de campanhas... não sei se será fácil fazer o estudo, mas era interessante sabermos em quanto aumenta a facturação dos supermercados nos dias em que há campanhas do Banco Alimentar.

 

Durante a semana passada a RTP, através da emissora de rádio Antena 3 desenvolveu a campanha Toca a Todos em que foram angariados mais de 365 mil Euros a favor da Cáritas, que em principio utilizará este dinheiro na luta contra a pobreza infantil.  

 

Uma parte deste dinheiro veio de chamadas telefónicas de valor fixo, 60 cêntimos + IVA, no fim cada chamada custa a quem está a ser solidário 74 cêntimos, sendo que pelo menos 14 cêntimos vão directamente para o estado. 14 cêntimos que são ganhos pelo estado à custa da solidariedade do povo português.

 

A questão é, faz sentido que o estado cobre IVA sobre a solidariedade? Ainda por cima quando estamos a falar de uma campanha que no essencial vai servir para cobrir necessidades que deveriam ser cobertas pelo estado? É ao estado que cabe em primeiro lugar garantir que não exista pobreza nem infantil nem de nenhum outro tipo no país, não seria lógico que se não consegue fazer o seu papel, pelo menos não cobrasse impostos a quem o tenta fazer por si?

 

Supondo que um terço dos 365 mil Euros vieram destas chamadas, 120 mil Euros, o estado terá arrecadado perto de 30 mil Euros em IVA, um grão de areia no meio do deserto das contas públicas, mas que de certeza fariam muita diferença nas contas de alguma associação de apoio à infância.

 

Será que não havia forma de criar um tipo de chamadas para este tipo de campanhas que não fosse sujeita a IVA e/ou nas que o imposto fosse directamente para a campanha e não para o estado?

 

Jorge Soares

publicado às 23:00

Um imposto "Google" para pagar a crise?

por Jorge Soares, em 03.12.14

georgeosborne.jpg

 

Imagem de aqui 

Descansem, ainda não foi desta que o ministério das finanças se lembrou de taxar a utilziação do google .. nem passou a ser verdade aquele post que anda sempre a circular e que diz o Facebook vai passar a ser pago.

 

A noticia é do El Mundo e diz que o senhor ali da fotografia, George Osborne de seu nome e que é o secretário do tesouro Britânico, o ministro das finanças lá do sitio, anunciou que o Reino unido vai taxar com um imposto de 25 % as empresas que com artifícios legais, desviam a facturação para países como a Irlanda ou o Luxemburgo de modo a não pagar os devidos impostos.

 

Há uns tempos li algures um artigo que dizia que a filial da Google espanhola teve prejuízos de vários milhões de Euros, isto apesar dos  negócios do gigante informático em Espanha  orçarem em Milhares  de milhões de Euros. Isto porque toda a facturação da empresa vem da filial Irlandesa, ficando em Espanha apenas os custos.

 

É precisamente este tipo de coisas que a Grã Bretanha pretende atacar. A Google, a Apple, o Facebook, a Amazon, Starbucks, as empresas de apostas online, tudo negócios que movimentam milhares de milhões de Euros em todo o mundo e que  na maior parte dos casos deixam zero à economia dos países de onde vem o lucro.

 

Portugal não é excepção, todas estas empresas tem negócios por cá, fazem negócio com o nosso dinheiro e a sua contribuição para a economia do país se não é zero, andará lá perto... 

 

Se realmente se concretizar, o imposto "Google" será uma autêntica pedrada no charco, não me parece que alguma destas empresas se possa dar ao luxo de abandonar um mercado como o inglês, se outros países seguirem o exemplo, de certeza que o que terminará por acontecer é que terminarão os truques fiscais e em lugar de empresas sedeadas em paraísos fiscais, serão as filiais das empresas em cada país a facturar e os impostos passarão a ser pagos em cada país e não onde dá mais jeito... com um bocado de sorte, serão mesmo os ricos a pagar a a crise... os ricos a sério.

 

Jorge Soares

publicado às 23:17

Juncker e a mulher de César

por Jorge Soares, em 12.11.14

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Imagem do Público

 

"Como podemos acreditar em alguém que liderou o Luxemburgo na época em que este serviu de paraíso fiscal para mais de 300 empresas?"

