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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
Imagem do Facebook
Num comentário ao Post de ontem (Ver Aqui) alguém me acusava de ser Anti Judeu, está enganado, não sou anti Judeu, nem pró palestiniano, sou sim contra a violência, sou sim contra as injustiças e sou contra quem não tem memória histórica e faz aos outros o que não gostou para si, e sou contra todos os responsáveis, de um e outro lado, pelas mais de 600 mortes que já aconteceram desde que começou a escalada de violência na Faixa de Gaza
Jorge Soares
As imagens que nos entram pela casa dentro são aterradoras: pânico, morte, destruição, bairros inteiros destruídos, escolas e hospitais atacados por tanques de guerra, centenas de mortos, milhares de feridos, milhares e milhares de pessoas em fuga... Pessoas que para além demais não tem para onde fugir, o que era o seu país é neste momento o Estado de Israel e o que resta da Palestina está a pouco e pouco a ser destruído e anexado pelo Exército israelita.
Todos sabemos, porque faz parte da história antiga e da moderna, como tudo isto começou, não sei nem quero saber se a culpa deste novo capítulo que se está a escrever com sangue e morte é do Hamas ou do exército israelita, sei que todo este ódio e violência não levam a lado nenhum, só geram mais ódio que por sua vez irá algures no futuro gerar mais violência e sinceramente não consigo perceber o que ganha Israel com tudo isto.
O que a simples vista me quer parecer é que durante todos os séculos em que viveu sem pátria e disperso pelo mundo, o povo judeu aprendeu muito pouco sobre humanidade, só alguém que não tem memória e consciência do seu passado pode pretender para outros povos o que de muito mal lhe aconteceu a si no passado.
Para além do ódio a condenação e o desprezo de muita gente, o que ganha Israel com toda esta violência desatada?
Jorge Soares
Vídeo: Trying to survive on deserted streets of Gaza - BBC News
Segundo a Wikipédia a primeira referência escrita à Palestina é de Heródoto que em 450 antes de Cristo visita o lugar e a ela se refere como Síria Palaestina.
Desde então para cá, fez parte dos Impérios de Carlos Magno, Egípcio, Romano, Bizantino. Foi conquistada e libertada dezenas de vezes pelos mais variados povos, foi tomada pelos Cruzados católicos e reconquistada pelos Árabes, pelos Turcos, pelos Otomanos e de novo pelos Turcos.
Durante a primeira guerra mundial os Turcos são de novo derrotados e o território é dividido entre a Grã Bretanha e a França.
Em 1946 o seu território, era maioritariamente ocupado pelos palestinos Árabes e Católicos, sendo que os judeus ocupavam uma pequena faixa junto ao mar. A partir de 1947 com o patrocínio da ONU e dos Estados Unidos e num processo que dura até hoje, os palestinos viram o seu território ir encurtando cada vez mais, até um ponto em que apenas restam umas pequenas faixas em que o povo é obrigado a sobreviver em campos de refugiados.
Repito, tudo isto foi feito com o patrocínio das nações Unidas e dos Estados unidos e com a cumplicidade de todo o resto do mundo.
Neste momento Israel prepara-se para invadir o que resta da faixa de Gaza, todos os dias morrem numa guerra não declarada dezenas de pessoas, das que 60 % são mulheres e crianças.
Daqui a uns anos, na fotografia acima haverá um novo mapa com uma faixa completamente branca e a Palestina será só uma pequena nota de rodapé na história reescrita do mundo... um não lugar.
Tal como aconteceu durante centenas de anoscom os judeus, os palestinos que restarem ao massacre andarão pelo mundo, um povo sem pátria, sem lugar....
É incrível como a história se repete e a humanidade não aprende nada com ela...
Jorge Soares
PS:Este post foi publicado por mim em 20 de Novembro de 2012, desde então não mudou nada e as mortes (de um lado muitas ,do outro poucas) continuam, com o mundo a ver futebol
Imagem de Pontos de Vista
Segundo a Wikipédia a primeira referência escrita à Palestina é de Heródoto que em 450 antes de Cristo visita o lugar e a ela se refere como Síria Palaestina.
Desde então para cá, fez parte dos Impérios de Carlos Magno, Egípcio, Romano, Bizantino. Foi conquistada e libertada dezenas de vezes pelos mais variados povos, foi tomada pelos Cruzados católicos e reconquistada pelos Árabes, pelos Turcos, pelos Otomanos e de novo pelos Turcos.
Durante a primeira guerra mundial os Turcos são de novo derrotados e o território é dividido entre a Grã Bretanha e a França.
Em 1946 o seu território, era maioritariamente ocupado pelos palestinos Árabes e Católicos, sendo que os judeus ocupavam uma pequena faixa junto ao mar. A partir de 1947 com o patrocínio da ONU e dos Estados Unidos e num processo que dura até hoje, os palestinos viram o seu território ir encurtando cada vez mais, até um ponto em que apenas restam umas pequenas faixas em que o povo é obrigado a sobreviver em campos de refugiados.
Repito, tudo isto foi feito com o patrocínio das nações Unidas e dos Estados unidos e com a cumplicidade de todo o resto do mundo.
Neste momento Israel prepara-se para invadir o que resta da faixa de Gaza, todos os dias morrem numa guerra não declarada dezenas de pessoas, das que 60 % são mulheres e crianças.
Daqui a uns anos, na fotografia acima haverá um novo mapa com uma faixa completamente branca e a Palestina será só uma pequena nota de rodapé na história reescrita do mundo... um não lugar.
Tal como aconteceu durante centenas de anos aconteceu com os judeus, os palestinos que restarem ao massacre andarão pelo mundo, um povo sem pátria, sem lugar....
É incrível como a história se repete e a humanidade não aprende nada com ela...
Jorge Soares