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Escócia, desejos de liberdade

 

Imagem de aqui

 

É um estranho paradigma que numa altura em que a Europa toca cada vez mais a reunir e em que a união europeia se esforça por abrir fronteiras e combater diferenças, exista no seu seio quem se esforce por recorrer o caminho contrário e lute pela independência.

 

É já daqui a umas horas que quem vive na Escócia, escocês ou não, irá decidir entre o "Yes" que ditará o fim do tratado assinado em 1707 com a Gran Bretanha e fará nascer um novo país independente, ou o "No" que manterá tudo como está. As sondagens dos últimos dias dão uma pequena vantagem aos defensores da união, sendo que o número de indecisos é maior que a diferença, tudo é possível.

 

Curiosamente os mesmos políticos que querem a separação não tem poupado esforços para tentar garantir que o fim da união não implique um afastamento da União Europeia, eles querem ser independentes sim, mas sem deixar de gozar de todos os benefícios que lhes garante uma entrada imediata do novo país para a comunidade com todas as vantagens a nível económico e comercial que isso lhes pode trazer... vá lá a gente perceber estas coisas.

 

O que está por trás de tudo isto? o mesmo de sempre, dinheiro e política, é no mar do norte escocês que estão as grandes reservas de petróleo e gás natural, há entre os escoceses quem ache que  sem ter que repartir os benefícios desses enormes recursos com o resto da união, a Escócia poderia tornar-se um dos países mais ricos do mundo, assim uma espécie de Qatar da Europa  só que  mais chuvoso e verdejante e em os homens  em lugar de turbantes utilizarão kilts .

 

Curiosamente os políticos independentistas não pretendem abdicar da Libra como moeda do novo país, nada como uma moeda sólida para garantir um bom futuro, os ingleses é que evidentemente não parecem estar muito para aí virados.

 

Mas caso o sim vença, a Escócia dificilmente terá entrada directa na União Europeia, isto porque a sua entrada deverá ser aprovada por unanimidade e a Espanha já disse que nunca aprovará tal coisa, não fossem os Espanhóis estarem na Catalunha com uma situação muito parecida entre mãos. 

 

Os catalães, que ao contrário da Escócia, nunca foram um país independente, há muito que clamam pela sua independência, tendo inclusivamente o actual presidente Artur Mas prometido um referendo para Novembro deste ano.  Referendo que não está previsto numa constituição Espanhola blindada contra este tipo de situações e que nunca será autorizado pelo governo de Madrid.

 

Ao contrário da Escócia, a Catalunha não tem petróleo nem recursos naturais, e apesar das afirmações, de catalães e não só, de que é o motor industrial de Espanha, a verdade é  que a província é a que tem a maior dívida entre todas as autonomias espanholas e sem as ajudas da União Europeia e de Madrid seria certamente muito complicada a sua sobrevivência como país independente.

 

Jorge Soares

publicado às 22:16

Independência para a Madeira já

Imagem de aqui

 

Ou Lisboa "toma juízo ou temos de ir para a independência", diz dirigente do PSD-Madeira 

 

Senhor Primeiro ministro, senhores ministros, há alturas na vida em que temos que olhar em frente e atirarmo-nos de cabeça, além disso oportunidades destas não aparecem muitas vezes, já viram o peso de que nos livrávamos se estes senhores parassem com as ameaças e passassem mesmo à acção? Portanto, pensem lá no povo e nos sacrifícios que nos estão a pedir...e esta vez, só esta vez, não tenham juízo.

 

Está visto que a vergonha é algo que a estes senhores não lhes assiste, até quando vamos ter que aturar este tipo de discurso?

 

Independência para a Madeira já!

 

Jorge Soares

publicado às 19:56

Independência para a Madeira já

Imagem do Público

 

“Se Portugal vai resolver os problemas de todos os portugueses, vai ter que resolver os problemas dos portugueses do Continente e dos portugueses da Madeira, porque se há dois países – a Madeira e o Continente –, então dêem-nos a independência" 

 

O comentário acima foi proferido por Alberto João Jardim num comício na Camacha, eu já o tinha defendido aqui a propósito do tratamento especial a que julgam ter direito os dirigentes políticos madeirenses que ao contrário dos do continente, continuam a acumular salários com chorudas reformas. 

 

Curiosamente quando se trata de pagar IVA, que por lá é menor que popr cá, ou de subsidios de insularidade, ele já não acha que devemos funcionar como um país, aí ele acha-se com direito a um tratamento especial.

 

Segundo o censo de 2011, a Madeira tem 267 938 habitantes e uma dívida de 6000 milhões de Euros, o valor total da dívida Portuguesa anda perto dos 150000 milhões de Euros, se fizermos as contas vemos que o valor por habitante da Madeira é quase o dobro do continente.... e mesmo assim, eles ainda acham que andam a pagar a dívida portuguesa e que nós não queremos pagar deles.

 

Não sei até que ponto  este comentário de Alberto João Jardim não poderá ser considerado crime, mas cá por mim, Independência já.. se levarem com eles os 6000 milhões da dívida, é claro.

 

Jorge Soares 

publicado às 21:15

Que falta de vergonha tem estes senhores

 

Alberto João Jardim e Miguel Mendonça foram notificados pela Caixa Geral de Aposentações (CGA) para devolverem os valores das pensões que acumulam com as respectivas remunerações pelo exercício do cargo, respectivamente, de presidente da Assembleia Legislativa e do Governo Regional. Mas não são os únicos.

 

Há uns dias a Madeira foi noticia porque no dia da Autonomia as Bandeiras da Flama apareceram um pouco por todo o lado. Para quem não sabe a FLAMA-Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira, é um movimento que reclama a independência para a região. Quando li a noticia o primeiro que me veio à cabeça foi, é pá, que bela ideia..a quantidade de dinheiro que se poupava.

 

O orçamento de estado de 2011 prevê transferências de perto de 300 milhões de Euros para a Madeira, eles ganhavam a independência, a malta livrava-se do João Jardim e poupava 300 milhões de Euros... não estava mal visto não senhor.

 

Hoje a Madeira é noticia porque os políticos madeirenses, João Jardim incluido, ao contrário dos do continente, continuam a acumular chorudas pensões de reforma com os salários de governantes e negam-se a devolver os valores já recebidos indevidamente.  Ou seja, enquanto em nome da crise que nos afecta a todos, milhões de portugueses viram primeiro o seu salário reduzido, impostos e serviços aumentados e agora ficaram sem 50% do subsidio de natal, na Madeira há uns senhores que acham que a crise é uma coisa lá do continente, que não é nada com eles e portanto não tem porque os afectar.

 

É evidente que estamos a falar de uns míseros milhares de Euros, um valor cujo efeito será zero nas contas públicas, mas é uma questão de principio e  de justiça. É preciso ter uma enorme falta de vergonha para numa altura como esta em que todos temos que fazer sacrifícios, virem estes senhores que deveriam dar o exemplo, armarem-se em prima donas acima da lei e de todos os restantes portugueses.

 

Depois de coisas como esta, Independência para a a Madeira Já!!!

 

Jorge Soares

publicado às 21:41


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