 

Terá sido mais ou menos esta a pergunta que alguém fez a Jean-Claude Juncker quando este hoje se apresentou quase como o paradigma da justiça europeia contra a fraude fiscal.

 

Depois de uma semana em silêncio, o agora presidente da união europeia decidiu que o melhor mesmo era a fuga para a frente e veio a publico apresentar uma campanha europeia contra a evasão fiscal e os regimes especiais que permitem às empresas pagar menos impostos.

 

Do pouco que ouvi concordo com o senhor numa coisa, este tipo de situações só acontece porque não há na Europa uma verdadeira harmonização fiscal, enquanto não houver uma convergência real a este nível, as empresas irão sempre fugir para os países onde a situação lhes seja mais favorável, afinal o objectivo de qualquer empresa é o lucro e a menos impostos, mais lucro.

 

Mas isto não implica que este mesmo Juncker que agora se apresenta como o lutador contra a fraude, não tenha sido o mesmo que durante anos se aproveitou dessa mesma fraude para ter condições excepcionais e muito dinheiro para governar.

 

Ele pode dizer o que queira, mas não me parece que ele não soubesse de onde vinha o dinheiro que criava as condições para que o Luxemburgo tivesse um enorme crescimento económico. Há quem diga que o que se fazia no Luxemburgo não era crime, era só uso e  abuso de métodos legais, mas a verdade é que com eles as empresas lucraram milhões, milhões esses que deixaram de entrar nos países de origem e que de certeza os prejudicaram na mesma forma em que beneficiavam  o Luxemburgo.

 

A união Europeia abriu um processo de investigação contra o Luxemburgo, processo que dificilmente dará em algo, mas a verdade é que Juncker fica muito mal na fotografia, é que um ex primeiro ministro e agora presidente da união europeia, não só deve ser sério, deve também parecer... e convenhamos que visto desde aqui, não parece lá muito.

 

Jorge Soares

 

publicado às 23:33

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Confesso que há uns tempos que ando alérgico aos apelos que me passam no Facebook, porque acho que um pouco à imagem do que aconteceu com os famosos banhos de água gelada, há muita gente que tem imensa pena, há milhares de partilhas mas em 99% dos casos a boa intenção fica ali, as pessoas partilham e esquecem o assunto.. . todos partilham mas muito poucos ou nenhuns fazem o que quer que seja para resolver o problema.

 

A semana passada foi noticia a venda em leilão pelas autoridades fiscais da casa onde vive uma mãe viúva, três filhos e duas netas, tudo devido a uma divida de que com juros e custas chegou a 1900 Euros, do imposto de circulação de um carro que a senhora já nem se lembrava que tinha tido.

 

A noticia foi passando várias vezes, sempre acompanhada de muitos comentários de gente indignada, a certa altura fiquei a pensar que 1900 Euros nem é assim tanto dinheiro, a julgar pelo número de partilhas, se cada pessoa que partilhou desse 10 Euros, pagava-se a dívida e ainda sobrava muitíssimo dinheiro para melhorar a vida daquela família.

 

Entretanto passou o dia do leilão e só hoje voltei a ouvir falar do assunto, outra vez via Facebook chegou-me o a seguinte noticia :

 

Através de um apelo lançado no Facebook, um grupo de técnicos oficiais de contas conseguiu angariar, em apenas 24 horas, dinheiro suficiente para pagar às Finanças a dívida de uma viúva de 52 anos, impedindo que esta perdesse a casa em que reside com dois filhos e dois netos, conta o Jornal de Notícias.

 

Felizmente há quem faça mais que partilhar, há quem use o Facebook para ajudar e neste caso, resolver mesmo o problema desta família.

 

O meu bem haja para quem fez mais que partilhar e para quem participou com o seu contributo na resolução deste problema... e já agora que nos sirva de lição a todos, partilhar algo no facebook serve muitas vezes para limpar as nossas consciências.. mas normalmente não resolve nada, resolve é quem, como fizeram estas pessoas, se chega à frente e toma medidas.

 

Jorge Soares

PS:Juro que não volto a fazer piadas sobre contabilistas

publicado às 22:35

António José Seguro

Imagem do Sol

 

"Os trabalhadores que recebem o salário mínimo vão ser prejudicados, porque alguns deles têm diuturnidades e com o aumento e essas diuturnidades são empurrados para um escalão [de IRS] superior ... são prejudicados porque levam menos salário para casa"

 

Isto só pode ser ignorância ou demagogia, como é que alguém que pretende vir a ser primeiro ministro pode afirmar uma coisa destas? E sinceramente até me custa perceber onde é que ele quer chegar, depois de andarem há meses a reivindicar o aumento dos salários ele está contra?

