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Porque: "A vida é feita de pequenos nadas" -Sergio Godinho - e "Viver é uma das coisas mais difíceis do mundo, a maioria das pessoas limita-se a existir!"
De vez em quando apetece-me repetir-me, foi em Setembro de 2008 que escrevi neste post, o seguinte:
Sobre orientações sexuais e casamento... discriminação!
Para mim o facto de viver em sociedade significa que os meus direitos terminam exactamente onde começam os das pessoas que me rodeiam e evidentemente espero que o resto do mundo se comporte assim quando olha para mim. Dito isto, a mim faz-me alguma confusão que a discussão da lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo levante tanta poeira. Do meu ponto de vista, a pessoa com quem nos queremos casar é algo do foro pessoal, quando eu me casei com a P. só lhe perguntei a ela se queria casar comigo, porque só ela e a mim nos interessava o assunto, não me passou pela cabeça perguntar a mais ninguém e muito menos que haveria uma lei que permitiria ou não o casamento.
A orientação sexual das pessoas é algo pessoal, algo que só diz respeito a ela e aos seus parceiros, até porque quando falamos de sexo é muito difícil falar do que é ou não normal, basta uma simples pesquisa no google para encontrarmos muitos exemplos de orientações sexuais que incluem pessoas de sexos diferentes e que para a maioria são completas aberrações.
Cada um deveria poder casar com quem bem entender, independentemente de sexo, raça ou religião, desde que ambos estejam de acordo e o façam de livre vontade, o que é que temos a ver com isso? O que estamos a discutir não é o casamento, é a discriminação, o facto de discriminarmos ou não alguém pelo simples facto de ter gostos diferentes dos nossos.
Somos um país com uma mentalidade mesquinha, um país de virtudes publicas vícios privados e sabem que mais, há muita gente por aí que deveria ter vergonha.
Bom, esta barreira já caiu... agora faltam todas as outras... a luta continua.
Jorge Soares