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A veia do poeta

por Jorge Soares, em 15.08.11

A veia do poeta.. o voo das borboletas

Imagem Minha do Momentos e Olhares

 

 

Cansado do movimento
Que percorre a linha recta
Fui ficando mais atento 
Ao voo da borboleta 
Fui subindo em espiral 
Declarando-me estafeta
Entre o corpo do real 
E a veia do poeta

Mas ela não se detecta 
À vista desarmada
E o sangue que lá corre
Em torrente delicada 
É a lágrima perpétua
Sai da ponta da caneta
Vai ao fim da via láctea 
E cai no fundo da gaveta

Ai de quem nunca guardou
Um pouco da sua alma
Numa folha secreta
Ai de quem nunca guardou
Um pouco da sua alma
No fundo duma gaveta
Ai de quem nunca injectou
Um pouco da sua mágoa 
Na veia do poeta

 

Rui Veloso

 

 

Borboletas no jardim...

Setúbal, Outubro de 2008

Jorge Soares

publicado às 12:25

O florir do encontro casual

por Jorge Soares, em 21.04.11


Borboleta na folha de palma

 

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

O Florir

 

O florir do encontro casual

Dos que hão sempre de ficar estranhos...

 

O único olhar sem interesse recebido no acaso

Da estrangeira rápida ...

 

O olhar de interesse da criança trazida pela mão

Da mãe distraída...

 

As palavras de episódio trocadas

Com o viajante episódico Na episódica viagem ...

 

Grandes mágoas de todas as coisas serem bocados...

Caminho sem fim...

 

 

Álvaro de Campos

 

Borboleta numa folha de palma

Setúbal, Abril de 2010

Jorge Soares

publicado às 21:11

Se às Vezes Digo que as Flores Sorriem .....

por Jorge Soares, em 28.11.10

 

Se às Vezes Digo que as Flores Sorriem

 

Imagem minha do Momentos e Olhares

 

Se às Vezes Digo que as Flores Sorriem

 

Se às vezes digo que as flores sorriem 
E se eu disser que os rios cantam, 
Não é porque eu julgue que há sorrisos nas flores 
E cantos no correr dos rios... 
É porque assim faço mais sentir aos homens falsos 
A existência verdadeiramente real das flores e dos rios. 
Porque escrevo para eles me lerem sacrifico-me às vezes 
À sua estupidez de sentidos... 
Não concordo comigo mas absolvo-me, 
Porque só sou essa cousa séria, um intérprete da Natureza, 
Porque há homens que não percebem a sua linguagem, 
Por ela não ser linguagem nenhuma. 

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXI"
Heterónimo de Fernando Pessoa

 

Parque de Campismo de Montargil

Junho de 2010

Jorge Soares

publicado às 23:46

O florir do encontro casual

por Jorge Soares, em 18.08.10

Borboleta na folha de palma

 

Imagem minha do Momentos e olhares

 

O Florir

 

O florir do encontro casual

Dos que hão sempre de ficar estranhos...

 

O único olhar sem interesse recebido no acaso

Da estrangeira rápida ...

 

O olhar de interesse da criança trazida pela mão

Da mãe distraída...

 

As palavras de episódio trocadas

Com o viajante episódico Na episódica viagem ...

 

Grandes mágoas de todas as coisas serem bocados...

Caminho sem fim...

 

 

Álvaro de Campos

 

Borboleta numa folha de palma

Setúbal, Abril de 2010

Jorge Soares

publicado às 20:54

A vida é feita de coisas simples ....

por Jorge Soares, em 05.08.10

... nós é que insistimos em a complicar!!!!!!!!

 

 

 

Vive, dizes, no presente,

Vive só no presente.

 

Mas eu não quero o presente, quero a realidade;

Quero as cousas que existem, não o tempo que as mede.

 

Fernando Pessoa

publicado às 21:31


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