 

Não é a primeira vez que ouço afirmações como estas, por norma quando a conversa é comigo dou-me ao trabalho de explicar: A formula de cálculo dos escalões do IRS está feita de forma a que isto não possa acontecer, não é possível que alguém seja aumentado, suba de escalão e fique por isso a receber menos ordenado liquido do que recebia antes, pode dar-se o caso que a diferença seja mínima, mas nunca se pode dar o caso de que se passe a receber menos.

 

Quanto ao caso em questão:

 

- Em primeiro lugar quem recebe o salário mínimo não paga IRS, logo o aumento do salário só por si não faz ninguém mudar de escalão

 

- Em segundo lugar, se alguém além do salário mínimo recebe outros valores, se estes não aumentarem não tem porque subir de escalão, se estes valores aumentarem é possível que se possa subir de escalão, como é normal, mas isso nunca irá fazer com que se fique a receber menos do que antes.

 

À primeira vista o que parece é que Seguro está contra o aumento do salário mínimo, ou não sabe o que diz, ou está a ser demagógico, em qualquer dos casos está a fazer o ridículo.

 

São afirmações demagógicas como estas que fazem com que os portugueses não olhem para Seguro e para o PS como uma alternativa à maioria e depois na hora da verdade nem se dêem ao trabalho de ir votar. 

 

Jorge soares

publicado às 21:09

#pl118, a lei da cópia privada, episódio 3

por Jorge Soares, em 30.07.14

Diga não à lei da Cópia privada

 

Primeiro foi o PS, depois foi este governo há pouco mais de um ano, das duas vezes a enorme discussão que se gerou à sua volta fez com que o projecto de lei fosse engavetado e quem o propôs saiu de cena de fininho. Agora voltou a aparecer basicamente a mesma coisa... como a coisa é a mesma e os argumentos até são os mesmos, deixo aqui o que escrevi da primeira vez em que se falo disto:

 

Basicamente do que se está a falar é que a partir de agora, todos nós independentemente  de consumirmos ou não artigos digitais (música, filmes, séries, etc), vamos passar a pagar direitos de autor. Cada vez que compramos um computador, uma pen, um disco externo ou interno para o computador, um telemóvel, um ipad, um cartão de memória para a máquina fotográfica, qualquer coisa que sirva para armazenar bytes, uma parte do que estamos a pagar, vai para os direitos de autor.

 

Se pensarmos bem, isto nem é nada de novo, afinal Portugal é aquele país em que qualquer contador de electricidade paga uma taxa de radiodifusão tenha ou não ligado a ele um rádio... imagino que a seguir, e como nas pessoas deixaram de andar nas  ex scuts, vão acabar com as portagens e passar a incluir um valor no preço de cada pneu que se venda, para que todos paguemos as auto-estradas... assim de repente é a mesma coisa.

 

É claro que eu não tenho nada contra a existência dos direitos de autor, a cultura só existe porque há pessoas com a capacidade criativa suficiente para converter ideias em obras de arte e essa capacidade deve ser recompensada, o que não me parece justo é que se tente resolver o problema criando uma lei cega em que todos pagamos independentemente de consumirmos ou não as obras taxadas.

 

Porque tem que pagar a empresa em que eu trabalho um valor para os direitos de autor se quando compra um servidor e/ou discos estes nunca serão utilizados para armazenar o que quer que seja sujeito a direitos  e sim a informação de gestão da empresa? porque tenho que pagar direitos de autor quando compro um cartão de memória para a minha máquina fotográfica se o autor das fotografias sou eu?, será que posso ir a algum lado buscar a minha parte dos direitos de autor?.. é claro que não, eu só tenho direito a pagar. 

 

Evidentemente o que vai acontecer é que vão subir os preços de tudo o que é material informático, o segundo efeito imediato, é que eu, que tal como tinha dito aqui até achava que fazer downloads piratas era crime, vou-me sentir legitimado para passar a sacar músicas e filmes da net como faz a maioria, afinal, eu até já paguei os direitos de autor..

 

Jorge Soares

publicado às 17:45


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